SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
Santos dá 'troco' na Globo e negocia com Esporte Interativo
Virou rotina a torcida do Santos protestar nas arquibancadas contra a Rede Globo por acreditar que o clube é rejeitado pela emissora devido à quantidade de jogos do time transmitidos em TV aberta. Ironicamente, neste momento, a emissora é rejeitada pelo alvinegro, que flerta com um concorrente, o canal Esporte Interativo.
Como noticiou o Blog do Ohata, o Esporte Interativo mostrou aos clubes brasileiros o desejo de assinar um contrato de transmissão em TV fechada. O acordo valeria para os Campeonatos Brasileiros de 2019 e 2020.
O Santos já recusou uma oferta da Globo para renovar por mais dois anos o compromisso atual, que termina em 2018, e está animado com o novo interessado. Porém, o posicionamento santista vai na contramão de vários clubes, como o Corinthians, que já acertaram a renovação com a Globo para a transmissão em TV aberta e com o Sportv, do mesmo grupo, para a TV fechada (paga).
“A conversa está só no começo, mas a proposta do Esporte Interativo é interessante. A Globo é uma parceira, só que o que ela ofereceu ao Santos não nos interessou. Além disso, é positivo estimular a livre concorrência”, afirmou ao blog Modesto Roma Júnior, presidente santista.
“Sei que parte dos clubes já fechou com a Globo, mas não vejo problemas em dois canais terem os direitos. Cada um mostra os jogos dos times com os quais tem contrato quando eles se enfrentarem. Está na hora de bagunçar um pouco o coreto”, completou o cartola do Santos.
Como o Esporte Interativo só tem interesse nos jogos em canal fechado, os clubes que acertassem com ele ficariam livres para assinar com outra emissora em sinal aberto.
Uma nova reunião dos clubes com representantes do Esporte Interativo deve acontecer na primeira semana de janeiro. Há entre os cartolas quem diga que o novo interessado já ofereceu um contrato de R$ 600 milhões a serem divididos entre os clubes da seguinte forma: 50% igualmente para todos, 25% de acordo com a audiência e outros 25% conforme o desempenho técnico.
Procurado pelo blog, no entanto, Romildo Bolzan, presidente gremista, disse que seu clube não recebeu uma oferta detalhada do Esporte Interativo.
“Com o Grêmio, eles não falaram de valores. O que sei é que houve uma reunião com os clubes na qual foi feita só uma sondagem. O Grêmio não entendeu como uma proposta”, afirmou Bolzan, que também não aceitou a oferta feita pela Globo.
Inicialmente, a atual detentora dos direitos de transmissão ofereceu uma redução nos valores. Para compensar, daria um substancial adiantamento. Alegou, segundo dirigentes, que a atual crise econômica afeta o apetite de seus patrocinadores.
Fonte: Blog do Perrone
Virou rotina a torcida do Santos protestar nas arquibancadas contra a Rede Globo por acreditar que o clube é rejeitado pela emissora devido à quantidade de jogos do time transmitidos em TV aberta. Ironicamente, neste momento, a emissora é rejeitada pelo alvinegro, que flerta com um concorrente, o canal Esporte Interativo.
Como noticiou o Blog do Ohata, o Esporte Interativo mostrou aos clubes brasileiros o desejo de assinar um contrato de transmissão em TV fechada. O acordo valeria para os Campeonatos Brasileiros de 2019 e 2020.
O Santos já recusou uma oferta da Globo para renovar por mais dois anos o compromisso atual, que termina em 2018, e está animado com o novo interessado. Porém, o posicionamento santista vai na contramão de vários clubes, como o Corinthians, que já acertaram a renovação com a Globo para a transmissão em TV aberta e com o Sportv, do mesmo grupo, para a TV fechada (paga).
“A conversa está só no começo, mas a proposta do Esporte Interativo é interessante. A Globo é uma parceira, só que o que ela ofereceu ao Santos não nos interessou. Além disso, é positivo estimular a livre concorrência”, afirmou ao blog Modesto Roma Júnior, presidente santista.
“Sei que parte dos clubes já fechou com a Globo, mas não vejo problemas em dois canais terem os direitos. Cada um mostra os jogos dos times com os quais tem contrato quando eles se enfrentarem. Está na hora de bagunçar um pouco o coreto”, completou o cartola do Santos.
Como o Esporte Interativo só tem interesse nos jogos em canal fechado, os clubes que acertassem com ele ficariam livres para assinar com outra emissora em sinal aberto.
Uma nova reunião dos clubes com representantes do Esporte Interativo deve acontecer na primeira semana de janeiro. Há entre os cartolas quem diga que o novo interessado já ofereceu um contrato de R$ 600 milhões a serem divididos entre os clubes da seguinte forma: 50% igualmente para todos, 25% de acordo com a audiência e outros 25% conforme o desempenho técnico.
Procurado pelo blog, no entanto, Romildo Bolzan, presidente gremista, disse que seu clube não recebeu uma oferta detalhada do Esporte Interativo.
“Com o Grêmio, eles não falaram de valores. O que sei é que houve uma reunião com os clubes na qual foi feita só uma sondagem. O Grêmio não entendeu como uma proposta”, afirmou Bolzan, que também não aceitou a oferta feita pela Globo.
Inicialmente, a atual detentora dos direitos de transmissão ofereceu uma redução nos valores. Para compensar, daria um substancial adiantamento. Alegou, segundo dirigentes, que a atual crise econômica afeta o apetite de seus patrocinadores.
Fonte: Blog do Perrone
Painho nos enganou..
Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
stevenson escreveu:"Vocês querem saber a última verdade sobre o Santos? Ei-la: — é o mais carioca dos times. Só por um equívoco crasso e ignaro nasceu em Vila Belmiro."- Nelson Rodrigues
stevenson escreveu:Se o jogo fosse só a bola, está certo. Mas há o ser humano por trás da bola, e digo mais: — a bola é um reles, um ínfimo, um ridículo detalhe. O que procuramos no futebol é o drama, é a tragédia, é o horror, é a compaixão. E o lindo, o sublime na vitória do Santos é que, atrás dela, há o homem brasileiro com o seu peito largo, lustroso, homérico.
Painho nos enganou..
Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
Há 50 anos quinteto Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe fazia último jogo junto
Helvídio Mattos, Rafael Valente e Vladimir Bianchini, para o ESPN.com.br
Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe em jogo do Santos, em 1962
Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Os nomes do ataque mais famoso do mundo são falados à exaustão pelos torcedores do Santos, enquanto que em campo eles foram repetidos exatamente 99 vezes, quantidade de jogos que fizeram juntos como titulares, sendo que a última delas foi há precisamente 50 anos.
O jogo do adeus ocorreu em 9 de janeiro de 1966, um domingo, na cidade de Abidjan, na Costa do Marfim, no estádio Félix Houphouët-Boigny. O Santos goleou o Stade Club Abidjan por 7 a 1, mas ficaram poucas memórias daquele confronto.
"Sempre foi visto como mais um jogo do Santos de Pelé, mais uma goleada. Agora ele ganhou valor porque de fato foi o último compromisso que reuniu Dorval, Mengálvio Coutinho, Pelé e Pepe como titulares pelo Santos", diz Guilherme Guarche, responsável pelo departamento de memória e pesquisa do Memorial do Santos, e que teve auxílio do pesquisador Gabriel Santana no levantamento de dados do ataque.
"Até hoje não apareceu no mundo um ataque em que os cinco jogadores tiveram em suas melhores formas técnicas e físicas, na mesma época. Essa é uma das razões de eu ter me tornado o maior artilheiro do mundo em todos os tempos com mais de 1.000 gols"
Pelé, para a ESPN
A goleada, como diz Guarche, foi mais uma na vida do Santos. Naquela época elas eram muito comuns. Com o quinteto em campo, o Santos marcou 327 gols, sendo que a linha de frente foi responsável por 295 tentos (90%).
A viagem também não representou nada grandioso. Juntos, o quinteto já havia viajado pelas Américas, Europa, África e Ásia. Ganharam todos os títulos que disputaram pelo clube, incluindo a Copa Libertadores e o Mundial. Eram famosos e idolatrados, mas a despedida ocorreu sem pompa alguma e de forma inesperada.
De fato, aquela partida parece pouco importante perto de tudo que o quinteto obteve na história santista. E as memórias daquele duelo são escassas. Sabe-se que o Santos jogou perante 30 mil pessoas . O curinga Lima abriu o placar no 7 a 1 e Coutinho, Pelé e Pepe, com dois gols cada um, completaram o placar.
Não há imagens daquele jogo. Os jornais "Folha de S.Paulo" e "O Estado de S. Paulo" registraram notícias apenas na edição do dia 11. Citam o placar, os autores do gol, mas o foco das publicações é o retorno da delegação santista ao Brasil.
Já o carioca "Jornal do Brasil" tem alguns detalhes. Cita que Pelé, chamado de "le roi", chorou tamanha a emoção que sentiu ao ser recebido pela população local. E que os tentos foram obtidos de maneira muito fácil, uma vez que a defesa rival era fraca.
Um dos registros daquela partida foi feito por Pepe, que anotou os dados em um caderno (hoje, o material está no Memorial santista). Ele anotou que aquela vitória por 7 a 1 representou o jogo de número 666 dele pelo Santos e que durante a partida um dos gols feitos por ele foi olímpico, isto é, em cobrança de escanteio.
"Eu fiz quatro gols olímpicos em toda a minha carreira. Um deles foi naquele jogo. Foi o último daquela goleada, mas jamais imaginei que seria aquele o jogo de despedida do nosso ataque. Recordo algumas coisas daquela partida. Lembro que nos contaram que a equipe deles era muito boa e por isso decidimos definir o jogo o quanto antes. Com dez minutos o Lima abriu o placar", relembra o ex-ponta esquerda, Pepe, 80.
"Honestamente eu jamais lembraria que a despedida do nosso ataque foi naquele jogo e que completa 50 anos neste ano. Foi em 1966? Eu não lembro nem o que comi ontem", brinca o ex-meia direita Mengálvio, 76. "Eu lembro apenas da viagem e que as pessoas fizeram muita festa para nosso time. Lembro que tinha uma banda ao lado do campo e que tocou uma música o jogo inteiro, mas não lembro de outros detalhes".
Apesar da fama, o quinteto santista jogou poucas vezes juntos. De 1960, quando foram titulares pela primeira vez, a 1966, foram 99 partidas, com 71 vitórias, nove empates e 19 derrotas (aproveitamento de 76,6%), com 327 gols marcados e 158 sofridos.
Anotação de Pepe do último jogo do Santos com o quinteto
A FORMAÇÃO DO QUINTETO
O ataque dos sonhos, como aquela escalação é chamada pelos santistas, foi formada na temporada de 1960, cinco anos após o Santos voltar a ser campeão estadual e dar início ao período mais vitorioso e mais famoso de toda a sua história.
O ano de 1960 marcou a contratação do então meia-direita Mengálvio, que era natural de Barriga Verde-SC e jogava pelo Aimoré-RS. Do quinteto, ele foi o último a chegar.
"O primeiro nome do quinteto a jogar pelo Santos foi o Pepe. Ele chegou ao Santos em 1954 e no ano seguinte já assumiu a condição de titular", explica o historiador Guilherme Nascimento, autor do livro "Almanaque do Santos FC".
Ponta esquerda, Pepe começou na base do Santos e nunca defendeu outro clube. Aposentou-se em 1969 e depois virou técnico. "Ele é uma lenda dentro do Santos. Só é superado em número de jogos (750) e gols (405) pelo Pelé", completa Nascimento.
"Eu tive sorte de jogar num Santos que era fantástico ao lado desses caras que eram todos craques. Foram tantos jogos que fizemos, esse ataque é falado em todo os lugares até hoje quem me encontra faz questão de escalar a nossa linha. É muita felicidade pra mim começar o ataque pelo meu nome, sempre serei lembrado por isso"
Dorval, para a ESPN
Em 1956, outros dois integrantes do quinteto apareceram. O ponta direita Dorval foi contratado do Força e Luz, time de Porto Alegre, e Pelé, que viera de Bauru para a base santista. Reservas no primeiro, ambos viram titulares em 1957.
"Dorval chegou ao Santos prestes a completar 21 anos. Mas ele era o patinho feio dos cinco atacantes. Foi o único que nunca jogou uma Copa do Mundo, embora tenha sido convocado algumas vezes para a seleção. Já Pelé não necessita de explicações. Ele foi um fenômeno desde quando chegou ao Santos, com 15 anos", relembra Nascimento.
"A primeira vez em que vi o Pelé foi na barbearia do Espanhol. O Waldemar de Brito o apresentou e pediu pra que cuidasse daquele menino. Eu disse que ia ajudar o máximo possível, o Pelé estava tomando refrigerante e deu um aperto de mão tão forte que eu pensei: 'Esse moleque tem vontade mesmo' (risos), recordou-se Pepe.
Coutinho, que chegou ao Santos com 14 anos, passou a fazer parte do time em 1958 após impressionar o técnico Lula. "Ele faz o primeiro jogo com 15 anos. Há uma história curiosa, talvez uma lenda, que diz que para o Coutinho poder jogar a noite o Santos tinha de pedir autorização para o juizado de menores. Ele entra no time em 1958 e em 1959 já é praticamente titular, disputando a vaga com o Pagão", conta Nascimento.
Mengálvio, o último a chegar ao Santos, não era exatamente um iniciante no futebol, como os companheiros. Segundo o historiador, o meia direita chegou com prestígio porque defendeu a seleção brasileira durante o Campeonato Pan-Americano, na Costa Rica (não confundir com os Jogos Pan-Americanos), e tinha sido vice-campeão no Rio Grande do Sul ao disputar a final pelo pequeno Aimoré contra o Grêmio.
"Naquela época o Santos sempre estava de olho em revelações com custo baixo e foi assim que achou o Mengálvio, que chegou e já virou titular", diz Nascimento.
GOLS E CARACTERÍSTICAS
O Santos de Pelé foi uma máquina de gols e quando o quinteto jogou junto então os rivais sofriam ainda mais. Foram diversas goleadas: 10 a 2, 8 a 3, 8 a 2, 7 a 1...
As redes foram balançadas também de todos os jeitos possíveis. Não há estatística sobre a quantidade de cada tipo de gol, mas eles fizeram de falta, de pênalti, gols olímpicos, de cabeça, de bicicleta, de voleio, de tabelinha, com a bola rolando...
Mengálvio, Coutinho e Lima durante entrevista na Vila Belmiro
Mengálvio era o que menos marcava. Camisa 8, a missão dele era ajudar Zito na marcação e depois, se houvesse oportunidade, chegar ao ataque.
"O Mengálvio era um volante, um ladrão de bolas. Ele tinha a missão de recuperar a bola para nós. O Zito era até mais ofensivo do que ele, aparecia mais no ataque, mas a formação clássica acabou ficando conhecida com o Mengálvio presente. Ele também fez seus gols, mas foram poucos", relembra Pepe.
"Eu ficava mais recuado no meio de campo, mas quando tinha espaço aparecia na meia direita. O [zagueiro] Mauro cobrava que eu ficasse mais perto da defesa. Ele me dizia: 'Menga, nós já temos Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe, que diabos você quer fazer no ataque. Você tem de ajudar a gente na defesa", relembra, Mengálvio, aos risos.
Dorval era o camisa 7 do time. Fez pelo Santos 198 gols. Nos jogos com o quinteto presente foram 30. Segundo Pepe, o ponta direita tinha como características principais a velocidade e o drible. "A principal desvantagem dele é que existia o Garrincha", diz.
Já Coutinho era o centroavante, camisa 9, mas não um centroavante qualquer. Ele tinha muita técnica e orgulha-se até hoje de ter feito todos os seus 370 gols com a bola rolando. "Até bati algumas faltas, cheguei a perder um pênalti, e então vi que meu negócio era com a bola no chão mesmo, nada de bola parada", conta o craque.
Pelé, dispensa apresentações. É o maior artilheiro do Santos, com 1.091 gols, e conquistou todos os grandes títulos da história do clube.
"Curiosamente o camisa 10 antes era o Vasconcellos, que era um dos melhores do time. Mas a 10 passou realmente a ser valorizada com o Pelé, que fazia questão de sempre usar esse número. Depois disso, todos os melhores jogadores de todos as equipes do mundo passaram a usar a 10 também", afirmou o Pepe.
Já ex-ponta-esquerda, o camisa 11, tinha como característica principal o forte chute. Tanto que foi apelidado como "Canhão da Vila". Também era muito disciplinado e tinha bom preparo física. Razões que o fizeram ser titular de 1955 a 1965 - quando surgiu Abel.
"Na soma, esses cinco jogadores fizeram cerca de 3.281 partidas pelos Santos. Fizeram 2.078 gols. O Santos tem cerca de 12 mil gols e 2.000 são desses caras. O peso deles no Santos é enorme. Eles ganharam todas as competições pelo Santos. Deixaram a marca na história do Santos com essas dimensões", diz Nascimento.
JOGOS, NÚMEROS E CURIOSIDADES
A estreia do quinteto Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe pelo Santos, no entanto, não está dentro das 99 partidas citadas na reportagem. Isto porque a primeira vez que eles jogaram juntos Mengálvio iniciou o jogo como reserva e só depois entrou em campo.
O duelo aconteceu em 19 de abril de 1960 e foi contra a Portuguesa, no Pacaembu, pelo Torneio Rio-São Paulo. Os times empataram por 2 a 2 (Zito e Ney marcaram para o Santos). E Mengálvio substituiu Ney, mas o tempo de jogo é desconhecido.
A estreia como titular foi alguns dias depois, em 21 de abril. O Santos empatou com o São Paulo por 1 a 1, também no Pacaembu e também pelo Torneio Rio-São Paulo. O autor do gol santista foi o atacante Coutinho.
A primeira vitória só ocorreria no terceiro jogo entre eles. Pelo Torneio de Paris, o Santos goleou o Stade de Reims por 5 a 3, no Parc des Princes, em Paris. Coutinho, três gols, Pelé e Pepe foram os artilheiros daquele compromisso.
Mas naquele primeiro ano foram só mais dez jogos do quinteto juntos. Algo que marcou a participação deles pelo Santos. Apesar de terem atuado juntos por sete temporadas, o número de jogos é muito pequeno.
"Noventa e nove pode parecer pouco mesmo, mas acontece que em 1964 o Santos chegou a emprestar o Dorval para o Racing, o Coutinho teve lesões em 1965 e, em 1962, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe viviam sendo convocados. Isso diminuiu o número de participações deles juntos", explica Guarche.
Em 1961, foi o ano em que mais jogaram juntos e mais fizeram gols: 40 partidas e 149 gols marcados. A média de 3,75 gols por jogo é maior do que a soma dos outros anos em que os cinco estiveram em ação pelo Santos como titulares.
Ainda sobre os números, o Pacaembu foi o local onde mais vezes eles jogaram. Foram 17 jogos no estádio. Vila Belmiro (dez jogos) e Maracanã (nove) aparecerem logo em seguida. No total, foram 43 palcos diferentes.
O Brasil é o país onde eles mais jogaram juntos: 47 partidas. Depois França (9) e Itália (8) aparecem no ranking, de um total de 18 países visitados (Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile, Colômbia, Costa do Marfim, Costa Rica, Espanha, Grécia, Guatemala, Israel, México, Peru, Suíça e Uruguai).
Uma outra curiosidade é que o quinteto atuou mais em amistosos e torneios amistosos do que em jogos oficiais. Foram 53 jogos. Já jogos oficiais foram 47 (15 no Paulista, 13 na Taça Brasil, 13 no Torneio Rio-São Paulo, 4 na Copa Libertadores e 2 no Mundial).
SELEÇÃO
Os cinco chegaram a ser convocados para a seleção brasileira no período em que defenderam o Santos, embora somente Dorval não tenha defendido o Brasil em Copas.
Pelé foi tricampeão (1958, 1962 e 1970) pela seleção brasileira, Pepe bicampeão (1968 e 1962) e Coutinho e Mengálvio campeões (1962) - os três últimos como reservas.
O quinteto também teve poucas oportunidades de jogar junto pela seleção. Foram três jogos, todos em 1963, com retrospecto de uma vitória e duas derrotas.
As derrotas foram para a Argentina (3 a 2, no Morumbi) e para a Itália (3 a 0, em Milão). A vitória foi contra a Alemanha Ocidental (2 a 1, em Frankfurt).
Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe em reencontro em 2008
O SEGREDO
Muitos já tentaram desvendar os segredos que tornaram o Santos de Pelé tão forte e por tanto tempo. Assim é com o ataque formado por Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Embora tenham jogado só 99 vezes, eles perderam pouco: 19 jogos.
"Aquele time era muito técnico e o ataque então era mais técnico ainda. A bola ficava sempre no chão. Não tinha bola aérea, que é um recurso usado quando falta qualidade. As jogadas eram no chão e nós criavámos tudo no momento do jogo. Nunca treinei tabelinhas com o Pelé. Era algo que acontecia no jogo", relembra Coutinho.
A tese de Coutinho é defendida por Pepe, Dorval, Mengálvio e também Lima, que foi o autor do primeiro gol do jogo de despedida e algumas vezes usava a 8 de Mengálvio.
"Nós jogamos juntos por muito tempo e tínhamos entrosamento. Era muito difícil a gente se machucar", recordou Dorval.
"A verdade é que o segredo da força daquele time não estava no entrosamento, mas na amizade. Não era uma amizade qualquer. Todos nós chegamos aos Santos na faixa de 15 a 20 anos e nos tornamos amigos"
Coutinho, para a ESPN
A gente morava junto, saia junto, viajava junto e brigava junto. Isso deu muita força para nós", diz Coutinho.
Todos eles citam que o técnico Lula não era um estrategista, mas sim um treinador que incentivada e procurava dar chance para quem estava melhor.
"Eu não tenho uma lembraça de um jogo do nosso ataque. Não lembro do jogo de despedida também. Nem sabia dele. O que eu tenho mais saudade é da amizade e gostaria de reencontrar meus companheiros sempre", cita o ex-camisa 9.
Helvídio Mattos, Rafael Valente e Vladimir Bianchini, para o ESPN.com.br
Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe em jogo do Santos, em 1962
Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Os nomes do ataque mais famoso do mundo são falados à exaustão pelos torcedores do Santos, enquanto que em campo eles foram repetidos exatamente 99 vezes, quantidade de jogos que fizeram juntos como titulares, sendo que a última delas foi há precisamente 50 anos.
O jogo do adeus ocorreu em 9 de janeiro de 1966, um domingo, na cidade de Abidjan, na Costa do Marfim, no estádio Félix Houphouët-Boigny. O Santos goleou o Stade Club Abidjan por 7 a 1, mas ficaram poucas memórias daquele confronto.
"Sempre foi visto como mais um jogo do Santos de Pelé, mais uma goleada. Agora ele ganhou valor porque de fato foi o último compromisso que reuniu Dorval, Mengálvio Coutinho, Pelé e Pepe como titulares pelo Santos", diz Guilherme Guarche, responsável pelo departamento de memória e pesquisa do Memorial do Santos, e que teve auxílio do pesquisador Gabriel Santana no levantamento de dados do ataque.
"Até hoje não apareceu no mundo um ataque em que os cinco jogadores tiveram em suas melhores formas técnicas e físicas, na mesma época. Essa é uma das razões de eu ter me tornado o maior artilheiro do mundo em todos os tempos com mais de 1.000 gols"
Pelé, para a ESPN
A goleada, como diz Guarche, foi mais uma na vida do Santos. Naquela época elas eram muito comuns. Com o quinteto em campo, o Santos marcou 327 gols, sendo que a linha de frente foi responsável por 295 tentos (90%).
A viagem também não representou nada grandioso. Juntos, o quinteto já havia viajado pelas Américas, Europa, África e Ásia. Ganharam todos os títulos que disputaram pelo clube, incluindo a Copa Libertadores e o Mundial. Eram famosos e idolatrados, mas a despedida ocorreu sem pompa alguma e de forma inesperada.
De fato, aquela partida parece pouco importante perto de tudo que o quinteto obteve na história santista. E as memórias daquele duelo são escassas. Sabe-se que o Santos jogou perante 30 mil pessoas . O curinga Lima abriu o placar no 7 a 1 e Coutinho, Pelé e Pepe, com dois gols cada um, completaram o placar.
Não há imagens daquele jogo. Os jornais "Folha de S.Paulo" e "O Estado de S. Paulo" registraram notícias apenas na edição do dia 11. Citam o placar, os autores do gol, mas o foco das publicações é o retorno da delegação santista ao Brasil.
Já o carioca "Jornal do Brasil" tem alguns detalhes. Cita que Pelé, chamado de "le roi", chorou tamanha a emoção que sentiu ao ser recebido pela população local. E que os tentos foram obtidos de maneira muito fácil, uma vez que a defesa rival era fraca.
Um dos registros daquela partida foi feito por Pepe, que anotou os dados em um caderno (hoje, o material está no Memorial santista). Ele anotou que aquela vitória por 7 a 1 representou o jogo de número 666 dele pelo Santos e que durante a partida um dos gols feitos por ele foi olímpico, isto é, em cobrança de escanteio.
"Eu fiz quatro gols olímpicos em toda a minha carreira. Um deles foi naquele jogo. Foi o último daquela goleada, mas jamais imaginei que seria aquele o jogo de despedida do nosso ataque. Recordo algumas coisas daquela partida. Lembro que nos contaram que a equipe deles era muito boa e por isso decidimos definir o jogo o quanto antes. Com dez minutos o Lima abriu o placar", relembra o ex-ponta esquerda, Pepe, 80.
"Honestamente eu jamais lembraria que a despedida do nosso ataque foi naquele jogo e que completa 50 anos neste ano. Foi em 1966? Eu não lembro nem o que comi ontem", brinca o ex-meia direita Mengálvio, 76. "Eu lembro apenas da viagem e que as pessoas fizeram muita festa para nosso time. Lembro que tinha uma banda ao lado do campo e que tocou uma música o jogo inteiro, mas não lembro de outros detalhes".
Apesar da fama, o quinteto santista jogou poucas vezes juntos. De 1960, quando foram titulares pela primeira vez, a 1966, foram 99 partidas, com 71 vitórias, nove empates e 19 derrotas (aproveitamento de 76,6%), com 327 gols marcados e 158 sofridos.
Anotação de Pepe do último jogo do Santos com o quinteto
A FORMAÇÃO DO QUINTETO
O ataque dos sonhos, como aquela escalação é chamada pelos santistas, foi formada na temporada de 1960, cinco anos após o Santos voltar a ser campeão estadual e dar início ao período mais vitorioso e mais famoso de toda a sua história.
O ano de 1960 marcou a contratação do então meia-direita Mengálvio, que era natural de Barriga Verde-SC e jogava pelo Aimoré-RS. Do quinteto, ele foi o último a chegar.
"O primeiro nome do quinteto a jogar pelo Santos foi o Pepe. Ele chegou ao Santos em 1954 e no ano seguinte já assumiu a condição de titular", explica o historiador Guilherme Nascimento, autor do livro "Almanaque do Santos FC".
Ponta esquerda, Pepe começou na base do Santos e nunca defendeu outro clube. Aposentou-se em 1969 e depois virou técnico. "Ele é uma lenda dentro do Santos. Só é superado em número de jogos (750) e gols (405) pelo Pelé", completa Nascimento.
"Eu tive sorte de jogar num Santos que era fantástico ao lado desses caras que eram todos craques. Foram tantos jogos que fizemos, esse ataque é falado em todo os lugares até hoje quem me encontra faz questão de escalar a nossa linha. É muita felicidade pra mim começar o ataque pelo meu nome, sempre serei lembrado por isso"
Dorval, para a ESPN
Em 1956, outros dois integrantes do quinteto apareceram. O ponta direita Dorval foi contratado do Força e Luz, time de Porto Alegre, e Pelé, que viera de Bauru para a base santista. Reservas no primeiro, ambos viram titulares em 1957.
"Dorval chegou ao Santos prestes a completar 21 anos. Mas ele era o patinho feio dos cinco atacantes. Foi o único que nunca jogou uma Copa do Mundo, embora tenha sido convocado algumas vezes para a seleção. Já Pelé não necessita de explicações. Ele foi um fenômeno desde quando chegou ao Santos, com 15 anos", relembra Nascimento.
"A primeira vez em que vi o Pelé foi na barbearia do Espanhol. O Waldemar de Brito o apresentou e pediu pra que cuidasse daquele menino. Eu disse que ia ajudar o máximo possível, o Pelé estava tomando refrigerante e deu um aperto de mão tão forte que eu pensei: 'Esse moleque tem vontade mesmo' (risos), recordou-se Pepe.
Coutinho, que chegou ao Santos com 14 anos, passou a fazer parte do time em 1958 após impressionar o técnico Lula. "Ele faz o primeiro jogo com 15 anos. Há uma história curiosa, talvez uma lenda, que diz que para o Coutinho poder jogar a noite o Santos tinha de pedir autorização para o juizado de menores. Ele entra no time em 1958 e em 1959 já é praticamente titular, disputando a vaga com o Pagão", conta Nascimento.
Mengálvio, o último a chegar ao Santos, não era exatamente um iniciante no futebol, como os companheiros. Segundo o historiador, o meia direita chegou com prestígio porque defendeu a seleção brasileira durante o Campeonato Pan-Americano, na Costa Rica (não confundir com os Jogos Pan-Americanos), e tinha sido vice-campeão no Rio Grande do Sul ao disputar a final pelo pequeno Aimoré contra o Grêmio.
"Naquela época o Santos sempre estava de olho em revelações com custo baixo e foi assim que achou o Mengálvio, que chegou e já virou titular", diz Nascimento.
GOLS E CARACTERÍSTICAS
O Santos de Pelé foi uma máquina de gols e quando o quinteto jogou junto então os rivais sofriam ainda mais. Foram diversas goleadas: 10 a 2, 8 a 3, 8 a 2, 7 a 1...
As redes foram balançadas também de todos os jeitos possíveis. Não há estatística sobre a quantidade de cada tipo de gol, mas eles fizeram de falta, de pênalti, gols olímpicos, de cabeça, de bicicleta, de voleio, de tabelinha, com a bola rolando...
Mengálvio, Coutinho e Lima durante entrevista na Vila Belmiro
Mengálvio era o que menos marcava. Camisa 8, a missão dele era ajudar Zito na marcação e depois, se houvesse oportunidade, chegar ao ataque.
"O Mengálvio era um volante, um ladrão de bolas. Ele tinha a missão de recuperar a bola para nós. O Zito era até mais ofensivo do que ele, aparecia mais no ataque, mas a formação clássica acabou ficando conhecida com o Mengálvio presente. Ele também fez seus gols, mas foram poucos", relembra Pepe.
"Eu ficava mais recuado no meio de campo, mas quando tinha espaço aparecia na meia direita. O [zagueiro] Mauro cobrava que eu ficasse mais perto da defesa. Ele me dizia: 'Menga, nós já temos Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe, que diabos você quer fazer no ataque. Você tem de ajudar a gente na defesa", relembra, Mengálvio, aos risos.
Dorval era o camisa 7 do time. Fez pelo Santos 198 gols. Nos jogos com o quinteto presente foram 30. Segundo Pepe, o ponta direita tinha como características principais a velocidade e o drible. "A principal desvantagem dele é que existia o Garrincha", diz.
Já Coutinho era o centroavante, camisa 9, mas não um centroavante qualquer. Ele tinha muita técnica e orgulha-se até hoje de ter feito todos os seus 370 gols com a bola rolando. "Até bati algumas faltas, cheguei a perder um pênalti, e então vi que meu negócio era com a bola no chão mesmo, nada de bola parada", conta o craque.
Pelé, dispensa apresentações. É o maior artilheiro do Santos, com 1.091 gols, e conquistou todos os grandes títulos da história do clube.
"Curiosamente o camisa 10 antes era o Vasconcellos, que era um dos melhores do time. Mas a 10 passou realmente a ser valorizada com o Pelé, que fazia questão de sempre usar esse número. Depois disso, todos os melhores jogadores de todos as equipes do mundo passaram a usar a 10 também", afirmou o Pepe.
Já ex-ponta-esquerda, o camisa 11, tinha como característica principal o forte chute. Tanto que foi apelidado como "Canhão da Vila". Também era muito disciplinado e tinha bom preparo física. Razões que o fizeram ser titular de 1955 a 1965 - quando surgiu Abel.
"Na soma, esses cinco jogadores fizeram cerca de 3.281 partidas pelos Santos. Fizeram 2.078 gols. O Santos tem cerca de 12 mil gols e 2.000 são desses caras. O peso deles no Santos é enorme. Eles ganharam todas as competições pelo Santos. Deixaram a marca na história do Santos com essas dimensões", diz Nascimento.
JOGOS, NÚMEROS E CURIOSIDADES
A estreia do quinteto Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe pelo Santos, no entanto, não está dentro das 99 partidas citadas na reportagem. Isto porque a primeira vez que eles jogaram juntos Mengálvio iniciou o jogo como reserva e só depois entrou em campo.
O duelo aconteceu em 19 de abril de 1960 e foi contra a Portuguesa, no Pacaembu, pelo Torneio Rio-São Paulo. Os times empataram por 2 a 2 (Zito e Ney marcaram para o Santos). E Mengálvio substituiu Ney, mas o tempo de jogo é desconhecido.
A estreia como titular foi alguns dias depois, em 21 de abril. O Santos empatou com o São Paulo por 1 a 1, também no Pacaembu e também pelo Torneio Rio-São Paulo. O autor do gol santista foi o atacante Coutinho.
A primeira vitória só ocorreria no terceiro jogo entre eles. Pelo Torneio de Paris, o Santos goleou o Stade de Reims por 5 a 3, no Parc des Princes, em Paris. Coutinho, três gols, Pelé e Pepe foram os artilheiros daquele compromisso.
Mas naquele primeiro ano foram só mais dez jogos do quinteto juntos. Algo que marcou a participação deles pelo Santos. Apesar de terem atuado juntos por sete temporadas, o número de jogos é muito pequeno.
"Noventa e nove pode parecer pouco mesmo, mas acontece que em 1964 o Santos chegou a emprestar o Dorval para o Racing, o Coutinho teve lesões em 1965 e, em 1962, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe viviam sendo convocados. Isso diminuiu o número de participações deles juntos", explica Guarche.
Em 1961, foi o ano em que mais jogaram juntos e mais fizeram gols: 40 partidas e 149 gols marcados. A média de 3,75 gols por jogo é maior do que a soma dos outros anos em que os cinco estiveram em ação pelo Santos como titulares.
Ainda sobre os números, o Pacaembu foi o local onde mais vezes eles jogaram. Foram 17 jogos no estádio. Vila Belmiro (dez jogos) e Maracanã (nove) aparecerem logo em seguida. No total, foram 43 palcos diferentes.
O Brasil é o país onde eles mais jogaram juntos: 47 partidas. Depois França (9) e Itália (8) aparecem no ranking, de um total de 18 países visitados (Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile, Colômbia, Costa do Marfim, Costa Rica, Espanha, Grécia, Guatemala, Israel, México, Peru, Suíça e Uruguai).
Uma outra curiosidade é que o quinteto atuou mais em amistosos e torneios amistosos do que em jogos oficiais. Foram 53 jogos. Já jogos oficiais foram 47 (15 no Paulista, 13 na Taça Brasil, 13 no Torneio Rio-São Paulo, 4 na Copa Libertadores e 2 no Mundial).
SELEÇÃO
Os cinco chegaram a ser convocados para a seleção brasileira no período em que defenderam o Santos, embora somente Dorval não tenha defendido o Brasil em Copas.
Pelé foi tricampeão (1958, 1962 e 1970) pela seleção brasileira, Pepe bicampeão (1968 e 1962) e Coutinho e Mengálvio campeões (1962) - os três últimos como reservas.
O quinteto também teve poucas oportunidades de jogar junto pela seleção. Foram três jogos, todos em 1963, com retrospecto de uma vitória e duas derrotas.
As derrotas foram para a Argentina (3 a 2, no Morumbi) e para a Itália (3 a 0, em Milão). A vitória foi contra a Alemanha Ocidental (2 a 1, em Frankfurt).
Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe em reencontro em 2008
O SEGREDO
Muitos já tentaram desvendar os segredos que tornaram o Santos de Pelé tão forte e por tanto tempo. Assim é com o ataque formado por Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Embora tenham jogado só 99 vezes, eles perderam pouco: 19 jogos.
"Aquele time era muito técnico e o ataque então era mais técnico ainda. A bola ficava sempre no chão. Não tinha bola aérea, que é um recurso usado quando falta qualidade. As jogadas eram no chão e nós criavámos tudo no momento do jogo. Nunca treinei tabelinhas com o Pelé. Era algo que acontecia no jogo", relembra Coutinho.
A tese de Coutinho é defendida por Pepe, Dorval, Mengálvio e também Lima, que foi o autor do primeiro gol do jogo de despedida e algumas vezes usava a 8 de Mengálvio.
"Nós jogamos juntos por muito tempo e tínhamos entrosamento. Era muito difícil a gente se machucar", recordou Dorval.
"A verdade é que o segredo da força daquele time não estava no entrosamento, mas na amizade. Não era uma amizade qualquer. Todos nós chegamos aos Santos na faixa de 15 a 20 anos e nos tornamos amigos"
Coutinho, para a ESPN
A gente morava junto, saia junto, viajava junto e brigava junto. Isso deu muita força para nós", diz Coutinho.
Todos eles citam que o técnico Lula não era um estrategista, mas sim um treinador que incentivada e procurava dar chance para quem estava melhor.
"Eu não tenho uma lembraça de um jogo do nosso ataque. Não lembro do jogo de despedida também. Nem sabia dele. O que eu tenho mais saudade é da amizade e gostaria de reencontrar meus companheiros sempre", cita o ex-camisa 9.
Painho nos enganou..
Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
Ataque do Santos de Pelé vence trio MSN do Barcelona nos números
Rafael Valente e Vladimir Bianchini, do ESPN.com.br
Messi, Neymar, Suárez, taça Mundial de Clubes
Atualmente, o trio MSN do Barcelona formado pelo argentino Lionel Messi, o uruguaio Luiz Suárez e o brasileiro Neymar é o ataque mais temido do mundo. Com todo esse sucesso, as comparações, mesmo que 50 anos depois, com a linha clássica de frente do Santos, considerada a melhor da história do clube, escalada com Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe são inevitáveis.
O quinteto santista atuou junto, contando apenas as partidas em que todos começaram como titulares, por 99 partidas de 1960 a 1966 e marcou 327 gols, uma média de 3,30 por jogo.
Da esquerda para a direita, Coutinho, Pepe, Mengálvio, Lima e Dorval cortaram o bolo dos 102 anos do Peixe
Pelé é o maior artilheiro (118), seguido de Coutinho (79), Pepe (57), Dorval (30) e Mengálvio (11). Eles foram responsáveis por nada menos que 90% dos tentos marcados pela equipe da Vila Belmiro nos confrontos em que estiveram em campo.
O Santos foi campeão de tudo com eles: Campeonato Paulista, Torneio Rio-São Paulo, Taça Brasil, Copa Libertadores e Mundial Interclubes.
Já o trio MSN da equipe catalã atuou junto a partir de 2014, desde o começo dos duelos, em 48 oportunidades e anotaram 127 vezes, média de 2,65 por confronto. Messi marcou 40 gols, Neymar marcou 30 e Suárez fez 29. Isso significa 78% dos gols do Barcelona.
Com eles, o Barça venceu no período Campeonato Espanhol, Copa o Rei, Uefa Champions League, Mundial de Clubes, Supercopa da Uefa e o Troféu Joan Gamper.
Rafael Valente e Vladimir Bianchini, do ESPN.com.br
Messi, Neymar, Suárez, taça Mundial de Clubes
Atualmente, o trio MSN do Barcelona formado pelo argentino Lionel Messi, o uruguaio Luiz Suárez e o brasileiro Neymar é o ataque mais temido do mundo. Com todo esse sucesso, as comparações, mesmo que 50 anos depois, com a linha clássica de frente do Santos, considerada a melhor da história do clube, escalada com Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe são inevitáveis.
O quinteto santista atuou junto, contando apenas as partidas em que todos começaram como titulares, por 99 partidas de 1960 a 1966 e marcou 327 gols, uma média de 3,30 por jogo.
Da esquerda para a direita, Coutinho, Pepe, Mengálvio, Lima e Dorval cortaram o bolo dos 102 anos do Peixe
Pelé é o maior artilheiro (118), seguido de Coutinho (79), Pepe (57), Dorval (30) e Mengálvio (11). Eles foram responsáveis por nada menos que 90% dos tentos marcados pela equipe da Vila Belmiro nos confrontos em que estiveram em campo.
O Santos foi campeão de tudo com eles: Campeonato Paulista, Torneio Rio-São Paulo, Taça Brasil, Copa Libertadores e Mundial Interclubes.
Já o trio MSN da equipe catalã atuou junto a partir de 2014, desde o começo dos duelos, em 48 oportunidades e anotaram 127 vezes, média de 2,65 por confronto. Messi marcou 40 gols, Neymar marcou 30 e Suárez fez 29. Isso significa 78% dos gols do Barcelona.
Com eles, o Barça venceu no período Campeonato Espanhol, Copa o Rei, Uefa Champions League, Mundial de Clubes, Supercopa da Uefa e o Troféu Joan Gamper.
Painho nos enganou..
Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
Painho nos enganou..
Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
TOP 10 - Golaços no Brasileirão (Retrospectiva 2015)
Painho nos enganou..
Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
Painho nos enganou..
Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
Já havia tido o prazer de tomar uma breja com esses caras algumas vezes
Mas jogar bola com eles não esperava ! Outro dia chegamos pra jogar e eles tavam usando a quadra no nosso horário rsrs
Tinha muita gente , até o Edu e Pepe Chulapa !
Caras muito tranquilos
Haha
Nilson mito eterno
"É MUITO grande não tem como errar"
Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
Dizem que o time do Luxemburgo vai fazer uma proposta de R$131 milhões por Geovanio, Santos ficaria com 65% (R$85 milhões)
Ps: Vende pra ontem!
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Painho nos enganou..
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Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
Joel, Robinho e Paulinho pra um ataque que já tinha Geovânio, Gabigol e Ricardo Oliveira.
Acho que já deu né? Tem que reforçar o resto das posições tbm.
Acho que já deu né? Tem que reforçar o resto das posições tbm.
Re: RE: Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
Kkkkkk!!!SKYWALKER escreveu:
Eis que Deus é a minha salvação; nele confiarei, e não temerei, porque o SENHOR DEUS é a minha força e o meu cântico, e se tornou a minha salvação. Isaías 12:2
Re: RE: Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
SKYWALKER escreveu:Dizem que o time do Luxemburgo vai fazer uma proposta de R$131 milhões por Geovanio, Santos ficaria com 65% (R$85 milhões)
Ps: Vende pra ontem!
NoFunAtAll escreveu:Joel, Robinho e Paulinho pra um ataque que já tinha Geovânio, Gabigol e Ricardo Oliveira.
Acho que já deu né? Tem que reforçar o resto das posições tbm.
Estou torcendo muito para que o Santos venda o Geuvânio por essa grana toda e, de outro lado, que NÃO traga de novo o Robinho, que é um baita de um mercenário. Ainda, espero que o Santos consiga reverter a decisão judicial favorável à liberação gratuita do Damião para outros clubes. Mais do que nunca, o Santos Futebol Clube deve buscar resolver todos os problemas financeiros e investir na base, até para economizar, ainda mais que costuma contratar muito mal.
PS: havia escrito "clubes", mas como a palavra anterior foi "Damião, o meu celular mudou sozinho para "cones", kkkk! Sério!
Eis que Deus é a minha salvação; nele confiarei, e não temerei, porque o SENHOR DEUS é a minha força e o meu cântico, e se tornou a minha salvação. Isaías 12:2
Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
VITÓRIA EM JOGO-TREINO
Publicado às 17h17 deste domingo, 17 de janeiro de 2016.
Sem quatro titulares, o Santos realizou seu primeiro teste na temporada. Em jogo-treino, na manhã deste domingo (17), no CT Rei Pelé, na cidade do litoral paulista, Dorival Junior comandou o time pela primeira vez em 2016 e seus comandados venceram o Red Bull por 3 a 2. Os gols foram do camaronês Joel e dois de Rafael Longuine ( o último de um de pênalti) para a equipe praiana.
O time da Vila atuou sem Geuvânio, com um pequeno edema no quadril; Ricardo Oliveira, com fadiga muscular; Renato em um trabalho individualizado pelos preparadores físicos e David Braz, que se recupera de lesão grau 3 no músculo adutor da coxa esquerda. Paulo Ricardo na defesa, Alison no meio-campo, além de Paulinho e Joel na frente, foram os respectivos substitutos.
O jogo não foi disputado em dois tempos de 90 minutos e sim em quatro tempos de 30 minutos. Nas duas primeiras partes, o comandante técnico alvinegro mandou a campo a formação considerada titular. Nos dois últimos quartos, Dorival modificou completamente a equipe.
O Peixe abriu três gols de diferença nos dois primeiros tempos de 30 minutos e no final acabou sofrendo dois gols.
“Para um primeiro ensaio, estou satisfeito com o que vi. Enfrentamos um adversário qualificado, que mostrou muita força de marcação, mas mesmo assim, nossa equipe conseguiu criar boas oportunidades. A tendência é que estejamos numa crescente e com todos os jogadores bem fisicamente, teremos totais condições de fazer um grande campeonato” avaliou Dorival Junior
O Peixe atuou com Vanderlei (Vladimir), Victor Ferraz (Daniel Guedes), Gustavo Henrique (Léo Cittadini), Paulo Ricardo (Marquinhos) e Zeca (Caju, Vitor Bueno); Thiago Maia (Lucas Otávio, Jubal), Alison (Fernando Medeiros) e Lucas Lima (Patito, Lucas Crispim); Paulinho (Serginho, Pedro Castro), Joel (Neto Berola, Stéfano Yuri) e Gabriel (Rafael Longuine, Ronaldo Mendes).
O alvinegro volta a campo no próximo sábado (23), diante do Bahia, em comemoração ao aniversário do tricolor soteropolitano, na Arena Fonte Nova, no último compromisso antes da estréia no estadual diante do São Bernardo, dia 30, na Vila Belmiro.
Fonte: Ademir Quintino
Publicado às 17h17 deste domingo, 17 de janeiro de 2016.
Sem quatro titulares, o Santos realizou seu primeiro teste na temporada. Em jogo-treino, na manhã deste domingo (17), no CT Rei Pelé, na cidade do litoral paulista, Dorival Junior comandou o time pela primeira vez em 2016 e seus comandados venceram o Red Bull por 3 a 2. Os gols foram do camaronês Joel e dois de Rafael Longuine ( o último de um de pênalti) para a equipe praiana.
O time da Vila atuou sem Geuvânio, com um pequeno edema no quadril; Ricardo Oliveira, com fadiga muscular; Renato em um trabalho individualizado pelos preparadores físicos e David Braz, que se recupera de lesão grau 3 no músculo adutor da coxa esquerda. Paulo Ricardo na defesa, Alison no meio-campo, além de Paulinho e Joel na frente, foram os respectivos substitutos.
O jogo não foi disputado em dois tempos de 90 minutos e sim em quatro tempos de 30 minutos. Nas duas primeiras partes, o comandante técnico alvinegro mandou a campo a formação considerada titular. Nos dois últimos quartos, Dorival modificou completamente a equipe.
O Peixe abriu três gols de diferença nos dois primeiros tempos de 30 minutos e no final acabou sofrendo dois gols.
“Para um primeiro ensaio, estou satisfeito com o que vi. Enfrentamos um adversário qualificado, que mostrou muita força de marcação, mas mesmo assim, nossa equipe conseguiu criar boas oportunidades. A tendência é que estejamos numa crescente e com todos os jogadores bem fisicamente, teremos totais condições de fazer um grande campeonato” avaliou Dorival Junior
O Peixe atuou com Vanderlei (Vladimir), Victor Ferraz (Daniel Guedes), Gustavo Henrique (Léo Cittadini), Paulo Ricardo (Marquinhos) e Zeca (Caju, Vitor Bueno); Thiago Maia (Lucas Otávio, Jubal), Alison (Fernando Medeiros) e Lucas Lima (Patito, Lucas Crispim); Paulinho (Serginho, Pedro Castro), Joel (Neto Berola, Stéfano Yuri) e Gabriel (Rafael Longuine, Ronaldo Mendes).
O alvinegro volta a campo no próximo sábado (23), diante do Bahia, em comemoração ao aniversário do tricolor soteropolitano, na Arena Fonte Nova, no último compromisso antes da estréia no estadual diante do São Bernardo, dia 30, na Vila Belmiro.
Fonte: Ademir Quintino
Painho nos enganou..
- kyo_spirit
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- Registrado em: 20 Fev 2015 09:11
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Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
Robinho parte III vai dar certo?
Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar (Seu Madruga).
Re: SANTOS FUTEBOL CLUBE - Tópico Oficial
Pelas fotos vazadas, a listrada está horrível.Bruges escreveu:O que acharam da camisa nova?
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