o homem na estrada escreveu:TKS pelas mensagens, valeu Annie
Meu desanimo é tanto que a "gente" nova que convivo é acompanhando o fórum - como disse, acompanho desde o PVT - e só criei esse tópico pra desabafar e pedir conselho.
Sabe, você não é o único que pensa assim. E acredite, você não está sozinho. E digo mais, você não precisa das coisas que acha que precisa.
Sinta mais compaixão ao invés de sentir pena por si mesmo. Existe uma grande diferença. Pena é quando você se entrega ao vitimismo. Compaixão é quando você percebe que você é o único responsável pela sua única vida e que quem a controla é você. Você não precisa ser perfeito, você só precisa ser você, independente da existência de alguém novo na sua vida.
Acredito piamente de que gente nova ajuda até um certo ponto, até porque todos temos problemas e defeitos e tudo pode virar um gatilho dependendo da sua sensibilidade. Eu, quando não tô bem, encontro conforto no isolamento, escrevo até sair da crise e vou vivendo.
Não adianta se forçar a ser alguém que você não é no momento. Não significa que você não vai ser nunca, mas que vai seguir tentando sempre. O primeiro passo para a melhora você já deu, que é se cuidar. Você não precisa fazer nada, além de viver um dia de cada vez, tentando ser uma pessoa melhor (para si mesmo) a cada dia, cuidando de você e das suas necessidades.
Uma coisa que uma psicanalista me disse uma vez: "Nós estamos sempre fazendo o melhor que podemos, todos os dias. Somos sempre as nossas melhores versões, a cada dia, por mais que a gente não acredite."
A gente tem essa idéia de que precisamos ser importantes pra alguém ou pro mundo. Mas percebi que é preciso se aceitar, e não ser importante pra ninguém. E talvez uma coisa acabe resultando na outra, sei lá. Percebi que aceitar-se como pessoa falha, cheia de defeitos, com suas particularidades, mazelas não te faz especial, nem importante, te faz humano. E você não tá só, você tem a si mesmo, porra!
Parece papo de esquizofrênico

, mas pra mim isso fez sentido, e espero que faça pra você.