Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
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Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
No último fim de semana, uma das maiores esperanças para o futuro do MMA brasileiro sofreu uma dura derrota. Thomas Almeida, o ‘Thominhas’, foi nocauteado ainda no primeiro round da luta principal do UFC Fight Night 88, em Las Vegas (EUA), e viu a sua invencibilidade de 21 lutas como profissional chegar ao fim.
A derrota do atleta de 24 anos somada ao revés também inesperado do jovem Warlley Alves no UFC 198, disputado há cerca de duas semanas em Curitiba, e a perda do cinturão dos pesados por Fabricio Werdum no mesmo evento, colocaram muitas dúvidas na torcida brasileira. O país que chegou a sustentar metade dos cinturões do Ultimate, agora se contenta apenas com Rafael dos Anjos liderando a categoria dos leves (70 kg).
Após uma geração que encantou o mundo das Artes Marciais Mistas e colocou o Brasil no topo com nomes como Wanderlei Silva, Rodrigo ‘Minotauro’, Vitor Belfort, Anderson Silva, Maurício ‘Shogun’ e cia, o país vive um momento importante de transição para uma nova safra de atletas que ainda busca se estabelecer no MMA internacional. Em entrevista exclusiva à Ag. Fight, o presidente do UFC no Brasil, Giovani Decker, admitiu que a organização atravessa um período complicado, mas já esperado e ainda fez uma comparação com a seleção brasileira de futebol de 1982, que tinha nomes como Zico, Sócrates e Junior.
“É um momento difícil, mas até certo ponto esperado. Primeiro que tivemos uma geração que eu costumo compará-la com a geração de 82 do futebol. Eram lutadores que entregavam muito dentro do octógono e fora dele. Anderson, Vitor, Minotauro, Lyoto, o próprio ‘Cigano’… Eram lutadores muito acima da média dos outros. Tinham perfis diferentes também e que se completavam tanto dentro quanto fora do octógono. Acho que isso será muito difícil de se repetir em um futuro próximo. Até por um certo ponto isso era esperado, porque essa geração era tão boa que acho que faltou um pouco de se buscar esses talentos, gente nova, gente que substituíssem esses craques. E agora nós vamos correr atrás desse trabalho para que venham os novos talentos”, garantiu o dirigente.
E para auxiliar o MMA brasileiro na busca por novos talentos, Giovani Decker imagina algumas soluções rápidas e outras mais demoradas para a atual fase que o esporte vive. Uma delas, segundo o dirigente, passa pela criação de uma espécia de “divisão de base” para lutadores ainda em formação. O gaúcho explicou que tudo ainda não passa de uma ideia, mas um centro de treinamento para esses atletas seria uma das possibilidades que ele vislumbra.
“Tem um trabalho capitaneado pelo Rodrigo ‘Minotauro’ e pelo Denis Martins (gerente de relacionamento do UFC) que tem ajudado a colocar gente nova para dentro. Ajudamos pouco tempo atrás o Luan Chagas a entrar no UFC 198. Temos ajudado em algumas contratações. E é correr contra o tempo agora. Ainda terão mais alguns anos difíceis, mas não tem jeito. Acho que tem que ter ações de curtíssimo, de curto e longo prazo. Em curto prazo é apressar a contratação de vários caras talentosos e que não estão no UFC. Até o fato de o UFC ser a organização que demanda mais talento e esforço vai fazer com que o atleta evolua mais […] E acho que a médio e longo prazo temos que criar uma estrutura para esses caras que têm esse talento para que eles possam evoluir. Uma divisão de base ou um centro de treinamentos. Alguma coisa para esses caras. Se não for um centro de treinamento, ajudar no treinamento. Alguma coisa nesse sentido para que desenvolva o que hoje o MMA brasileiro não está encontrando de resposta. É mais uma ideia. Quando for um projeto eu chamo vocês (da imprensa) para deixar claro. Mas acho que é isso. Hoje é o que eu penso”, explicou.
Diversos outros assuntos foram abordados na entrevista que durou quase 1h no escritório oficial do evento em São Paulo. O bate-papo completo da Ag. Fight com Giovani Decker você confere nesta sexta-feira (3).
Fonte: http://agfight.band.uol.com.br/presiden ... a-de-base/
No último fim de semana, uma das maiores esperanças para o futuro do MMA brasileiro sofreu uma dura derrota. Thomas Almeida, o ‘Thominhas’, foi nocauteado ainda no primeiro round da luta principal do UFC Fight Night 88, em Las Vegas (EUA), e viu a sua invencibilidade de 21 lutas como profissional chegar ao fim.
A derrota do atleta de 24 anos somada ao revés também inesperado do jovem Warlley Alves no UFC 198, disputado há cerca de duas semanas em Curitiba, e a perda do cinturão dos pesados por Fabricio Werdum no mesmo evento, colocaram muitas dúvidas na torcida brasileira. O país que chegou a sustentar metade dos cinturões do Ultimate, agora se contenta apenas com Rafael dos Anjos liderando a categoria dos leves (70 kg).
Após uma geração que encantou o mundo das Artes Marciais Mistas e colocou o Brasil no topo com nomes como Wanderlei Silva, Rodrigo ‘Minotauro’, Vitor Belfort, Anderson Silva, Maurício ‘Shogun’ e cia, o país vive um momento importante de transição para uma nova safra de atletas que ainda busca se estabelecer no MMA internacional. Em entrevista exclusiva à Ag. Fight, o presidente do UFC no Brasil, Giovani Decker, admitiu que a organização atravessa um período complicado, mas já esperado e ainda fez uma comparação com a seleção brasileira de futebol de 1982, que tinha nomes como Zico, Sócrates e Junior.
“É um momento difícil, mas até certo ponto esperado. Primeiro que tivemos uma geração que eu costumo compará-la com a geração de 82 do futebol. Eram lutadores que entregavam muito dentro do octógono e fora dele. Anderson, Vitor, Minotauro, Lyoto, o próprio ‘Cigano’… Eram lutadores muito acima da média dos outros. Tinham perfis diferentes também e que se completavam tanto dentro quanto fora do octógono. Acho que isso será muito difícil de se repetir em um futuro próximo. Até por um certo ponto isso era esperado, porque essa geração era tão boa que acho que faltou um pouco de se buscar esses talentos, gente nova, gente que substituíssem esses craques. E agora nós vamos correr atrás desse trabalho para que venham os novos talentos”, garantiu o dirigente.
E para auxiliar o MMA brasileiro na busca por novos talentos, Giovani Decker imagina algumas soluções rápidas e outras mais demoradas para a atual fase que o esporte vive. Uma delas, segundo o dirigente, passa pela criação de uma espécia de “divisão de base” para lutadores ainda em formação. O gaúcho explicou que tudo ainda não passa de uma ideia, mas um centro de treinamento para esses atletas seria uma das possibilidades que ele vislumbra.
“Tem um trabalho capitaneado pelo Rodrigo ‘Minotauro’ e pelo Denis Martins (gerente de relacionamento do UFC) que tem ajudado a colocar gente nova para dentro. Ajudamos pouco tempo atrás o Luan Chagas a entrar no UFC 198. Temos ajudado em algumas contratações. E é correr contra o tempo agora. Ainda terão mais alguns anos difíceis, mas não tem jeito. Acho que tem que ter ações de curtíssimo, de curto e longo prazo. Em curto prazo é apressar a contratação de vários caras talentosos e que não estão no UFC. Até o fato de o UFC ser a organização que demanda mais talento e esforço vai fazer com que o atleta evolua mais […] E acho que a médio e longo prazo temos que criar uma estrutura para esses caras que têm esse talento para que eles possam evoluir. Uma divisão de base ou um centro de treinamentos. Alguma coisa para esses caras. Se não for um centro de treinamento, ajudar no treinamento. Alguma coisa nesse sentido para que desenvolva o que hoje o MMA brasileiro não está encontrando de resposta. É mais uma ideia. Quando for um projeto eu chamo vocês (da imprensa) para deixar claro. Mas acho que é isso. Hoje é o que eu penso”, explicou.
Diversos outros assuntos foram abordados na entrevista que durou quase 1h no escritório oficial do evento em São Paulo. O bate-papo completo da Ag. Fight com Giovani Decker você confere nesta sexta-feira (3).
Fonte: http://agfight.band.uol.com.br/presiden ... a-de-base/
Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
A predominância Americana no MMA já era mais do que esperada, era só uma questão de tempo.
Americano é atleta desde a High School. E quando chegam ao College, com 18/19 anos, muitas das vezes já são atletas de ponta, com treinamentos, equipamentos e suplementação sem parâmetros aqui no Brasil.
Essa coisa de ter somente talento e esforço num momento iria cobrar o preço.
E é exatamente o que o Decker falou: Categoria de base. Tem que começar lá embaixo mesmo.
Americano é atleta desde a High School. E quando chegam ao College, com 18/19 anos, muitas das vezes já são atletas de ponta, com treinamentos, equipamentos e suplementação sem parâmetros aqui no Brasil.
Essa coisa de ter somente talento e esforço num momento iria cobrar o preço.
E é exatamente o que o Decker falou: Categoria de base. Tem que começar lá embaixo mesmo.
- Lee Jun-Fan
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- Registrado em: 26 Out 2014 15:04
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Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
Acho que isso já é vislumbrado por eles, com a compra do ginásio após as Olimpíadas, no complexo olímpico, a fim de construírem um cassino ali também. Acho que vão arrendar um ct para fazerem a tal "base". Eles sabem que aqui o mercado consumidor é importante, que há a cultura de acompanhar somente esporte em que brasileiros vencem e creio que é do interesse deles terem mais brasileiros em posições melhores de competitividade.
Como o Broules disse, não tem como competir com a suplementação, equipamentos e técnicos desde novo da cultura americana.
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Wallim, BAP, Tostes, Landin: verdadeiros alicerces da reconstrução rubro-negra!
Zico: GOAT Eterno!
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Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
Quem acompanha de perto o MMA nacional sabe que existem vários talentos, apesar de todas as dificuldades que temos no Brasil. O que falta realmente é oportunidades, investimento, uma estrutura melhor. Na NU, chegam muitos pedidos de atletas de categorias mais leves para integrar a equipe de MMA, atletas de várias regiões do Brasil, e o Dedé é obrigado a recusar por não ter a estrutura necessária e adequada para receber esses atletas. Com a construção do CT, a NU vai dar um suporte melhor para esse atleta em formação, essa sempre foi a visão do Dedé, ele quer ajudar melhor esse atleta de base.
A NU não se resume a um cinturão do UFC, os valores não são esses, nunca foram, é óbvio que é uma conquista importante, é o símbolo do reconhecimento de um trabalho desenvolvido, mas a família NU vai muito além disso. Com uma estrutura maior, vai ser possível trabalhar e contribuir com mais eficiência nesse processo de formação, de base, ajudando vários atletas a realizarem seus sonhos, a mudarem de vida. A conquista de um cinturão ou medalha de um campeonato é apenas uma consequência, que pode ocorrer ou não.
Obs: Parabéns ao trabalho que o Minota vem fazendo nos bastidores, e o trabalho do Giovani tem sido muito bom também, grata surpresa.
A NU não se resume a um cinturão do UFC, os valores não são esses, nunca foram, é óbvio que é uma conquista importante, é o símbolo do reconhecimento de um trabalho desenvolvido, mas a família NU vai muito além disso. Com uma estrutura maior, vai ser possível trabalhar e contribuir com mais eficiência nesse processo de formação, de base, ajudando vários atletas a realizarem seus sonhos, a mudarem de vida. A conquista de um cinturão ou medalha de um campeonato é apenas uma consequência, que pode ocorrer ou não.
Obs: Parabéns ao trabalho que o Minota vem fazendo nos bastidores, e o trabalho do Giovani tem sido muito bom também, grata surpresa.
- Steve Jabs
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- Registrado em: 06 Nov 2014 17:28
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Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
marcel1287 escreveu:Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
(...)
Após uma geração que encantou o mundo das Artes Marciais Mistas e colocou o Brasil no topo com nomes como Wanderlei Silva, Rodrigo ‘Minotauro’, Vitor Belfort, Anderson Silva, Maurício ‘Shogun’ e cia, o país vive um momento importante de transição para uma nova safra de atletas que ainda busca se estabelecer no MMA internacional. Em entrevista exclusiva à Ag. Fight, o presidente do UFC no Brasil, Giovani Decker, admitiu que a organização atravessa um período complicado, mas já esperado e ainda fez uma comparação com a seleção brasileira de futebol de 1982, que tinha nomes como Zico, Sócrates e Junior.
(...)
Pegando o gancho do comentário do PHDookie news!
viewtopic.php?f=5&t=13039&p=734933#p734933
Spoiler:
"Seguindo no desafio de manter a mente quieta, a espinha ereta e a cabeça no lugar".
Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
Bem q vc falou q isso ia acontecer kkkk.Steve Jabs escreveu:Pegando o gancho do comentário do PHDookie news!
viewtopic.php?f=5&t=13039&p=734933#p734933
Spoiler:
- rei gabiru
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Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
Na teoria o discurso do Decker é bonito, mas indo pra prática, quem vai custear estas "categorias de base" do mma?
O sucesso dos desportistas brasileiros sempre foi baseado no talento natural, nunca na formação.
O Brasil está ficando pra trás no mma, assim como já ficou no futebol.
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Team Tabajara
Rei Gabiru, o "Maldito"
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Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
Para mim a solução pra isso se chama jiu-jitsu, acho muito difícil a idéia de criar uma base direto do MMA, a idéia da brutalidade do esporte ainda é muito forte na sociedade e pra ser bem sincero nem discordo muito não. Se tornássemos o BJJ pro brasileiro o que o wrestling é para o americano creio que teríamos uma base consolidada em alguns anos e a transição para o mma seria muito mais suave.
"The fundamental cause of the trouble is that, in the modern world, the stupid are cocksure while the intelligent are full of doubt."
We're not here to take part, We're here to take over!
Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
Mas é uma realidade. Tirando o Aldo e o Cigano todos os outros grandes nomes já estão perto da aposentadoria. Belfort pelo q acompanho no insta ta aposentado. AS quer voltar mas daquele jeito, não faz frente aos tops mais. Tem o Jaca, o Demian e o Werdum q ainda estão lutando nas cabeças, mas daqui a 2 anos esses caras vão estar com 40 anos e a idade além de pesar tem uma galera nova vindo muito forte.
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Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
Idéia estúpida essa de Centro de Treinamento, o que falta no Brasil é Evento Nacional bem organizado que dê oportunidades para a mlkada daqui lutar.
Todos os bons eventos que tínhamos nos últimos anos fecharam as portas, como o MMA Super Heroes, Talent, Imperium, Coliseu... Mesmo o Jungle, fez 21 eventos entre 2014 e 2015, e só 3 em 2016. Simplesmente por que os eventos só dão prejuízo e dor de cabeça pros promotores.
Os que sobraram ou são um lixo de organização (pagam 200 reais em ingresso que o lutador precisa vender pra lutar, usam arbitragem ruim, pouca estrutura, etc), ou são eventos feitos por Empresários de Lutador/Líderes de Equipe com intenção pura de inflar o Cartel dos seus atletas.
Então se o Decker estiver preocupado mesmo com o MMA Nacional e a formação de lutadores brasileiros, vai ter que dar um jeito de investir em eventos menores, que permitam aos lutadores serem ativos e aparecerem.
Todos os bons eventos que tínhamos nos últimos anos fecharam as portas, como o MMA Super Heroes, Talent, Imperium, Coliseu... Mesmo o Jungle, fez 21 eventos entre 2014 e 2015, e só 3 em 2016. Simplesmente por que os eventos só dão prejuízo e dor de cabeça pros promotores.
Os que sobraram ou são um lixo de organização (pagam 200 reais em ingresso que o lutador precisa vender pra lutar, usam arbitragem ruim, pouca estrutura, etc), ou são eventos feitos por Empresários de Lutador/Líderes de Equipe com intenção pura de inflar o Cartel dos seus atletas.
Então se o Decker estiver preocupado mesmo com o MMA Nacional e a formação de lutadores brasileiros, vai ter que dar um jeito de investir em eventos menores, que permitam aos lutadores serem ativos e aparecerem.
- Lee Jun-Fan
- Mensagens: 9869
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Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
Tiro do Wallid saiu muito pela culatra. Sair da Globo (Combate) para ir para a Band acho que pode ter pesado.NoFunAtAll escreveu:Idéia estúpida essa de Centro de Treinamento, o que falta no Brasil é Evento Nacional bem organizado que dê oportunidades para a mlkada daqui lutar.
Todos os bons eventos que tínhamos nos últimos anos fecharam as portas, como o MMA Super Heroes, Talent, Imperium, Coliseu... Mesmo o Jungle, fez 21 eventos entre 2014 e 2015, e só 3 em 2016. Simplesmente por que os eventos só dão prejuízo e dor de cabeça pros promotores.
Os que sobraram ou são um lixo de organização (pagam 200 reais em ingresso que o lutador precisa vender pra lutar, usam arbitragem ruim, pouca estrutura, etc), ou são eventos feitos por Empresários de Lutador/Líderes de Equipe com intenção pura de inflar o Cartel dos seus atletas.
Então se o Decker estiver preocupado mesmo com o MMA Nacional e a formação de lutadores brasileiros, vai ter que dar um jeito de investir em eventos menores, que permitam aos lutadores serem ativos e aparecerem.
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- rei gabiru
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Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
Pois é, concordo contigo.NoFunAtAll escreveu:Idéia estúpida essa de Centro de Treinamento, o que falta no Brasil é Evento Nacional bem organizado que dê oportunidades para a mlkada daqui lutar.
Todos os bons eventos que tínhamos nos últimos anos fecharam as portas, como o MMA Super Heroes, Talent, Imperium, Coliseu... Mesmo o Jungle, fez 21 eventos entre 2014 e 2015, e só 3 em 2016. Simplesmente por que os eventos só dão prejuízo e dor de cabeça pros promotores.
Os que sobraram ou são um lixo de organização (pagam 200 reais em ingresso que o lutador precisa vender pra lutar, usam arbitragem ruim, pouca estrutura, etc), ou são eventos feitos por Empresários de Lutador/Líderes de Equipe com intenção pura de inflar o Cartel dos seus atletas.
Então se o Decker estiver preocupado mesmo com o MMA Nacional e a formação de lutadores brasileiros, vai ter que dar um jeito de investir em eventos menores, que permitam aos lutadores serem ativos e aparecerem.
O UFC está bancando o Invicta e segundo falam no fórum do Sherdog, ajuda o Legacy também. Sem falar no WSOF, que desconfiamos ser bancado pelo UFC.
Quanto ao Jungle, com essa crise que só cresce aqui no Brasil, provavelmente caíram metade dos patrocinadores, ou diminuiu o apoio.
Aqui no RS o Golden Fighters, que é uma organização séria e realizava bons shows, também sumiu.
O Brasil está no caminho pra se tornar coadjuvante no MMA internacional, isso é fato.
Team Tabajara
Rei Gabiru, o "Maldito"
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Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
É um conjunto: bons eventos nacionais, investimentos em preparação, e também em estrutura. Uma coisa não anula a outra. É um conjunto de fatores que podem gerar bons resultados lá na frente.
O Giovani tem escutado muita gente, empresários, atletas, promotores de evento, etc, quem já teve oportunidade de conversar com ele sabe que é um cara que tem se esforçado para ajudar os atletas brasileiros.
O Giovani tem escutado muita gente, empresários, atletas, promotores de evento, etc, quem já teve oportunidade de conversar com ele sabe que é um cara que tem se esforçado para ajudar os atletas brasileiros.
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Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
Brasileiro não gosta de esportes, gosta de ver vencedores apenas.
Por isso que os eventos nacionais dão prejuízos
Por isso que os eventos nacionais dão prejuízos
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Re: Presidente do UFC no Brasil admite momento difícil e fala em “categoria de base”
Cara, esse Giovani Decker parece que caiu de paraquedas lá, não manja nada de MMA. Esses dias ele comentou no Instagram do DIego Lima que olhou na parede dele os campeões do UFC e não viu nenhum invicto. Porra, Holm, Ronda, Lyoto, Tim Sylvia, Jones*, Coleman, Couture, Joana... só de cabeça mando esses.rei gabiru escreveu:Pois é, concordo contigo.
O UFC está bancando o Invicta e segundo falam no fórum do Sherdog, ajuda o Legacy também. Sem falar no WSOF, que desconfiamos ser bancado pelo UFC.
Quanto ao Jungle, com essa crise que só cresce aqui no Brasil, provavelmente caíram metade dos patrocinadores, ou diminuiu o apoio.
Aqui no RS o Golden Fighters, que é uma organização séria e realizava bons shows, também sumiu.
O Brasil está no caminho pra se tornar coadjuvante no MMA internacional, isso é fato.
Então ele me parece que mal conhece o MMA do UFC, ,imagina o cenário geral do MMA Nacional. Imagina se o almofadinha já alguma vez entrou num ginásio de periferia pra assistir um evento menor e entender como a coisa funciona por lá.
A saída pro Brasil se recuperar como potência do MMA passa 90% pelo fortalecimento dos eventos aqui no Brasil. Se existem poucos eventos, e esses poucos te pagam em ingresso e não oferecem nenhuma estrutura, ou só casam lutas que interessem aos organizadores, como você vai desenvolver sua carreira?
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