Violence escreveu:
Discordo de você, o que eu disse, e que me causa admiração pelo FHC, é que ele, enquanto um intelectual de esquerda, foi capaz de abrir mão de crenças pessoais ao se deparar com a realidade de governar. Entretanto, o PSDB nunca fugiu de sua ideologia, sempre demonstrou ser de centro-esquerda, portanto, capaz de adotar medidas como a privatização de empresas públicas etc.
O que ocorreu foi que o FHC cedeu à ideologia do partido, indo de encontro às suas convicções teóricas, por ter tido o discernimento de perceber a diferença entre a prática e a teoria. Aí cabe a dialética de Aristóteles, que vc mencionou. Mas discordo de vc ter tratado como "corrente política", pq eu considero que quem cedeu ao embate dialético entre discurso e ação foi o FHC, e não o PSDB. Basta ver que o PSDB age de forma semelhante em governos estaduais também.
Templo Jiu Jitsu escreveu:
o problema é que no pós segunda guerra mundial, mas precisamente aos términos de governos militares a paternalização da direita com o liberalismo e o viés do capitalismo selvagem foi muito abrupto e jogou todas as outras ideologias de Direita para fora desse espectro, então qualquer governo que não seja capitalista selvagem logo não é de direita, ou qualquer governo que tenha uma outra visão para a população crescer junto e não somente o empresário logo tbm não é de direita o que é um erro histórico grave, como Alain Benoist cansou de dizer!
OBS: não estou dizendo que o FHC seja de direita ou esquerda, mas o governo dele não houve o socialismo/comunismo na economia!
Fu Manchu escreveu:
Sofisticado? Zé Dirceu tá preso, Lula é odiado, Cunha faz o que quer na Câmara, Dilma tá pior que o Collor na época do impeachment... Eu queria saber onde está a sofisticação e a "conquista de corações"? Sofisticação é do cristianismo ou do individualismo burguês que domina nosso jeito de pensar. A estratégia deles é porca e segue muito menos a agenda de encontros pseudo comunistas e muito mais a vontade de poder e de dinheiro. O esquerdismo deles é meio e não fim.
O socialista tem a sua estrutura cognitiva moldada de acordo com um futuro hipotético, que é a tal “sociedade sem classes” que surgira através da “socialização dos meios de produção”, onde segundo os ideólogos espertalhões não haverá pobreza, desigualdade e blablabla. Só que em 1922, Von Mises mostrou que se todos os meios de produção são estatizados, não há mercado. Sem mercado, os produtos não têm preços. Sem preços, não se pode fazer cálculo de preços. Sem cálculo de preços, não há planejamento econômico. Sem planejamento, não há economia estatizada. “Comunismo” é apenas uma construção hipotética destituída de materialidade, um nome sem coisa nenhuma dentro, um formalismo universal abstrato que não escapa ileso à navalha de Occam.
Não existiu nem existirá jamais uma economia comunista, apenas uma economia capitalista camuflada ou pervertida, boa somente para sustentar uma gangue de sanguessugas malditos. Coloque isso na sua cabeça oca, Fu manCU.
A socialização dos meios de produção é apenas um slogan, é a cenoura que faz o burro(militante) andar. Basta observar a atuação perversa do MST, que vive para fazer baderna, sob o objetivo da “socialização da terra”, ou algo assim. Transformar o Brasil em uma imensa fazenda coletiva, como quer o vagabundo do Stedile, é algo impossível, e ele sabe disso. Se em um futuro hipotético demoníaco, o Stedile fosse eleito presidente, ele seria parecido com o Lula ou ate parecido com o FHC. Iria fazer um “pacto de não agressão” com o empresariado e iria acumular caixa para o partido sob a forma de propinas e outra mil maracutaias.
É essencial para o movimento revolucionário que o seu objetivo nunca se concretize; se um dia a “sociedade sem classes” se tornar realidade, o movimento se desintegra como fumaça no ar. Esse objetivo irrealizavel, é o que torna o movimento mais conciso, pois é essencial que a tal "socializaçao dos meios de produção" nunca se realize, até porque, ela é impossivel.
Comunismo nao é só Marx e Engels. É tambem Gramsci, os Frankfurtianos e os estrategistas da KGB.
“Eu e meu público nos entendemos perfeitamente. Eles não ouvem o que digo, e eu não digo o que eles desejam ouvir”. - Karl Kraus
“A única diferença entre a educação brasileira e o crime organizado é que o crime é organizado” - Olavo de Carvalho