Homens armados deixam ao menos 20 mortos em ataques em Paris

Assuntos gerais que não se enquadrem nos fóruns oficiais serão discutidos aqui.
macet
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Re: Homens armados deixam ao menos 20 mortos em ataques em P

Mensagem por macet » 14 Nov 2015 13:26

- 45% dos muçulmanos britânicos acreditam que o 11 de setembro era uma conspiração judaico-americana
- 25% achavam que os atentados terroristas em Londres de 2005, com 52 mortes de inocentes e 700 feridos, eram "justificáveis"
- 78% dos palestinos possuem uma visão positiva ou ambígua em relação à Osama Bin Laden.
- 40% deles apoiam homens-bomba e 89% concordam com ataques terroristas contra Israel.
- 44% dos paquistaneses consideram Osama Bin Laden um mártir
- 68% dos marroquinos apoiam ataques terroristas contra militares americanos no Iraque
- 60% dos jordanianos apoiam o Hamas
- Apenas 30% dos indonésios, onde Barack Obama passou grande parte da infância, acreditam que a Al Qaeda é a responsável pelo 11 de setembro
- 69% dos egípcios possuem uma visão positiva ou ambígua em relação à Osama Bin Laden

Religião do amor, kkkkkkkkkkkkk

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Mago
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Re: Homens armados deixam ao menos 20 mortos em ataques em P

Mensagem por Mago » 14 Nov 2015 13:29

macet escreveu:- 45% dos muçulmanos britânicos acreditam que o 11 de setembro era uma conspiração judaico-americana
- 25% achavam que os atentados terroristas em Londres de 2005, com 52 mortes de inocentes e 700 feridos, eram "justificáveis"
- 78% dos palestinos possuem uma visão positiva ou ambígua em relação à Osama Bin Laden.
- 40% deles apoiam homens-bomba e 89% concordam com ataques terroristas contra Israel.
- 44% dos paquistaneses consideram Osama Bin Laden um mártir
- 68% dos marroquinos apoiam ataques terroristas contra militares americanos no Iraque
- 60% dos jordanianos apoiam o Hamas
- Apenas 30% dos indonésios, onde Barack Obama passou grande parte da infância, acreditam que a Al Qaeda é a responsável pelo 11 de setembro
- 69% dos egípcios possuem uma visão positiva ou ambígua em relação à Osama Bin Laden

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Fonte?

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Mensagem por aquatico » 14 Nov 2015 13:37

Mago escreveu:
Fonte?

http://www.breitbart.com/national-secur ... -minority/" onclick="window.open(this.href);return false;

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Re: Homens armados deixam ao menos 20 mortos em ataques em P

Mensagem por aquatico » 14 Nov 2015 13:42

http://epoca.globo.com/tempo/noticia/20 ... otivo.html" onclick="window.open(this.href);return false;



O terror em Paris tem mais de um motivo


Atacar a França é simbólico. Tão simbólico quanto atacar os Estados Unidos. Mas hoje, atacar os Estados Unidos é quase impossível. Por mais duras que sejam as críticas ao estado de vigilância perene do país - e à invasão de privacidade quase pornográfica de seus cidadãos por serviços de espionagem - é esse sistema amoral que mantém a segurança do país desde os ataques de 11 de setembro de 2001. Na Europa, o mesmo acontece com o Reino Unido, um país rico, que gasta bilhões em vigilância e inteligência desde que foi alvo de atentados terroristas, em julho de 2005.

Com a França, a história é outra. Semanas depois do atentado à redação do semanário Charlie Hebdô, que deixou 12 pessoas mortas, a França prometeu investir mais de 750 milhões de euros em Inteligência. Apenas uma parcela disso foi investido de fato. Antes dos atentado, o governo francês investia menos da metade desses recursos em Inteligência. Há menos de dois meses, relatórios da inteligência francesa alertaram o governo com relatos de que o grupo pretendia levar a cabo ataques em países da Europa ocidental – principalmente na França, se utilizando de militantes e simpatizantes do grupo baseados no país. Entre janeiro e abril, as autoridades francesas impediram pelo menos 5 ataques em território nacional. “A ameaça nunca esteve tão alta. Nós nunca enfrentamos esse tipo de terrorismo em nossa história”, disse então o primeiro-ministro francês Manuel Valls. A confirmção da frase de Valls está no terror em Paris no dia 13 de novembro.

Em outubro, em entrevista à revista francesa Paris Match, o juiz Marc Trévidic, um dos principais juristas no combate antiterrorismo no país anunciou: “A ameaça está em um nível máximo, como nunca se viu antes”. De acordo com Trévidic, a nação francesa figurava como o alvo perfeito. “A França é o principal alvo de um exército de terroristas aos meios ilimitados. É claro que são particularmente vulneráveis por causa da nossa posição geográfica, facilidade de entrada em nosso território para todos os jihadistas de origem europeia” afirmou.

À fragilidade de sua segurança alia-se o fato de a França ser a imagem mais bem-acabada do Ocidente que os radicais islâmicos tanto detestam. "A França representa os valores eternos do progresso humano", afirmou o presidente americano Barack Obama em um discurso, logo depois dos ataques. Paris é o berço da civilização ocidental, e lumiar dos princípios republicanos e iluministas.

Não bastasse tudo isso, desde que foi alvo dos ataques dos lobos solitários do Estado Islâmico, em janeiro deste ano, a França entrou de cabeça na guerra contra o Estado Islâmico. Entrou na coalizão de países que combate o EI no final do ano passado, mas só começou a fazer bombardeios aéreos contra os islamitas na Síria no dia 27 de setembro deste ano. Até então, a França só havia atacado alvos no Iraque –e, mesmo assim, respondiam por apenas 3% do total de bombardeios da coalizão contra os islamitas. Desde então, foram ao menos uma dezena de bombardeios. No fim de setembro, caças franceses destruíram um centro de treinamento do EI no leste da Síria. Quatro dias atrás, caças franceses destruíram um centro de distribuição de petróleo do Estado Islâmico na Síria, perto da cidade de Deir Ezzor, uma das mais importantes fontes de renda do grupo.

Não é apenas o Ei que está na mira francesa há algum tempo. A França se engajou de forma mais intensa no combate a grupos terroristas na África em julho do ano passado, com o início da operação Barkhane. O país enviou 3 mil tropas para operações de contraterrorismo na região conhecida como Sahel. Os países cobertos pela operação - Burkina Faso, Chad, Mali, Mauritania e Niger – viveram na última década a ascensão de grupos radicais islâmicos como Al Qaeda no Magreb Islâmico, Boko Haram e outros. Em julho, 20 militantes islâmicos, alguns com cidadania francesa, suspeitos de planejarem um ataque foram detidos no Mali. Em abril, um refém holandês, sequestrado por militantes da Al Qaeda, foi resgatado por tropas francesas também no Mali. Em maio, um ataque noturno da forças especiais francesas no norte do Mali matou quatro militantes da Al Qaeda, sendo dois altos comandantes do grupo: Amada Ag Hama e Ibrahim Ag Inawalen. Ag Hama era apontado pelo governo francês como o responsável pela morte de Ghislaine Dupont e Claude Verlon, jornalistas da RFI sequestrados e assassinados em 2013.

Por enquanto, nenhum grupo reinvindicou a autoria dos ataques, mas o grau de barbaridade e selvageria é muito parecido com o estilo do Estado Islâmico. A rede terrorista al-Qaeda rompeu com o grupo, por considerar suas táticas excessivamente agressivas. Conforme avançam na conquista de territórios para formar seu califado em territórios da Síria e do Iraque, os jihadistas do EI atacam a população civil, evisceram os capturados, estupram mulheres e crucificam vivos os adversários. Em suas ações no exterior o grupo não se mostrou menos selvagem, fuzilando pessoas e decapitando vítimas.

O surpreendente nos ataques de PAris desta vez é o nível de coordenação dos ataques. Algo similar foi visto na Europa pela última vez em 7 de julho de 2005, quando quatro atentados suicidas coordenados em três estações de metrô e ônibus em Londres deixam 56 mortos e 700 feridos. Os ataques foram reivindicados pela Al-Qaeda. Essa seria uma mudança radical no estilo do Estado Islâmico. Até o momento, o EI promoveu principalmente ataques a mesquitas, prédios de instituições e vários ataques a bala em países árabes, além de incursões como a do Charlie Hebdô.

Há pelos menos dois meses, no entanto, o alto escalão da Inteligência americana alertava para o perigo de o Estado Islâmico estar se preparando para para possíveis ataques em massa. O grupo estaria estudando a mudança de foco em ataques de lobos solitários em outros países para organizar atentados de grande impacto, a exemplo da al-Qaeda. “Acredito que estejam utilizando muitos dos recrutas que não têm tempo para treinar e os utilizando para criar um tipo de atentado em massa que produza atenção midiática”, afirmou em agosto o tenente-general Mark Hertling, da CIA. Estima-se que 20 mil a 30 mil estrangeiros combatem na Síria e no Iraque pelo EI. Muitos deles, com cidadania europeia, tem facilidade para entrar e sair do continente.

O ataque em Paris acontece algumas semanas depois de um avião russo cair na região do Sinai, no Egito, matando os 224 ocupantes. A Rússia de Vladimir Putin entrou de cabeça na guerra civil da Síria para defender o regime de Assad, contra quem o EI luta, e bombardeando militantes do grupo jihadista. Um grupo ligado ao EI assumiu a autoria do atentado. Apesar dos governos egípcio e russo negarem que se trata de um atentado, os serviços de inteligência britânico e americano dizem ter "fortes indícios" de que uma bomba explodiu. Na quinta-feira passada, dia 12, um atentado perpetrado pelo EI em Beirute matou 43 pessoas. "Se os atentados em Paris, e também os do Egito e do Líbano tiverem sido coordenados pelo Estado Islâmico, isso representa uma mudança tectônica na estratégia global do grupo", afirma Will McCants, uma das principais autoridades americanas no Estados Islâmico, diretor do Brookings Institution, e autor do livro The ISIS Apocalypse (O Apocalipse do Estado Islâmico). E se for uma mudança de estratégia, como cada vez mais parece ser, o mundo estará mais inseguro do que jamais esteve.

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Re: Homens armados deixam ao menos 20 mortos em ataques em P

Mensagem por nobremaia » 14 Nov 2015 13:54

O que mais me deixa triste com tudo isso é o quanto essas tragédias influenciam nas sociedades europeias, as consequências são desastrosas. Infelizmente é cada vez mais comum ver o preconceito étnico, o puro e simples racismo, sendo declamado livremente e isso só aumenta exponencialmente a cada atentado do tipo. A tensão entre as populações locais e os imigrantes islâmicos só cresce e os filhos da puta dos neo nazi ganham cada vez mais força. Vejo isso rolando a passos largos na Alemanha e infelizmente acredito que o fenômeno é continental. É foda..

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Re: Homens armados deixam ao menos 20 mortos em ataques em P

Mensagem por Mr_Mendes » 14 Nov 2015 13:59

nobremaia escreveu:O que mais me deixa triste com tudo isso é o quanto essas tragédias influenciam nas sociedades europeias, as consequências são desastrosas. Infelizmente é cada vez mais comum ver o preconceito étnico, o puro e simples racismo, sendo declamado livremente e isso só aumenta exponencialmente a cada atentado do tipo. A tensão entre as populações locais e os imigrantes islâmicos só cresce e os filhos da puta dos neo nazi ganham cada vez mais força. Vejo isso rolando a passos largos na Alemanha e infelizmente acredito que o fenômeno é continental. É foda..
E no final das contas quem se fode são sempre inocentes, tanto as vítimas dos atentados, quanto as pessoas de fora que acabam sendo alvo de discriminação.
TIGER MMA: CLorenzo, Fernando Justin, Gabparko, Logan, Mr_Mendes, Pescador Parrudo, Queixodevidro, Striker, Victor Silva, wendel, Zé Tempero

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Re: Homens armados deixam ao menos 20 mortos em ataques em P

Mensagem por nobremaia » 14 Nov 2015 14:08

Mr_Mendes escreveu:
E no final das contas quem se fode são sempre inocentes, tanto as vítimas dos atentados, quanto as pessoas de fora que acabam sendo alvo de discriminação.
Não só esses, TODO MUNDO se fode. Eu cresci em uma cidade em que sempre teve uma certa tensão entre os "europeus" (europeus ocidentais)e os muçulmanos (que são em sua maioria europeus também, diga-se de passagem). É natural quando tu enfia uma porrada de turcos, albanases, bósnios, kosoveses, sírios, etc, em um país ocidental com uma ENORME diferença cultural. Os caras nascem lá filhos de imigrantes reclusos que os criam sob a ótica cultural do país de onde imigraram, fechados em meio a comunidades de imigrantes e aí os caras crescem sem ser alemães e ao mesmo tempo sem ser turcos, por exemplo. Na Alemanha, país onde nasceram, todos os consideram turcos e na Turquia, país de onde seus pais vieram, todos os consideram alemães.

Isso gera uma revolta nesses moleques, um senso de não pertenço a este lugar, e o choque cultural entre a maneira que são criados e a maneira que a sociedade os trata só intensifica isso. Agora, com esses ataques e com vários desses moleques muçulmanos indo para o Oriente Médio se juntar ao ISIS, para depois retornar e cometer atentatos em seus países de origem (Alemanha, França, Bélgica, etc) essa situação piora a passos largos e vemos cada vez mais a extrema direita se fortalecendo e teorias racistas sendo cada vez mais aceitas. É um problema e tanto.

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Re: Homens armados deixam ao menos 20 mortos em ataques em P

Mensagem por Derfel » 14 Nov 2015 14:17

macet escreveu:- 45% dos muçulmanos britânicos acreditam que o 11 de setembro era uma conspiração judaico-americana
- 25% achavam que os atentados terroristas em Londres de 2005, com 52 mortes de inocentes e 700 feridos, eram "justificáveis"
- 78% dos palestinos possuem uma visão positiva ou ambígua em relação à Osama Bin Laden.
- 40% deles apoiam homens-bomba e 89% concordam com ataques terroristas contra Israel.
- 44% dos paquistaneses consideram Osama Bin Laden um mártir
- 68% dos marroquinos apoiam ataques terroristas contra militares americanos no Iraque
- 60% dos jordanianos apoiam o Hamas
- Apenas 30% dos indonésios, onde Barack Obama passou grande parte da infância, acreditam que a Al Qaeda é a responsável pelo 11 de setembro
- 69% dos egípcios possuem uma visão positiva ou ambígua em relação à Osama Bin Laden

Religião do amor, kkkkkkkkkkkkk
Cara, religião é só um meio não um fim. O islamismo, por conta da sua estrutura, é "abre uma brecha" pra esse tipo de fundamentalismo. Mesmo assim isso não é culpa da religião em si. O cristianismo, em seu auge de poder, atraía diversos fundamentalistas/radicais/oportunistas que se apropriavam das idéias, as interpretavam de maneira conveniente a seus objetivos e cometiam atrocidades. Todo mundo conhece a história.

Ao passo que a educação se expande e a tecnologia evolui, os ideais, antes interpretados ao pé, da letra passam a ser identificados como retratos da época em que foram criados e passam a ser entendidos como metáforas e aplicados de maneira responsável pela cultura contemporânea.

Obviamente, quem perde poder com essa mudança de paradigma cultural, encontra maneiras até violentas para "voltar as origens" e "resgatar a verdadeira religião x".

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Re: Homens armados deixam ao menos 20 mortos em ataques em P

Mensagem por bison » 14 Nov 2015 14:19

nobremaia escreveu:O que mais me deixa triste com tudo isso é o quanto essas tragédias influenciam nas sociedades europeias, as consequências são desastrosas. Infelizmente é cada vez mais comum ver o preconceito étnico, o puro e simples racismo, sendo declamado livremente e isso só aumenta exponencialmente a cada atentado do tipo. A tensão entre as populações locais e os imigrantes islâmicos só cresce e os filhos da puta dos neo nazi ganham cada vez mais força. Vejo isso rolando a passos largos na Alemanha e infelizmente acredito que o fenômeno é continental. É foda..
Nobre, exclui os radicais terroristas. Você sendo nacional não ficaria incomodado vendo imigrantes quererem impor a sua cultura no seu próprio país? Eu acho absurdo islâmicos quererem impor assistir aula de burka, na França. Muito do preconceito vem devido a atitude deles em querer impor a sua cultura num país diferente. Teve alguém que postou um vídeo de uma inglesa sobre sua cidade natal que está infestada de radical. Os caras fazendo passeata mandando a polícia se fuder por terem prendido uma mulher de um terrorista...
Um cara falando nessa área é aplicado a sharia e qualquer mulher, mesmo não sendo islâmica, teria que vestir burka.
Não tem como um nacional não ficar revoltado ao presenciar esse tipo de cena. Putin faz muita merda mas teve uma coisa que acho certo "pode vjr para a Rússia mas terá que seguir a tradição russa".

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Re: Homens armados deixam ao menos 20 mortos em ataques em P

Mensagem por JackmAtAll » 14 Nov 2015 14:27

Flaalmendra escreveu:
E qual a justificativa do genocídios de etinias diferentes na siria e iraque? O imperialismo ianque??

Falar de 20 anos é renegar uma historia de 2000 anos!
Genocidios de etnias na Siria e Iraque?Estou tentando entender o ISIS nessa história e sua composição de europeus, turcos, sauditas, asiaticos e se bobear deve ter até sulamericanos.

Ser contra massacre de etniais e apoiar Turcos que perseguem curdos e outros países de "boas" da região, tudo tem lógica.
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Mensagem por Flaalmendra » 14 Nov 2015 14:27

aquatico escreveu:http://epoca.globo.com/tempo/noticia/20 ... otivo.html



O terror em Paris tem mais de um motivo


Atacar a França é simbólico. Tão simbólico quanto atacar os Estados Unidos. Mas hoje, atacar os Estados Unidos é quase impossível. Por mais duras que sejam as críticas ao estado de vigilância perene do país - e à invasão de privacidade quase pornográfica de seus cidadãos por serviços de espionagem - é esse sistema amoral que mantém a segurança do país desde os ataques de 11 de setembro de 2001. Na Europa, o mesmo acontece com o Reino Unido, um país rico, que gasta bilhões em vigilância e inteligência desde que foi alvo de atentados terroristas, em julho de 2005.

Com a França, a história é outra. Semanas depois do atentado à redação do semanário Charlie Hebdô, que deixou 12 pessoas mortas, a França prometeu investir mais de 750 milhões de euros em Inteligência. Apenas uma parcela disso foi investido de fato. Antes dos atentado, o governo francês investia menos da metade desses recursos em Inteligência. Há menos de dois meses, relatórios da inteligência francesa alertaram o governo com relatos de que o grupo pretendia levar a cabo ataques em países da Europa ocidental – principalmente na França, se utilizando de militantes e simpatizantes do grupo baseados no país. Entre janeiro e abril, as autoridades francesas impediram pelo menos 5 ataques em território nacional. “A ameaça nunca esteve tão alta. Nós nunca enfrentamos esse tipo de terrorismo em nossa história”, disse então o primeiro-ministro francês Manuel Valls. A confirmção da frase de Valls está no terror em Paris no dia 13 de novembro.

Em outubro, em entrevista à revista francesa Paris Match, o juiz Marc Trévidic, um dos principais juristas no combate antiterrorismo no país anunciou: “A ameaça está em um nível máximo, como nunca se viu antes”. De acordo com Trévidic, a nação francesa figurava como o alvo perfeito. “A França é o principal alvo de um exército de terroristas aos meios ilimitados. É claro que são particularmente vulneráveis por causa da nossa posição geográfica, facilidade de entrada em nosso território para todos os jihadistas de origem europeia” afirmou.

À fragilidade de sua segurança alia-se o fato de a França ser a imagem mais bem-acabada do Ocidente que os radicais islâmicos tanto detestam. "A França representa os valores eternos do progresso humano", afirmou o presidente americano Barack Obama em um discurso, logo depois dos ataques. Paris é o berço da civilização ocidental, e lumiar dos princípios republicanos e iluministas.

Não bastasse tudo isso, desde que foi alvo dos ataques dos lobos solitários do Estado Islâmico, em janeiro deste ano, a França entrou de cabeça na guerra contra o Estado Islâmico. Entrou na coalizão de países que combate o EI no final do ano passado, mas só começou a fazer bombardeios aéreos contra os islamitas na Síria no dia 27 de setembro deste ano. Até então, a França só havia atacado alvos no Iraque –e, mesmo assim, respondiam por apenas 3% do total de bombardeios da coalizão contra os islamitas. Desde então, foram ao menos uma dezena de bombardeios. No fim de setembro, caças franceses destruíram um centro de treinamento do EI no leste da Síria. Quatro dias atrás, caças franceses destruíram um centro de distribuição de petróleo do Estado Islâmico na Síria, perto da cidade de Deir Ezzor, uma das mais importantes fontes de renda do grupo.

Não é apenas o Ei que está na mira francesa há algum tempo. A França se engajou de forma mais intensa no combate a grupos terroristas na África em julho do ano passado, com o início da operação Barkhane. O país enviou 3 mil tropas para operações de contraterrorismo na região conhecida como Sahel. Os países cobertos pela operação - Burkina Faso, Chad, Mali, Mauritania e Niger – viveram na última década a ascensão de grupos radicais islâmicos como Al Qaeda no Magreb Islâmico, Boko Haram e outros. Em julho, 20 militantes islâmicos, alguns com cidadania francesa, suspeitos de planejarem um ataque foram detidos no Mali. Em abril, um refém holandês, sequestrado por militantes da Al Qaeda, foi resgatado por tropas francesas também no Mali. Em maio, um ataque noturno da forças especiais francesas no norte do Mali matou quatro militantes da Al Qaeda, sendo dois altos comandantes do grupo: Amada Ag Hama e Ibrahim Ag Inawalen. Ag Hama era apontado pelo governo francês como o responsável pela morte de Ghislaine Dupont e Claude Verlon, jornalistas da RFI sequestrados e assassinados em 2013.

Por enquanto, nenhum grupo reinvindicou a autoria dos ataques, mas o grau de barbaridade e selvageria é muito parecido com o estilo do Estado Islâmico. A rede terrorista al-Qaeda rompeu com o grupo, por considerar suas táticas excessivamente agressivas. Conforme avançam na conquista de territórios para formar seu califado em territórios da Síria e do Iraque, os jihadistas do EI atacam a população civil, evisceram os capturados, estupram mulheres e crucificam vivos os adversários. Em suas ações no exterior o grupo não se mostrou menos selvagem, fuzilando pessoas e decapitando vítimas.

O surpreendente nos ataques de PAris desta vez é o nível de coordenação dos ataques. Algo similar foi visto na Europa pela última vez em 7 de julho de 2005, quando quatro atentados suicidas coordenados em três estações de metrô e ônibus em Londres deixam 56 mortos e 700 feridos. Os ataques foram reivindicados pela Al-Qaeda. Essa seria uma mudança radical no estilo do Estado Islâmico. Até o momento, o EI promoveu principalmente ataques a mesquitas, prédios de instituições e vários ataques a bala em países árabes, além de incursões como a do Charlie Hebdô.

Há pelos menos dois meses, no entanto, o alto escalão da Inteligência americana alertava para o perigo de o Estado Islâmico estar se preparando para para possíveis ataques em massa. O grupo estaria estudando a mudança de foco em ataques de lobos solitários em outros países para organizar atentados de grande impacto, a exemplo da al-Qaeda. “Acredito que estejam utilizando muitos dos recrutas que não têm tempo para treinar e os utilizando para criar um tipo de atentado em massa que produza atenção midiática”, afirmou em agosto o tenente-general Mark Hertling, da CIA. Estima-se que 20 mil a 30 mil estrangeiros combatem na Síria e no Iraque pelo EI. Muitos deles, com cidadania europeia, tem facilidade para entrar e sair do continente.

O ataque em Paris acontece algumas semanas depois de um avião russo cair na região do Sinai, no Egito, matando os 224 ocupantes. A Rússia de Vladimir Putin entrou de cabeça na guerra civil da Síria para defender o regime de Assad, contra quem o EI luta, e bombardeando militantes do grupo jihadista. Um grupo ligado ao EI assumiu a autoria do atentado. Apesar dos governos egípcio e russo negarem que se trata de um atentado, os serviços de inteligência britânico e americano dizem ter "fortes indícios" de que uma bomba explodiu. Na quinta-feira passada, dia 12, um atentado perpetrado pelo EI em Beirute matou 43 pessoas. "Se os atentados em Paris, e também os do Egito e do Líbano tiverem sido coordenados pelo Estado Islâmico, isso representa uma mudança tectônica na estratégia global do grupo", afirma Will McCants, uma das principais autoridades americanas no Estados Islâmico, diretor do Brookings Institution, e autor do livro The ISIS Apocalypse (O Apocalipse do Estado Islâmico). E se for uma mudança de estratégia, como cada vez mais parece ser, o mundo estará mais inseguro do que jamais esteve.
E exatamente isso que penso. As pessoas defendem "guerra ao EI", mas hj não ha mais querra como acostumávamos a ver. A guerra hj efeito com inteligência. Aquela brincadeira nossa de 6 seals tomam o Brasil sera cada vez mais verdade. As intromissões serão cirúrgicas, pq não existe mais guerra de pais contra pais, exercito contra exercito. E sim de turbas contra países.

A inteligencia que predominara como distinguir que pais sera potencia ou nao nos proximos anos! E nos aqui no Brasil ainda retomamos a ideia de inteligência = ditadura

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Mensagem por Mago » 14 Nov 2015 14:28

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Mensagem por nobremaia » 14 Nov 2015 14:31

bison escreveu: Nobre, exclui os radicais terroristas. Você sendo nacional não ficaria incomodado vendo imigrantes quererem impor a sua cultura no seu próprio país? Eu acho absurdo islâmicos quererem impor assistir aula de burka, na França. Muito do preconceito vem devido a atitude deles em querer impor a sua cultura num país diferente. Teve alguém que postou um vídeo de uma inglesa sobre sua cidade natal que está infestada de radical. Os caras fazendo passeata mandando a polícia se fuder por terem prendido uma mulher de um terrorista...
Um cara falando nessa área é aplicado a sharia e qualquer mulher, mesmo não sendo islâmica, teria que vestir burka.
Não tem como um nacional não ficar revoltado ao presenciar esse tipo de cena. Putin faz muita merda mas teve uma coisa que acho certo "pode vjr para a Rússia mas terá que seguir a tradição russa".

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Ah, cara, esse assunto é muito complicado. Acho que é uma questão de bom senso e de moderação. É claro que os caras não podem chegar querendo mudar a cultura local, esse exemplo que vc citou de quererem obrigar mulheres a usar burkas em determinada região é bizarro. Mas ao mesmo tempo é preciso respeitar a cultura deles e entender que eles queiram mantê-la. É importante ter consciência de quem vc tá recebendo antes de o fazer. Um muçulmano não deixará de o ser, não se tornará outra pessoa, só por ter mudado para um país ocidental cristão. O grande problema é o fundamentalismo, o fanatismo, a intolerância.. Isso que fode tudo.

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Mensagem por macet » 14 Nov 2015 14:34

aquatico escreveu:

http://www.breitbart.com/national-secur ... -minority/" onclick="window.open(this.href);return false;
isso é real mesmo, ou é fake?

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Mensagem por macet » 14 Nov 2015 14:47

bison escreveu: Nobre, exclui os radicais terroristas. Você sendo nacional não ficaria incomodado vendo imigrantes quererem impor a sua cultura no seu próprio país? Eu acho absurdo islâmicos quererem impor assistir aula de burka, na França. Muito do preconceito vem devido a atitude deles em querer impor a sua cultura num país diferente. Teve alguém que postou um vídeo de uma inglesa sobre sua cidade natal que está infestada de radical. Os caras fazendo passeata mandando a polícia se fuder por terem prendido uma mulher de um terrorista...
Um cara falando nessa área é aplicado a sharia e qualquer mulher, mesmo não sendo islâmica, teria que vestir burka.
Não tem como um nacional não ficar revoltado ao presenciar esse tipo de cena. Putin faz muita merda mas teve uma coisa que acho certo "pode vjr para a Rússia mas terá que seguir a tradição russa".

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isso é o Sharia, não? Que eles são obrigados a impor sua cultura onde vão.

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