Responde Essa
- crazydiamond
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Re: Responde Essa
Matemática sempre me mostra o quanto sou ignorante.
Re: Responde Essa
Se Amanhã for amanhã de ontem so pode ser domindo
- Bruno Henrique
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- LucasYeahNegoMariano
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Re: Responde Essa
Curuiz, queredo ...
O melhor nesse debate matemático é ler q: "em determinados casos pode ser aplicado - como definição - mas no geral é extremamente falso..."
Tipo...................
@topic ... sobre a resposta eu consegui raciocinar, exatamente, conforme a explicação do William; meio louco mesmo pensar "ontem - hoje - ontem", mas é essa a questão; enfim, continuem ai com essa parada da matemática q tá ficando louco!!!!!
O melhor nesse debate matemático é ler q: "em determinados casos pode ser aplicado - como definição - mas no geral é extremamente falso..."
Tipo...................






@topic ... sobre a resposta eu consegui raciocinar, exatamente, conforme a explicação do William; meio louco mesmo pensar "ontem - hoje - ontem", mas é essa a questão; enfim, continuem ai com essa parada da matemática q tá ficando louco!!!!!
...
- Queixodevidro
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Re: Responde Essa
É igual a pergunta: "Amanhã você vai lá hoje?
A felicidade não é um prêmio ao final do caminho, ela é o caminho. TEAM TIGER
Re: Responde Essa
É Domingo a resposta. E eu li a discussão sobre o 0^0, no pouco que sei de matemática não há nenhum caso em que se faça necessário adotar 0^0=1.

Frank Mir herói nacional
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Re: Responde Essa
Exato. No máximo, seria para economizar notação. Mas nenhuma razão matemática.ronin escreveu:É Domingo a resposta. E eu li a discussão sobre o 0^0, no pouco que sei de matemática não há nenhum caso em que se faça necessário adotar 0^0=1.
Usar a continuidade da função x^0, ou seja, da função constante igual a 1, não é uma justificativa forte.
Pois como mencionei, a função x^y não é contínua em duas variáveis. Além disso, se olharmos para o limite de funções do tipo f(x)^g(x) quando f(x) e g(x) são positivas e tendem a zero quando x tende a zero, a resposta só dá necessariamente 1, se f e g forem analíticas (condição muito forte), ou seja, você consegue funções infinitamente diferenciáveis f e g onde o limite não dá 1.
Para finalizar, o único argumento sério para tentar justificar essa convenção seria o do binômio de newton. Esse sim é um bom argumento. Mas mesmo assim não é forte o suficiente.
Mas a verdade da questão é que independentemente de qualquer coisa, a definição real do número não existe, pois implicaria em divisão por zero. E aplicação real dessa extensão eu nunca vi na minha vida matemática. Nem ninguém que eu conheço viu. E tenho um círculo de amizades de matemática muito forte.
Assim, não acredito que valha a pena discutir. Porque a a definição real de potência não define 0^0, e a extensão não se aplica em lugar nenhum a não ser talvez simplificar a forma de escrever uma matriz específica.
Finalmente, eu fiquei curioso, ophoda você fez licenciatura ou bacharelado? Porque pela discussão me parece que você não cursou disciplinas de análise, topologia, etc., e assim eu chutaria licenciatura. Ou você as cursou?
É só curiosidade, porque a sua justificativa ficou muito "cálculo 1".
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Re: Responde Essa
Opa. Só um comentário. É que estou ensinando a disciplina de análise na reta e me deparei com um texto no livro que pode ajudar a esclarecer o nosso colega ophoda.
O texto encontra-se no livro de análise na reta fino do Elon. Se você não tiver, pode baixá-lo em:
http://www.mayraclara.mat.br/livros/did ... 1_Elon.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;
Na página 36 do arquivo (páginas 70 e 71 do livro) você encontrará alguns comentários sobre expressões indeterminadas. Em particular ele cita 0^0, e na página 71, ele arruma exemplos até melhores que os que eu dei.
Ele mostra um que o limite vai para qualquer número positivo, e outro cujo limite não existe.
Assim, deixa claro que não faz sentido definir nenhum número como valor de 0^0.
Em resumo, o que eu achei legal foram os exemplos que ele arrumou. Esse de convergir para qualquer número positivo mostra o comportamento igual ao do infinito sobre infinito ou 0/0. Se você entende que esses são indeterminados, isso deve fazer você entender que 0^0 também é.
O texto encontra-se no livro de análise na reta fino do Elon. Se você não tiver, pode baixá-lo em:
http://www.mayraclara.mat.br/livros/did ... 1_Elon.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;
Na página 36 do arquivo (páginas 70 e 71 do livro) você encontrará alguns comentários sobre expressões indeterminadas. Em particular ele cita 0^0, e na página 71, ele arruma exemplos até melhores que os que eu dei.
Ele mostra um que o limite vai para qualquer número positivo, e outro cujo limite não existe.
Assim, deixa claro que não faz sentido definir nenhum número como valor de 0^0.
Em resumo, o que eu achei legal foram os exemplos que ele arrumou. Esse de convergir para qualquer número positivo mostra o comportamento igual ao do infinito sobre infinito ou 0/0. Se você entende que esses são indeterminados, isso deve fazer você entender que 0^0 também é.
Re: Responde Essa
essa de 0 na 0 ser 1 nunca fez sentido pra mim tb. e lembro das professoras querendo empurrar isso goela abaixo, sem dar margem pra questionamento.
no mais, excelente tópico, tirando o fato de cada vez mais descobrir o quanto eu sou burro rsrs
no mais, excelente tópico, tirando o fato de cada vez mais descobrir o quanto eu sou burro rsrs
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