8 Anos sem Ryan Gracie

[abnerjj]

Por isso q eu digo treino bom é nas ruas.. Faca ne guizera


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[LEV]

Arregui, seu caso é psiquiátrico. Vá se tratar!

[Igor Vovchanchyn]

Tive que rir dos quotes kkkkk

[Chaves Antifa]

Tá difícil encontrar uma defesa pro rapaz aí. Bendita honra em nome das artes marciais me nao?


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[Urubu Rei]

O mais engraçado é que teve gente acreditando que tinha acontecido alguma coisa. Que inocência. Era certo que não ia dar em nada e que ia ter gente zoando. Era pedra santana.

[Leandro Thai MMA]

O mais engraçado é que teve gente acreditando que tinha acontecido alguma coisa. Que inocência. Era certo que não ia dar em nada e que ia ter gente zoando. Era pedra santana.

kkkkkk rindo demais disso...

[Chaves Antifa]

O mais engraçado é que teve gente acreditando que tinha acontecido alguma coisa. Que inocência. Era certo que não ia dar em nada e que ia ter gente zoando. Era pedra santana.

Com certeza isso era pedra Santana.


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[Marcial]

Voltando ao personagem principal do tópico, vou relatar um episódio do início de 94, quando uma marca de tênis da época, "M2000", patrocinou uma série de shows com atrações nacionais e internacionais em algumas praias pelo Brasil. Detalhe: os shows eram gratuitos. No Rio de Janeiro, escolheram o Quebra-Mar da Barra pra sediar o evento. Era o quintal da Barra Gracie. No dia do evento, eram 100 mil pessoas na praia, muitas vindas da Rocinha e do Vidigal, favelas gigantes bem próximas. O Gabriel Pensador, que ia cantar no dia, tinha lançado "Retrato de um Playboy", cuja letra dizia: "Eu só ando com a galera e nela me garanto, só que quando estou sozinho eu só ando pelos cantos... Porque eu luto Jiu-Jitsu, mas é só por diversão.. É isso aí meu cumpádi, my brother, meu irmão!". É claro que ia dar merda.

Nos dias antes do show, nego já estava se preparando pra invasão. Tinha a ameaça de que desceria a linha de frente dos bailes funk, nego de boxe e "boxe tailandês" (como chamavam o muay thai na época). Um forista do PVT, que já escreveu sobre o evento, disse que a galera da Barra fez um tipo de estilingue gigante pra arremessar cocos, garrafas e todo tipo de lixo na população invasora. Eu não vi isso, mas passei um perrengue master. 19 anos, tinha acabado de pegar a carteira de motorista, fui com minha namorada e mais um casal no carro. Marquei de encontrar com esse amigo que treinava na Espaço Vital, conhecido do localismo, mas o trânsito estava parado. Tive de deixar o carro longe pracaralho da praia, e desisti. De certa forma, foi a minha sorte. A infra-estrutura era zero, os carros largados na rua, trancando calçadas, quase não tinha polícia, agente de trânsito, ambulância... Eram os anos 90 no RJ

Quando eu cheguei na praia, já tava tomada de gente. Sem querer ser preconceituoso, era MUITA gente feia, o clima pesado, geral enchendo a cara... Ficamos lá atrás, bem longe do palco. De 5 em 5 minutos aparecia uma correria na areia, com a molecada mais nova arrastando os pertences dos desavisados. Em menos de 1 hora, já tinham saído pelo menos duas brigas grandes perto da gente, até mesmo entre o pessoal "visitante", quando eram de galeras rivais. Nesse momento, o show já era secundário pra mim, tomei posição defensiva e comecei a achar que era melhor ir embora. Quando começou "Retrato de um Playboy", a porrada explodiu. A areia virou uma batalha campal. O Gabriel chegou a parar de cantar para pedir calma, mas não adiantou muito. O pau comia do nosso lado, cada um por si, choro e ranger de dentes. O forista do PVT contou várias histórias do Ryan, que estava no epicentro do tumulto. Meu amigo confirmou algumas, como a turma do Jiu-Jitsu assumindo a defesa de jovens e famílias que estavam sendo rapinadas pelas hordas descontroladas

Saímos literalmente corridos, e tive a sorte de ter deixado o carro longe, pois não estava preso por outro, nem tive de pegar engarrafamento pra meter o pé dali, a cem por hora. Na correria, ouvimos tiros, mas não sei de qual lado. No dia seguinte, só se falava do confronto. Vários "heróis" na linha de frente do Jiu-jitsu da Barra da Tijuca, "defendendo o território", inspirando a molecada mais nova, ganhando a preferência da mulherada... O "tamanho" da glória era medido pelo número de rivais apagados, que eram deixados esticados na areia. E as academias de JJ cada vez mais cheias

[shadowmoon]

teve a treta do ryan tbm, que eugenio sacou uma arma na ilha dos pescadores, e deu 5 tiros e errou todos por sinal!!!

[Z.R.E.A.M]

Ale e gui botando panos quentes pra encobrir o que aconteceu. Soube que o Ale passou o saco na cara gui, mas ele foi lá e mordeu.

O Z.O.O.M filmou tudo de perto, ficou de postar o vídeo aqui.

Porrra ai n adianta de nada so vai dar pra ver com detalhes as bermudas dos 2

[kyo_spirit]

Agora o maluco vem com frases facebook de superação

Quanto tempo até o Treteiro dos Anos 90 tentar contar umas lorotinhas em algum tópico sobre suas façanhas?

[Templo Jiu Jitsu]

Vergonha alheia do que o Gui fez de novo, intimou falou que ia quebrar o cara e recebeu o convite pra ir fazer a luta na academia e agora manda esse papo de novo.

[Gangstagibbs]

Esse Gui tá parecendo o Jaime Marcelo antes da luta contra o Polêmico, vergonha pura.

[Marcial]

Vlw Marcial

Quem puder nos conte mais histórias desta época, eu peguei matine nos anos 90 e em SP, e ja rolava umas tretas malucas, nunca participei de nenhuma.

Valeu, Garfield. Preciso escolher com cuidado, pois algumas histórias podem pegar mal aqui, e não gostaria de ser mal interpretado como "bandido" ou "delinquente" pela galera mais radical do fórum

Saindo dessa em que fui apenas figurante, vou contar outra história que quase deu uma merda monstra, apenas para ilustrar o grau de insanidade das "questões de honra" que rolavam na época. Foi em 91 ou 92, e fui coadjuvante. Era uma festa de 15 anos, num condomínio de casas de classe média alta na Freguesia, aqui em Jacarepaguá. A aniversariante era namorada desse meu amigo que treinava na Barra Gracie. Eu não tinha carteira de motorista, mas mesmo assim "pegava emprestado" o carro do meu pai pra sair pelo bairro. Fomos eu e mais três amigos no carro, todos entre 16 e 17 anos, dois deles treinavam jiu-jitsu na Espaço Vital. Nessa época, andávamos sempre juntos, pois pegávamos onda praticamente todo dia no mesmo local, o trailer "Sorriso Carioca", no Posto 9 do Recreio.

Acontece que a festa era na casa da menina, que tinha barrado uma galera do próprio condomínio. Resultado: no meio da noite, começaram a voar ovos e outras sujeiras nos convidados, no gramado e na piscina da casa, arremessados pelo pessoal de fora. Eu estava pegando uma menina dentro da casa quando alguém alertou: "corre lá fora que o Fulano (esse meu amigo que treinava na GB) tá intimando geral lá na rua". Quando eu fui conferir, o circo estava armado na frente da casa: eram os dois amigos jiu-jiteiros, mais uns três gatos pingados da festa, encarando um grupo de 10 a 15 cabeças, que inicialmente diziam não ter nada a ver com a chuva de ovos, mas ficavam rindo e zombando da situação. Um deles, que teria o apelido "Ninja", estava com uma camisa com a logomarca da Gracie. Seguiu-se mais ou menos o seguinte "diálogo":

- E tu com essa camisa? Tu treina onde? - disse meu amigo, agressivamente.
- Não te interessa... Conheço fulano e beltrano...
- Conhece o caralho. Tira essa camisa agora. - ameaçou, nem se importando que a gente estava em clara minoria...

Inexplicavelmente, o tal "Ninja" deu uma amarelada, enquanto meu amigo já ia pra cima falando: "Então, mano a mano nós dois agora..." O cara se esquivou pela praça do condomínio, que ficava na frente da entrada da casa, com a turma dele. E eu já ressabiado com aquela porra, afinal era o carro do meu pai estacionado ali na frente da casa. Lembrei logo que uns meses antes o pessoal do meu condomínio tinha tentado virar um carro de uma galera rival que estava na nossa festa junina... Fiquei ali fora observando, enquanto alguns moleques que pareciam estar "neutros" começaram a botar pilha, dizendo que o tal Ninja ia reunir uma galera pra juntar a gente. Nem entrei mais na festa. Fui pro carro e já convoquei a galera, pronto pra sair de fuga.

De fato, começou a juntar uma cabeçada na praça. E o pior é que eu teria de passar por ali pra sair do condomínio. Quando eu consegui convencer meu amigo de que era uma ideia idiota trocar porrada naquelas condições, a rua em frente à casa já estava cheia. Entramos no carro e fiz uma escolha: se eu passasse devagar por ali com o carro, certamente iriam chutar a lataria, quebrar o vidro, tentar dar um prejuízo qualquer. Então, tomei a decisão extremamente imprudente de passar pela rua acelerando, no risco de atropelar algum abusado que ficasse pela frente. Felizmente deu certo. A galera percebeu o carro vindo pra cima e abriu. Só levamos uma pedrada na lataria e outra no parachoque.

Esse meu amigo ficou muito puto. Na semana seguinte, foi até o colégio onde o Ninja estudava, acompanhado apenas do outro maluco que treinava com ele, pra chamá-lo pra porrada. Mas acontece que o Ninja já estava esperando com uma galera, e tinha nego até filmando com câmera VHS. Quando começou a rolar a discussão na frente do colégio, meu amigo tomou uma tacada de baseball na perna, na crocodilagem, por trás. A direção da escola chamou a polícia, foi a maior correria, e eles escaparam. Dizem que essa fita ficou rodando pela Freguesia muito tempo, mas eu nunca assisti.

E tudo isso por causa de uma camiseta da Gracie, que jamais poderia ser usada por um infiel

[Prime]

Valeu, Garfield. Preciso escolher com cuidado, pois algumas histórias podem pegar mal aqui, e não gostaria de ser mal interpretado como "bandido" ou "delinquente" pela galera mais radical do fórum

Saindo dessa em que fui apenas figurante, vou contar outra história que quase deu uma merda monstra, apenas para ilustrar o grau de insanidade das "questões de honra" que rolavam na época. Foi em 91 ou 92, e fui coadjuvante. Era uma festa de 15 anos, num condomínio de casas de classe média alta na Freguesia, aqui em Jacarepaguá. A aniversariante era namorada desse meu amigo que treinava na Barra Gracie. Eu não tinha carteira de motorista, mas mesmo assim "pegava emprestado" o carro do meu pai pra sair pelo bairro. Fomos eu e mais três amigos no carro, todos entre 16 e 17 anos, dois deles treinavam jiu-jitsu na Espaço Vital. Nessa época, andávamos sempre juntos, pois pegávamos onda praticamente todo dia no mesmo local, o trailer "Sorriso Carioca", no Posto 9 do Recreio.

Acontece que a festa era na casa da menina, que tinha barrado uma galera do próprio condomínio. Resultado: no meio da noite, começaram a voar ovos e outras sujeiras nos convidados, no gramado e na piscina da casa, arremessados pelo pessoal de fora. Eu estava pegando uma menina dentro da casa quando alguém alertou: "corre lá fora que o Fulano (esse meu amigo que treinava na GB) tá intimando geral lá na rua". Quando eu fui conferir, o circo estava armado na frente da casa: eram os dois amigos jiu-jiteiros, mais uns três gatos pingados da festa, encarando um grupo de 10 a 15 cabeças, que inicialmente diziam não ter nada a ver com a chuva de ovos, mas ficavam rindo e zombando da situação. Um deles, que teria o apelido "Ninja", estava com uma camisa com a logomarca da Gracie. Seguiu-se mais ou menos o seguinte "diálogo":

- E tu com essa camisa? Tu treina onde? - disse meu amigo, agressivamente.
- Não te interessa... Conheço fulano e beltrano...
- Conhece o caralho. Tira essa camisa agora. - ameaçou, nem se importando que a gente estava em clara minoria...

Inexplicavelmente, o tal "Ninja" deu uma amarelada, enquanto meu amigo já ia pra cima falando: "Então, mano a mano nós dois agora..." O cara se esquivou pela praça do condomínio, que ficava na frente da entrada da casa, com a turma dele. E eu já ressabiado com aquela porra, afinal era o carro do meu pai estacionado ali na frente da casa. Lembrei logo que uns meses antes o pessoal do meu condomínio tinha tentado virar um carro de uma galera rival que estava na nossa festa junina... Fiquei ali fora observando, enquanto alguns moleques que pareciam estar "neutros" começaram a botar pilha, dizendo que o tal Ninja ia reunir uma galera pra juntar a gente. Nem entrei mais na festa. Fui pro carro e já convoquei a galera, pronto pra sair de fuga.

De fato, começou a juntar uma cabeçada na praça. E o pior é que eu teria de passar por ali pra sair do condomínio. Quando eu consegui convencer meu amigo de que era uma ideia idiota trocar porrada naquelas condições, a rua em frente à casa já estava cheia. Entramos no carro e fiz uma escolha: se eu passasse devagar por ali com o carro, certamente iriam chutar a lataria, quebrar o vidro, tentar dar um prejuízo qualquer. Então, tomei a decisão extremamente imprudente de passar pela rua acelerando, no risco de atropelar algum abusado que ficasse pela frente. Felizmente deu certo. A galera percebeu o carro vindo pra cima e abriu. Só levamos uma pedrada na lataria e outra no parachoque.

Esse meu amigo ficou muito puto. Na semana seguinte, foi até o colégio onde o Ninja estudava, acompanhado apenas do outro maluco que treinava com ele, pra chamá-lo pra porrada. Mas acontece que o Ninja já estava esperando com uma galera, e tinha nego até filmando com câmera VHS. Quando começou a rolar a discussão na frente do colégio, meu amigo tomou uma tacada de baseball na perna, na crocodilagem, por trás. A direção da escola chamou a polícia, foi a maior correria, e eles escaparam. Dizem que essa fita ficou rodando pela Freguesia muito tempo, mas eu nunca assisti.

E tudo isso por causa de uma camiseta da Gracie, que jamais poderia ser usada por um infiel

Nego filmando em VHS kkkkkk , imagina se naquela época já existisse celular com câmera e WhatsApp...