Tópico oficial pra tirar sarro da Grécia
- Gangster Silva Pelé
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Re: Tópico oficial pra tirar sarro da Grécia
Chora PSOL
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Re: Tópico oficial pra tirar sarro da Grécia
só para constar, deve fazer uns 30 anos que direita e esquerda revesam poder na Grécia
Re: Tópico oficial pra tirar sarro da Grécia
AhhahahahTmentira escreveu:só para constar, deve fazer uns 30 anos que direita e esquerda revesam poder na Grécia
Decidiram ignorar essa informação.
Re: Tópico oficial pra tirar sarro da Grécia
Talvez comunistas não seja o termo exato, a culpa é das idéias esquerdistas em geral. Caso você não saiba, esquerdistas defendem uma forte presença do estado na sociedade, e uma hora o estado chega a um tamanho que a população não consegue bancar a sua ineficiência e suas caridades com o cu alheio.Karamazov escreveu:Eu quero entender até agora oq o comunismo tem a ver com a situacao da Grécia. Mas, por favor, não tentem me explicar, ja conheco os argumentos, essa eu passo.
O exemplo da vez é a Grécia, que gasta mais do que arrecada e tá na merda por causa disso. Como não pode imprimir dinheiro, tem um probleminha chamada superendividamento. Em outros países o problema se chama hiperinflação. A origem da crise é a mesma na argentina, grecia, venezuela, porto rico, dentre outros.
Como o motivo que leva um estado a essa situação é sempre o mesmo ( governo gastão) pode colocar tudo na conta da esquerda. Claro que sempre tem um retardado que vai dizer que a direita revezou com a esquerda na Grécia, mas se todos gastaram mais do que arrecadaram e a carga tributária sempre subiu, nenhum governo foi austero, e portanto a política econômica sempre foi de esquerda.
É mais ou menos o que ocorre no Brasil agora. O pacote de austeridade da Dilma é aumentar impostos onde dá, aumentar gastos com funcionalismo, cortar verbas para infraestrutura e educação, e dar calote em prestadoras de serviço. Tão genial quanto a Grécia, e daqui a 10 anos vão dizer que a austeridade não funcionou, e a gente vai ter que explicar tudo de novo.
Re: Tópico oficial pra tirar sarro da Grécia
Direita teoricamente defende um estado pouco presente na economia. Como o gasto público nunca diminuiu (adivinha como que o endividamento cresceu) a política sempre foi estatista, e portanto de esquerda.Tmentira escreveu:só para constar, deve fazer uns 30 anos que direita e esquerda revesam poder na Grécia
É tipo o Beto richa, gasta como se não houvesse amanhã, daqui uns anos o Paraná vai estar quebrado e uns retardados vão dizer que o neoliberalismo quebrou o estado
Re: Tópico oficial pra tirar sarro da Grécia
Perfeito, Paulão!pauloctba escreveu:
Talvez comunistas não seja o termo exato, a culpa é das idéias esquerdistas em geral. Caso você não saiba, esquerdistas defendem uma forte presença do estado na sociedade, e uma hora o estado chega a um tamanho que a população não consegue bancar a sua ineficiência e suas caridades com o cu alheio.
O exemplo da vez é a Grécia, que gasta mais do que arrecada e tá na merda por causa disso. Como não pode imprimir dinheiro, tem um probleminha chamada superendividamento. Em outros países o problema se chama hiperinflação. A origem da crise é a mesma na argentina, grecia, venezuela, porto rico, dentre outros.
Como o motivo que leva um estado a essa situação é sempre o mesmo ( governo gastão) pode colocar tudo na conta da esquerda. Claro que sempre tem um retardado que vai dizer que a direita revezou com a esquerda na Grécia, mas se todos gastaram mais do que arrecadaram e a carga tributária sempre subiu, nenhum governo foi austero, e portanto a política econômica sempre foi de esquerda.
É mais ou menos o que ocorre no Brasil agora. O pacote de austeridade da Dilma é aumentar impostos onde dá, aumentar gastos com funcionalismo, cortar verbas para infraestrutura e educação, e dar calote em prestadoras de serviço. Tão genial quanto a Grécia, e daqui a 10 anos vão dizer que a austeridade não funcionou, e a gente vai ter que explicar tudo de novo.
Acrescento só um detalhe: depois que um governo de esquerda aumenta o gasto público, principalmente com governos sociais, nenhum governo de direita que vier depois dele vai reduzir esse gasto. Ajuste fiscal é impopular demais em qualquer lugar do mundo.
Assim, governos só fazem ajuste fiscal quando realmente precisa, quando não há outra saída além da tragédia completa, como está sendo o caso da Dilma.
Então mesmo que tenha havido alternância de poder entre direita e esquerda na Grécia - o que é muito difícil de conceber na prática, já que o país é governado há décadas por duas oligarquias que se revezam no poder -, a culpa por governos gastões SEMPRE será dos ideais de esquerda.
Re: Tópico oficial pra tirar sarro da Grécia
Pelo que sei um estado pouco presente na economia é uma das várias vertentes do direita (do ponto de vista econômico), tem várias outras, assim como tem várias vertentes na esquerda (anarquismo e comunismo são muito diferentes). Para mim, se os governantes forrem incompetentes, tanto faz direita ou esquerda, vai dar meda!!pauloctba escreveu:
Direita teoricamente defende um estado pouco presente na economia. Como o gasto público nunca diminuiu (adivinha como que o endividamento cresceu) a política sempre foi estatista, e portanto de esquerda.
É tipo o Beto richa, gasta como se não houvesse amanhã, daqui uns anos o Paraná vai estar quebrado e uns retardados vão dizer que o neoliberalismo quebrou o estado
Outra dúvida que eu tenho é pq o FMI, União Europeia e tantos outros continuaram a emprestar tanto dinheiro para a Grécia. Não estou tirando a culpa da Grécia, são os principais culpados. Mas assim como todo mundo falou que a Grécia estava gastando muito mais do que arrecada e quando a coisa apertava pedia empréstimo, não mudava o regime de arrecadação e gasto e assim não tinha como pagar o empréstimo e ainda pedia outro; tem o outro lado: quem emprestou dinheiro estava vendo tudo isso! Os caras estavam vendo que a Grécia não juntava dinheiro e não teria condições de pagar o empréstimo e mesmo assim emprestava, depois a Grécia pedia outro empréstimo, os caras emprestavam de novo nos mesmos moldes do empréstimo anterior que não foi pago! Não sei se foi ingenuidade, caridade ou algum projeto que não captei o que é, mas tb não faz muito sentido para mim do mesmo jeito da Grécia gastando tudo e pedindo empréstimo toda hr
Re: Tópico oficial pra tirar sarro da Grécia
Primeiro, você nunca vai ver um liberal defendendo aposentadorias integrais aos 50 anos, bolsas para tudo e 50% de carga tributária.Tmentira escreveu: Pelo que sei um estado pouco presente na economia é uma das várias vertentes do direita (do ponto de vista econômico), tem várias outras, assim como tem várias vertentes na esquerda (anarquismo e comunismo são muito diferentes). Para mim, se os governantes forrem incompetentes, tanto faz direita ou esquerda, vai dar meda!!
Outra dúvida que eu tenho é pq o FMI, União Europeia e tantos outros continuaram a emprestar tanto dinheiro para a Grécia. Não estou tirando a culpa da Grécia, são os principais culpados. Mas assim como todo mundo falou que a Grécia estava gastando muito mais do que arrecada e quando a coisa apertava pedia empréstimo, não mudava o regime de arrecadação e gasto e assim não tinha como pagar o empréstimo e ainda pedia outro; tem o outro lado: quem emprestou dinheiro estava vendo tudo isso! Os caras estavam vendo que a Grécia não juntava dinheiro e não teria condições de pagar o empréstimo e mesmo assim emprestava, depois a Grécia pedia outro empréstimo, os caras emprestavam de novo nos mesmos moldes do empréstimo anterior que não foi pago! Não sei se foi ingenuidade, caridade ou algum projeto que não captei o que é, mas tb não faz muito sentido para mim do mesmo jeito da Grécia gastando tudo e pedindo empréstimo toda hr
Segundo, como governantes são incompetentes (são muito mais falíveis que o mercado), naturalmente uma menor participação do governo na economia gera melhores resutados.
Quanto ao outro parágrafo, existem várias teorias possíveis, mas na minha opinião isso se chama desespero. Pessoal tem a esperança de que com um novo empréstimo a Grécia pode ganhar fôlego para se recuperar e pagar toda a dívida, mas a real é que um novo empréstimo só vai adiar a data do calote. O retardado do Tsipras nunca vai adotar medidas de austeridade, portanto é melhor deixar a casa cair agora, daí a Grécia mergulha numa crise gigante, se toca que não existe almoço grátis e nunca mais elege esses palhaços.
Não sei se isso realmente vai acontecer (Venezuela nunca sai da lama e continua elegendo retardados da esquerda), mas pelo menos saindo da UE eles voltam a ser insignificantes e não mandam a conta do populsmo para mais ninguem.
Re: Tópico oficial pra tirar sarro da Grécia
Vamos tirar sarro pelos níveis de violencia 9 vezes mais baixos na Grécia!
Re: Tópico oficial pra tirar sarro da Grécia
Austeridade não é a causa disso tudo é a consequência de décadas de cagadas, obviamente que não se resolve varias décadas de cagada em 5 anos.Tmentira escreveu:
Concordo com quase tudo, mas desde 2009 a Grécia tem apertado e muito o cinto. Claro que a culpa dessa situação é da própria Grécia com gasto e empréstimos desenfreados. Mas desde 2009 eles diminuíram drasticamente os gastos, se não me engano o funcionarismo público foi diminuído em 25%, aconteceu forte diminuição dos gastos públicos e aumento dos impostos. Mas o que mais irritou a população grega foi que essas medidas não surtiram efeito na economia, na verdade desde que essa austeridade começou, a situação da economia Grega piorou ainda mais e junte a isso o fato de que ninguém gosta de perder benefícios (o que causou uma sensação de que se perdeu benefícios à toa) e vc tem uma população propensa ao calote (o que eu acho que deve ser uma das piores escolhas no momento)
Edit: Para mim a Grécia não vai dar o calote, ainda. Acho que o 1º ministro grego vai usar esse plebiscito como arma para usar nas negociações.
Mais ou menos o que vamos sofrer no Brasil qdo o pt sair do poder uns 30 anos pra resolver os 12 anos deles cagando.
Re: Tópico oficial pra tirar sarro da Grécia
Grécia continua a ponto de deixar o euro apesar do novo resgate
As receitas do programa europeu complicam o crescimento do país
A negociação do terceiro resgate financeiro para a Grécia abriu a caixa de pandora dos tabus europeus. Os Governos dos países do euro negociam agora o maior resgate financeiro de sua história. E será o terceiro para a Grécia, depois do fracasso dos dois planos anteriores. Mas as bases de negociação mudaram. Se até agora tudo parecia voltado a preservar a integridade da união monetária, agora o abandono temporário do euro se transformou em arma de negociação.
“O abandono da moeda única é possível. No futuro, a irreversibilidade da associação ao euro em tempos de crise será posta em questão”, advertiram os economistas da Goldman Sachs em um informe nesta semana.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaüble, foi encarregado de colocar na mesa uma possibilidade que até agora parecia absolutamente descartada. Quando em 2011 e 2012 a pressão dos mercados sobre os países da periferia europeia arrefecia, as autoridades da Comunidade Europeia respondiam às dúvidas sobre o futuro da moeda única garantindo que não havia volta na união monetária. Essa argumentação deu lugar ao famoso “farei o que for necessário para salvar o euro” do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, em julho de 2012, e o início de uma bateria de medidas para evitar o contágio financeiro, que agora se comprovaram bem sucedidos.
“A ideia de Grexit [saída da Grécia da zona do euro] ganhou legitimidade como forma de remediar o fato de que a dívida da Grécia disparou e a evidência de que necessita de um perdão, um tipo de reestruturação que não é permitida sob o Tratado de Maastricht”, explicou o Instituto de Finanças Internacionais (IIF), o lobby dos maiores bancos privados do mundo, em sua nota semanal aos associados.
O novo programa negociado por Atenas com os demais sócios também não ajuda. “O ajuste fiscal é pronunciado demais se levarmos em conta que a Grécia ainda está presa a uma forte recessão econômica. Esta política possivelmente terá um efeito de contração, e tornará ainda mais difícil alcançar os objetivos fiscais acordados com os credores”, garante Diego Iscaro, economista sênior da consultora de riscos IHS, de Londres.
Isso depois que o PIB grego caiu 30% nesta crise, segundo cálculos do economista chefe da Nomura, Richard Koo, uma queda equiparável à sofrida pelos Estados Unidos na Grande Depressão. Por isso, diz Koo, as autoridades europeias se enganam ao insistir nas mesmas receitas que provocaram semelhante contração. “São baseadas na presunção irreal de que as reformas estruturais podem dar um impulso imediato ao PIB”, afirma.
Aumento da dívida
Sob essas condições, adverte por e-mail Charles Wyplosz, professor de Economia Internacional do Instituto Universitário de Estudos Internacionais em Genebra, a Grécia será incapaz de recuperar o acesso aos mercados, objetivo último do programa de resgate. Wyplosz dá números e sustenta que o novo programa aumentará a dívida existente em mais 25% até passar de 200% do PIB. E tanto o FMI como o próprio BCE esta semana garantiram que a dívida helênica não é sustentável.
Legalmente, nem as autoridades europeias nem o FMI podem aceitar um perdão de suas dívidas. Só podem aprovar medidas para reestruturar os empréstimos e tornar seu pagamento mais fácil para Atenas. Mas muitos especialistas acreditam que essa medida é insuficiente. A Grécia já desfruta de um período de carência de 10 anos, durante os quais só paga juros e não o principal do empréstimo. Mas o FMI considera que essa medida é insuficiente e propõe estender o período para 30 anos.
A bola agora está no telhado da Grécia, afirma de Milão Marco Valli, economista chefe da Unicredit para a Europa. “Mesmo se o Governo de Atenas aplicar um programa no qual disse que não acredita, as perspectivas de crescimento são incertas, e se a economia não responder será impossível que a Grécia continue no euro”, conclui.
Um plano de privatizações “absolutamente irreal”
Se existe uma medida que suscitou discordância é o fundo para as receitas procedentes das privatizações, que as autoridades europeias estimaram em 50 bilhões de euros durante os três anos de vigência do programa.
“A Grécia só foi capaz de atingir 10% desse objetivo durante os últimos cinco anos”, advertem os economistas do IIF.
Além do aspecto “intrusivo” da exigência, em palavras de Charles Wyplosz, do Instituto Universitário de Estudos Internacionais de Genebra, “é muito difícil entender como esse número foi estabelecido”.
“É absolutamente irreal, não há como a Grécia arrecadar esses valores”, admite Marco Valli, da Unicredit.
“A unificação alemã demonstrou que as privatizações feitas às pressas costumam fracassar e arrecadam muito menos do que o previsto”, afirma Richard Koo, da Nomura.
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As receitas do programa europeu complicam o crescimento do país
A negociação do terceiro resgate financeiro para a Grécia abriu a caixa de pandora dos tabus europeus. Os Governos dos países do euro negociam agora o maior resgate financeiro de sua história. E será o terceiro para a Grécia, depois do fracasso dos dois planos anteriores. Mas as bases de negociação mudaram. Se até agora tudo parecia voltado a preservar a integridade da união monetária, agora o abandono temporário do euro se transformou em arma de negociação.
“O abandono da moeda única é possível. No futuro, a irreversibilidade da associação ao euro em tempos de crise será posta em questão”, advertiram os economistas da Goldman Sachs em um informe nesta semana.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaüble, foi encarregado de colocar na mesa uma possibilidade que até agora parecia absolutamente descartada. Quando em 2011 e 2012 a pressão dos mercados sobre os países da periferia europeia arrefecia, as autoridades da Comunidade Europeia respondiam às dúvidas sobre o futuro da moeda única garantindo que não havia volta na união monetária. Essa argumentação deu lugar ao famoso “farei o que for necessário para salvar o euro” do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, em julho de 2012, e o início de uma bateria de medidas para evitar o contágio financeiro, que agora se comprovaram bem sucedidos.
“A ideia de Grexit [saída da Grécia da zona do euro] ganhou legitimidade como forma de remediar o fato de que a dívida da Grécia disparou e a evidência de que necessita de um perdão, um tipo de reestruturação que não é permitida sob o Tratado de Maastricht”, explicou o Instituto de Finanças Internacionais (IIF), o lobby dos maiores bancos privados do mundo, em sua nota semanal aos associados.
O novo programa negociado por Atenas com os demais sócios também não ajuda. “O ajuste fiscal é pronunciado demais se levarmos em conta que a Grécia ainda está presa a uma forte recessão econômica. Esta política possivelmente terá um efeito de contração, e tornará ainda mais difícil alcançar os objetivos fiscais acordados com os credores”, garante Diego Iscaro, economista sênior da consultora de riscos IHS, de Londres.
Isso depois que o PIB grego caiu 30% nesta crise, segundo cálculos do economista chefe da Nomura, Richard Koo, uma queda equiparável à sofrida pelos Estados Unidos na Grande Depressão. Por isso, diz Koo, as autoridades europeias se enganam ao insistir nas mesmas receitas que provocaram semelhante contração. “São baseadas na presunção irreal de que as reformas estruturais podem dar um impulso imediato ao PIB”, afirma.
Aumento da dívida
Sob essas condições, adverte por e-mail Charles Wyplosz, professor de Economia Internacional do Instituto Universitário de Estudos Internacionais em Genebra, a Grécia será incapaz de recuperar o acesso aos mercados, objetivo último do programa de resgate. Wyplosz dá números e sustenta que o novo programa aumentará a dívida existente em mais 25% até passar de 200% do PIB. E tanto o FMI como o próprio BCE esta semana garantiram que a dívida helênica não é sustentável.
Legalmente, nem as autoridades europeias nem o FMI podem aceitar um perdão de suas dívidas. Só podem aprovar medidas para reestruturar os empréstimos e tornar seu pagamento mais fácil para Atenas. Mas muitos especialistas acreditam que essa medida é insuficiente. A Grécia já desfruta de um período de carência de 10 anos, durante os quais só paga juros e não o principal do empréstimo. Mas o FMI considera que essa medida é insuficiente e propõe estender o período para 30 anos.
A bola agora está no telhado da Grécia, afirma de Milão Marco Valli, economista chefe da Unicredit para a Europa. “Mesmo se o Governo de Atenas aplicar um programa no qual disse que não acredita, as perspectivas de crescimento são incertas, e se a economia não responder será impossível que a Grécia continue no euro”, conclui.
Um plano de privatizações “absolutamente irreal”
Se existe uma medida que suscitou discordância é o fundo para as receitas procedentes das privatizações, que as autoridades europeias estimaram em 50 bilhões de euros durante os três anos de vigência do programa.
“A Grécia só foi capaz de atingir 10% desse objetivo durante os últimos cinco anos”, advertem os economistas do IIF.
Além do aspecto “intrusivo” da exigência, em palavras de Charles Wyplosz, do Instituto Universitário de Estudos Internacionais de Genebra, “é muito difícil entender como esse número foi estabelecido”.
“É absolutamente irreal, não há como a Grécia arrecadar esses valores”, admite Marco Valli, da Unicredit.
“A unificação alemã demonstrou que as privatizações feitas às pressas costumam fracassar e arrecadam muito menos do que o previsto”, afirma Richard Koo, da Nomura.
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"... and all you can talk about is the money and fairytales of eternal economic growth. How dare you?"
(THUNBERG, MESTRA, 2019).
(THUNBERG, MESTRA, 2019).
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