Espaço - A Fronteira Final

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LAWYER
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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por LAWYER » 05 Nov 2015 13:33

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Astrônomos descobriram, com a ajuda do Telescópio Espacial Spitzer, da NASA, uma junção de galáxias em uma parte remota do universo. Localizado a 8,5 bilhões de anos-luz, o grupo forma a maior estrutura já encontrada a essa distância.

Esses grupos são formados por dezenas de milhares de outros que contêm bilhões de estrelas. As junções ficam ainda maiores a cada vez que adquirem novos membros.

Como a luz demora para chegar até nós, conseguimos ver objetos distantes como eles eram no passado. No caso da gigantesca junção de galáxias em questão (nomeada de Massive Overdesen Object, MOO J1142+1527), por exemplo, a vemos como ela era 8,5 bilhões de anos atrás, antes da Terra ser formada.


Nas imagens infravermelhas produzidas pelo Spitzer, as galáxias distantes se destacam por meio de pontos vermelhos, as mais próximas, por pontos brancos.

O telescópio da agência espacial americana foi utilizado para selecionar os 200 objetos mais interessantes. O MOO J1142+1527 se destacou por ser um dos mais extremos. Por meio da colheita de dados de observatórios no Havaí e na Califórnia, nos Estados Unidos, os cientistas conseguiram descobrir que a massa dessa junção é um quadrilhão de vezes a do nosso Sol - a tornando a maior formação de galáxias da qual temos notícia.

A equipe pretende avaliar mais 1,7 mil junções de galáxias ao longo do próximo ano. "A partir do momento que encontrarmos mais grupos de galáxias, conseguiremos investigar como elas se desenvolveram em ambientes extremos", afirma Anthony Gonzalez, da Universidade da Flórida.

Fonte: Galileu
"Acorde pela manhã e se olhe no espelho, fale contigo mesmo: "- Sou forte, sou digno, tenho inteligência, tenho equilíbrio, vou ter um excelente dia! Saia de casa para seu trabalho, estudo, seja lá o que for, com estes pensamentos e neste dia e em qualquer dia você será um vencedor!"
Mestre Rickson Gracie
11/10/08, durante seminário ministrado no Rio de Janeiro no ginásio do Flamengo.

“God bless and protect my sons and best friends. I love you guys so fucking deep. All my energy, my waves, my fights, my best feelings and energy, Jesus Christ please take care of them.”
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Mileto
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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por Mileto » 09 Dez 2015 16:43

Após cinco anos, sonda japonesa entra na órbita de Vênus

A sonda Akatsuki entrou com sucesso na órbita de Vênus após cinco anos consecutivos girando ao redor do Sol, depois de a primeira tentativa ter fracassado devido a problemas de propulsão, informou nesta quarta-feira (9) a Agência Espacial do Japão (Jaxa).

A sonda levará três meses para se aproximar mais do planeta e obter uma melhor trajetória, mas a equipe da Jaxa já recebeu algumas imagens, nas quais foi possível observar os gases que rodeiam Vênus, afirmou em entrevista o responsável pela missão, Masato Nakamura.

"Hoje recebemos as primeiras imagens e fiquei muito surpreso porque nunca tínhamos visto imagens tão boas como essas. Acredito que podemos esperar muito dos trabalhos da Akatsuki", disse.

A partir de sua posição atual, a sonda demora 13 dias e 14 horas para dar uma volta completa em Vênus, mas corrigirá sua trajetória nos próximos meses para reduzir para nove dias o tempo necessário para cumprir o mesmo percurso. A expectativa da Jaxa é que o equipamento comece a operar regularmente em abril de 2016.

A sonda Akatsuki foi lançada em maio de 2010 com seis tipos de equipamento de observação, com objetivo de estudar as espessas nuvens sulfúricas que envolvem o planeta.

Além disso, pretende analisar os fenômenos vulcânicos e meteorológicos como a super-rotação atmosférica, que se movimenta 60 vezes mais rápido que a superfície de Vênus.

A sonda deveria entrar na órbita do planeta em dezembro desse mesmo ano, mas uma falha no sistema de propulsão do motor principal impediu a desaceleração necessária e deixou Vênus sem completar a missão. A partir de então, a Akatsuki ficou dando voltas ao redor do Sol para fazer as manobras necessárias para corrigir sua trajetória.

A Jaxa reprogramou o equipamento para que os quatro propulsores restantes o recolocassem na trajetória desejada. Após uma manobra que durou 20 minutos e 28 segundos, a Akatsuki entrou na órbita de Vênus com sucesso.

O Japão investiu cerca de 25,2 bilhões de ienes (cerca de R$ 774 milhões) na missão a Vênus, com a qual pretende realizar o primeiro mapa tridimensional das espessas nuvens sulfúricas que envolvem o planeta.

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Aos poucos, novas imagens vão chegar, com melhor definição :punk:

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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por Mileto » 09 Dez 2015 16:44

Melhores imagens que temos de Plutão até o momento

phpBB [video]

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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por Mileto » 09 Dez 2015 16:52

Cientistas apresentam conclusões sobre pontos brilhantes de Ceres

POR SALVADOR NOGUEIRA
09/12/15 16:00
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Desde que a sonda Dawn começou a se aproximar de Ceres, no ano passado, o mundo ficou intrigado pela presença de misteriosos pontos brilhantes na superfície do planeta anão. Agora, finalmente, a equipe responsável pela missão emitiu seu parecer sobre a questão, na forma de um artigo científico. E a resposta ao enigma é…

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Imagem em perspectiva e em cores exageradas revela o esplendor dos pontos brilhantes de Occator (Crédito: Nasa)

…um pouco complicada, na verdade. Duas coisas, contudo, já podemos dizer com certeza. A primeira é que há detecção de evaporação de água na cratera Occator, onde se localizam os pontos brilhantes mais marcantes. A segunda é que o fenômeno parece não ter nenhuma conexão com alienígenas.

Todo mundo ficou com a impressão inicial de que os pontos poderiam ser luzes, tamanho o brilho que eles emitiam. Mas na verdade é uma questão de contraste. Na sua maior parte, a superfície de Ceres é muito escura. Segundo os pesquisadores, com refletividade similar à de asfalto fresco. Já os pontos brilhantes que salpicam sua superfície vão de tons de concreto até gelo oceânico.

Os pesquisadores se concentraram em duas dessas regiões com pontos claros — a famosa Occator e uma outra cratera mais ao norte, ainda sem nome. Ambas são bem parecidas, crateras com pontos claros em seu interior, mas Occator é um pouco mais brilhante.

Entra em cena então a espectroscopia, que analisa a “assinatura” de luz captada dessas regiões para identificar sua composição exata. E aí é que fica um pouco mais complicado. O espectro dos pontos brilhantes parece se encaixar melhor com a presença de sais hidratados — mais especificamente sulfatos de magnésio. Mas não dá para cravar ainda com toda certeza — há outros materiais, menos prováveis, como minerais argilosos pobres em ferro, que também poderiam se encaixar nas observações.

Seja qual for a composição exata desse material, uma coisa é certa: água esteve envolvida em sua formação.

phpBB [video]


E aí entra a segunda — e mais importante — das observações feitas pela Dawn. Observando Occator sob diversos ângulos e a várias horas do dia, os pesquisadores puderam observar a formação periódica de uma névoa por sobre a cratera. Ela se forma a partir do amanhecer, ganha sua maior intensidade ao “meio-dia” de Ceres (o planeta anão completa uma rotação a cada nove dias terrestres) e desaparece no fim do entardecer.

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A vista de Occator no horizonte revela a névoa de vapor d’água sobre a cratera (Crédito: Nasa)

Essa correlação com a presença da luz solar indica evaporação de material na superfície — muito provavelmente água. A conclusão é corroborada por observações anteriores feitas pelo Observatório Espacial Herschel, da ESA (Agência Espacial Europeia), que detectaram vapor d’água emanando de Ceres da região que corresponde à cratera Occator.

A hipótese também é apoiada por cálculos que mostram que gelo de água seria instável na superfície de Ceres, evaporando com o tempo. Além disso, os modelos da estrutura interna do planeta anão já sugeriam que ele devia ter uma camada significativa de gelo de água sob a superfície.

Por fim, uma análise atenta da cratera Occator sugere que ela é relativamente jovem em termos geológicos — cerca de 78 milhões de anos.

Resumo da ópera. O que os cientistas acham que está acontecendo por lá? Um impacto de asteroide abre um buraco na crosta escura, empoeirada e seca de Ceres, expondo parte da camada de gelo de água salgada que existe sob a superfície. Exposto ao Sol, esse gelo vai gradualmente evaporando, produzindo a névoa observada. E aí, do mesmo jeito que, quando saímos do mar e a água seca, nós ficamos cheios de sal pelo corpo, o gelo evaporado deixa para trás os sais hidratados que, com toda probabilidade, são responsáveis pelos pontos brilhantes em Occator. “É o cenário mais simples”, dizem os pesquisadores liderados por Andreas Nathues, do Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar, na Alemanha, no artigo publicado na última edição da “Nature”.

Os pesquisadores acreditam que os outros pontos brilhantes espalhados por Ceres sejam edições mais antigas do fenômeno, por assim dizer, refletindo a existência de uma camada global de gelo de água sob a superfície do planeta anão.

O achado pode frustrar aqueles que esperavam uma descoberta ligada a vida extraterrestre, mas na verdade se trata de uma importante revelação. Que outros objetos você conhece que sofrem com a evaporação constante de gelo por conta da luz solar? É isso aí, os cometas!

Ceres, por sua vez, é membro do clube dos asteroides. Mas com esse comportamento de cometa, ele traz uma revelação importante sobre a formação do Sistema Solar. Em vez de compor duas populações muito distintas, asteroides e cometas seriam parentes próximos, com proporções variadas de gelo e rocha em sua composição.

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MAU
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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por MAU » 09 Dez 2015 16:56

Mileto escreveu:Após cinco anos, sonda japonesa entra na órbita de Vênus

A sonda Akatsuki entrou com sucesso na órbita de Vênus após cinco anos consecutivos girando ao redor do Sol, depois de a primeira tentativa ter fracassado devido a problemas de propulsão, informou nesta quarta-feira (9) a Agência Espacial do Japão (Jaxa).

A sonda levará três meses para se aproximar mais do planeta e obter uma melhor trajetória, mas a equipe da Jaxa já recebeu algumas imagens, nas quais foi possível observar os gases que rodeiam Vênus, afirmou em entrevista o responsável pela missão, Masato Nakamura.

"Hoje recebemos as primeiras imagens e fiquei muito surpreso porque nunca tínhamos visto imagens tão boas como essas. Acredito que podemos esperar muito dos trabalhos da Akatsuki", disse.

A partir de sua posição atual, a sonda demora 13 dias e 14 horas para dar uma volta completa em Vênus, mas corrigirá sua trajetória nos próximos meses para reduzir para nove dias o tempo necessário para cumprir o mesmo percurso. A expectativa da Jaxa é que o equipamento comece a operar regularmente em abril de 2016.

A sonda Akatsuki foi lançada em maio de 2010 com seis tipos de equipamento de observação, com objetivo de estudar as espessas nuvens sulfúricas que envolvem o planeta.

Além disso, pretende analisar os fenômenos vulcânicos e meteorológicos como a super-rotação atmosférica, que se movimenta 60 vezes mais rápido que a superfície de Vênus.

A sonda deveria entrar na órbita do planeta em dezembro desse mesmo ano, mas uma falha no sistema de propulsão do motor principal impediu a desaceleração necessária e deixou Vênus sem completar a missão. A partir de então, a Akatsuki ficou dando voltas ao redor do Sol para fazer as manobras necessárias para corrigir sua trajetória.

A Jaxa reprogramou o equipamento para que os quatro propulsores restantes o recolocassem na trajetória desejada. Após uma manobra que durou 20 minutos e 28 segundos, a Akatsuki entrou na órbita de Vênus com sucesso.

O Japão investiu cerca de 25,2 bilhões de ienes (cerca de R$ 774 milhões) na missão a Vênus, com a qual pretende realizar o primeiro mapa tridimensional das espessas nuvens sulfúricas que envolvem o planeta.

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Aos poucos, novas imagens vão chegar, com melhor definição :punk:

Plano do Madara vai se concretizar =]
Somos uma geração sem peso nenhum na história.

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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por Mileto » 09 Dez 2015 17:00

Imagens da sonda Cassini, que orbita Saturno e seus satélites

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Lua Prometheus, em uma das melhores definições que temos até o momento

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Imagem em infra-vermelho de Titã, mostrando a superfície por baixo da densa camada de neblina/gases

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Epimetheus e os anéis de Saturno

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Vicente
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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por Vicente » 08 Jan 2016 17:47

Novo teste sugere que “motor impossível” da NASA irá funcionar no espaço

Lembra do “motor impossível” da NASA? Chamado de EmDrive, é um motor eletromagnético que desafia as leis da física, e que agora está mais perto do que nunca de se tornar realidade.
Isso porque um teste bem-sucedido recente mostrou que ele poderia funcionar dentro de um vácuo semelhante ao espaço.

Impossível?

O EmDrive é controverso na medida em que parece violar a física convencional e a lei da conservação do momento.
O motor, inventado pelo cientista britânico Roger Sawyer, converte a energia elétrica para impulso sem a necessidade de qualquer propulsor librando micro-ondas dentro de um recipiente fechado. Por conta disso, não há nada para equilibrar a mudança no momento da espaçonave durante a aceleração.
Mas o cientista da NASA Harold White explica por que o motor funciona mesmo assim: “O impulso deve-se ao vácuo quântico (o estado quântico de menor energia possível) se comportando como íons de propelente se comportam de uma unidade magneto-hidrodinâmica em naves espaciais de propulsão”.

Ceticismo

O problema com esta teoria era que poderia não funcionar em um vácuo fechado. Os céticos argumentaram que o impulso medido em testes anteriores foi atribuível a condições ambientais externas, como as correntes de convecção térmicas naturais decorrentes de aquecimento por micro-ondas.
O experimento recente, porém, abordou esta preocupação, ao mesmo tempo demonstrando o potencial do motor em condições semelhantes ao espaço.
Depois de relatos consistentes de medidas de impulso em experiências como o EmDrive nos EUA, Reino Unido e China – em níveis vários milhares de vezes a mais que um foguete de fótons e em condições de vácuo rígidos -, a questão de onde esse impulso é proveniente parece ter sido resolvida, mas ainda precisa ser analisada, replicada e confirmada por colegas da área em um artigo científico.

No futuro

O EmDrive pode representar um enorme avanço para viagens no espaço. Além de melhorar os voos à lua e Marte, esse motor também poderia ser usado em viagens interestelares. Uma viagem a estrela Alfa Centauri, a 4,3 anos-luz de distância, de repente não seria tão assustadora.
Um motor desses trabalhando sob uma aceleração constante poderia impulsionar uma nave a cerca de 9,4% da velocidade da luz, resultando em um tempo total de viagem de 92 anos. Isso sem a necessidade de desaceleração; se quiséssemos fazer uma parada na Alfa Centauri, teríamos de acrescentar mais 38 anos à viagem. Em comparação, com tecnologias atuais, levaríamos mais de 75 mil anos para chegar na estrela.

Fonte: http://hypescience.com/novo-teste-suger ... no-espaco/

Outro artigo relacionado ( em inglês ): http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/ ... lites.html
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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por LAWYER » 20 Jan 2016 16:43

Putaquepariu!!!Será?????


20/01/2016 14h56 - Atualizado em 20/01/2016 17h36

Astrônomo que 'matou' Plutão vê sinal de novo planeta no Sistema Solar
Astro seria 10 vezes mais maciço do que a Terra, com órbita de 15 mil anos.
Alinhamento de objetos além de Netuno seria 'rastro' trilhado pelo planeta.

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Do G1, em São Paulo


Uma análise da órbita de objetos na periferia do Sistema Solar, na zona habitada por Plutão, sugere a existência de um planeta grande, do tamanho de Netuno, a uma distância até 200 vezes maior que aquela entre a Terra e o Sol.

Não é a primeira vez que um astrônomo propõe a existência de um "Planeta X", mas desta vez a alegação parte de um cientista altamente prestigiado no meio. Michael Brown, do Caltech, foi o primeiro a enxergar Sedna, o planeta-anão cuja descoberta culminou no rebaixamento de Plutão.

Em artigo científico publicado na edição desta quarta (20) da revista "The Astronomical Journal", Brown apresenta os cálculos para sua alegação, realizados com seu colega Konstantin Batygin.

Segundo a dupla, a presença de um astro desse porte, com 10 vezes a massa da Terra, é a única maneira sensível de explicar o alinhamento de objetos observados no cinturão de Kuiper, a zona de planetas anões e pedregulhos gigantes que orbitam o Sol além de Netuno.

"Posições e planos orbitais dos objetos são confinados a um espaço restrito, e tal agrupamento possui uma probabilidade de apenas 0,007% de ocorrer por acaso", afirmam os cientistas no trabalho em que defendem a existência do novo astro. "A existência de um planeta assim explica a presença de objetos como Sedna, de grande periélio."

Busca
Brown já começou a usar o telescópio japonês Subaru, em Mauna Kea, no Havaí – um dos maiores do mundo – para tentar procurar o novo astro na zona orbital onde acredita que ele esteja. Sua órbita completa ao redor do Sol duraria cerca de 15 mil anos.

Por enquanto, esse é o único grande observatório engajado na busca. Astrônomos que comentaram o novo trabalho para revistas internacionais como "Science" e "Nature", porém, afirmam que as contas apresentadas no artigo são convincentes, e devem desencadear uma busca pelo novo planeta.

"É uma boa sacada, as estatísticas são favoráveis, mas é preciso ter muita cautela. A dupla usou seis objetos apenas e, com esses seis, a margem de confiança das simulações é boa, mas se forem acrescentados os demais objetos conhecidos, as simulações não garantem mais a existência de um novo planeta. Pesa também o fato de o satélite Wise ter procurado pelo tipo de planeta que eles afirmam que existe e não ter encontrado nada", avalia Cassio Barbosa, astrônomo e colunista do G1.

"Descobrir esse planeta será um desafio para a próxima geração de telescópios, talvez nem mesmo o Subaru consiga ver alguma coisa. Brown tem a obsessão em descobrir um novo planeta. Que isso não o cegue diante das evidências em contrário apontadas pela academia. Mas certamente é a pessoa certa para esse trabalho", afirma.
"Acorde pela manhã e se olhe no espelho, fale contigo mesmo: "- Sou forte, sou digno, tenho inteligência, tenho equilíbrio, vou ter um excelente dia! Saia de casa para seu trabalho, estudo, seja lá o que for, com estes pensamentos e neste dia e em qualquer dia você será um vencedor!"
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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por Mileto » 20 Jan 2016 16:50

LAWYER escreveu:Putaquepariu!!!Será?????


20/01/2016 14h56 - Atualizado em 20/01/2016 17h36

Astrônomo que 'matou' Plutão vê sinal de novo planeta no Sistema Solar
Astro seria 10 vezes mais maciço do que a Terra, com órbita de 15 mil anos.
Alinhamento de objetos além de Netuno seria 'rastro' trilhado pelo planeta.

Imagem
Do G1, em São Paulo
Spoiler:
Uma análise da órbita de objetos na periferia do Sistema Solar, na zona habitada por Plutão, sugere a existência de um planeta grande, do tamanho de Netuno, a uma distância até 200 vezes maior que aquela entre a Terra e o Sol.

Não é a primeira vez que um astrônomo propõe a existência de um "Planeta X", mas desta vez a alegação parte de um cientista altamente prestigiado no meio. Michael Brown, do Caltech, foi o primeiro a enxergar Sedna, o planeta-anão cuja descoberta culminou no rebaixamento de Plutão.

Em artigo científico publicado na edição desta quarta (20) da revista "The Astronomical Journal", Brown apresenta os cálculos para sua alegação, realizados com seu colega Konstantin Batygin.

Segundo a dupla, a presença de um astro desse porte, com 10 vezes a massa da Terra, é a única maneira sensível de explicar o alinhamento de objetos observados no cinturão de Kuiper, a zona de planetas anões e pedregulhos gigantes que orbitam o Sol além de Netuno.

"Posições e planos orbitais dos objetos são confinados a um espaço restrito, e tal agrupamento possui uma probabilidade de apenas 0,007% de ocorrer por acaso", afirmam os cientistas no trabalho em que defendem a existência do novo astro. "A existência de um planeta assim explica a presença de objetos como Sedna, de grande periélio."

Busca
Brown já começou a usar o telescópio japonês Subaru, em Mauna Kea, no Havaí – um dos maiores do mundo – para tentar procurar o novo astro na zona orbital onde acredita que ele esteja. Sua órbita completa ao redor do Sol duraria cerca de 15 mil anos.

Por enquanto, esse é o único grande observatório engajado na busca. Astrônomos que comentaram o novo trabalho para revistas internacionais como "Science" e "Nature", porém, afirmam que as contas apresentadas no artigo são convincentes, e devem desencadear uma busca pelo novo planeta.

"É uma boa sacada, as estatísticas são favoráveis, mas é preciso ter muita cautela. A dupla usou seis objetos apenas e, com esses seis, a margem de confiança das simulações é boa, mas se forem acrescentados os demais objetos conhecidos, as simulações não garantem mais a existência de um novo planeta. Pesa também o fato de o satélite Wise ter procurado pelo tipo de planeta que eles afirmam que existe e não ter encontrado nada", avalia Cassio Barbosa, astrônomo e colunista do G1.

"Descobrir esse planeta será um desafio para a próxima geração de telescópios, talvez nem mesmo o Subaru consiga ver alguma coisa. Brown tem a obsessão em descobrir um novo planeta. Que isso não o cegue diante das evidências em contrário apontadas pela academia. Mas certamente é a pessoa certa para esse trabalho", afirma.
Caralho, eu vi isso!!

Eu sempre imaginei que poderiamos ter mais planetas, orbitando planos diferentes, em órbitas muito elípticas. Se provar que é verdade, seria foda demais!

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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por DarkFallz » 20 Jan 2016 16:53

Putz, muito loco.

Mas esse planeta ta muito longe né? carai, orbita de 15 mil anos.

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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por Mileto » 20 Jan 2016 17:01

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A órbita do Planeta 9, como eles o estão chamando, e dos objetos estranhos além do cinturão de Kuiper (Crédito: Caltech)

Fonte: Mensageiro Sideral

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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por LAWYER » 20 Jan 2016 17:33

Onde está o armlock numa hora dessas???
"Acorde pela manhã e se olhe no espelho, fale contigo mesmo: "- Sou forte, sou digno, tenho inteligência, tenho equilíbrio, vou ter um excelente dia! Saia de casa para seu trabalho, estudo, seja lá o que for, com estes pensamentos e neste dia e em qualquer dia você será um vencedor!"
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Re: RE: Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por Hall » 20 Jan 2016 18:32

SUICIDAL escreveu:Tá aí uma coisa que gosto muito. Depois da série:" Cosmos". Mais ainda!

Pensando em comprar um telescópio só para viajar.


Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
Comprei um telescópio e nunca nem vi a lua direito kkkkk

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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por Hall » 20 Jan 2016 18:36

SUICIDAL escreveu:Sério?! Falta de tempo ou jeito?!

Meu amigo tem um e já consegui ver o cinturão de andrômeda. Foi muito foda ver algo tão distante.

Você enverga sua cabeça.


Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
Eu nunca consegui mesmo apesar de tentar umas duas vezes, acho q está "quebrado" kkkk

Pensei em fazer um curso de astronomia amadora mas nunca rolou
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Re: Espaço - A Fronteira Final

Mensagem por CROW » 20 Jan 2016 18:37

Telescópio morando em cidade é o mesmo que ter um carro esportivo pra andar nas ruas do Brasil
"O mundo é mudança; a vida, opinião." - Demócrito

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