Especulação Imobiliária
Re: Especulação Imobiliária
Obrigado pela informações galera e vamo que vamo!
Re: Especulação Imobiliária
Anônimo escreveu:Mas toda essa cadeia produtiva imobiliária se rompe por 2 motivos: inadimplência e estoques encalhados. Em algum momento as construtoras terão que queimar esses imóveis, mas será que existe tanta gordura assim para dar descontos bons e honrar os compromissos com os bancos? Demanda por imóveis sempre haverá, o problema é que os preços atuais só são acessíveis a uma pequena parcela da população que, em mais de 50% está altamente endividada ou com o nome sujo.
Li hoje um texto, que infelizmente não encontro, que sustentava que o nível de inadimplência e o custo do imóvel frente a renda per capita é praticamente o mesmo desde 2007. Porém, no cálculo da inadimplência, eles excluíam o "minha casa, minha vida". Acho que, com a construção do estádio do curintia e o posterior calote, a inadimplência do "meu barraco, minha vida" aumentou mesmo!
Mas, falando sério, o texto também usava aquele argumento de que a regulamentação do sistema financeiro brazuka impede uma quebradeira generalizada, como rolou nos EUA. E também faziam uma relação do endividamento das pessoas x PIB, que nos EUA chegou (segundo o texto) a 90% contra 9% aqui no Brasil. Que seria, também, o mesmo percentual de 2007.
Esses pontos (mas não só eles) difeririam a situação do Brasil da dos EUA em 2008. Eu sei que a Holanda já está passando por dificuldades com a questão imobiliária.
Abs!
Re: Especulação Imobiliária
Meu apto custou pela escritura 475 mil reais em 2011 mais 60 mil por fora. Na época, mesmo tendo 2 empregos e juntando com a renda da minha esposa, não foi fácil conseguir o financiamento. É por isso que a quebradeira não é maior no Brasil. A restrição de crédito é muito grande.msfazer escreveu:
Li hoje um texto, que infelizmente não encontro, que sustentava que o nível de inadimplência e o custo do imóvel frente a renda per capita é praticamente o mesmo desde 2007. Porém, no cálculo da inadimplência, eles excluíam o "minha casa, minha vida". Acho que, com a construção do estádio do curintia e o posterior calote, a inadimplência do "meu barraco, minha vida" aumentou mesmo!
Mas, falando sério, o texto também usava aquele argumento de que a regulamentação do sistema financeiro brazuka impede uma quebradeira generalizada, como rolou nos EUA. E também faziam uma relação do endividamento das pessoas x PIB, que nos EUA chegou (segundo o texto) a 90% contra 9% aqui no Brasil. Que seria, também, o mesmo percentual de 2007.
Esses pontos (mas não só eles) difeririam a situação do Brasil da dos EUA em 2008. Eu sei que a Holanda já está passando por dificuldades com a questão imobiliária.
Abs!
Re: Especulação Imobiliária
Mr. Well, não era esse texto. Era um texto bem mais superficial, de um dos sócios da Empiricus... Ele falava, no entanto, que apesar de não haver bolha, não há também sinais suficientes para afastar a hipótese. Era inconclusivo, hehehehe.
Consegui encontrar o texto:
Estamos em uma bolha imobiliária residencial?
Por Márcio Fenelon
Olhando para minha infância, eu lembro muito bem como foi uma enorme conquista para minha família ter uma casa própria. Foram muitos anos de aluguel, que deixava minha mãe angustiada.
Era difícil porque simplesmente não se tinha acesso a financiamento. Veja só: a primeira casa que meu pai comprou foi paga em 18 meses diretamente com o proprietário. E agora o financiamento mais fácil tem sido um grande fator da dinâmica dos imóveis.
Semana passada, na primeira newsletter da série especial de Imóveis, comentei sobre a definição de bolha imobiliária e as condições que levaram para tal situação no caso dos Estados Unidos. Agora vamos comparar o caso americano com o brasileiro.
Primeiro olharemos as coincidências. O mercado americano apresentou um incrível aumento de preço em poucos anos. Olhando friamente o comportamento do mercado brasileiro de imóveis residenciais, tivemos aumentos até mais fortes.
Este gráfico mostra que o índice de preço de imóveis residenciais dados em garantia para financiamentos, divulgado pelo Bacen (IVG-R), mais do que quintuplicou em bases nominais, saindo de 100 em março de 2001 para 550 em junho de 2014. Especialmente nos últimos anos, desde 2007, o preço mais que dobrou de valor.
Mas somente uma alta de preços não é suficiente para configurar uma bolha. Você precisa de causas insustentáveis para ter um quadro de bolha.
Outra coincidência com o mercado americano e uma das causas para o avanço de preços dos imóveis brasileiros certamente está relacionada com o financiamento imobiliário. Em primeiro lugar houve um fortíssimo crescimento no volume de financiamento.
O saldo de crédito de financiamentos imobiliários cresceu de 1,6% do PIB em 2007 para 9,3% em 2014. De novo, mais de cinco vezes maior.
Para se ter uma ideia, em 2007 foram feitos financiamentos imobiliários totalizando R$ 18 bilhões. Em 2013 tivemos “só” R$ 109 bilhões.
Além disso, houve outros três aspectos importantes.
1) Aumentou-se o prazo para pagamento passando de aproximadamente 15 anos para até 35 anos, atualmente.
2) O total financiado aumentou de 50% do imóvel para 80%.
3) O custo dos empréstimos reduziu de TR+12% ao ano para algo como TR+8,5% ao ano, ou até menos em empréstimos para o programa Minha Casa Minha Vida.
Até aqui as semelhanças entre a situação americana e brasileira são assustadoras - aumento de crédito e aumento de preços muito fortes.
Agora vejamos as diferenças.
O crescimento em si do crédito não caracteriza uma bolha. A não ser que esse crescimento ocorresse com empréstimos mal feitos.
A dívida imobiliária americana representava 90% do PIB, no auge. A dívida brasileira representa pouco mais de 9% do PIB.
Mais importante do que isso, as famílias americanas estavam pagando o equivalente a 36% da renda nas prestações de seus financiamentos imobiliários, enquanto no Brasil esse número está em 17%.
A disciplina na concessão de crédito no Brasil é muito maior que a americana. Só se empresta para as pessoas com renda pelo menos três vezes maior que as prestações (exceção para o Minha Casa Minha Vida), enquanto que nos EUA estavam fazendo os famosos empréstimos NINJA (No Income, No Job, No Asset) para pessoas sem renda, sem trabalho e sem ativos.
A disciplina é tanta que a inadimplência continua sob controle, se situando na faixa de 2%. De novo, a exceção é o programa Minha Casa Minha Vida, com inadimplência bem maior.
Além disso, um ponto importante de diferença entre a situação americana e a brasileira foi o crescimento da renda das pessoas.
A renda per capita brasileira subiu 72% entre 2007 e 2013, enquanto nos EUA não houve nenhum aumento de renda durante a bolha imobiliária.
Resumindo, temos aqui um efeito quádruplo:
- Disponibilidade de financiamento;
- Aumento do percentual financiado dos imóveis;
- Custos menores e prazos maiores;
- Aumento de renda per capita.
O que isso significa na prática?
Vamos supor que uma pessoa ganhasse R$ 5 mil em 2007. Com esse salário e com as condições de prazo, custo e recursos próprios, ela poderia financiar no máximo R$ 125 mil e comprar um imóvel de, no máximo, R$ 250 mil.
Agora vamos supor que a renda dessa pessoa subiu na média da renda per capita brasileira, ou seja, essa pessoa está ganhando agora R$ 8.600. Com melhores condições de financiamento, maior prazo, menor custo, e percentual de financiamento, ela poderia financiar R$ 330 mil e comprar um imóvel de R$ 660 mil. Um valor 165% maior com o mesmo comprometimento de renda.
Para sermos justos, se supormos que essa pessoa possa entrar com só 20% de recursos próprios, então ela poderia comprar um imóvel de R$ 412,5 mil, 65% maior do que nas condições anteriores.
A conclusão é que, do ponto de vista de capacidade de pagamento, o crescimento de preços que aconteceu entre 2007 e 2014 é consistente e justificável.
Porém fica claro que os preços atuais estão tão caros quanto estavam em 2007. Avançamos muito para chegar no mesmo lugar.
E, apesar de importante, só com essa conclusão não dá para cravar que não há bolha imobiliária. Ainda temos os outros fatores que elevaram a demanda.
Resta saber como se comportarão em um mercado mais devagar tanto na renda quanto com a nova realidade das condições de financiamento imobiliário.
Continuamos na semana que vem. Até lá.
Um abraço,
Márcio Fenelon
-------------
Achei uma análise sóbria....
Confesso que estou desatualizado, mas havia um descolamento sobre o valor dos imóveis e dos aluguéis. Normalmente, o valor dos aluguéis ficava por volta de 1% do valor do imóvel e, na última vez que me interessei pelo assunto, orbitava em torno de 0,5%. E vejo que está havendo um movimento de estabilização disso - os aluguéis têm subido.
http://www.secovi.com.br/nel/noticias/a ... -489/8309/" onclick="window.open(this.href);return false;
Mas, vamos ver... tem muitas variáveis e nenhum economista está seguro em dizer que há bolha nem que não há bolha. Quando uma análise financeira é feita de forma muito enfática, eu tendo a ficar reticente com ela.
Eu já tive convicção que o preço dos imóveis iria cair bastante. Claro que não pela metade, mas uns 20 a 30% eu acreditava. Tem um "estoque" grande pra ser queimado, dificuldade pra financiamento aumentou.... Mas hoje, acho que vai cair menos.
Abs!
Consegui encontrar o texto:
Estamos em uma bolha imobiliária residencial?
Por Márcio Fenelon
Olhando para minha infância, eu lembro muito bem como foi uma enorme conquista para minha família ter uma casa própria. Foram muitos anos de aluguel, que deixava minha mãe angustiada.
Era difícil porque simplesmente não se tinha acesso a financiamento. Veja só: a primeira casa que meu pai comprou foi paga em 18 meses diretamente com o proprietário. E agora o financiamento mais fácil tem sido um grande fator da dinâmica dos imóveis.
Semana passada, na primeira newsletter da série especial de Imóveis, comentei sobre a definição de bolha imobiliária e as condições que levaram para tal situação no caso dos Estados Unidos. Agora vamos comparar o caso americano com o brasileiro.
Primeiro olharemos as coincidências. O mercado americano apresentou um incrível aumento de preço em poucos anos. Olhando friamente o comportamento do mercado brasileiro de imóveis residenciais, tivemos aumentos até mais fortes.
Este gráfico mostra que o índice de preço de imóveis residenciais dados em garantia para financiamentos, divulgado pelo Bacen (IVG-R), mais do que quintuplicou em bases nominais, saindo de 100 em março de 2001 para 550 em junho de 2014. Especialmente nos últimos anos, desde 2007, o preço mais que dobrou de valor.
Mas somente uma alta de preços não é suficiente para configurar uma bolha. Você precisa de causas insustentáveis para ter um quadro de bolha.
Outra coincidência com o mercado americano e uma das causas para o avanço de preços dos imóveis brasileiros certamente está relacionada com o financiamento imobiliário. Em primeiro lugar houve um fortíssimo crescimento no volume de financiamento.
O saldo de crédito de financiamentos imobiliários cresceu de 1,6% do PIB em 2007 para 9,3% em 2014. De novo, mais de cinco vezes maior.
Para se ter uma ideia, em 2007 foram feitos financiamentos imobiliários totalizando R$ 18 bilhões. Em 2013 tivemos “só” R$ 109 bilhões.
Além disso, houve outros três aspectos importantes.
1) Aumentou-se o prazo para pagamento passando de aproximadamente 15 anos para até 35 anos, atualmente.
2) O total financiado aumentou de 50% do imóvel para 80%.
3) O custo dos empréstimos reduziu de TR+12% ao ano para algo como TR+8,5% ao ano, ou até menos em empréstimos para o programa Minha Casa Minha Vida.
Até aqui as semelhanças entre a situação americana e brasileira são assustadoras - aumento de crédito e aumento de preços muito fortes.
Agora vejamos as diferenças.
O crescimento em si do crédito não caracteriza uma bolha. A não ser que esse crescimento ocorresse com empréstimos mal feitos.
A dívida imobiliária americana representava 90% do PIB, no auge. A dívida brasileira representa pouco mais de 9% do PIB.
Mais importante do que isso, as famílias americanas estavam pagando o equivalente a 36% da renda nas prestações de seus financiamentos imobiliários, enquanto no Brasil esse número está em 17%.
A disciplina na concessão de crédito no Brasil é muito maior que a americana. Só se empresta para as pessoas com renda pelo menos três vezes maior que as prestações (exceção para o Minha Casa Minha Vida), enquanto que nos EUA estavam fazendo os famosos empréstimos NINJA (No Income, No Job, No Asset) para pessoas sem renda, sem trabalho e sem ativos.
A disciplina é tanta que a inadimplência continua sob controle, se situando na faixa de 2%. De novo, a exceção é o programa Minha Casa Minha Vida, com inadimplência bem maior.
Além disso, um ponto importante de diferença entre a situação americana e a brasileira foi o crescimento da renda das pessoas.
A renda per capita brasileira subiu 72% entre 2007 e 2013, enquanto nos EUA não houve nenhum aumento de renda durante a bolha imobiliária.
Resumindo, temos aqui um efeito quádruplo:
- Disponibilidade de financiamento;
- Aumento do percentual financiado dos imóveis;
- Custos menores e prazos maiores;
- Aumento de renda per capita.
O que isso significa na prática?
Vamos supor que uma pessoa ganhasse R$ 5 mil em 2007. Com esse salário e com as condições de prazo, custo e recursos próprios, ela poderia financiar no máximo R$ 125 mil e comprar um imóvel de, no máximo, R$ 250 mil.
Agora vamos supor que a renda dessa pessoa subiu na média da renda per capita brasileira, ou seja, essa pessoa está ganhando agora R$ 8.600. Com melhores condições de financiamento, maior prazo, menor custo, e percentual de financiamento, ela poderia financiar R$ 330 mil e comprar um imóvel de R$ 660 mil. Um valor 165% maior com o mesmo comprometimento de renda.
Para sermos justos, se supormos que essa pessoa possa entrar com só 20% de recursos próprios, então ela poderia comprar um imóvel de R$ 412,5 mil, 65% maior do que nas condições anteriores.
A conclusão é que, do ponto de vista de capacidade de pagamento, o crescimento de preços que aconteceu entre 2007 e 2014 é consistente e justificável.
Porém fica claro que os preços atuais estão tão caros quanto estavam em 2007. Avançamos muito para chegar no mesmo lugar.
E, apesar de importante, só com essa conclusão não dá para cravar que não há bolha imobiliária. Ainda temos os outros fatores que elevaram a demanda.
Resta saber como se comportarão em um mercado mais devagar tanto na renda quanto com a nova realidade das condições de financiamento imobiliário.
Continuamos na semana que vem. Até lá.
Um abraço,
Márcio Fenelon
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Achei uma análise sóbria....
Confesso que estou desatualizado, mas havia um descolamento sobre o valor dos imóveis e dos aluguéis. Normalmente, o valor dos aluguéis ficava por volta de 1% do valor do imóvel e, na última vez que me interessei pelo assunto, orbitava em torno de 0,5%. E vejo que está havendo um movimento de estabilização disso - os aluguéis têm subido.
http://www.secovi.com.br/nel/noticias/a ... -489/8309/" onclick="window.open(this.href);return false;
Mas, vamos ver... tem muitas variáveis e nenhum economista está seguro em dizer que há bolha nem que não há bolha. Quando uma análise financeira é feita de forma muito enfática, eu tendo a ficar reticente com ela.
Eu já tive convicção que o preço dos imóveis iria cair bastante. Claro que não pela metade, mas uns 20 a 30% eu acreditava. Tem um "estoque" grande pra ser queimado, dificuldade pra financiamento aumentou.... Mas hoje, acho que vai cair menos.
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Re: Especulação Imobiliária
Hoje mesmo me ligou um cara querendo me vender uma kitnet.. querendo me empurrar um financiamento de 8 anos. Tá loko!! A desculpa que eu dei foi: "tenho que me capitalizar. O nível dos imóveis aqui tá muito "violento"". Ainda tá muito comum ver aqueles banners: "NOroeste 1 milhão", Sudoeste 1 milhão, Asa Sul 1 milhão"......... como se qq um tivesse esse dinheiro!! Tá loko!!CATOIAO escreveu:Aqui em Brasília os alugueis não estão caindo... estão é aumentando. KKKKK
Uma kitinet com 27m2 na Asa Norte onde eu moro, esta entre 1.100 a 1.300 com condomínio incluso. Na Asa Sul o preço já é mais alto.
Sudoeste é uma palhaçada de tão caro o Aluguel .... qualquer kitinet de 25m2 está de 1.000 pra cima brincando.
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Re: Especulação Imobiliária
Empiricus???
Pra mim as análises deles não tem nenhuma credibilidade.
Pra mim as análises deles não tem nenhuma credibilidade.
Re: Especulação Imobiliária
Rapaz .... Moro em
Macae ....
Aki os alugueis estão caindo rápido e estao sobrando iMovies ...
Macae ....
Aki os alugueis estão caindo rápido e estao sobrando iMovies ...
[img]https://i.imgur.com/828it48.png[/img]
Re: Especulação Imobiliária
E mesmo com o iminente golpe bolivariano comunista das galáxias, continuam sendo lançados aptos minúsculos de mais de 15 mil o m2.
http://economia.uol.com.br/noticias/red ... aperto.htm" onclick="window.open(this.href);return false;
A onda de lançamentos de microapartamentos, que teve início há alguns anos, continua forte no mercado imobiliário brasileiro.
As construtoras Setin e Patrimar lançaram recentemente imóveis com 18 m² de área, um a menos do que o apartamento de 19 m² que foi apresentado pela Vitacon ao mercado no ano passado.
Os apartamentos são vendidos como studios, que nada mais são do que uma versão moderna das antigas quitinetes, com quarto, sala e cozinha concentrados num só ambiente.
A Setin lançou, no fim de setembro, o projeto Downtown São Luís, no centro de São Paulo. O prédio tem 218 unidades, com metragens que variam de 18 m² a 42 m².
O preço médio do metro quadrado é de R$ 15 mil, o que faz o imóvel de 18 m², classificado pela empresa como "o menor do país", custar cerca de R$ 270 mil. O prédio tem, entre as áreas comuns, uma lavanderia coletiva.
Belo Horizonte também tem imóvel de 18 m²
Apesar de a Setin se apresentar como criadora do menor apartamento do Brasil, pelo menos outra construtora tem um projeto parecido.
A Patrimar Engenharia lançou em julho, em Belo Horizonte (MG), o Manhattan Square, com 150 apartamentos cujas áreas variam de 18 m² a 119 m².
A empresa não divulga o preço do metro quadrado. O prédio tem áreas comuns com serviços pagos por uso, entre eles o de massagem, manutenção e limpeza.
Há pouco mais de um ano, a Vitacon, especializada em imóveis pequenos, lançou na Vila Olímpia, em São Paulo, um empreendimento com apartamentos que, até então, eram considerados os menores do país.
Os imóveis têm apenas um metro quadrado de área a mais do que os lançamentos recentes da Setin e da Patrimar, e foram vendidos por preços a partir de R$ 266 mil.
Tendência deve continuar nos próximos anos
Os lançamentos de imóveis de pouca metragem devem continuar nas grandes regiões metropolitanas, diz o professor João da Rocha Lima, coordenador do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).
"Os custos de terrenos e construção dos imóveis vêm crescendo acima da renda do público para os quais eles são dirigidos. A única forma de o mercado se adequar a essa realidade é oferecendo esse formato", afirma.
Rocha Lima cita o exemplo de um consumidor que tinha condições de comprar um imóvel de padrão nos bairros de Paraíso e Vila Mariana, em São Paulo, em 2005. Hoje, diz ele, esse mesmo consumidor só vai conseguir comprar um imóvel de padrão semelhante no ABC Paulista.
"Ou o consumidor mora no lugar em que gostaria, mas em um apartamento menor, ou mora longe e perde qualidade de vida por causa do deslocamento."
Não é por acaso, diz o especialista, que as empresas que vendem quitinetes investem em design, arquitetura e serviços extras. "É uma tentativa do mercado de ressaltar a qualidade, para superar o problema do tamanho."
http://economia.uol.com.br/noticias/red ... aperto.htm" onclick="window.open(this.href);return false;
A onda de lançamentos de microapartamentos, que teve início há alguns anos, continua forte no mercado imobiliário brasileiro.
As construtoras Setin e Patrimar lançaram recentemente imóveis com 18 m² de área, um a menos do que o apartamento de 19 m² que foi apresentado pela Vitacon ao mercado no ano passado.
Os apartamentos são vendidos como studios, que nada mais são do que uma versão moderna das antigas quitinetes, com quarto, sala e cozinha concentrados num só ambiente.
A Setin lançou, no fim de setembro, o projeto Downtown São Luís, no centro de São Paulo. O prédio tem 218 unidades, com metragens que variam de 18 m² a 42 m².
O preço médio do metro quadrado é de R$ 15 mil, o que faz o imóvel de 18 m², classificado pela empresa como "o menor do país", custar cerca de R$ 270 mil. O prédio tem, entre as áreas comuns, uma lavanderia coletiva.
Belo Horizonte também tem imóvel de 18 m²
Apesar de a Setin se apresentar como criadora do menor apartamento do Brasil, pelo menos outra construtora tem um projeto parecido.
A Patrimar Engenharia lançou em julho, em Belo Horizonte (MG), o Manhattan Square, com 150 apartamentos cujas áreas variam de 18 m² a 119 m².
A empresa não divulga o preço do metro quadrado. O prédio tem áreas comuns com serviços pagos por uso, entre eles o de massagem, manutenção e limpeza.
Há pouco mais de um ano, a Vitacon, especializada em imóveis pequenos, lançou na Vila Olímpia, em São Paulo, um empreendimento com apartamentos que, até então, eram considerados os menores do país.
Os imóveis têm apenas um metro quadrado de área a mais do que os lançamentos recentes da Setin e da Patrimar, e foram vendidos por preços a partir de R$ 266 mil.
Tendência deve continuar nos próximos anos
Os lançamentos de imóveis de pouca metragem devem continuar nas grandes regiões metropolitanas, diz o professor João da Rocha Lima, coordenador do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).
"Os custos de terrenos e construção dos imóveis vêm crescendo acima da renda do público para os quais eles são dirigidos. A única forma de o mercado se adequar a essa realidade é oferecendo esse formato", afirma.
Rocha Lima cita o exemplo de um consumidor que tinha condições de comprar um imóvel de padrão nos bairros de Paraíso e Vila Mariana, em São Paulo, em 2005. Hoje, diz ele, esse mesmo consumidor só vai conseguir comprar um imóvel de padrão semelhante no ABC Paulista.
"Ou o consumidor mora no lugar em que gostaria, mas em um apartamento menor, ou mora longe e perde qualidade de vida por causa do deslocamento."
Não é por acaso, diz o especialista, que as empresas que vendem quitinetes investem em design, arquitetura e serviços extras. "É uma tentativa do mercado de ressaltar a qualidade, para superar o problema do tamanho."
Re: Especulação Imobiliária
muito obrigado galera e que continuem postando informação,acho q nao comprei pelas coisas q tenho lido aqui e no finado Pvt tbm.
Aqui tá muito foda, faço parte da população q entraria no programa minha casa, minha divida, a patroa quer casar e quer casa, minha mãe quer me ajudar a entrar (com a entradada) nessa roubada, meu pai uma pessoa inteligente inssiste para q eu nao entre em um aluguel, eu assim como qualquer um tbm quero meu imóvel, fora a familia da noiva q sao todos bem sucedidos ficam colocando pilha, nao sei até qnd conseguirei aguentar essa pressao.....hehehe
Aqui tá muito foda, faço parte da população q entraria no programa minha casa, minha divida, a patroa quer casar e quer casa, minha mãe quer me ajudar a entrar (com a entradada) nessa roubada, meu pai uma pessoa inteligente inssiste para q eu nao entre em um aluguel, eu assim como qualquer um tbm quero meu imóvel, fora a familia da noiva q sao todos bem sucedidos ficam colocando pilha, nao sei até qnd conseguirei aguentar essa pressao.....hehehe
Re: Especulação Imobiliária
Mr. Well escreveu:Spoiler:
Bacana sua análise, Mr. Well. Eu não entendo do assunto, então, sou uma esponja aqui... leio, assimilo e talvez daqui uns 100 milhões de anos, serei capaz de formular uma opinião.
Esses movimentos fictícios que você cita, você acha que seriam uma parcela significativa do montante total pra poder dizer que há uma bolha?
Lembro de uma entrevista de um economista, vencedor de prêmio nobel e os kcts, dizendo que no Brasil havia todos os sinais da existência de uma bolha imobiliária.
E sobre sua sugestão, do texto do Xicao, vou ler! Valeu pela dica!
Essa da Empiricus com a OGX, bom, cometeram um erro. Podem ser falcatruas mesmo, não discuto isso. E confesso que só passei a acompanha-los a partir do tal "Fim do Brasil". Fiquei curioso e queria ver a fundamentação dessa argumentação. Mas como disse, sou bem cabaço em mercado financeiro e qq análise abaixo da camada LEIGA já me convence, hehehehehe!
Abs!
Re: Especulação Imobiliária
Eu só acho que quando se compara Brasil e EUA, muitas coisas devem ser ponderadas. Por exemplo, a renda média de um trabalhador nos EUA é bem maior do que a brasileira. Com exceção dos grandes centros urbanos, os imóveis nos subúrbios, em cidades bem estruturadas, são acessíveis a boa parte da população. Falo do trabalhador de renda média, como uma professora de escola primária ou um mecânico. Nas grandes cidades, como New York, mesmo um trabalhador com diploma universitário e um bom salário terá dificuldades em encontrar aquele imóvel grande e bem localizado.
Os conhecidos que têm renda para comprar imóveis, pelo menos no meu círculo de amizades, quase todas já compraram e estão pagando o financiamento. Mesmo se esse cara quiser especular ou investir, a sua renda já está altamente comprometida, o que o impede de adquirir um segundo imóvel. Só com uma queda significativa do valor dos imóveis que esta pessoa possa se interessar em adquirir um novo financiamento.
As pessoas não têm ideia do que são 30 anos de endividamento. Nesse tempo a sua vida muda radicalmente. As pessoas perdem emprego, adoecem, morrem, separam-se, mudam de cidade por causa do trabalho, etc. Se o preço de um imóvel baixar de 300 para 200 mil, ainda assim muitas pessoas não conseguiram comprar, seja porque têm o nome sujo ou não se enquadram nas exigências do banco.
Um último fator é a inflação. Com a economia em crise, os salários dificilmente recuperarão o poder de compra. Nessas horas fica difícil arcar com as prestações e manter o padrão de vida da família. Como o cobertor é curto e as prestações representam parte significativa da renda, vai sobrar para alguém. Se as famílias contraem seu consumo para pagar o financiamento, a economia é seriamente atingida, principalmente o setor de serviços. De contrário, é melhor pedir o distrato e ir morar de aluguel.
Eu não imagino uma crise como a dos EUA, mas prevejo momentos bem complicados no setor imobiliário. A redução nos lançamentos é um sinal claro.
Só um adendo: A economia cresceu sendo fortemente influenciada pelos setores imobiliário e automobilístico. Quando um imóvel novo é construído e vendido, existe criação de valor adicionado. Em linhas gerias, isso contribui para o crescimento do PIB. Se a pessoa compra um imóvel usado, o que existe basicamente é uma troca de ativos, mas quase nenhum valor adicionado é criado. Muitos especialistas defendem que os incentivos deveriam ser dados para quem compra imóvel novo, pois isso estimula a atividade econômica. Talvez seja uma linha a seguir.
Os conhecidos que têm renda para comprar imóveis, pelo menos no meu círculo de amizades, quase todas já compraram e estão pagando o financiamento. Mesmo se esse cara quiser especular ou investir, a sua renda já está altamente comprometida, o que o impede de adquirir um segundo imóvel. Só com uma queda significativa do valor dos imóveis que esta pessoa possa se interessar em adquirir um novo financiamento.
As pessoas não têm ideia do que são 30 anos de endividamento. Nesse tempo a sua vida muda radicalmente. As pessoas perdem emprego, adoecem, morrem, separam-se, mudam de cidade por causa do trabalho, etc. Se o preço de um imóvel baixar de 300 para 200 mil, ainda assim muitas pessoas não conseguiram comprar, seja porque têm o nome sujo ou não se enquadram nas exigências do banco.
Um último fator é a inflação. Com a economia em crise, os salários dificilmente recuperarão o poder de compra. Nessas horas fica difícil arcar com as prestações e manter o padrão de vida da família. Como o cobertor é curto e as prestações representam parte significativa da renda, vai sobrar para alguém. Se as famílias contraem seu consumo para pagar o financiamento, a economia é seriamente atingida, principalmente o setor de serviços. De contrário, é melhor pedir o distrato e ir morar de aluguel.
Eu não imagino uma crise como a dos EUA, mas prevejo momentos bem complicados no setor imobiliário. A redução nos lançamentos é um sinal claro.
Só um adendo: A economia cresceu sendo fortemente influenciada pelos setores imobiliário e automobilístico. Quando um imóvel novo é construído e vendido, existe criação de valor adicionado. Em linhas gerias, isso contribui para o crescimento do PIB. Se a pessoa compra um imóvel usado, o que existe basicamente é uma troca de ativos, mas quase nenhum valor adicionado é criado. Muitos especialistas defendem que os incentivos deveriam ser dados para quem compra imóvel novo, pois isso estimula a atividade econômica. Talvez seja uma linha a seguir.
Re: Especulação Imobiliária
Estes são prédios da rua onde eu moro:
http://www.zap.com.br/imoveis/brasil/?q ... gostinelli" onclick="window.open(this.href);return false;
Fazendo uma pesquisa rápida no ZAP imóveis, existem 152 imóveis sendo anunciados. Trata-se de uma rua sem saída de um condomínio com no máximo 400 metros, onde existem 6 prédios de 12 andares em cada lado da rua. Na média, cada prédio possui 200 apartamentos. Fazendo uma conta simples (12 prédios x 200 aptos), temos 2400 aptos na rua. Se considerarmos que o número de imóveis à venda pode ser maior, pois nem todos anunciam no Zap, podemos ter até uns 200 imóveis sendo vendidos nesta rua. Pelos anúncios do Zap, mais de 5% dos imóveis da rua estão à venda e todos eles custam mais de 500 mil reais. Se somarmos aos lançamentos da região, eu diria que existe uma superoferta de imóveis nesta faixa de preço.
Não entra na minha cabeça que existam milhares de pessoas com renda elevada e que estejam dispostas a comprar esses imóveis pelos preços anunciados.
http://www.zap.com.br/imoveis/brasil/?q ... gostinelli" onclick="window.open(this.href);return false;
Fazendo uma pesquisa rápida no ZAP imóveis, existem 152 imóveis sendo anunciados. Trata-se de uma rua sem saída de um condomínio com no máximo 400 metros, onde existem 6 prédios de 12 andares em cada lado da rua. Na média, cada prédio possui 200 apartamentos. Fazendo uma conta simples (12 prédios x 200 aptos), temos 2400 aptos na rua. Se considerarmos que o número de imóveis à venda pode ser maior, pois nem todos anunciam no Zap, podemos ter até uns 200 imóveis sendo vendidos nesta rua. Pelos anúncios do Zap, mais de 5% dos imóveis da rua estão à venda e todos eles custam mais de 500 mil reais. Se somarmos aos lançamentos da região, eu diria que existe uma superoferta de imóveis nesta faixa de preço.
Não entra na minha cabeça que existam milhares de pessoas com renda elevada e que estejam dispostas a comprar esses imóveis pelos preços anunciados.
Re: Especulação Imobiliária
Anônimo escreveu:
Não entra na minha cabeça que existam milhares de pessoas com renda elevada e que estejam dispostas a comprar esses imóveis pelos preços anunciados.
Exatamente o que eu fico me questionando. Qts brasileiros conseguem juntar meio milhão de reais (por baixo) em 5, 10 anos...?
Ultimamente, tô com quem fala que é melhor morar de aluguel. Mas.... tô numa situação bastante cômoda pq moro em imóvel próprio.
Se por qq motivo isso mudasse, eu iria procurar aluguel, não imóvel pra comprar.
Abs!
Re: Especulação Imobiliária
Ótima analise .Anônimo escreveu:Estes são prédios da rua onde eu moro:
http://www.zap.com.br/imoveis/brasil/?q ... gostinelli" onclick="window.open(this.href);return false;
Fazendo uma pesquisa rápida no ZAP imóveis, existem 152 imóveis sendo anunciados. Trata-se de uma rua sem saída de um condomínio com no máximo 400 metros, onde existem 6 prédios de 12 andares em cada lado da rua. Na média, cada prédio possui 200 apartamentos. Fazendo uma conta simples (12 prédios x 200 aptos), temos 2400 aptos na rua. Se considerarmos que o número de imóveis à venda pode ser maior, pois nem todos anunciam no Zap, podemos ter até uns 200 imóveis sendo vendidos nesta rua. Pelos anúncios do Zap, mais de 5% dos imóveis da rua estão à venda e todos eles custam mais de 500 mil reais. Se somarmos aos lançamentos da região, eu diria que existe uma superoferta de imóveis nesta faixa de preço.
Não entra na minha cabeça que existam milhares de pessoas com renda elevada e que estejam dispostas a comprar esses imóveis pelos preços anunciados.
Tenho amigos corretores que trabalham com lançamentos ( o negocio está feio para o lado deles é só tristezas e insatisfação) já o que trabalham com imóveis usados estão lutando para sobreviver mas a situação está um pouco melhor.
Para os que não sabem é bem simples a conta:
Para financiar R$ 100.000,00 renda R$ 3.500,00
R$ 200.000,00 renda R$ 7.000,00
R$ 300.000,00 renda R$ 10.500,00
R$ 400.000,00 renda R$ 14.000,00
Assim sucessivamente. Agora me responda que casual que esta começando a vida que pretender comprar seu primeiro imóvel que seja de 50m° cujo m° é R$ 7 mil no minimo. Imóvel custando +- R$ 350.000,00 tem condições financeiras de comprar.
Obs : tenho diversos amigos que caíram no conto de fadas das construtoras é hoje estão sem imóvel, inadimplentes ou eu processos contra as mesmas
Re: Especulação Imobiliária
Esses dias eu estava malhando na academia do prédio e uma coroa, que é gerente de banco, contou que adora morar no condomínio. Na época, só deu para comprar um apto de 90m², mas, se ela pudesse, teria comprado um maior. Como o casal só tem uma filha, eles não tem tanta necessidade de espaço, mas um apto mais amplo seria bem vindo. Então nós falávamos sobre as loucuras que as pessoas fazem para adquirir um imóvel. O cara passa 30 anos vivendo em muitos casos no sufoco financeiro para quando estiver na velhice possuir a escritura de um imóvel. Isso acaba sendo bom para os herdeiros, mas provavelmente essa pessoa passará mais tempo de sua vida pagando o financiamento do que vivendo no imóvel já quitado.phoenix escreveu: Ótima analise .
Tenho amigos corretores que trabalham com lançamentos ( o negocio está feio para o lado deles é só tristezas e insatisfação) já o que trabalham com imóveis usados estão lutando para sobreviver mas a situação está um pouco melhor.
Para os que não sabem é bem simples a conta:
Para financiar R$ 100.000,00 renda R$ 3.500,00
R$ 200.000,00 renda R$ 7.000,00
R$ 300.000,00 renda R$ 10.500,00
R$ 400.000,00 renda R$ 14.000,00
Assim sucessivamente. Agora me responda que casual que esta começando a vida que pretender comprar seu primeiro imóvel que seja de 50m° cujo m° é R$ 7 mil no minimo. Imóvel custando +- R$ 350.000,00 tem condições financeiras de comprar.
Obs : tenho diversos amigos que caíram no conto de fadas das construtoras é hoje estão sem imóvel, inadimplentes ou eu processos contra as mesmas
Essas decisões devem ser planejadas, coisa que brasileiro raramente faz. A chance de dar merda é imensa.
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