Militarismo

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Lucao
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Re: Militarismo

Mensagem por Lucao » 12 Out 2014 20:52

Acho que o F-22 é mais caro que o F-35, mas como programa o F-35 é mais caro pela quantidade planejada.

Lucao
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Re: Militarismo

Mensagem por Lucao » 12 Out 2014 21:00

Leandro Ipanema escreveu:Brasil ta bem mesmo, 33 tripulantes...

É que no Brasil investimos em um número enorme de oficiais pra gerar bastante custo com pensões e regalias as patentes mais altas.
Segundo o site poder aéreo, se não me engano temos 84 brigadeiros enquanto a royal air force tem 23.
Mas acredito que 1/5 da RAF acabe com a FAB em duas semana no máximo. E não estou exagerando.

Adamastor
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Re: Militarismo

Mensagem por Adamastor » 12 Out 2014 21:08

Lucao escreveu:

É que no Brasil investimos em um número enorme de oficiais pra gerar bastante custo com pensões e regalias as patentes mais altas.
Segundo o site poder aéreo, se não me engano temos 84 brigadeiros enquanto a royal air force tem 23.
Mas acredito que 1/5 da RAF acabe com a FAB em duas semana no máximo. E não estou exagerando.
Pois é, fantártigo isso!
Sem contar pensão pra filha, como dizem todas elas "merecidas pelos serviços que meu pai prestou ao país".
Bando de putas!

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Mensagem por Lucao » 13 Out 2014 20:06

Adamastor escreveu:
Pois é, fantártigo isso!
Sem contar pensão pra filha, como dizem todas elas "merecidas pelos serviços que meu pai prestou ao país".
Bando de putas!
São R$ 5 bi ao ano. E sem contar as PMs estaduais que é bastante dinheiro com certeza.
Com dois anos de pensão dava pra pagar o programa FX-2 fora as PMs, vou tentar achar os dados.

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Hall
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Re: Militarismo

Mensagem por Hall » 16 Out 2014 12:22

O programa espacial secreto dos EUA

Muita gente ficou agitada com o retorno de um miniônibus espacial não-tripulado americano, o X-37B, após quase dois anos numa misteriosa missão em órbita. O que ele estaria fazendo lá? Bem, as respostas exatas estão escondidas em alguma pasta marcada como “top secret” nos arquivos do governo, mas já sabemos algumas coisas. A mais clara delas é que os Estados Unidos têm um avançado programa espacial militar, de natureza confidencial. E eles estão se preparando para futuras guerras no espaço.
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Sua gestão fica sob os auspícios do Comando Espacial da Força Aérea americana, que desde 1999 tem a obrigação de estar pronto, caso requerido, a aplicar força além da atmosfera terrestre — conceito definido como a habilidade de realizar operações de combate no espaço, a fim de influenciar o curso e o desfecho de um conflito.

Essa nova diretriz, formulada pelo Departamento de Defesa americano ainda no governo Clinton, ganhou força com seu sucessor, George W. Bush, sobretudo após o 11 de setembro de 2001, e desde então não vimos nenhum sinal de arrefecimento. Naquela época, o Comando Espacial julgava razoável o estabelecimento de novas tecnologias de armamento espacial para uso a partir de 2010 e além. Pois bem. Não sei se você reparou, mas nós já passamos dessa data.

Pode apostar que o X-37B se encaixa nesses planos. Originalmente desenvolvido em 1999 pela gigante aeroespacial Boeing para a Nasa (agência espacial que cuida do programa civil americano), ele foi transferido para a DARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançados de Defesa) em 2004 e ganhou o status de confidencial, além de ter sofrido modificações (o original, para uso civil, se chamava apenas X-37).

Esta foi a terceira e mais longa das missões realizada pelos dois veículos X-37B da Força Aérea americana. A primeira (OTV-1), conduzida em 2010, durou 224 dias. A segunda (OTV-2), iniciada em 2011, consumiu 469 dias. A atual (OTV-3) bateu todos os recordes. Já são 22 meses no espaço. No lançamento, em 11 de dezembro, a Força Aérea dizia que a duração do voo seria de nove meses. O que o X-37B ficou fazendo lá em cima afinal?

Embora não diga o que é, o Comando Espacial já disse o que não é: os militares afirmam que não houve nenhum teste de armamento espacial durante a missão. Ou seja, felizmente ainda não chegamos na era “Guerra nas Estrelas” (não custa lembrar, mas, mesmo no auge da rivalidade entre americanos e russos, ninguém até hoje ousou dispor plataformas armadas no espaço).

Contudo, os militares americanos acreditam que essa era não tardará a chegar. A atual doutrina de defesa ianque considera a militarização do espaço inevitável, por uma razão muito simples: compensação assimétrica. Com armas no espaço, até mesmo um país meio pé-rapado militarmente poderia afundar os poderosos porta-aviões que sustentam o poderio militar americano no planeta. Ou seja, em vez de precisar de porta-aviões similares (e caríssimos) para estabelecer o equilíbrio de forças, uma nação inimiga poderia optar por um caminho diferente (e potencialmente mais barato) para chegar a esse objetivo.

Em 2001, o então major Austin Jameson, da Força Aérea americana, escreveu um artigo falando sobre as capacidades do X-37 e, em um dos capítulos, ele se pergunta logo no título: “Será o espaço o próximo Pearl Harbor?”

É uma referência ao ataque japonês que impulsionou os Estados Unidos à Segunda Guerra Mundial, em 7 de dezembro de 1941. E não é uma ideia infundada. A dependência americana de satélites-espiões para inteligência e de infraestrutura espacial de telecomunicações para comando e controle os torna alvos preferenciais num conflito. Até porque, no momento, esses equipamentos estão indefesos.

QUEM ATACARIA?

Durante a Guerra Fria, talvez fizesse sentido se preocupar com ataques a satélites, caso soviéticos ou americanos decidissem que era hora de iniciar o apocalipse. Mas no mundo de hoje?

Bem, a China fez o favor de confirmar a tese americana de que a escalada da militarização espacial era inevitável em 2007, quando usou um míssil para detonar em órbita um velho satélite meteorológico pertencente a seu próprio país. Foi um recado. “Nós, se quisermos, podemos atacar seus preciosos satélites.”
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Imagem mostra as órbitas dos cacarecos que sobraram do satélite chinês um mês após a explosão. Um monte de lixo espacial.

Em 2008, os americanos deram o troco e destruíram um satélite-espião não funcional. Alegaram que ele podia acabar caindo sobre regiões povoadas com um tanque cheio de hidrazina — combustível tóxico. Mas é balela. O risco era mínimo. Foi para medir forças e mandar o seu recado também.

Ou seja, se em algum momento o pau comer com certeza teremos ataques a satélites.

É aí que o X-37B parece ter seu apelo. Não é nem pela habilidade fartamente demonstrada na atual missão de permanecer muito tempo no espaço. Mas é pela facilidade com que ele pode ser lançado e depois retornar à Terra com a mesma flexibilidade e rapidez.

Um dos pré-requisitos dos ônibus espaciais da Nasa, aposentados em 2011, mas criados na década de 1970, era a capacidade de dar apenas uma volta na Terra, em cerca de 90 minutos, e então regressar a uma pista de pouso convencional em solo americano. O requerimento foi estabelecido pela Força Aérea e tem uso tático óbvio, não só para o ataque a satélites, como para a defesa.

Não há razão para crer que o X-37B seja menos capaz. Na verdade, por ser mais simples e não-tripulado, ele deve ser ainda mais versátil.

Pela órbita em que estava em sua última missão, o veículo provavelmente realizou tarefas de observação da Terra. Ou seja, agiu basicamente como satélite-espião, além de testar a durabilidade de suas partes durante uma longa missão no espaço. Especula-se que ele também tenha produzido imagens de outros satélites no espaço, uma forma nova de vigilância que tem tudo a ver com o crescimento da militarização espacial.

O FUTURO
Ao analisar o X-37 em 2001, o major Jameson destacou que ele poderia ser útil nas quatro vertentes de uso ensejadas pela Força Aérea no espaço: incremento de força, apoio espacial, controle espacial e aplicação de força.


Concepção artística do X-37, na época em que o projeto ainda era civil e da Nasa.

Como incremento de força, o veículo poderia oferecer inteligência e reconhecimento de terreno (função de satélite-espião), comunicações e meteorologia. Parece ter sido essa a principal vertente da atual missão, embora os dados sejam estritamente confidenciais e o Mensageiro Sideral não tenha acesso a nenhum cagueta no estilo “Garganta Profunda”.

No apoio espacial, o X-37 poderia ser usado para levar satélites ao espaço ou mesmo recuperar satélites danificados — um perfil de missão que já existia para os ônibus espaciais da Nasa, até o acidente com o Challenger, em 1986.

Como elemento de controle espacial, ele poderia ter papéis ofensivo (prejudicando o funcionamento de satélites inimigos e mesmo os destruindo) e defensivo (monitorar o ambiente espacial e detectar ataques a satélites, evitando-os).

Finalmente, como aplicação de força, ele poderia ser usado para atacar alvos terrestres. “O X-37 é bem conveniente para transportar uma carga útil de aplicação de força para o espaço em um prazo rápido. Equipado com armas de precisão como mísseis hipersônicos guiados por laser ou GPS, o X-37 pode ser instado a lançar essas armas para atacar alvos no meio do território inimigo sem risco para vida humana”, escreveu Jameson, que em seu artigo deu uma pista do que podemos esperar para o futuro do programa.

“Teoricamente, a Força Aérea poderia ter vários esquadrões de X-37 dispostos nas costas leste e oeste dos Estados Unidos, preparados e prontos para atender aos requerimentos do comandante”, apontou.

HOJE SÓ AMANHÃ
Ainda estamos longe disso. A Força Aérea só tem dois X-37B, e suas missões até agora — incluindo esta última — são testes tecnológicos mais que qualquer outra coisa. A ideia é testar, pouco a pouco, a versatilidade do veículo e confirmar as teses que eram levantadas no início do século quanto à sua potencial utilidade.

Enquanto isso, em 2011 a Boeing anunciou planos para desenvolver uma variante maior do X-37B, o X-37C. Maior, ele seria capaz de transportar até seis astronautas em sua área de carga. A atual versão tem o tamanho de uma caminhonete e não suporta tripulantes.

Na guerra ou na paz, uma coisa é certa: esta não será a última vez que você ouvirá falar da escalada militar americana no espaço.

Há de se admirar a proficiência técnica. Mas, se eu falar que isso tudo não me assusta, é mentira. Como já apontava no meu livro “Rumo ao Infinito”, em 2005, um conflito em órbita poderia efetivamente encerrar a era espacial, envolvendo a Terra numa intransponível camada de lixo. Dez anos depois, parece que estamos ainda mais perto de enfrentar esse drama. Tomara que não cheguemos lá.

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Re: Militarismo

Mensagem por renatomp » 27 Out 2014 21:36

No dia 25 de outubro de 1936, a Alemanha nazista e a Itália fascista assinaram um acordo de amizade que as isolou no cenário internacional.

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Hitler e Mussolini precipitaram seus países na guerra

O eixo Berlim-Roma, a aliança da Alemanha nazista e da Itália fascista, foi constituído em Berlim no dia 25 de outubro de 1936, com a assinatura de um tratado de amizade entre os dois países. Na época, a Alemanha e a Itália estavam internacionalmente isoladas.

No caso alemão, esse isolamento decorria da atribuição de culpa pela Primeira Guerra Mundial, bem como da política externa agressiva de Hitler. Apesar disso, a Alemanha nazista conquistara algum prestígio internacional, poucos meses antes, através dos Jogos Olímpicos de Berlim.

Já a situação da Itália era inteiramente distinta. Com a invasão do norte da África e a tentativa de conquistar a Abissínia, Mussolini fez com que seu país caísse em completo isolamento internacional. A Liga das Nações condenou a invasão e decretou sanções econômicas contra a Itália. Um ano depois da assinatura do tratado de amizade, Benito Mussolini fez uma visita oficial a Berlim.

Nessa ocasião, ele dirigiu um discurso à população da Alemanha. Seu único tema foi a amizade entre italianos e alemães. A aproximação entre as duas ditaduras fascistas era vista internacionalmente com desconfiança. Mussolini acreditou, por isso, que deveria tranquilizar a opinião pública mundial. “A implementação do eixo Berlim-Roma não está voltada contra outros países. Nós, nazistas e fascistas, desejamos a paz.”

“Necessidade de união”

Também a tomada do poder pelos movimentos fascistas nos dois países não seria motivo para inquietação, segundo o ditador italiano: “Mesmo que o transcurso das duas revoluções tenha sido distinto, o objetivo que buscávamos e que alcançamos é o mesmo – a união do povo”. Mas Mussolini citou também um motivo concreto para a amizade entre os dois países. “Esse foi o momento em que surgiu pela primeira vez a necessidade de uma união entre a Alemanha nazista e a Itália fascista: o que hoje é conhecido em todo o mundo como o eixo Berlim-Roma surgiu em março de 1935!”

Desta maneira, ele se referiu à condenação do ataque italiano à Abissínia: “Quando 52 países reunidos em Genebra decidiram sanções econômicas criminosas contra a Itália, sanções que foram executadas com todo rigor, mas que não lograram seu objetivo, a Alemanha não aderiu a tais sanções. Jamais nos esqueceremos disso”.

Na Segunda Guerra Mundial, o eixo Berlim-Roma tornou-se também uma aliança militar e estratégica entre os dois países. Regimentos italianos lutaram na frente oriental alemã, enquanto tropas alemãs foram enviadas para apoiar a política expansionista de Mussolini nos Bálcãs e no norte da África.

Com a capitulação da Itália, após a invasão da Sicília pelos aliados, acabou também para os italianos a amizade de Hitler, supostamente inabalável. As tropas alemãs invadiram a Itália e criaram uma nova frente de batalha contra o avanço aliado.

por Dirk Ulrich Kaufmann

Fonte: http://almanaquemilitar.com/?p=1437" onclick="window.open(this.href);return false;
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Mensagem por Carrapeta » 27 Out 2014 21:58

Alguem entendido nas paradas me expliquem o pq dos States estar construindo esse F-35 se eles ja tem o famoso F-22 raptor? Se o F-22 é topo de linha e novo, pra q esse F-35?

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Mensagem por ska4fun » 28 Out 2014 09:52

Adamastor escreveu:
Pois é, fantártigo isso!
Sem contar pensão pra filha, como dizem todas elas "merecidas pelos serviços que meu pai prestou ao país".
Bando de putas!

Tem muito vózinha no meio tbm.
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Dutch escreveu:Sobre arrogância e soberba, desculpe-me se não fico passando açúcar no que escrevo, não sabia que num fórum de homens isto seria necessário.
Dutch (2014).

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Mensagem por Hall » 28 Out 2014 11:35

ska4fun escreveu:

Tem muito vózinha no meio tbm.
Se tu se comportar como o spiderk vai ter vida curta entre a gente.
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Re: Militarismo

Mensagem por ska4fun » 28 Out 2014 11:39

Qual comportamento? O mesmo do netinho, mas do lado oposto??? Sinta-se a vontade pra fazer o que quiser, não posso te impedir de agir com hipocrisia.
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Dutch escreveu:Sobre arrogância e soberba, desculpe-me se não fico passando açúcar no que escrevo, não sabia que num fórum de homens isto seria necessário.
Dutch (2014).

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Re: Militarismo

Mensagem por Striker Eureka » 28 Out 2014 12:15

O caralho tópico legal não vamos estragar isso gente

Obs: só lembrando que filha de militar com pensão na minha maneira de pensar e filha da putice, agora a esposa do mesmo militar ainda mais em épocas passadas eu acho justo
Tem gente que critica o capitalismo mas coloca senha no wifi

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Re: Militarismo

Mensagem por Vinijf. » 28 Out 2014 13:27

Carrapeta escreveu:Alguem entendido nas paradas me expliquem o pq dos States estar construindo esse F-35 se eles ja tem o famoso F-22 raptor? Se o F-22 é topo de linha e novo, pra q esse F-35?
Cara, não sou entendido dessas paradas mas fiquei curioso tbm e fui pesquisar. O q encontrei foi o seguinte:
F-22: Superioridade aérea é o foco, pode executar missões de bombardeamento, mas não é esse o objetivo principal.
F-35: Multi-role Fighter - Executa tanto missões de superioridade aérea qto bombardeio, vai depender da sua configuração. Existem 3 versões: 1 convencional, outra para porta-aviões e a última com decolagem e aterrizagem vertical.

O f-22, além mais caro, apresentou diversas falhas de projeto. O f-35, mais versátil e mais barato tomou seu lugar.
Segundo um site q vi, num hipotético dogfight com pilotos de mesma capacidade o F-22 levaria vantagem, pois foi projetado pra isso.

Aqui uma matéria do estadão sobre as falhas do f22: http://internacional.estadao.com.br/not ... mp-,817474

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Re: Militarismo

Mensagem por renatomp » 28 Out 2014 14:51

Em 14 de outubro de 1933, a Alemanha nazista anuncia sua retirada da Liga das Nações (antecessora das Nações Unidas) e das negociações sobre desarmamento em Genebra.

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O ministro do Exterior do Reino Unido, sir John Simon, mal terminara seu discurso quando chegou o telegrama do governo imperial alemão. O então ministro alemão do Exterior, barão Konstantin von Neurath, comunicava ao presidente da conferência internacional sobre desarmamento, o diplomata britânico Neville Meyrick Henderson, que a Alemanha se via forçada a abandonar o encontro.

Pouco depois, o chanceler imperial Adolf Hitler declarou no Parlamento (Reichstag): “Já na meu discurso pela paz de maio eu havia dito que, sob essas circunstâncias, infelizmente não há como continuar na Liga das Nações e participar de conferências internacionais”.

Tudo havia transcorrido conforme Hitler planejara neste 14 de outubro de 1933. Sob pressão da França, o Reino Unido e os Estados Unidos mudaram os planos internacionais de desarmamento. Sete meses antes, ainda parecia que a Alemanha, apesar do regime nacional-socialista, conseguiria fazer valer sua exigência de igualdade militar e abolição do Tratado de Versalhes.

Em fevereiro de 1932, no início da conferência sobre desarmamento de Genebra, os ingleses haviam proposto que o Exército alemão tivesse o mesmo tamanho que os demais Exércitos europeus – com exceção da Rússia – e, após cinco anos, o mesmo poder de fogo.

Para Hitler a proposta britânica não era de todo má. A França, por exemplo, seria forçada a reduzir seu Exército e Hitler teria legitimidade internacional para iniciar a primeira fase de armamento. O ditador alemão parecia estar disposto a aceitar a sugestão de Londres como base para as negociações.

A Hitler não interessava desarmar a Alemanha

No dia 17 de maio de 1933, Hitler surpreendeu a opinião pública alemã e europeia com o chamado discurso pela paz, no qual dava a entender que aceitava o Tratado de Versalhes, que encerrara a Primeira Guerra Mundial impondo duras condições à Alemanha. “O nazismo não reconhece política de correção de fronteiras às custas de outros povos”, declarou.



Woodrow Wilson

Na prática, porém, Hitler não dava a menor importância para acordos e via os compromissos multilaterais como um incômodo. Eles estava interessado apenas em armar – e não em desarmar – a Alemanha e na guerra.

Por isso, queria abandonar a Liga das Nações, fundada em 10 de janeiro de 1920, com a tarefa de garantir a paz mundial. Para o idealizador do organismo, o presidente norte-americano Woodrow Wilson, a derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial significava a contenção do militarismo na Europa e a possibilidade de criar um fórum pacifista, com participação igualitária de pequenos e grandes países.

A estratégia de Hitler

A Alemanha fora admitida na Liga em setembro de 1926, após a assinatura de acordos de paz com a França, o Reino Unido, a Itália e a Bélgica. O império alemão teve de renunciar à Alsácia-Lorena (entregue à França) e recebeu em troca um afrouxamento do Tratado de Versalhes. A França e a Alemanha aceitaram assim as fronteiras definidas após a Primeira Guerra Mundial.

Com o êxito dos nazistas nas eleições parlamentares de 1930, cresceu na França o temor de uma retomada do militarismo alemão. Pelo Tratado de Versalhes, a Alemanha fora obrigada a entregar aos vencedores da guerra seus submarinos e navios (com poucas exceções); proibida de manter aviação militar e marinha de guerra, e o exército fora limitado a 100 mil homens. Os nazistas, porém, insistiam no direito de rearmar o país, já que outras nações envolvidas na guerra não haviam reduzido seu poderio militar.

Liga acabou inviabilizada

Conforme era esperado por Hitler, Paris votou contra o plano inglês, sugerindo que o fortalecimento do Exército alemão fosse adiado por quatro anos. Com isso, os franceses forneceram um pretexto para os alemães boicotarem a conferência sobre desarmamento. Hitler, porém, tinha outras razões para crer na passividade das potências europeias e no fim iminente da Liga das Nações.

Para propagar a sua ideia, Wilson fora obrigado a fazer concessões que acabaram por inviabilizar a organização. O Japão, por exemplo, trocara seu ingresso na Liga pelas antigas possessões alemãs na China, mas abandonou o organismo em 1933. Já a França exigira inicialmente a exclusão da Alemanha e da Rússia (admitida somente em 1934).

Os Estados Unidos sequer ingressaram na Liga, por causa da inflexibilidade das nações europeias. As desistências alemã, em 1934, e italiana, em 1937, praticamente representaram o fim da Liga das Nações. O que veio depois foi o Eixo Roma-Berlim-Tóquio e a Segunda Guerra Mundial, de cujos destroços surgiu a sucessora da Liga: a Organização das Nações Unidas, fundada a 24 de outubro de 1945.

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Re: Militarismo

Mensagem por renatomp » 28 Out 2014 15:00

14 de Abril de 1945 – A conquista de Montese

A batalha mais sangrenta enfrentada por brasileiros desde a guerra do Paraguai mostrou aos pracinhas uma nova modalidade mais cruel no teatro de operações, a guerra urbana.

Em 14 de Abril de 1945 as forças aliadas buscavam abreviar aguerra e iniciaram uma série de ofensivas em um episódio conhecido como ” Ofensiva da Primavera” rumo ao Vale do Rio Pó. O comando do 5º Exército Americano encarregou a FEB, por sugestão de seu próprio comandante o general Mascarenhas de Morais, a tomar a cidade de Montese. Cumprido este objetivo um dos obstáculos para o avanço aliado estaria vencido.

Pela primeira e única vez foram empregados somente elementos brasileiros no ataque, desde a guarnição operando a artilharia até os esquadrões de reconhecimento e seus M-9 Greyhound. Para o ataque principal foram escalados elementos pertencentes ao 11º Regimento de Infantaria ( São João del Rey – MG ) , o regimento Tiradentes, ao ataque. Os comandantes brasileiros decidiram que o ataque à Montese deveria estar composto em duas fases, sendo elas a seguinte :

1ª Fase- Missão Secundária às 9 horas : Ataque com 2 pelotões a dois postos avançados do inimigo.

2ª Fase- Missão Principal às 12 horas : Ataque a cidade de Montese, também com 2 pelotões.

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Entrada em Montese

O Ataque

Cumprida a primeira fase, na hora marcada deu-se início ao ataque em Montese, do 1º grupo escalado para o ataque após atingir a crista do monte teve sua retaguarda atacada ferozmente pela artilharia inimiga fato este que cortou as comunicações com o restante da tropa além de atingir dois soldados, tiveram que cessar seus avanços temporariamente por chegarem face a um terreno minado.

O 2º Grupo de combate avançou por um terreno limpo e estabeleceu contato com o inimigo que não haviam sido neutralizados em seu abrigo pela artilharia brasileira, iniciou-se o ataque para então quebrar as linhas de defesa alemãs e após combate foi vencida a resistência inimiga e assim os germânicos tiveram que recuar face a suas baixas. Rompida a defesa principal os 2 grupos de combate consolidaram sua posição e partiram para o ataque contra os flancos da defesa alemã, que resistiu ao ataque mas devido ao número de baixas e a intensidade do ataque brasileiro recuaram. No dim do dia 14 as encostas Sudoeste da cidade estavam tomadas e a defesa inimiga apesar de presente estava totalmente desorganizada.

Na noite do dia 14 para o dia 15 mesmo tendo na cidade de Montese uma concentração alta ainda de tropas nazistas a artilharia alemã abriu fogo impetuosamente contra a cidade chegando a disparar um total de 2800 tiros contra aquela localidade, mesmo sob fogo intenso da artilharia inimiga os pracinhas no dia 15 continuaram a executar a limpeza da cidade conseguindo-a livrar de tropas nazistas, já no dia 16 Montese era declarada uma cidade segura.

Das 1121 casas da cidade um total de 833 foram destruídas, os brasileiros tiveram um total de 450 baixas entre mortos e feridos um índice este que tornou esta batalha a mais sangrenta desde a guerra do Paraguai.

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Conquista de Montese – II Guerra Mundial – Tela de A. Martins


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Evacuação de feridos em Montese

FONTE:http://almanaquemilitar.com/?p=864
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Re: Militarismo

Mensagem por Carrapeta » 28 Out 2014 15:26

Vinijf. escreveu:
Cara, não sou entendido dessas paradas mas fiquei curioso tbm e fui pesquisar. O q encontrei foi o seguinte:
F-22: Superioridade aérea é o foco, pode executar missões de bombardeamento, mas não é esse o objetivo principal.
F-35: Multi-role Fighter - Executa tanto missões de superioridade aérea qto bombardeio, vai depender da sua configuração. Existem 3 versões: 1 convencional, outra para porta-aviões e a última com decolagem e aterrizagem vertical.

O f-22, além mais caro, apresentou diversas falhas de projeto. O f-35, mais versátil e mais barato tomou seu lugar.
Segundo um site q vi, num hipotético dogfight com pilotos de mesma capacidade o F-22 levaria vantagem, pois foi projetado pra isso.

Aqui uma matéria do estadão sobre as falhas do f22: http://internacional.estadao.com.br/not ... mp-,817474
Valeu meu velho pela pesquisa! Q coisa ein...mestre Tio Sam gastou uma nota no F22 pra nada! O caça é super moderno, mas com essas falhas ai do oxigênio...pohaaa...incrivel q os caras não conseguiram consertar pelo visto...se bem q a matéria é de 2012, talvez hj já esteja ok. E tb é muito estranho nunca ter sido usado em batalhas. Esse F35 promete mesmo.

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