São Paulo sugere criação de fundo às famílias de vítimas da Chapecoense
– O presidente Leco deu uma ideia, ontem, de fazer um fundo que possa suprir os contratos desses jogadores que morreram, por um tempo. Ajudar a instituição é um dever de todos, da CBF, mas ela vai continuar. Quem não continua são os provedores dessas famílias. Essa é a parte que mais me toca – afirmou o dirigente.
– Quando o atleta falece, o contrato é automaticamente rescindido porque não se pode pagar alguém que não existe mais. É uma questão duríssima, mas absolutamente real. Vamos ver uma forma de manter isso. Se os clubes querem ajudar, cada um poderia adotar uma família dessas e suprir esses contratos. Seria melhor do que homenagens midiáticas – sugeriu.
– Oferecer atleta é bonito, mas não é fácil. O mais importante é dar condições econômicas para eles poderem escolher quem querem. Temos que prosseguir com ajudas relevantes. Que atleta eu vou emprestar? Algum que eu não quero? Que não é relevante para mim? Se quero ajudar tem que ser com jogadores relevantes. E eles vão querer ir? Não é assim tão simples. Temos que dar ajudas verdadeiras, isso é nossa obrigação.
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