Demissão deflagra debate sobre mulheres nos marines dos EUA
Demissão deflagra debate sobre mulheres nos marines dos EUA
fonte: Folha de São Paulo, link: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015 ... -eua.shtml
Quando a tenente-coronel Kate Germano assumiu o comando de um campo de treinamento feminino dos fuzileiros navais (marines) dos Estados Unidos, o índice de reprovação das mulheres nas provas de tiro era cerca de três vezes mais alto que o dos homens, e ela disse que não havia planos para tentar resolver essa disparidade. "A ideia era de que as meninas não sabem atirar, e por isso não valia a pena perder tempo", ela declarou em entrevista.
Por isso, Germano trabalhou com a equipe de treinamento para melhorar a capacitação das mulheres, e em breve o índice de aprovação delas nas provas de tiro disparou, de acordo com os registros dos fuzileiros navais.
Em junho, 95% das mulheres foram aprovadas em sua qualificação inicial como atiradoras, índice igual ao dos homens. Germano conseguiu avanços semelhantes nos testes de força e na retenção de recrutas –ainda que os resultados das mulheres nos testes escritos tenham caído– e começou a advogar treinamento melhor e mais recursos para as recrutas.
"Quando mostramos às recrutas e aos treinadores e instrutores de ordem unida o que era possível, a confiança aumentou muito", disse Germano em entrevista perto de sua casa, na semana passada. "Elas sabiam que eram tão boas quanto qualquer outro recruta, e minha esperança era que os fuzileiros navais vissem o fato".
Mas, ainda que gostassem de seus resultados, os superiores de Germano aparentemente não apreciavam seu estilo. Vista em geral como oficial voluntariosa e exigente, e admirada por muitas das mulheres que ela treinou e liderou, Germano buscava agressivamente a paridade, e isso a colocou em conflito com seu comandante, bem como com alguns de seus subordinados.
Depois de duas investigações internas, o brigadeiro Terry Williams, comandante da base dos fuzileiros navais em Parris Island, que abriga as operações de treinamento da corporação na costa leste norte-americana, a removeu do comando em 30 de junho, afirmando que havia perdido "a confiança e a crença" em sua capacidade de liderança.
Os marines afirmam que a demissão de Germano não se relaciona a seu sexo e que a investigação havia constatado que ela desrespeitou a hierarquia e insultou e embaraçou subordinados que não atendiam aos seus padrões.
"A coisa toda começou quando suas subordinadas –as mulheres de seu comando– nos informaram de maus-tratos", disse o coronel Jeffrey Fultz, chefe de estado-maior em Parris Island. "Ela dizia às subordinadas que os colegas homens jamais as respeitariam se elas não tivessem bons resultados nos testes físicos. Isso não se faz".
O episódio surge em um momento crítico para o Departamento de Defesa norte-americano, que ordenou que as Forças Armadas integrem mulheres em todas as suas unidades de combate até 2016, ou ofereçam provas convincentes dos motivos para que isso não tenha sido possível.
Para muitos defensores da completa integração sexual, a demissão de Germano causa dúvida sobre a disposição dos fuzileiros navais, o ramo das Forças Armadas onde os homens têm mais domínio, de abrir as portas para a presença de mulheres em papéis de liderança. Por que, perguntam esses proponentes, um serviço que reverencia sua tradição de comandantes duros e exigentes no caso dos homens encontra problemas no caso de uma comandante mulher que atende a essa descrição?
AGRESSÕES SEXUAIS
Na entrevista, Germano, que já tinha dado início ao seu processo de aposentadoria antes de ser afastada do posto, se recusou a discutir os motivos de sua demissão.
Mas, em um pedido de transferência que apresentou em maio aos fuzileiros navais, ela disse que o comandante do regimento de treinamento, coronel Daniel Haas, havia criado um ambiente de trabalho venenoso e "solapado constantemente a minha capacidade de comandar".
Um porta-voz dos fuzileiros navais disse que Haas não estava disponível para comentar.
Com uma história e um "ethos" construídos com base nas tradições da infantaria, uma arma exclusivamente masculina, o Corpo de Fuzileiros Navais é visto como o ramo das Forças Armadas mais resistente à integração completa. Ele não só tem a menor proporção de mulheres entre as Forças Armadas –7%, ante 14% no Exército e 15% na Marinha–, mas também a maior incidência de casos de agressão sexual, com 8% das mulheres da corporação denunciando agressões sexuais em 2014, de acordo com o Departamento de Defesa.
Embora os demais ramos das Forças Armadas já tenham integrado seu treinamento básico, os fuzileiros navais continuam a segregar as mulheres durante o treinamento, com refeitórios e lojas separadas e mulheres na posição de instrutoras de ordem unida.
Os recrutas homens que chegam a Parris Island continuam a ignorar deliberadamente as colegas mulheres, de acordo com alguns oficiais. E alguns oficiais homens resistiram até a pequenos esforços de integração, como marchas integradas, disseram essas pessoas.
"De todos os ramos das Forças Armadas, os fuzileiros navais são o que mais enfrenta dificuldades nas questões de integração", disse Greg Jacob, ex-oficial de infantaria dos marines e hoje diretor de política da Service Women's Action Network, uma organização sem fins lucrativos que advoga a integração sexual.
"Eles têm um sistema arcaico que segrega as mulheres durante o treinamento inicial, e o estigma que isso cria no início da carreira de cada integrante persiste muito."
Germano diz que criar uma fundação de respeito entre os recrutas homens e mulheres deveria ser parte essencial do treinamento e se declara chocada com as baixas expectativas que solapavam a credibilidade das recrutas, quando ela chegou a Parris Island em junho de 2014.
"Eu estava cobrando as recrutas, e havia uma facção de fuzileiros navais insatisfeitas comigo, mas por mim tudo bem, porque estava tentando fazer o melhor pela corporação", ela declarou.
Germano persuadiu o regimento de treinamento a integrar a marcha final de cada ciclo e tentou integrar outras marchas longas de treinamento, mas alguns comandantes homens recusaram. Um comandante de batalhão declarou em mensagem de e-mail que "não via valor" nisso.
A tenente-coronel disse que sua relação com o comandante do regimento de treinamento, Haas, havia começado a se deteriorar logo que ela chegou.
Germano decidiu contatar os postos de recrutamento para informar por que as recrutas haviam falhado em seu treinamento básico –informação que em sua opinião poderia ajudar a prevenir a repetição futura desses fracassos.
De acordo com sua declaração, prestada como parte de uma investigação de comando à qual o "New York Times" obteve acesso recorrendo à Lei de Liberdade de Informação, Haas ordenou que ela suspendesse o contato com os recrutadores, dizendo que ela estava sendo agressiva demais e desrespeitando a hierarquia. Ela respondeu que ele não diria que ela estava sendo agressiva demais "se eu fosse homem".
OPINIÕES CONFLITANTES
Três oficiais em Parris Island, que pediram que seus nomes não fossem revelados por medo de represálias, disseram em entrevistas que o esforço de Germano para melhorar o desempenho inspirava alguns membros do batalhão e alienava outros.
"Ela era firme, mas justa", disse um oficial. "Dava broncas em algumas recrutas, mas também enviava um cartão a cada aniversariante e flores às recrutas que adoeciam."
Os oficiais disseram que recrutas de baixo desempenho costumavam ser criticadas com mais veemência e que elas haviam se queixado a Haas, o que o levou a ordenar uma revisão do clima no comando de Germano, em abril.
Na pesquisa on-line, respondida por cerca de dois terços do pessoal do batalhão, metade dos respondentes disse que a liderança não promovia um clima caracterizado pelo respeito e confiança. A maioria dos oficiais do batalhão, entrevistados pela equipe de investigação, declarou temer repercussões por participar da investigação.
Germano disse que a pesquisa é inválida porque permitia que as recrutas respondessem mais de uma vez. "Imagino que pessoas que me detestavam se dispusessem a fazer isso", ela disse.
A tenente-coronel solicitou uma investigação independente, declarando que Haas havia criado um ambiente hostil de trabalho e era parcial contra ela por conta de seu sexo. A investigação, concluída em 24 de junho, não encontrou provas de nenhuma das duas coisas, mas disse que a necessidade de mais instrutoras de ordem unida no batalhão feminino precisava ser sanada.
O estudo também determinou que uma nova pesquisa –que não permitisse mais de uma resposta por recruta– deveria ser conduzida.
Mas o general comandante de Parris Island afastou Germano de seu comando e a enviou ao estaleiro da Marinha em Washington para aguardar uma nova função.
"A questão não sou eu, nem se mulheres são capazes de servir em papéis de combate", disse Germano na sexta-feira. "Trata-se de construir respeito e credibilidade entre todos os fuzileiros navais para que possam cumprir sua missão".
Os oficiais de Parris Island dizem que os comandantes foram recentemente instruídos a não tomar providências adicionais para promover a integração dos sexos entre os recrutas e que não havia instruções dos superiores para fazê-lo.
Uma oficial disse que Germano havia causado impressão duradoura ao demonstrar que as recrutas eram capazes de realizar mais do que normalmente era considerado possível.
"Ela teve impacto fundamental na mentalidade das recrutas e da liderança dos fuzileiros navais", disse a oficial. "É a mudança mais importante que temos".
Tradução de PAULO MIGLIACCI
Quando a tenente-coronel Kate Germano assumiu o comando de um campo de treinamento feminino dos fuzileiros navais (marines) dos Estados Unidos, o índice de reprovação das mulheres nas provas de tiro era cerca de três vezes mais alto que o dos homens, e ela disse que não havia planos para tentar resolver essa disparidade. "A ideia era de que as meninas não sabem atirar, e por isso não valia a pena perder tempo", ela declarou em entrevista.
Por isso, Germano trabalhou com a equipe de treinamento para melhorar a capacitação das mulheres, e em breve o índice de aprovação delas nas provas de tiro disparou, de acordo com os registros dos fuzileiros navais.
Em junho, 95% das mulheres foram aprovadas em sua qualificação inicial como atiradoras, índice igual ao dos homens. Germano conseguiu avanços semelhantes nos testes de força e na retenção de recrutas –ainda que os resultados das mulheres nos testes escritos tenham caído– e começou a advogar treinamento melhor e mais recursos para as recrutas.
"Quando mostramos às recrutas e aos treinadores e instrutores de ordem unida o que era possível, a confiança aumentou muito", disse Germano em entrevista perto de sua casa, na semana passada. "Elas sabiam que eram tão boas quanto qualquer outro recruta, e minha esperança era que os fuzileiros navais vissem o fato".
Mas, ainda que gostassem de seus resultados, os superiores de Germano aparentemente não apreciavam seu estilo. Vista em geral como oficial voluntariosa e exigente, e admirada por muitas das mulheres que ela treinou e liderou, Germano buscava agressivamente a paridade, e isso a colocou em conflito com seu comandante, bem como com alguns de seus subordinados.
Depois de duas investigações internas, o brigadeiro Terry Williams, comandante da base dos fuzileiros navais em Parris Island, que abriga as operações de treinamento da corporação na costa leste norte-americana, a removeu do comando em 30 de junho, afirmando que havia perdido "a confiança e a crença" em sua capacidade de liderança.
Os marines afirmam que a demissão de Germano não se relaciona a seu sexo e que a investigação havia constatado que ela desrespeitou a hierarquia e insultou e embaraçou subordinados que não atendiam aos seus padrões.
"A coisa toda começou quando suas subordinadas –as mulheres de seu comando– nos informaram de maus-tratos", disse o coronel Jeffrey Fultz, chefe de estado-maior em Parris Island. "Ela dizia às subordinadas que os colegas homens jamais as respeitariam se elas não tivessem bons resultados nos testes físicos. Isso não se faz".
O episódio surge em um momento crítico para o Departamento de Defesa norte-americano, que ordenou que as Forças Armadas integrem mulheres em todas as suas unidades de combate até 2016, ou ofereçam provas convincentes dos motivos para que isso não tenha sido possível.
Para muitos defensores da completa integração sexual, a demissão de Germano causa dúvida sobre a disposição dos fuzileiros navais, o ramo das Forças Armadas onde os homens têm mais domínio, de abrir as portas para a presença de mulheres em papéis de liderança. Por que, perguntam esses proponentes, um serviço que reverencia sua tradição de comandantes duros e exigentes no caso dos homens encontra problemas no caso de uma comandante mulher que atende a essa descrição?
AGRESSÕES SEXUAIS
Na entrevista, Germano, que já tinha dado início ao seu processo de aposentadoria antes de ser afastada do posto, se recusou a discutir os motivos de sua demissão.
Mas, em um pedido de transferência que apresentou em maio aos fuzileiros navais, ela disse que o comandante do regimento de treinamento, coronel Daniel Haas, havia criado um ambiente de trabalho venenoso e "solapado constantemente a minha capacidade de comandar".
Um porta-voz dos fuzileiros navais disse que Haas não estava disponível para comentar.
Com uma história e um "ethos" construídos com base nas tradições da infantaria, uma arma exclusivamente masculina, o Corpo de Fuzileiros Navais é visto como o ramo das Forças Armadas mais resistente à integração completa. Ele não só tem a menor proporção de mulheres entre as Forças Armadas –7%, ante 14% no Exército e 15% na Marinha–, mas também a maior incidência de casos de agressão sexual, com 8% das mulheres da corporação denunciando agressões sexuais em 2014, de acordo com o Departamento de Defesa.
Embora os demais ramos das Forças Armadas já tenham integrado seu treinamento básico, os fuzileiros navais continuam a segregar as mulheres durante o treinamento, com refeitórios e lojas separadas e mulheres na posição de instrutoras de ordem unida.
Os recrutas homens que chegam a Parris Island continuam a ignorar deliberadamente as colegas mulheres, de acordo com alguns oficiais. E alguns oficiais homens resistiram até a pequenos esforços de integração, como marchas integradas, disseram essas pessoas.
"De todos os ramos das Forças Armadas, os fuzileiros navais são o que mais enfrenta dificuldades nas questões de integração", disse Greg Jacob, ex-oficial de infantaria dos marines e hoje diretor de política da Service Women's Action Network, uma organização sem fins lucrativos que advoga a integração sexual.
"Eles têm um sistema arcaico que segrega as mulheres durante o treinamento inicial, e o estigma que isso cria no início da carreira de cada integrante persiste muito."
Germano diz que criar uma fundação de respeito entre os recrutas homens e mulheres deveria ser parte essencial do treinamento e se declara chocada com as baixas expectativas que solapavam a credibilidade das recrutas, quando ela chegou a Parris Island em junho de 2014.
"Eu estava cobrando as recrutas, e havia uma facção de fuzileiros navais insatisfeitas comigo, mas por mim tudo bem, porque estava tentando fazer o melhor pela corporação", ela declarou.
Germano persuadiu o regimento de treinamento a integrar a marcha final de cada ciclo e tentou integrar outras marchas longas de treinamento, mas alguns comandantes homens recusaram. Um comandante de batalhão declarou em mensagem de e-mail que "não via valor" nisso.
A tenente-coronel disse que sua relação com o comandante do regimento de treinamento, Haas, havia começado a se deteriorar logo que ela chegou.
Germano decidiu contatar os postos de recrutamento para informar por que as recrutas haviam falhado em seu treinamento básico –informação que em sua opinião poderia ajudar a prevenir a repetição futura desses fracassos.
De acordo com sua declaração, prestada como parte de uma investigação de comando à qual o "New York Times" obteve acesso recorrendo à Lei de Liberdade de Informação, Haas ordenou que ela suspendesse o contato com os recrutadores, dizendo que ela estava sendo agressiva demais e desrespeitando a hierarquia. Ela respondeu que ele não diria que ela estava sendo agressiva demais "se eu fosse homem".
OPINIÕES CONFLITANTES
Três oficiais em Parris Island, que pediram que seus nomes não fossem revelados por medo de represálias, disseram em entrevistas que o esforço de Germano para melhorar o desempenho inspirava alguns membros do batalhão e alienava outros.
"Ela era firme, mas justa", disse um oficial. "Dava broncas em algumas recrutas, mas também enviava um cartão a cada aniversariante e flores às recrutas que adoeciam."
Os oficiais disseram que recrutas de baixo desempenho costumavam ser criticadas com mais veemência e que elas haviam se queixado a Haas, o que o levou a ordenar uma revisão do clima no comando de Germano, em abril.
Na pesquisa on-line, respondida por cerca de dois terços do pessoal do batalhão, metade dos respondentes disse que a liderança não promovia um clima caracterizado pelo respeito e confiança. A maioria dos oficiais do batalhão, entrevistados pela equipe de investigação, declarou temer repercussões por participar da investigação.
Germano disse que a pesquisa é inválida porque permitia que as recrutas respondessem mais de uma vez. "Imagino que pessoas que me detestavam se dispusessem a fazer isso", ela disse.
A tenente-coronel solicitou uma investigação independente, declarando que Haas havia criado um ambiente hostil de trabalho e era parcial contra ela por conta de seu sexo. A investigação, concluída em 24 de junho, não encontrou provas de nenhuma das duas coisas, mas disse que a necessidade de mais instrutoras de ordem unida no batalhão feminino precisava ser sanada.
O estudo também determinou que uma nova pesquisa –que não permitisse mais de uma resposta por recruta– deveria ser conduzida.
Mas o general comandante de Parris Island afastou Germano de seu comando e a enviou ao estaleiro da Marinha em Washington para aguardar uma nova função.
"A questão não sou eu, nem se mulheres são capazes de servir em papéis de combate", disse Germano na sexta-feira. "Trata-se de construir respeito e credibilidade entre todos os fuzileiros navais para que possam cumprir sua missão".
Os oficiais de Parris Island dizem que os comandantes foram recentemente instruídos a não tomar providências adicionais para promover a integração dos sexos entre os recrutas e que não havia instruções dos superiores para fazê-lo.
Uma oficial disse que Germano havia causado impressão duradoura ao demonstrar que as recrutas eram capazes de realizar mais do que normalmente era considerado possível.
"Ela teve impacto fundamental na mentalidade das recrutas e da liderança dos fuzileiros navais", disse a oficial. "É a mudança mais importante que temos".
Tradução de PAULO MIGLIACCI
Editado pela última vez por Tmentira em 15 Jul 2015 12:52, em um total de 1 vez.
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Re: Demissão deflagra debate sobre mulheres nos marines dos
Uma refeição de verdade deve ser apreciada!
Re: Demissão deflagra debate sobre mulheres nos marines dos
Eu iria na coroa, no mais acho que esse eh um tabu que nunca vai ser aceito.
Re: Demissão deflagra debate sobre mulheres nos marines dos
Todo este texto só para saber se eu ia ou não na coroa ?????
Eu ia....
Eu ia....


- ilicosttite
- Mensagens: 637
- Registrado em: 03 Jun 2015 17:54
Re: Demissão deflagra debate sobre mulheres nos marines dos
Sou um cara bem liberal, mas acho absurda essa obrigação de ter mulheres em todas as equipes até 2016.
Sinceramente, isso é uma afronta e uma declaração velada que querem acabar com as ações militares na única superpotência do planeta.
Já imaginaram uma mulher seal? Fazendo as mesmas coisas que um seal? Não tem como!
Mulheres são diferentes dos homens. São mais lentas, menos musculosas, menos rápidas, nadam menos, correm menos, pulam menos.
É tão óbvio que NAS OLIMPÍADAS, SEPARAM AS PESSOAS POR GÊNERO!
Agora imagina uma seal mulher, com toda vestimenta, arma, nadando em mar aberto? atrasaria toda tropa!
E o pior. Já imaginaram uma mulher sendo refém de guerra? Pelo amor de Deus, é absurda essa regra, estúpida e é uma afronta à própria proteção da soldado.
E ainda por cima geraria conflitos internos. Sei que é tabu, mas gera. Imaginem a situação hipotética: homens em guerra, nervosos, desesperados, meses sem sexo, já perto de uma paranoia e com uma mulher na tropa?
Que regra mais estúpida. Obama declaradamente quer acabar com a única superpotência do planeta. longe de ser machista, mas não tem como brigar contra genética. Mulher são mais frágeis que homens e ponto.
Sinceramente, isso é uma afronta e uma declaração velada que querem acabar com as ações militares na única superpotência do planeta.
Já imaginaram uma mulher seal? Fazendo as mesmas coisas que um seal? Não tem como!
Mulheres são diferentes dos homens. São mais lentas, menos musculosas, menos rápidas, nadam menos, correm menos, pulam menos.
É tão óbvio que NAS OLIMPÍADAS, SEPARAM AS PESSOAS POR GÊNERO!
Agora imagina uma seal mulher, com toda vestimenta, arma, nadando em mar aberto? atrasaria toda tropa!
E o pior. Já imaginaram uma mulher sendo refém de guerra? Pelo amor de Deus, é absurda essa regra, estúpida e é uma afronta à própria proteção da soldado.
E ainda por cima geraria conflitos internos. Sei que é tabu, mas gera. Imaginem a situação hipotética: homens em guerra, nervosos, desesperados, meses sem sexo, já perto de uma paranoia e com uma mulher na tropa?
Que regra mais estúpida. Obama declaradamente quer acabar com a única superpotência do planeta. longe de ser machista, mas não tem como brigar contra genética. Mulher são mais frágeis que homens e ponto.
"If you don't have ability you end up playing in a rock band”
Buddy Rich
https://www.youtube.com/watch?v=9esWG6A6g-k" onclick="window.open(this.href);return false;
Buddy Rich
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Re: Demissão deflagra debate sobre mulheres nos marines dos
Também penso que obrigar a ter é absurdo. Para mim o que não pode ser feito é barrar a mulher que quer entrar e tem nível para isso. Se ela quer entrar para um grupo do exercito e conseguiu passar em todas as provas e testes não pode ser barrada e não pode ter alívio para ela não, como o tempo mínimo de uma prova de velocidade ser maior para ela e outros alívios (sei que vai ser difícil, mas se ela conseguir não pode barrar). mas obrigar é erradoilicosttite escreveu:Sou um cara bem liberal, mas acho absurda essa obrigação de ter mulheres em todas as equipes até 2016.
Sinceramente, isso é uma afronta e uma declaração velada que querem acabar com as ações militares na única superpotência do planeta.
Já imaginaram uma mulher seal? Fazendo as mesmas coisas que um seal? Não tem como!
Mulheres são diferentes dos homens. São mais lentas, menos musculosas, menos rápidas, nadam menos, correm menos, pulam menos.
É tão óbvio que NAS OLIMPÍADAS, SEPARAM AS PESSOAS POR GÊNERO!
Agora imagina uma seal mulher, com toda vestimenta, arma, nadando em mar aberto? atrasaria toda tropa!
E o pior. Já imaginaram uma mulher sendo refém de guerra? Pelo amor de Deus, é absurda essa regra, estúpida e é uma afronta à própria proteção da soldado.
E ainda por cima geraria conflitos internos. Sei que é tabu, mas gera. Imaginem a situação hipotética: homens em guerra, nervosos, desesperados, meses sem sexo, já perto de uma paranoia e com uma mulher na tropa?
Que regra mais estúpida. Obama declaradamente quer acabar com a única superpotência do planeta. longe de ser machista, mas não tem como brigar contra genética. Mulher são mais frágeis que homens e ponto.
A principal questão dessa reportagem é o porque ela foi afastada, já que estava conseguindo fazer um bom trabalho. O desempenho nas provas de tiros das mulheres era muito pior que dos homens e o pessoal achava normal pq 'mulheres atiram pior mesmo', ai ela foi lá e mudou os treinos das mulheres e em pouco tempo os resultados das provas de tiros eram os mesmo. Não estou falando que as mulheres vão ter os mesmos desempenhos dos homens em todas as áreas pq a biologia não é assim, mas elas precisam do treinamento adequado, e parece que isso não está ocorrendo, pq com isso teriam áreas que as mulheres seriam piores, mas em outras melhores que os homens e em outras iguais pq a biologia é meio desse jeito e assim elas poderiam exercer mais funções no exercito do que só trabalho burocrático. Claro que cada um na função que é mais capacitado.
Re: Demissão deflagra debate sobre mulheres nos marines dos
Sigo a mesma opinião.ilicosttite escreveu:Sou um cara bem liberal, mas acho absurda essa obrigação de ter mulheres em todas as equipes até 2016.
Sinceramente, isso é uma afronta e uma declaração velada que querem acabar com as ações militares na única superpotência do planeta.
Já imaginaram uma mulher seal? Fazendo as mesmas coisas que um seal? Não tem como!
Mulheres são diferentes dos homens. São mais lentas, menos musculosas, menos rápidas, nadam menos, correm menos, pulam menos.
É tão óbvio que NAS OLIMPÍADAS, SEPARAM AS PESSOAS POR GÊNERO!
Agora imagina uma seal mulher, com toda vestimenta, arma, nadando em mar aberto? atrasaria toda tropa!
E o pior. Já imaginaram uma mulher sendo refém de guerra? Pelo amor de Deus, é absurda essa regra, estúpida e é uma afronta à própria proteção da soldado.
E ainda por cima geraria conflitos internos. Sei que é tabu, mas gera. Imaginem a situação hipotética: homens em guerra, nervosos, desesperados, meses sem sexo, já perto de uma paranoia e com uma mulher na tropa?
Que regra mais estúpida. Obama declaradamente quer acabar com a única superpotência do planeta. longe de ser machista, mas não tem como brigar contra genética. Mulher são mais frágeis que homens e ponto.
Eis que Deus é a minha salvação; nele confiarei, e não temerei, porque o SENHOR DEUS é a minha força e o meu cântico, e se tornou a minha salvação. Isaías 12:2
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