brunodsr escreveu:Mas isso tem que partir da pessoa, Bruges. Quando cada vez mais negros tiverem vontade de ascender e estiverem dispostos a fazer sacrifícios e concessões pra isso, cada vez mais veremos negros em posições de destaque. Não faz nenhum sentido impor isso a sociedade.
E as dificuldades que ele tem pra conseguir isso, caso seja de origem pobre, é a mesma que o seu vizinho tem. Classe social não tem mais cor no Brasil e faz tempo. Já pensou se fazem o mesmo com as mulheres? E se algum gênio nota a ausência de mulheres em algumas funções técnicas (engenharias por exemplo) e impõe uma cota mínima de contratação? Em que isso será benéfico pra sociedade? Provavelmente só foderia quem está concorrendo com uma mulher, tem o melhor preparo, melhor qualificação e fica de fora por ser homem (WTF!!). Exatamente como vai rolar com essas cotas para o funcionalismo público.
Exatamente. Não adianta nada querer forçar uma porcentagem de negros em concursos ou cursos universitários se os próprios (com poucas exceções) não fazem por onde. As pessoas que reclamam da "falta de oportunidade" que na verdade é falta de competência da maioria dos negros são as mesmas que reclamam do salário da Marta, mesmo nunca pisando em um estádio pra assistir um jogo de futebol feminino.
Hoje em dia não existe desculpa pra não estudar, qualquer um pode ter acesso à internet com apostilas, artigos e aulas no youtube, e se não puder ainda tem as bibliotecas. Quem quer passar em um concurso estudando, estuda e passa, quem quer passar sem estudar, se vitimiza e fica procurando atalhos como as tais cotas. Ser um cotista é admitir o próprio fracasso, uma humilhação maior do que apenas não conseguir.
Sobre as mulheres, é pior ainda, imagina ter que ter quantidades de vaga iguais pra todos os cursos na faculdade. Curiosamente os mais afetados seriam os de letras e pedagogia, onde o número de mulheres é muito maior que o de homens. Por que os esquerdopatas nunca citaram esses cursos, hein?