Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,25%
Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,25%
Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,25% ao ano
Mercado financeiro acreditava que juros seriam mantidos em 11% ao ano.
Inflação soma 6,75% em 12 meses até setembro, mas atividade está fraca.
Alexandro Martello
Do G1, em Brasília
Em sua primeira reunião após a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado formado pelo presidente e diretores do Banco Central, surpreendeu ao elevar a taxa básica de juros da economia brasileira de 11% para 11,25% ao ano. Foi a primeira elevação desde abril deste ano, o que levou a taxa de juros ao maior patamar desde o fim de 2011.
A decisão surpreendeu a maior parte dos economistas do mercado financeiro, que apostavam maciçamente em nova manutenção da taxa básica da economia em 11% ao ano. A decisão acontece em um momento de fraca atividade econômica, tendo o Produto Interno Bruto (PIB) registrado retração no primeiro e segundo trimestres deste ano - o que configura recessão técnica - embora a inflação em doze meses até setembro tenha somado 6,75%, acima do teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro.
O próprio Banco Central havia sinalizado, na ata da última reunião, ocorrida em setembro, que os juros não deveriam ser reduzidos, mas não havia deixado claro que a taxa poderia ser elevada. Na ocasião, informou que seria plausível afirmar que, levando em conta estratégia de não redução do instrumento de política monetária (juro), a inflação tenderia a entrar em trajetória de convergência para a meta nos trimestres finais do horizonte de projeção (2016).
Segundo analistas, vários fatores que influenciam a inflação se contrapõem neste momento. O baixo nível de atividade e a queda dos preços das "commodities" (produtos básicos com cotação internacional) atuam para conter a inflação, ao mesmo tempo em que a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros), continuam pressionando os preços. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.
Decisão não foi unânime
A decisão do Copom, entretanto, não foi unânime. Votaram pela elevação da taxa Selic o presidente da instituição, Alexandre Tombini, além dos diretores Aldo Mendes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton e Sidnei Corrêa Marques. Votaram pela manutenção da taxa Selic em 11% ao ano os seguintes integrantes do Comitê: Altamir Lopes, Luiz Awazu Pereira da Silva e Luiz Edson Feltrim.
Ao fim do encontro, foi divulgada a seguinte explicação: "Para o Comitê, desde sua última reunião, entre outros fatores, a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável. À vista disso, o Comitê considerou oportuno ajustar as condições monetárias de modo a garantir, a um custo menor, a prevalência de um cenário mais benigno para a inflação em 2015 e 2016".
Metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação vigente na economia brasileira, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2014, 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o IPCA, que serve de referência para o sistema brasileiro, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
No fim de setembro, o Banco Central estimou, por meio do relatório de inflação, um IPCA de 6,3% para este ano e de 5,8% a 6,1% para 2015, ou seja, valor ainda distante da meta central de 4,5% para ambos os anos. Segundo a autoridade monetária informou naquele momento, a inflação começará a convergir mais fortemente para a meta central somente em 2016.
Em doze meses até setembro, o IPCA somou 6,75% - acima do teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro. Entretanto, o governo considera que a meta foi cumprida ou não apenas com base no acumulado em 12 meses até dezembro de cada ano.
Política econômica
A política econômica foi alvo de ataques da oposição durante a campanha presidencial deste ano. O baixo crescimento da economia brasileira, assim como o fato de a inflação estar oscilando ao redor de 6% nos últimos anos, foi atacada pelo candidato do PSDB, Aécio Neves
De acordo com Silvio Campos Neto, economista-sênior da Tendências Consultoria, houve "perda de credibilidade" do BC, uma vez que a inflação oscilou ao redor de 6% nos últimos anos e meses, mais próxima do teto do sistema de metas, do que do objetivo central de 4,5%. Para ele, a instituição teria de promover um aumento muito grande da taxa neste momento para tentar retomar a confiança.
"A politica macroeconômica está muito desajustada, especialmente o lado fiscal [gastos públicos] nos últimos anos. Isso dificulta ainda mais o lado da política monetária [definição dos juros]. É importante recolocar a parte macroeconômica em ordem, com uma política mais consistente fiscal e monetária, e mostrar como lidar com o câmbio, zerando o jogo, e passar para a sociedade quais são os objetivos", avaliou o economista da Tendências, antes da reunião do Copom.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... o-ano.html" onclick="window.open(this.href);return false;
Mercado financeiro acreditava que juros seriam mantidos em 11% ao ano.
Inflação soma 6,75% em 12 meses até setembro, mas atividade está fraca.
Alexandro Martello
Do G1, em Brasília
Em sua primeira reunião após a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado formado pelo presidente e diretores do Banco Central, surpreendeu ao elevar a taxa básica de juros da economia brasileira de 11% para 11,25% ao ano. Foi a primeira elevação desde abril deste ano, o que levou a taxa de juros ao maior patamar desde o fim de 2011.
A decisão surpreendeu a maior parte dos economistas do mercado financeiro, que apostavam maciçamente em nova manutenção da taxa básica da economia em 11% ao ano. A decisão acontece em um momento de fraca atividade econômica, tendo o Produto Interno Bruto (PIB) registrado retração no primeiro e segundo trimestres deste ano - o que configura recessão técnica - embora a inflação em doze meses até setembro tenha somado 6,75%, acima do teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro.
O próprio Banco Central havia sinalizado, na ata da última reunião, ocorrida em setembro, que os juros não deveriam ser reduzidos, mas não havia deixado claro que a taxa poderia ser elevada. Na ocasião, informou que seria plausível afirmar que, levando em conta estratégia de não redução do instrumento de política monetária (juro), a inflação tenderia a entrar em trajetória de convergência para a meta nos trimestres finais do horizonte de projeção (2016).
Segundo analistas, vários fatores que influenciam a inflação se contrapõem neste momento. O baixo nível de atividade e a queda dos preços das "commodities" (produtos básicos com cotação internacional) atuam para conter a inflação, ao mesmo tempo em que a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros), continuam pressionando os preços. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.
Decisão não foi unânime
A decisão do Copom, entretanto, não foi unânime. Votaram pela elevação da taxa Selic o presidente da instituição, Alexandre Tombini, além dos diretores Aldo Mendes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton e Sidnei Corrêa Marques. Votaram pela manutenção da taxa Selic em 11% ao ano os seguintes integrantes do Comitê: Altamir Lopes, Luiz Awazu Pereira da Silva e Luiz Edson Feltrim.
Ao fim do encontro, foi divulgada a seguinte explicação: "Para o Comitê, desde sua última reunião, entre outros fatores, a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável. À vista disso, o Comitê considerou oportuno ajustar as condições monetárias de modo a garantir, a um custo menor, a prevalência de um cenário mais benigno para a inflação em 2015 e 2016".
Metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação vigente na economia brasileira, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2014, 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o IPCA, que serve de referência para o sistema brasileiro, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
No fim de setembro, o Banco Central estimou, por meio do relatório de inflação, um IPCA de 6,3% para este ano e de 5,8% a 6,1% para 2015, ou seja, valor ainda distante da meta central de 4,5% para ambos os anos. Segundo a autoridade monetária informou naquele momento, a inflação começará a convergir mais fortemente para a meta central somente em 2016.
Em doze meses até setembro, o IPCA somou 6,75% - acima do teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro. Entretanto, o governo considera que a meta foi cumprida ou não apenas com base no acumulado em 12 meses até dezembro de cada ano.
Política econômica
A política econômica foi alvo de ataques da oposição durante a campanha presidencial deste ano. O baixo crescimento da economia brasileira, assim como o fato de a inflação estar oscilando ao redor de 6% nos últimos anos, foi atacada pelo candidato do PSDB, Aécio Neves
De acordo com Silvio Campos Neto, economista-sênior da Tendências Consultoria, houve "perda de credibilidade" do BC, uma vez que a inflação oscilou ao redor de 6% nos últimos anos e meses, mais próxima do teto do sistema de metas, do que do objetivo central de 4,5%. Para ele, a instituição teria de promover um aumento muito grande da taxa neste momento para tentar retomar a confiança.
"A politica macroeconômica está muito desajustada, especialmente o lado fiscal [gastos públicos] nos últimos anos. Isso dificulta ainda mais o lado da política monetária [definição dos juros]. É importante recolocar a parte macroeconômica em ordem, com uma política mais consistente fiscal e monetária, e mostrar como lidar com o câmbio, zerando o jogo, e passar para a sociedade quais são os objetivos", avaliou o economista da Tendências, antes da reunião do Copom.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... o-ano.html" onclick="window.open(this.href);return false;
"Christmas it's over, No more presents"
Lobov, Artem
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Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Estamos sem freio e as consequências serão tristes
Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Alvíssaras, sqn...
SENNA - JORDAN - GRETZKY - RONALDO - FEDOR
''I'AM THE ONE'' (ORGASMATRON) - MOTÖRHEAD
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Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Mas era previsível isso, não? Após os EUA aumentarem os juros por lá....
Abs!
Abs!
Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Pô Logan, roubou meu tópico.
Dilminha fudendo com a vida dos mais pobres. Não entendi esse aumento, ela não disse que estava controlada a inflação. Acho então é que ela não gosta de pobre e quer dificultar um pouco o financiamento.
War Dilmão! Vamos aumentar a taxa de juros, afinal, os eleitores seus gostam de ser enganados.
Quem vem aumento da energia e gasolina agora.
Dilminha fudendo com a vida dos mais pobres. Não entendi esse aumento, ela não disse que estava controlada a inflação. Acho então é que ela não gosta de pobre e quer dificultar um pouco o financiamento.
War Dilmão! Vamos aumentar a taxa de juros, afinal, os eleitores seus gostam de ser enganados.
Quem vem aumento da energia e gasolina agora.
“Tu, que descanso buscas com cuidado, no mar desta vida, tempestuoso, não esperes achar nenhum repouso, senão em Cristo Jesus crucificado “
Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Que inflação?Garfield escreveu:Porra quem virou no psdb tem que apoiar esta medida. Isso e para controlar a inflação. O PSDB sua igual mas subindo para mais
Dilma cansou de repetir que não existe, que está controlada.
Que não ia tomar medidas econômicas que desfavorecem os mais pobres.
Três dias após a eleição já toma uma kkkkkkkkkk.........
A questão é que o petistas adoram ser enganados.
Sim, o PSDB ia fazer isso, pois é o que se tem que fazer.
É muita mentira do PT. Antes, durante e depois. Mas fazer o quê, petistas adora ser enganado.
Quero ver aumento da energia e gasolina agora.
Quero ver a Dilma chamar de otário todo mundo que vou nela.
Hoje, com esse aumento, já mandou um OTÁRIO para seus eleitores.
“Tu, que descanso buscas com cuidado, no mar desta vida, tempestuoso, não esperes achar nenhum repouso, senão em Cristo Jesus crucificado “
- Raphael Shaka
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Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Garfield está anestesiado.
Essa aqui passou batida pelos filhos de Dilmãe http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/20 ... asses.html" onclick="window.open(this.href);return false;
Essa aqui passou batida pelos filhos de Dilmãe http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/20 ... asses.html" onclick="window.open(this.href);return false;
Viciado não é doente 

Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Enquanto os ricos que o PT odeiam tirando onda em maiami e dando risada dessa taxa e acredito que subira pelo menos mais
- Jase Robertson
- Mensagens: 4419
- Registrado em: 16 Set 2014 07:39
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Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Que nada segundo os camaradas aqui do fórum está tudo bem.
Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Bom, inicialmente o PT não elevaria os juros para conter a inflação (como se isso pudesse ser feito de outra forma e com efeitos imediatos). Agora que os juros subiram, fica fácil dizer que em um eventual governo do PSDB, o aumento da SELIC seria maior. Esse pessoal precisa fazer terapia.
Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Quero ver o pobre comprar carro, TV e comida. Inflação e taxa SELIC alta e empresas demitindo . tenho certeza que esse natal não terá sidra cereser
Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Falar do aumento de energia elétrica agora é requentar notícia.... Isso já é sabido há algum tempo e, só não subiu, como medida pra "mascarar" a inflação. Seguraram à fórceps, essa que é a verdade...
Notícia de 2 meses atrás:
http://g1.globo.com/economia/seu-dinhei ... terio.html" onclick="window.open(this.href);return false;
E a gasolina mesma coisa.... de 3 meses atrás essa notícia...
http://veja.abril.com.br/noticia/econom ... da-em-2014" onclick="window.open(this.href);return false;
Manjo nada de economia, mas essa taxa de juros deve ir pra perto de uns 20%... Esse segundo mandato da Dilma tem toda pinta que vai ser um fracasso igual ao segundo mandato do THC.
Abs!
Notícia de 2 meses atrás:
http://g1.globo.com/economia/seu-dinhei ... terio.html" onclick="window.open(this.href);return false;
E a gasolina mesma coisa.... de 3 meses atrás essa notícia...
http://veja.abril.com.br/noticia/econom ... da-em-2014" onclick="window.open(this.href);return false;
Manjo nada de economia, mas essa taxa de juros deve ir pra perto de uns 20%... Esse segundo mandato da Dilma tem toda pinta que vai ser um fracasso igual ao segundo mandato do THC.
Abs!
Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Dilma disse na sexta feira, na verdade repetiu, pois disse isso na campanha inteira, que a inflação está controlada e que não ia tomar medidas que desfavorece os mais pobres, que quem faz isso é o PSDB.Garfield escreveu:
Desculpa mas nunca vi ninguém que disse que vota no pt aqui falando que ele não ia subir os juros, preço da gasolina, luz etc.
Na verdade quem falava isso são os que acham que o objetivo do pt é implantar o socialismo.
Fez três dias depois de o gado votar nela kkkkkkkkkk.........
Não tenho culpa se ela faz isso, acho que o gado que tem mandar recado para ela cobrando essa posição.
Só estou mostrando como o gado é tratado.
“Tu, que descanso buscas com cuidado, no mar desta vida, tempestuoso, não esperes achar nenhum repouso, senão em Cristo Jesus crucificado “
Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Justamente, agora os retarda falam:Anônimo escreveu:Bom, inicialmente o PT não elevaria os juros para conter a inflação (como se isso pudesse ser feito de outra forma e com efeitos imediatos). Agora que os juros subiram, fica fácil dizer que em um eventual governo do PSDB, o aumento da SELIC seria maior. Esse pessoal precisa fazer terapia.
"mas o PSDB ia fazer o mesmo".
Petista é foda.
Dilma repetiu a campanha inteira que a inflação está controlada e que não tomaria medidas.
Não tenho culpa se ela marcou na testa de vocês um "OTÁRIO".
War gado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Dilma não gosta de gado pensando. Daqui 4 anos vocês voltam e votam, esse é o seu papel. Até lá é somente ler e ser sodomizado, claro, pelo governo.

Editado pela última vez por Noob em 30 Out 2014 08:43, em um total de 1 vez.
“Tu, que descanso buscas com cuidado, no mar desta vida, tempestuoso, não esperes achar nenhum repouso, senão em Cristo Jesus crucificado “
Re: Após as eleições, Copom surpreende e sobe juros para 11,
Dias emocionantes e medidas impopulares
30 de outubro de 2014 por mansueto
Ao longo da campanha eleitoral, os candidatos da oposição foram acusados pelo governo e por jornalistas sobre medidas econômicas ortodoxas e adoção de medidas impopulares – como aumento da taxa de juros e do superávit primário – para controlar a inflação.
Por dezenas de vezes, o senador Aécio Neves teve que responder a pergunta incomoda de jornalistas sobre o que significava “medidas necessárias” ou medidas impopulares” que ele supostamente falou em um jantar antes do inicio da campanha para empresários.
A oposição se defendia explicando que o combate à inflação teria efeitos temporários e o resultado depois disso seria a recuperação do emprego e de renda dos trabalhadores. Mas ministros do governo Dilma foram muito mais eficazes para propagar o medo do “ajuste recessivo”. Uma grande mentira.
O governo, por sua vez, usou e abusou da retórica defendendo um programa de combate a inflação que preservasse o emprego e a renda dos trabalhadores. Se este era o plano começou muito mal.
O governo, já na primeira semana após as eleição, aumentou a taxa de juros, fala de um rigoroso ajuste fiscal para 2015 que só será possível com um forte corte do investimento público e um violento aumento carga tributária, o que afetará o crescimento de 2015 com risco de provocar uma recessão se o ajuste for forte.
Como já havia destacado dezenas de vezes neste blog, o custo do ajuste com a oposição seria menor pela confiança que o mercado depositava em uma equipe econômica liderada por Armínio Fraga e com um presidente da República que não seria ministra da fazenda. Assim, o ajuste seria muito mais gradual. Mas este não é mais o caso.
O governo, para reconquistar a confiança do mercado, precisará mostrar antes de tudo medidas concretas e o tamanho do ajuste fiscal necessário para o próximo governo é o maior desde o Plano Real. O desafio ao longo dos próximos quatro anos é aumentar o esforço fiscal entre 3 a 4 pontos do PIB; uma conta que pode ser dividida entre corte de despesas e/ou aumento da carga tributária. O aumento de carga tributária em um país que já tem uma das maiores do mundo dado o nosso nível de desenvolvimento, vai desagradar aos eleitores que esperavam um ajuste “heterodoxo”.
E se nos próximos quatro anos o governo não conseguir fazer esse ajuste ou fizer apenas metade do dever de casa? Neste caso, teremos um governo que crescerá em média 2% ao ano ou menos, inflação alta e dívida publica liquida e bruta crescendo e perderemos o grau de investimento. Tudo isso pode se agravar a depender das condições externas e da taxa de juros americana.
O governo novo de ideias novas começou sem ministro da fazenda, com os mesmos erros de comunicação e com o desafio de fazer um ajuste forte no início para recuperar a confiança do mercado. Não será nada fácil para um governo que prometia “um jeito diferente de combater a inflação” e, no final, fará muitas maldades contra o que prometeu ao longo da campanha eleitoral, quando insistia que a inflação estava controlada e que não havia necessidade de ajustes . Por enquanto, a única notícia positiva é que tudo isso já começou na semana do dia das bruxas; o Halloween é dia 31 de agosto.
War Dilmão! Os pestistas estão pedindo mais, dá para chamar o kid Bengala?
30 de outubro de 2014 por mansueto
Ao longo da campanha eleitoral, os candidatos da oposição foram acusados pelo governo e por jornalistas sobre medidas econômicas ortodoxas e adoção de medidas impopulares – como aumento da taxa de juros e do superávit primário – para controlar a inflação.
Por dezenas de vezes, o senador Aécio Neves teve que responder a pergunta incomoda de jornalistas sobre o que significava “medidas necessárias” ou medidas impopulares” que ele supostamente falou em um jantar antes do inicio da campanha para empresários.
A oposição se defendia explicando que o combate à inflação teria efeitos temporários e o resultado depois disso seria a recuperação do emprego e de renda dos trabalhadores. Mas ministros do governo Dilma foram muito mais eficazes para propagar o medo do “ajuste recessivo”. Uma grande mentira.
O governo, por sua vez, usou e abusou da retórica defendendo um programa de combate a inflação que preservasse o emprego e a renda dos trabalhadores. Se este era o plano começou muito mal.
O governo, já na primeira semana após as eleição, aumentou a taxa de juros, fala de um rigoroso ajuste fiscal para 2015 que só será possível com um forte corte do investimento público e um violento aumento carga tributária, o que afetará o crescimento de 2015 com risco de provocar uma recessão se o ajuste for forte.
Como já havia destacado dezenas de vezes neste blog, o custo do ajuste com a oposição seria menor pela confiança que o mercado depositava em uma equipe econômica liderada por Armínio Fraga e com um presidente da República que não seria ministra da fazenda. Assim, o ajuste seria muito mais gradual. Mas este não é mais o caso.
O governo, para reconquistar a confiança do mercado, precisará mostrar antes de tudo medidas concretas e o tamanho do ajuste fiscal necessário para o próximo governo é o maior desde o Plano Real. O desafio ao longo dos próximos quatro anos é aumentar o esforço fiscal entre 3 a 4 pontos do PIB; uma conta que pode ser dividida entre corte de despesas e/ou aumento da carga tributária. O aumento de carga tributária em um país que já tem uma das maiores do mundo dado o nosso nível de desenvolvimento, vai desagradar aos eleitores que esperavam um ajuste “heterodoxo”.
E se nos próximos quatro anos o governo não conseguir fazer esse ajuste ou fizer apenas metade do dever de casa? Neste caso, teremos um governo que crescerá em média 2% ao ano ou menos, inflação alta e dívida publica liquida e bruta crescendo e perderemos o grau de investimento. Tudo isso pode se agravar a depender das condições externas e da taxa de juros americana.
O governo novo de ideias novas começou sem ministro da fazenda, com os mesmos erros de comunicação e com o desafio de fazer um ajuste forte no início para recuperar a confiança do mercado. Não será nada fácil para um governo que prometia “um jeito diferente de combater a inflação” e, no final, fará muitas maldades contra o que prometeu ao longo da campanha eleitoral, quando insistia que a inflação estava controlada e que não havia necessidade de ajustes . Por enquanto, a única notícia positiva é que tudo isso já começou na semana do dia das bruxas; o Halloween é dia 31 de agosto.
War Dilmão! Os pestistas estão pedindo mais, dá para chamar o kid Bengala?
Editado pela última vez por Noob em 30 Out 2014 08:25, em um total de 1 vez.
“Tu, que descanso buscas com cuidado, no mar desta vida, tempestuoso, não esperes achar nenhum repouso, senão em Cristo Jesus crucificado “
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