Pokemon Go já pode ser baixado!

Assuntos gerais que não se enquadrem nos fóruns oficiais serão discutidos aqui.
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Paulo J.
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por Paulo J. » 19 Jul 2016 14:20

Bluetauro escreveu:http://ano-zero.com/pokemon-go/

Pokémon Go e a sociedade dos imbecis

O que o uso da realidade aumentada para adultos caçarem monstrinhos imaginários ao redor do globo revela a respeito de nossa sociedade?

Em 1650 AC, tudo ia muito bem no Egito.

Gozando das virtudes de um império politicamente estável e de um complexo sistema de irrigação, os egípcios entregavam-se ao conforto e ao prazer: mesmo nos bairros mais pobres, os arqueólogos encontraram cosméticos, perfumes e estatuetas decorativas para decorar o hall de entrada das moradias.

No mercado mais próximo de qualquer distrito, podia-se comprar alimentos em abundância, bebidas alcoólicas como cerveja e sofisticados utensílios para cozinha. A vida era boa para os egípcios, e eles ficaram acomodados e confiantes. Nem mesmo as tribos selvagens que ameaçavam suas fronteiras lhes tiravam o sono – afinal, tinham um poderoso exército para protegê-los.

Até o dia que uma horda de selvagens zé-ninguéns apareceu no horizonte. Eram forasteiros muito primitivos e fanáticos, um povo de origem mestiça, com traços asiáticos e semíticos.

Seu estilo de vida, se comparado com o luxo e conforto dos egípcios, era de quinta categoria. Sua única característica notável era uma particular preferência pela violência extrema e o manejo de carruagens de guerra. Os egípcios não os consideravam uma ameaça digna de preocupação.

Esse povo ficou conhecido como Hicsos. Ao observarem o Egito, perceberam uma população rica e acomodada, habituada demais ao conforto. Encararam os egípcios como presas de carne tenra, e em pouco tempo foram os responsáveis pela destruição da poderosa Terceira Dinastia do Império Egípcio. Os hicsos conquistaram o Egito e ficaram mais de um século no poder.

hicsos pokémon go

Por que estou contando essa história para falar do Pokémon Go?

Porque quando vi essas duas cenas a seguir, de americanos adultos (antes: de ocidentais típicos) correndo em frenesi, feitos zumbis, para “capturarem” monstrinhos inexistentes que apareceram em parques, imaginei o que um soldado do ISIS pensaria a respeito:

E o que o soldado do ISIS veria é o que obviamente qualquer pessoa de outra cultura vê: um povo idiotizado, infantilizado, mimado por uma sociedade de consumo que nos imbeciliza para poder lucrar.

Veria presas fáceis, cordeiros gordos e tenros, tão acomodados aos luxos e mimos de sua civilização que são incapazes de enfrentar adequadamente o ataque de qualquer lobo faminto e cheio de fúria.

Tão perdidos em retórica e debates políticos ideológicos que se perderiam em discussões vazias e academicistas a respeito da fisiologia dos lobos antes de perceberem uma mandíbula mordendo seu calcanhar.

E mesmo com um reles caminhão um só lobo esquálido é capaz de fazer um estrago nessa multidão de hipnotizados que vivem em uma fantasia de contínua festividade.

Mas sequer seria preciso ser de outra cultura para perceber o quão ridículo e ao mesmo tempo insano é a ideia de adultos caçando monstros imaginários pela rua.

O que nossos bisavós ou tataravós diriam se assistissem tal pantomima do Pokémon Go?

“O quê? Foi para isso que passei privações, fiz sacrifícios, e lutei arduamente sustentando meus filhos durante décadas? Para que meus descendentes se tornassem essa horda de bundinhas que correm pelos parques e ruas atrás de bichinhos imaginários?”

É verdade que a tecnologia criadora da realidade aumentada é promissora e magnífica.

Porém, assim como a internet poderia ser algo promissor e magnífico mas em 99% dos casos é apenas uma nova forma de compartilharmos lixo e alimentarmos ódios sectários, quando uma equipe de seres humanos se dedica a desenvolver o primeiro grande projeto de realidade aumentada, o que ela cria e faz grande sucesso?

Não, não foi uma nova forma de interagirmos e colaborarmos coletivamente para construirmos cidades e comunidades mais engajadas, não foi uma forma inventiva de auxiliarmos o próximo e ampliarmos a qualidade de vida reciprocamente.

Não, o que a equipe de desenvolvedores faz é distribuir virtualmente bichinhos coloridos ao redor do globo terrestre para adultos idiotizados e deslumbrados correrem atrás.

Apesar das inúmeras possibilidades de começarmos a realidade aumentada de formas incríveis e impulsionadoras da evolução humana, decidimos começá-la caçando tartarugas e pikachus. É uma sociedade de bunda-moles.
Pokémon Go gif
Enquanto brincamos de caçar monstrinhos virtuais…

E que ninguém se iluda: o autor desse texto curte seriados do Netflix e até virou alguns jogos de Playstation. Então, qual a diferença? Por que ir num estádio de futebol ou jogar games em sua casa não é um sinal de infantilidade, mas brincar de Pokémon Go nos parques e ruas o é? Porque participar de um evento cultural ou ir ao cinema não denuncia a imbecilidade de nossa sociedade, mas brincar de Pokémon Go sim?

A questão é a noção intuitiva de locus, de espaço delimitador no qual podemos nos permitir transitar entre a realidade adulta e o nosso imaginário de criança (e sim, todos tempos um lado criança e esse lado precisa ser exercitado). A diferença entre a criança e o adulto é justo essa: ambos podem brincar, ambos podem se entregar à diversão inconsequente e irrefletida (e devem, até por questão de sanidade mental), mas enquanto a criança o faz em todo em qualquer lugar, por estar amparada pelos pais ou responsáveis, o adulto consegue nitidamente perceber o espaço e tempo que são delimitadores da ludicidade de um lado e da responsabilidade de outro. Se alguém não concorda com isso, então convido que faça sexo ou se masturbe em uma calçada, ou pule amarelinha no meio de um julgamento do tribunal do júri.

A extinção do locus, do espaço e tempo delimitadores da ludicidade e da responsabilidade, é que estabelece o marco a partir do qual nossa sociedade se imbeciliza.

Claro, isso ocorreu pois, apesar da ideia ridícula, a criação do Pokémon Go demandou considerável investimento. E esse tipo de investimento só grandes empresas podem fazer E grandes empresas investem naquilo que é popular.

E se é popular comportar-se como retardado, bom é esse o projeto que será desenvolvido, pois afinal o objetivo é lucrar.

Disso decorre, portanto, uma crítica ao capitalismo? De forma nenhuma. Decorre, sim, um questionamento sobre que tipo de capitalismo queremos.

E a esse respeito, a histeria com o Pokémon Go está sendo tanta que há textos na internet brasileira tratando-o como formidável maravilha e uma prova do êxito do capitalismo.

Ao ler o texto no site Spotniks, cheguei por um minuto a pensar que se tratava de ironia – mas jamais devemos subestimar a capacidade humana de levar muito a sério o que é puramente cômico. Tratou-se, isso sim, de piada pronta.

No texto, chega-se a insinuar que são coisas como Pokémon Go que conferem sentido à vida! É nesses momentos que nossos antepassados chorariam de vergonha e fundamentalistas islâmicos sorririam.

Quem me acompanha sabe que estou longe de ser simpático ao socialismo. Mas se os capitalistas brasileiros entendem que esse jogo é a prova cabal do sucesso desse sistema econômico, então começamos a entender a razão pela qual o Brasil nunca conseguiu ser um país realmente capitalista: com defensores assim, sequer é preciso adversários.

Mas, como disse, o verdadeiro problema não é se o capitalismo é bom ou mal. O problema é que tipo de capitalismo nós queremos? Um capitalismo que impulsione a evolução humana ou um capitalismo que nos infantilize? Um capitalismo que nos ajude a superar ou ao menos sublimar nossos instintos mais destrutivos ou um capitalismo que nos transforme em consumidores zumbificados?

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E quanto à tecnologia, queremos uma tecnologia que desperte e desenvolva nossa consciência coletiva e nos lance em direção ao transumanismo ou que nos seduza para que continuemos no perpétuo estado de sonambulismo?

É verdade que, hoje em dia, o cidadão da classe média de qualquer país desenvolvido, ou mesmo “em desenvolvimento”, vive com muito mais conforto do que um monarca europeu de quinhentos anos atrás.

Mas também é verdade que este conforto fácil está fazendo com que esqueçamos uma lição que nossos antepassados e os habitantes do ambiente árido do Oriente Médio aprenderam:

de que a vida é essencialmente difícil e problemática;
de que o mundo é inafastavelmente hostil;
de que, em última instância, apenas aqueles que desenvolvem a capacidade de resistência e tolerância à dor conquistam o direito de estar vivos;
de que você pode ser amoroso, gentil e ter compaixão sim, mas antes de tudo isso precisa ser forte, senão perece;
de que você também pode divertir-se e usufruir das coisas boas das da vida, mas que antes disso e a todo momento precisa ser capaz e estar pronto para passar por privações e renúncias, senão não terá direito à diversão e a tudo de bom que a vida pode oferecer.

Sim, pois ninguém nasce com direito a nada, muito menos às coisas boas da vida – elas precisam ser conquistadas a cada momento. Precisamos ser merecedores delas.

E nosso atual conforto e tecnologia foi conquistado graças ao árduo esforço de nossos antepassados, mas tudo o que sabemos fazer é utilizar essa tecnologia para disseminar bobagens infantilóides.

Vivemos em uma sociedade de vítimas: todos acham que o mundo lhes deve alguma coisa, e muitos esperam que o Estado providencie o pagamento dessa dívida.

É como se esse débito hipotético fosse um substitutivo para os pais que nos protegiam na infância mas que renunciam a esse papel em nossa vida adulta.

“Abandonados” enquanto adultos, recorremos a essa noção de que somos credores do mundo, e passamos a exigir da sociedade e do Estado a mesma proteção e segurança de papai e mamãe nos garantiam.

Reivindicamos direitos, protestamos por compensações e subsídios governamentais. Nós, filhos de um ocidente rico e apegado ao conforto, estamos esquecendo como se faz para crescer, e isso convém a quem nos quer como consumidores alienados.

Mas a verdade é que ninguém nos deve coisa alguma, e que não somos vítimas senão das circunstâncias: a condição adulta é a condição do constante e inafastável “abandono” em um mundo que se afigura, quando estamos despidos dos frágeis e passageiros confortos da vida moderna, a um só tempo hostil e desafiador.
Para alguns, a brincadeira infelizmente é de outra ordem. | pokémon go
…para outros, a brincadeira infelizmente é bem diferente.

Mas enquanto nós esquecemos dessa lição e nos consideramos, por um ou outro motivo, credores-vítimas perante a sociedade que nos deve algo, em outros lugares do mundo há pessoas que jamais se esqueceram dessa lição.

De longe, tais indivíduos observam os homens e mulheres infantilizados e auto-ridicularizados de nossa sociedade correndo atrás de monstrinhos imaginários, e compreendem que estão diante de um alvo fácil, hipnotizado por uma falsa sensação de segurança.

Basta a tais indivíduos, a seguir, pisar no acelerador de qualquer caminhão, apertar o gatilho de qualquer arma, para assistir suas vítimas aterrorizarem-se quando despertam de seu sono imaturo. E aí a roda da história volta a girar.
Para esses doidos tem esse "joguinho" adulto aqui:

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MAU
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por MAU » 19 Jul 2016 14:22

Bluetauro escreveu:http://ano-zero.com/pokemon-go/

Pokémon Go e a sociedade dos imbecis

O que o uso da realidade aumentada para adultos caçarem monstrinhos imaginários ao redor do globo revela a respeito de nossa sociedade?

Em 1650 AC, tudo ia muito bem no Egito.

Gozando das virtudes de um império politicamente estável e de um complexo sistema de irrigação, os egípcios entregavam-se ao conforto e ao prazer: mesmo nos bairros mais pobres, os arqueólogos encontraram cosméticos, perfumes e estatuetas decorativas para decorar o hall de entrada das moradias.

No mercado mais próximo de qualquer distrito, podia-se comprar alimentos em abundância, bebidas alcoólicas como cerveja e sofisticados utensílios para cozinha. A vida era boa para os egípcios, e eles ficaram acomodados e confiantes. Nem mesmo as tribos selvagens que ameaçavam suas fronteiras lhes tiravam o sono – afinal, tinham um poderoso exército para protegê-los.

Até o dia que uma horda de selvagens zé-ninguéns apareceu no horizonte. Eram forasteiros muito primitivos e fanáticos, um povo de origem mestiça, com traços asiáticos e semíticos.

Seu estilo de vida, se comparado com o luxo e conforto dos egípcios, era de quinta categoria. Sua única característica notável era uma particular preferência pela violência extrema e o manejo de carruagens de guerra. Os egípcios não os consideravam uma ameaça digna de preocupação.

Esse povo ficou conhecido como Hicsos. Ao observarem o Egito, perceberam uma população rica e acomodada, habituada demais ao conforto. Encararam os egípcios como presas de carne tenra, e em pouco tempo foram os responsáveis pela destruição da poderosa Terceira Dinastia do Império Egípcio. Os hicsos conquistaram o Egito e ficaram mais de um século no poder.

hicsos pokémon go

Por que estou contando essa história para falar do Pokémon Go?

Porque quando vi essas duas cenas a seguir, de americanos adultos (antes: de ocidentais típicos) correndo em frenesi, feitos zumbis, para “capturarem” monstrinhos inexistentes que apareceram em parques, imaginei o que um soldado do ISIS pensaria a respeito:

E o que o soldado do ISIS veria é o que obviamente qualquer pessoa de outra cultura vê: um povo idiotizado, infantilizado, mimado por uma sociedade de consumo que nos imbeciliza para poder lucrar.

Veria presas fáceis, cordeiros gordos e tenros, tão acomodados aos luxos e mimos de sua civilização que são incapazes de enfrentar adequadamente o ataque de qualquer lobo faminto e cheio de fúria.

Tão perdidos em retórica e debates políticos ideológicos que se perderiam em discussões vazias e academicistas a respeito da fisiologia dos lobos antes de perceberem uma mandíbula mordendo seu calcanhar.

E mesmo com um reles caminhão um só lobo esquálido é capaz de fazer um estrago nessa multidão de hipnotizados que vivem em uma fantasia de contínua festividade.

Mas sequer seria preciso ser de outra cultura para perceber o quão ridículo e ao mesmo tempo insano é a ideia de adultos caçando monstros imaginários pela rua.

O que nossos bisavós ou tataravós diriam se assistissem tal pantomima do Pokémon Go?

“O quê? Foi para isso que passei privações, fiz sacrifícios, e lutei arduamente sustentando meus filhos durante décadas? Para que meus descendentes se tornassem essa horda de bundinhas que correm pelos parques e ruas atrás de bichinhos imaginários?”

É verdade que a tecnologia criadora da realidade aumentada é promissora e magnífica.

Porém, assim como a internet poderia ser algo promissor e magnífico mas em 99% dos casos é apenas uma nova forma de compartilharmos lixo e alimentarmos ódios sectários, quando uma equipe de seres humanos se dedica a desenvolver o primeiro grande projeto de realidade aumentada, o que ela cria e faz grande sucesso?

Não, não foi uma nova forma de interagirmos e colaborarmos coletivamente para construirmos cidades e comunidades mais engajadas, não foi uma forma inventiva de auxiliarmos o próximo e ampliarmos a qualidade de vida reciprocamente.

Não, o que a equipe de desenvolvedores faz é distribuir virtualmente bichinhos coloridos ao redor do globo terrestre para adultos idiotizados e deslumbrados correrem atrás.

Apesar das inúmeras possibilidades de começarmos a realidade aumentada de formas incríveis e impulsionadoras da evolução humana, decidimos começá-la caçando tartarugas e pikachus. É uma sociedade de bunda-moles.
Pokémon Go gif
Enquanto brincamos de caçar monstrinhos virtuais…

E que ninguém se iluda: o autor desse texto curte seriados do Netflix e até virou alguns jogos de Playstation. Então, qual a diferença? Por que ir num estádio de futebol ou jogar games em sua casa não é um sinal de infantilidade, mas brincar de Pokémon Go nos parques e ruas o é? Porque participar de um evento cultural ou ir ao cinema não denuncia a imbecilidade de nossa sociedade, mas brincar de Pokémon Go sim?

A questão é a noção intuitiva de locus, de espaço delimitador no qual podemos nos permitir transitar entre a realidade adulta e o nosso imaginário de criança (e sim, todos tempos um lado criança e esse lado precisa ser exercitado). A diferença entre a criança e o adulto é justo essa: ambos podem brincar, ambos podem se entregar à diversão inconsequente e irrefletida (e devem, até por questão de sanidade mental), mas enquanto a criança o faz em todo em qualquer lugar, por estar amparada pelos pais ou responsáveis, o adulto consegue nitidamente perceber o espaço e tempo que são delimitadores da ludicidade de um lado e da responsabilidade de outro. Se alguém não concorda com isso, então convido que faça sexo ou se masturbe em uma calçada, ou pule amarelinha no meio de um julgamento do tribunal do júri.

A extinção do locus, do espaço e tempo delimitadores da ludicidade e da responsabilidade, é que estabelece o marco a partir do qual nossa sociedade se imbeciliza.

Claro, isso ocorreu pois, apesar da ideia ridícula, a criação do Pokémon Go demandou considerável investimento. E esse tipo de investimento só grandes empresas podem fazer E grandes empresas investem naquilo que é popular.

E se é popular comportar-se como retardado, bom é esse o projeto que será desenvolvido, pois afinal o objetivo é lucrar.

Disso decorre, portanto, uma crítica ao capitalismo? De forma nenhuma. Decorre, sim, um questionamento sobre que tipo de capitalismo queremos.

E a esse respeito, a histeria com o Pokémon Go está sendo tanta que há textos na internet brasileira tratando-o como formidável maravilha e uma prova do êxito do capitalismo.

Ao ler o texto no site Spotniks, cheguei por um minuto a pensar que se tratava de ironia – mas jamais devemos subestimar a capacidade humana de levar muito a sério o que é puramente cômico. Tratou-se, isso sim, de piada pronta.

No texto, chega-se a insinuar que são coisas como Pokémon Go que conferem sentido à vida! É nesses momentos que nossos antepassados chorariam de vergonha e fundamentalistas islâmicos sorririam.

Quem me acompanha sabe que estou longe de ser simpático ao socialismo. Mas se os capitalistas brasileiros entendem que esse jogo é a prova cabal do sucesso desse sistema econômico, então começamos a entender a razão pela qual o Brasil nunca conseguiu ser um país realmente capitalista: com defensores assim, sequer é preciso adversários.

Mas, como disse, o verdadeiro problema não é se o capitalismo é bom ou mal. O problema é que tipo de capitalismo nós queremos? Um capitalismo que impulsione a evolução humana ou um capitalismo que nos infantilize? Um capitalismo que nos ajude a superar ou ao menos sublimar nossos instintos mais destrutivos ou um capitalismo que nos transforme em consumidores zumbificados?

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E quanto à tecnologia, queremos uma tecnologia que desperte e desenvolva nossa consciência coletiva e nos lance em direção ao transumanismo ou que nos seduza para que continuemos no perpétuo estado de sonambulismo?

É verdade que, hoje em dia, o cidadão da classe média de qualquer país desenvolvido, ou mesmo “em desenvolvimento”, vive com muito mais conforto do que um monarca europeu de quinhentos anos atrás.

Mas também é verdade que este conforto fácil está fazendo com que esqueçamos uma lição que nossos antepassados e os habitantes do ambiente árido do Oriente Médio aprenderam:

de que a vida é essencialmente difícil e problemática;
de que o mundo é inafastavelmente hostil;
de que, em última instância, apenas aqueles que desenvolvem a capacidade de resistência e tolerância à dor conquistam o direito de estar vivos;
de que você pode ser amoroso, gentil e ter compaixão sim, mas antes de tudo isso precisa ser forte, senão perece;
de que você também pode divertir-se e usufruir das coisas boas das da vida, mas que antes disso e a todo momento precisa ser capaz e estar pronto para passar por privações e renúncias, senão não terá direito à diversão e a tudo de bom que a vida pode oferecer.

Sim, pois ninguém nasce com direito a nada, muito menos às coisas boas da vida – elas precisam ser conquistadas a cada momento. Precisamos ser merecedores delas.

E nosso atual conforto e tecnologia foi conquistado graças ao árduo esforço de nossos antepassados, mas tudo o que sabemos fazer é utilizar essa tecnologia para disseminar bobagens infantilóides.

Vivemos em uma sociedade de vítimas: todos acham que o mundo lhes deve alguma coisa, e muitos esperam que o Estado providencie o pagamento dessa dívida.

É como se esse débito hipotético fosse um substitutivo para os pais que nos protegiam na infância mas que renunciam a esse papel em nossa vida adulta.

“Abandonados” enquanto adultos, recorremos a essa noção de que somos credores do mundo, e passamos a exigir da sociedade e do Estado a mesma proteção e segurança de papai e mamãe nos garantiam.

Reivindicamos direitos, protestamos por compensações e subsídios governamentais. Nós, filhos de um ocidente rico e apegado ao conforto, estamos esquecendo como se faz para crescer, e isso convém a quem nos quer como consumidores alienados.

Mas a verdade é que ninguém nos deve coisa alguma, e que não somos vítimas senão das circunstâncias: a condição adulta é a condição do constante e inafastável “abandono” em um mundo que se afigura, quando estamos despidos dos frágeis e passageiros confortos da vida moderna, a um só tempo hostil e desafiador.
Para alguns, a brincadeira infelizmente é de outra ordem. | pokémon go
…para outros, a brincadeira infelizmente é bem diferente.

Mas enquanto nós esquecemos dessa lição e nos consideramos, por um ou outro motivo, credores-vítimas perante a sociedade que nos deve algo, em outros lugares do mundo há pessoas que jamais se esqueceram dessa lição.

De longe, tais indivíduos observam os homens e mulheres infantilizados e auto-ridicularizados de nossa sociedade correndo atrás de monstrinhos imaginários, e compreendem que estão diante de um alvo fácil, hipnotizado por uma falsa sensação de segurança.

Basta a tais indivíduos, a seguir, pisar no acelerador de qualquer caminhão, apertar o gatilho de qualquer arma, para assistir suas vítimas aterrorizarem-se quando despertam de seu sono imaturo. E aí a roda da história volta a girar.
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Somos uma geração sem peso nenhum na história.

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Pegaso
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por Pegaso » 20 Jul 2016 01:18

phpBB [video]


HAHAHAH

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Thiago RS
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por Thiago RS » 20 Jul 2016 07:47

Esse aqui ninguém quer capturar, bando de desocupados

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MAU
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por MAU » 20 Jul 2016 09:33

Thiago RS escreveu:Esse aqui ninguém quer capturar, bando de desocupados

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COMO É ?

Se fode ai com a sua fiscalização de vida alheia.
Somos uma geração sem peso nenhum na história.

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Thiago RS
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por Thiago RS » 20 Jul 2016 09:45

MAU escreveu:COMO É ?

Se fode ai com a sua fiscalização de vida alheia.
Blz cuzão :)) :))

Flaalmendra
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por Flaalmendra » 20 Jul 2016 09:50

Alguma alma bondosa pode me explicar oq é esse pokemom go? Escutei hj na cbn q vc procura um poekmon imaginario. Mas qd vc alcança ele oq acontece? Quem coloca esse bicho imaginario? Acredito q é feito por gps, certo?

Agradeco bastante quem explicar

Bojack
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por Bojack » 20 Jul 2016 09:55

Escreveu textão tentando criticar a sociedade por causa de um jogo? Já sei que é retardado, como disseram antes nem li e nem lerei!

Porém também não curti muito esse GO, videogame pra mim é pra chegar em casa depois da rotina diária deitar num sofá e ficar bem relaxado jogando, acho a ideia genial, mas pra mim não serve.
Antigo Nick: Zer0

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MAU
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por MAU » 20 Jul 2016 10:18

Flaalmendra escreveu:Alguma alma bondosa pode me explicar oq é esse pokemom go? Escutei hj na cbn q vc procura um poekmon imaginario. Mas qd vc alcança ele oq acontece? Quem coloca esse bicho imaginario? Acredito q é feito por gps, certo?

Agradeco bastante quem explicar
Preparem-se para encrenca!
encrenca em dobro!
Para proteger o mundo da devastação!
para unir as pessoas de nossa nação!
Pra denunciar os males da verdade e do amor!
Pra estender nosso poder as estrelas!
Jessie James.
Equipe rocket decolando na velocidade da Luz!
Renda-se Agora
Ou prepare-se Para Lutar!
Miau é isso ai!


Primeiras impressões

Pelas poucas horas que passei com o jogo, deu para ver que Pokémon Go oferece uma experiência bem imersiva no mundo Pokémon e com certeza vai agradar muitos fãs do jogo original. Você pode escolher o visual do seu treinador, e tem acesso a vários menus para ver o que alcançou até agora.
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Um deles é a Pokédex, que mostra os 133 Pokémon do jogo, mas libera para visualização apenas os que você já conhece. Você também pode ver, no menu Pokémon, os monstrinhos que já capturou, assim como seu CP (Poder de Combate, na sigla em inglês), os ataques, e onde você os capturou. Assim como nos jogos originais, é possível dar nome personalizado aos Pokémon.

Como um bom jogo no modelo freemium, dá para comprar itens como pokébolas, incensos, ovos da sorte, upgrades (como da mochila ou de quantos Pokémon você pode carregar) e Pokécoins, que custam de R$ 3,19 (100) a R$ 389 (14.500). Tudo o que você tiver vai para o menu de itens, que já vem com 50 pokébolas e 2 incensos.
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Todas essas ferramentas poderão ser usadas quando você sair para o mundo real e começar a jogar Pokémon Go — ou também dá para jogar do seu quarto mesmo (já capturei um Eevee que não me deixava dormir). Quando você chegar ao nível 5, pode capturar ginásios, onde acontecem as batalhas Pokémon. Também estão presentes nas cidades os PokéStops, que basicamente são paradas para coletar pokébolas, poções e ovos com Pokémon dentro.
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Achei interessante que, mesmo para alguém que mora em uma cidade do interior de São Paulo, a oferta de ginásios e PokéStops é bem generosa. O campus da USP daqui é um ginásio, assim como uma praça e um parque nem tão populares. No caso do PokéStops, a escolha tem menos critérios — paredes com graffiti podem ser consideradas um PokéStop, por exemplo. Imagino que essa ampla diversidade pode deixar o jogo mais dinâmico e estimular a disputa por ginásios.

Mas vale lembrar que Pokémon Go não é muito como os clássicos Pokémon Red ou Blue, e nem é feito para ser. Você não vai sair por aí em uma jornada com ginásios específicos, conquistando certos ginásios de respeitados treinadores Pokémon e depois terminar o jogo em uma liga. O jogo é mais um Ingress disfarçado para fãs de Pokémon — e, sendo sincero, gostei do que vi.

Está claro que muito do jogo original da Niantic foi colocado em Pokémon Go, e provavelmente até a base de dados de locais (que era muito boa) foi compartilhada. Vi muita gente decepcionada com o peso do modelo freemium e a falta de empenho em algumas partes específicas, como batalhas, no jogo. Não testei à fundo, então não dá para dizer ao certo quão difícil vai ser para evoluir seus Pokémon e se você realmente vai ter que gastar dinheiro para ser bom.

Mas, como fã de Pokémon há dez anos, sei que vou gostar do jogo de qualquer forma. Com tanta gente animada e um forte incentivo à coletividade, ou Pokémon Go vai dar muito certo no seu círculo de amizades ou ele vai ficar tão chato que você vai acabar parar de jogando. Espero que, comigo, seja o primeiro.
phpBB [video]

É meio estranho capturar um Pokémon

O processo funciona de forma semelhante aos desenhos da série. Você está andando (com o app aberto), olha para o mapa e… olha, um Pokémon! Seu celular vai vibrar quando um Pokémon selvagem estiver por perto e basta clicar nele para capturá-lo. Com a câmera ligada, é possível simular o Pokémon logo na sua frente com a realidade aumentada (também é possível desativar a câmera, mas os gráficos ficam bem legais com a RA ativa).
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Ao se deparar com o Pokémon, um anel que muda de tamanho em volta dele vai indicar a dificuldade de captura — verde para fácil, amarelo para intermediário e vermelho para difícil. Com essas indicações, você pode saber quando precisa recorrer ao ícone da mochila para pegar uma Great Ball ou outra pokébola mais forte. Quanto menor estiver o anel, mais fácil é capturar o Pokémon.

Para capturá-lo, é necessário acertar o Pokémon com a pokébola — o que é bem difícil. Você deve gastar de cinco a dez pokébolas só para capturar um Pokémon, até se acostumar a mirar direito. Não sei se é a intenção da Niantic ou se esse recurso não foi aprimorado, mas é até frustrante ficar jogando pokébolas para frente e nenhuma acertar o monstrinho que você quer tanto capturar.

Dicas para achar Pokémon

Se você não encontrar nenhum Pokémon por perto, dá para acender um incenso e alguns vão aparecer ao seu redor. Além disso, quando você estiver andando, procure visitar parques e áreas recreacionais — sendo a Niantic, os Pokémon adoram essas áreas. Além disso, eles se adaptam ao clima das regiões. Se você estiver em um lugar que tem um rio, um lago ou até mesmo o mar por perto, vai conseguir achar mais Pokémon aquáticos, como o Magikarp ou Seadra, por exemplo.
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Para que servem os ovos?

Para originar novos Pokémons, Stardust e doces. Eles podem ser encontrados em PokéStops e devem ser colocados no incubador para serem chocados. Como esperado, você precisa andar uma certa distância para chocar os ovos (cinco ou dez quilômetros, por exemplo). Quanto maior a distância, mais raro o Pokémon que vai aparecer. Se você quiser chocar mais de um ovo ao mesmo tempo, precisa comprar mais incubadores. Mas atenção: o aplicativo precisa estar aberto, pois os ovos não chocam em segundo plano.
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Não confundir esses ovos com os ovos da sorte (Lucky Eggs). Os Lucky Eggs podem ser comprados nas lojas e servem para dobrar a quantidade de XP que você recebe por um período de tempo.

Como evoluir meu Pokémon?

Em Pokémon Go, os doces (semelhantes aos Rare Candies dos jogos originais) funcionam para evoluir o Pokémon, junto com a Stardust, mas servem apenas para um Pokémon ou família específica — então se você tem o Bulbassauro, pode usar o doce dele para evoluir um Bulbassauro, Ivyssauro, or Venussauro, por exemplo. Já o Stardust também é necessário para evoluir o Pokémon, mas é universal — a quantidade de Stardust que você tem vale para todos os Pokémon.
Ginásios e batalhas

Até agora, o único jeito de entrar em uma batalha é por meio dos ginásios — seja batalhando um Pokémon da equipe oposta para conseguir o ginásio para o seu time ou treinando com um ginásio amigo. Quando você chega no nível 5, precisa escolher entre três equipes: Instinct, de cor amarela e mascote legendário Zapdos; Mystic, de cor azul e mascote legendário Articuno; e Valor, de cor vermelha e mascote legendário Moltres. A minha vai ser azul!
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Depois, essas três equipes, que abrangem todos os usuários do jogo, deverão batalhar pelos ginásios. Para pegar um ginásio, é só andar até ele e escolher um Pokémon que vai ficar como guarda do ginásio e fora da sua coleção até ele ser derrotado. Sob controle de um time específico, o ginásio ganha prestígio e este deve ser reduzido para ser capturado por outra equipe. Quanto mais prestígio, mais Pokémon o time pode deixar no ginásio, com um máximo de dez — logicamente, quanto maior o número de Pokémon, mais difícil vai ser o time adversário conquistar o ginásio do outro.

Se você se sentir confiante o suficiente para tomar um ginásio, basta clicar no ícone e escolher até seis Pokémon para entrar na batalha. Quando estiver lá, pode tocar no seu Pokémon para fazer um ataque rápido; desviar de ataques deslizando o dedo para a esquerda ou direita; ou até fazer um ataque especial, quando a barra do especial estiver cheia. Se o seu Pokémon morrer, deve ser revivido com uma poção, disponível no menu de itens.

Pokémon Go roda em dispositivos com iOS 8 e Android 4.4 ou superiores. Ele não é compatível com processadores Intel, como os utilizados em alguns Zenfones. O jogo ainda não está disponível oficialmente no Brasil

Vale mencionar que não precisa pagar para ser bom. Pois vc ganha 10 pokécoins a cada 24h para cada pokémon que você tem defendendo um ginásio. Além de que os únicos itens que vc não consegue ganhar em pokéstop são as melhorias de mochila e de aumentar a capacidade de carregar pokémons.

https://tecnoblog.net/198133/pokemon-go-como-jogar/
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MAU
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por MAU » 20 Jul 2016 10:21

O básico
O objectivo do Pokémon GO é capturar monstros, treiná-los e utilizá-los em batalhas nos vários ginásios espalhados pelo mundo. Ao contrário dos jogos na série principal, Pokémon GO utiliza um mapa e a nossa localização exacta para determinar onde os monstros podem estar escondidos e onde se encontram as PokéStops e os Ginásios. A premissa é simples: quanto mais o jogador caminhar e explorar o mundo que o rodeia, mais hipóteses existem de te cruzares com um Pokémon selvagem. O elemento surpresa é uma das coisas que tornam o jogo tão apelativo: é possível cruzares-te com um Horsea durante a tua corrida matinal, perturbares um Golbat gigante enquanto esperas pelo autocarro ou seres embuscado por um Charmander enquanto passeias o cão. Assim que tiveres Pokémon suficientes, podes juntar-te a uma equipa e lutar contra outros jogadores em ginásios locais.
PokéStops e Ginásios
Existem dois elementos que irão aparecer no teu mapa mas que exigem que estejas perto deles para os utilizares. As PokéStops estão assinaladas com cubos azuis e costumam estar perto de locais importantes: igrejas, monumentos, alguns bares, bancos, etc.. Quando ficares perto de uma PokéStop, podes girar o ícone no meio do ecrã para receberes recompensas, reabastecidas após um determinado tempo. Estas recompensas costumam ser Pokébolas adicionais mas também podem ser itens raros, tais como ovos que podem ser incubados para criar novos monstros.
Os ginásios são menos comuns que as PokéStops e são locais onde os jogadores podem colocar à prova os seus skills de batalha. No entanto, é necessário chegarem ao nível 5 antes de lhes poderem aceder. O nível de experiência enquanto treinador sobe capturando Pokémon e são atribuídos bónus se o jogador capturar monstros à primeira ou encontrar monstros raros ou poderosos. Assim que chegares ao nível certo, tens à escolha uma de três equipas (Amarela, Azul ou Vermelha) e poderás lutar pelo controlo dos ginásios que encontres.

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Flaalmendra
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por Flaalmendra » 20 Jul 2016 10:59

MAU escreveu:Preparem-se para encrenca!
encrenca em dobro!
Para proteger o mundo da devastação!
para unir as pessoas de nossa nação!
Pra denunciar os males da verdade e do amor!
Pra estender nosso poder as estrelas!
Jessie James.
Equipe rocket decolando na velocidade da Luz!
Renda-se Agora
Ou prepare-se Para Lutar!
Miau é isso ai!


Primeiras impressões

Pelas poucas horas que passei com o jogo, deu para ver que Pokémon Go oferece uma experiência bem imersiva no mundo Pokémon e com certeza vai agradar muitos fãs do jogo original. Você pode escolher o visual do seu treinador, e tem acesso a vários menus para ver o que alcançou até agora.
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Um deles é a Pokédex, que mostra os 133 Pokémon do jogo, mas libera para visualização apenas os que você já conhece. Você também pode ver, no menu Pokémon, os monstrinhos que já capturou, assim como seu CP (Poder de Combate, na sigla em inglês), os ataques, e onde você os capturou. Assim como nos jogos originais, é possível dar nome personalizado aos Pokémon.

Como um bom jogo no modelo freemium, dá para comprar itens como pokébolas, incensos, ovos da sorte, upgrades (como da mochila ou de quantos Pokémon você pode carregar) e Pokécoins, que custam de R$ 3,19 (100) a R$ 389 (14.500). Tudo o que você tiver vai para o menu de itens, que já vem com 50 pokébolas e 2 incensos.
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Todas essas ferramentas poderão ser usadas quando você sair para o mundo real e começar a jogar Pokémon Go — ou também dá para jogar do seu quarto mesmo (já capturei um Eevee que não me deixava dormir). Quando você chegar ao nível 5, pode capturar ginásios, onde acontecem as batalhas Pokémon. Também estão presentes nas cidades os PokéStops, que basicamente são paradas para coletar pokébolas, poções e ovos com Pokémon dentro.
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Achei interessante que, mesmo para alguém que mora em uma cidade do interior de São Paulo, a oferta de ginásios e PokéStops é bem generosa. O campus da USP daqui é um ginásio, assim como uma praça e um parque nem tão populares. No caso do PokéStops, a escolha tem menos critérios — paredes com graffiti podem ser consideradas um PokéStop, por exemplo. Imagino que essa ampla diversidade pode deixar o jogo mais dinâmico e estimular a disputa por ginásios.

Mas vale lembrar que Pokémon Go não é muito como os clássicos Pokémon Red ou Blue, e nem é feito para ser. Você não vai sair por aí em uma jornada com ginásios específicos, conquistando certos ginásios de respeitados treinadores Pokémon e depois terminar o jogo em uma liga. O jogo é mais um Ingress disfarçado para fãs de Pokémon — e, sendo sincero, gostei do que vi.

Está claro que muito do jogo original da Niantic foi colocado em Pokémon Go, e provavelmente até a base de dados de locais (que era muito boa) foi compartilhada. Vi muita gente decepcionada com o peso do modelo freemium e a falta de empenho em algumas partes específicas, como batalhas, no jogo. Não testei à fundo, então não dá para dizer ao certo quão difícil vai ser para evoluir seus Pokémon e se você realmente vai ter que gastar dinheiro para ser bom.

Mas, como fã de Pokémon há dez anos, sei que vou gostar do jogo de qualquer forma. Com tanta gente animada e um forte incentivo à coletividade, ou Pokémon Go vai dar muito certo no seu círculo de amizades ou ele vai ficar tão chato que você vai acabar parar de jogando. Espero que, comigo, seja o primeiro.
phpBB [video]

É meio estranho capturar um Pokémon

O processo funciona de forma semelhante aos desenhos da série. Você está andando (com o app aberto), olha para o mapa e… olha, um Pokémon! Seu celular vai vibrar quando um Pokémon selvagem estiver por perto e basta clicar nele para capturá-lo. Com a câmera ligada, é possível simular o Pokémon logo na sua frente com a realidade aumentada (também é possível desativar a câmera, mas os gráficos ficam bem legais com a RA ativa).
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Ao se deparar com o Pokémon, um anel que muda de tamanho em volta dele vai indicar a dificuldade de captura — verde para fácil, amarelo para intermediário e vermelho para difícil. Com essas indicações, você pode saber quando precisa recorrer ao ícone da mochila para pegar uma Great Ball ou outra pokébola mais forte. Quanto menor estiver o anel, mais fácil é capturar o Pokémon.

Para capturá-lo, é necessário acertar o Pokémon com a pokébola — o que é bem difícil. Você deve gastar de cinco a dez pokébolas só para capturar um Pokémon, até se acostumar a mirar direito. Não sei se é a intenção da Niantic ou se esse recurso não foi aprimorado, mas é até frustrante ficar jogando pokébolas para frente e nenhuma acertar o monstrinho que você quer tanto capturar.

Dicas para achar Pokémon

Se você não encontrar nenhum Pokémon por perto, dá para acender um incenso e alguns vão aparecer ao seu redor. Além disso, quando você estiver andando, procure visitar parques e áreas recreacionais — sendo a Niantic, os Pokémon adoram essas áreas. Além disso, eles se adaptam ao clima das regiões. Se você estiver em um lugar que tem um rio, um lago ou até mesmo o mar por perto, vai conseguir achar mais Pokémon aquáticos, como o Magikarp ou Seadra, por exemplo.
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Para que servem os ovos?

Para originar novos Pokémons, Stardust e doces. Eles podem ser encontrados em PokéStops e devem ser colocados no incubador para serem chocados. Como esperado, você precisa andar uma certa distância para chocar os ovos (cinco ou dez quilômetros, por exemplo). Quanto maior a distância, mais raro o Pokémon que vai aparecer. Se você quiser chocar mais de um ovo ao mesmo tempo, precisa comprar mais incubadores. Mas atenção: o aplicativo precisa estar aberto, pois os ovos não chocam em segundo plano.
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Não confundir esses ovos com os ovos da sorte (Lucky Eggs). Os Lucky Eggs podem ser comprados nas lojas e servem para dobrar a quantidade de XP que você recebe por um período de tempo.

Como evoluir meu Pokémon?

Em Pokémon Go, os doces (semelhantes aos Rare Candies dos jogos originais) funcionam para evoluir o Pokémon, junto com a Stardust, mas servem apenas para um Pokémon ou família específica — então se você tem o Bulbassauro, pode usar o doce dele para evoluir um Bulbassauro, Ivyssauro, or Venussauro, por exemplo. Já o Stardust também é necessário para evoluir o Pokémon, mas é universal — a quantidade de Stardust que você tem vale para todos os Pokémon.
Ginásios e batalhas

Até agora, o único jeito de entrar em uma batalha é por meio dos ginásios — seja batalhando um Pokémon da equipe oposta para conseguir o ginásio para o seu time ou treinando com um ginásio amigo. Quando você chega no nível 5, precisa escolher entre três equipes: Instinct, de cor amarela e mascote legendário Zapdos; Mystic, de cor azul e mascote legendário Articuno; e Valor, de cor vermelha e mascote legendário Moltres. A minha vai ser azul!
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Depois, essas três equipes, que abrangem todos os usuários do jogo, deverão batalhar pelos ginásios. Para pegar um ginásio, é só andar até ele e escolher um Pokémon que vai ficar como guarda do ginásio e fora da sua coleção até ele ser derrotado. Sob controle de um time específico, o ginásio ganha prestígio e este deve ser reduzido para ser capturado por outra equipe. Quanto mais prestígio, mais Pokémon o time pode deixar no ginásio, com um máximo de dez — logicamente, quanto maior o número de Pokémon, mais difícil vai ser o time adversário conquistar o ginásio do outro.

Se você se sentir confiante o suficiente para tomar um ginásio, basta clicar no ícone e escolher até seis Pokémon para entrar na batalha. Quando estiver lá, pode tocar no seu Pokémon para fazer um ataque rápido; desviar de ataques deslizando o dedo para a esquerda ou direita; ou até fazer um ataque especial, quando a barra do especial estiver cheia. Se o seu Pokémon morrer, deve ser revivido com uma poção, disponível no menu de itens.

Pokémon Go roda em dispositivos com iOS 8 e Android 4.4 ou superiores. Ele não é compatível com processadores Intel, como os utilizados em alguns Zenfones. O jogo ainda não está disponível oficialmente no Brasil

Vale mencionar que não precisa pagar para ser bom. Pois vc ganha 10 pokécoins a cada 24h para cada pokémon que você tem defendendo um ginásio. Além de que os únicos itens que vc não consegue ganhar em pokéstop são as melhorias de mochila e de aumentar a capacidade de carregar pokémons.

https://tecnoblog.net/198133/pokemon-go-como-jogar/
Sinistro! Bem nerd, mas revolucionario mesmo. Tinha que ter algum motivo para ser esse sucesso todo.

Valeu Mau, obrigado!

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thiagobjj
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por thiagobjj » 20 Jul 2016 11:10

Tem que ser muito imbecil pra ficar escrevendo um puta textao desse só para aparecer e pegar uma carona no sucesso do jogo.

OOOOoooooooo geração mimimi do caralho, joga ou não joga e pronto, gastou mais de 5 min debatendo e justificando é babaquice.
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alexvozao
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por alexvozao » 20 Jul 2016 12:57

Pokémon GO é criador de ciberdemônios, diz pastor

O pastor americano Rick Wiles, em seu programa de rádio, alertou os fiéis de que o jogo virtual Pokémon Go, recentemente lançado nos Estados Unidos, ameaça a humanidade porque é um criador de ciberdemônios.

"Algo sinistro está acontecendo", disse.

O jogo da Nintendo usa o recurso da realidade aumentada. Com um smartfone, o usuário tem de sair às ruas para caçar e capturar os pokémons virtuais, que estão escondidos em diferentes locais.

Wiles disse que o jogo é, na verdade, uma ferramenta do diabo para corromper cristãos e destruir as igrejas.

A distribuição virtual de pokémons é feita aleatoriamente, mas o pastor não acredita nisso.

"O inimigo, Satanás, tem como alvo as igrejas com demônios digitais”, disse.

“Acredito que essa coisa (Pokémon GO) é um ímã para os poderes demoníacos. Ela gera demônios dentro das igrejas, infestando-as com atividade demoníaca.”

Concluiu: “Esta tecnologia será usada pelos inimigos da cruz para indicar, encontrar e executar os cristãos."

O pastor ficou desesperado quando viu um garoto apontando para seu escritório um celular.

“Era um demônio pokémon que tinha sido colocado dentro do escritório", disse.


http://www.paulopes.com.br/2016/07/poke ... astor.html

=)) =)) =))

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Pegaso
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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por Pegaso » 20 Jul 2016 13:04

Pastor eu nem dou bola, sao empreendedores da maldade.
Mas que povo chato falando mal do jogo, povo esse que TEM que falar mal de qualquer coisa que se torne popular.
Pq diabos quem trabalha nao pode jogar o go? Que besteira

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Re: Pokemon Go já pode ser baixado!

Mensagem por PescadorParrudo » 20 Jul 2016 13:27

Pegaso escreveu:Pastor eu nem dou bola, sao empreendedores da maldade.
Mas que povo chato falando mal do jogo, povo esse que TEM que falar mal de qualquer coisa que se torne popular.
Pq diabos quem trabalha nao pode jogar o go? Que besteira
Tu esquenta com essas paradas? só nego com conceitos ultrapassados ... devem achar que videogame estraga a TV ainda.

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