150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Assuntos gerais que não se enquadrem nos fóruns oficiais serão discutidos aqui.
Adamastor
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150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por Adamastor » 01 Dez 2014 13:22

Para os paraguaios, não existe herói maior do que Francisco Solano López, o ditador que há exatos 150 anos invadiu o Brasil e deflagrou a Guerra do Paraguai (1864–1870).

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As deferências se espalham pelo país. Solano López dá nome a cidade, rodovia, ruas, praças, hospitais, colégios. A principal via de Assunção é a Avenida Mariscal López (mariscal é o termo em espanhol para marechal). As homenagens vão de academia de tae-kwon-do a parque de diversões, de shopping center a time de futebol.

O rosto do ditador aparece na moeda de mil guaranis. Faz sucesso entre os adolescentes uma camiseta que, numa licença histórica, retrata o mariscal e Che Guevara lado a lado.

— Solano López se transformou numa religião cívica — resume Herib Caballero Campos, historiador da Universidade Nacional de Assunção e autor do livro El País Ocupado (sem edição em português).

É um culto contraditório. A herança de Solano López foram a derrota e a humilhação. O país ficou em ruínas, e pedaços do território foram perdidos para os países vencedores. Estima-se que 75% da população paraguaia tenha morrido nos cinco anos do conflito, seja no front, seja por fome e doenças. A Guerra do Paraguai é o mais sangrento conflito já visto na América Latina.

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Crianças e anciãos
A guerra derivou das tensões diplomáticas na região do Rio da Prata. O Paraguai cultivava estreitas relações com o Uruguai, pois o comércio exterior dependia do porto de Montevidéu, mas mantinha um pé atrás em relação ao Brasil e à Argentina, vistos como expansionistas.

O frágil equilíbrio se rompe em outubro de 1864, quando o Brasil invade o Uruguai para intervir numa guerra civil local. O Paraguai protesta, temendo perder o aliado. Como dom Pedro II ignora as reclamações, o mariscal toma duas medidas radicais. Em novembro, confisca o navio brasileiro Marquês de Olinda, que navegava pelo Rio Paraguai, na altura de Assunção, rumo a Cuiabá. Em dezembro, manda suas tropas atacarem a província de Mato Grosso. A guerra está declarada.

No Uruguai, a guerra civil termina com a queda do governo pró-Paraguai. A Argentina se vê envolvida no jogo em abril de 1865, após tropas paraguaias invadirem a província de Corrientes. Em maio, o Brasil, a Argentina e o Uruguai formam a Tríplice Aliança, com o intuito de derrubar Solano López. No Paraguai, o conflito é chamado de Guerra da Tríplice Aliança.

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O mariscal chega a obter vitórias no início, mas logo passa a colecionar derrotas. No final, ele se vê obrigado a convocar até crianças e anciãos às armas.

Documentos guardados no Arquivo do Senado mostram que os senadores do Império descreviam Solano López como “tirano” e o comparavam a Napoleão, o imperador francês que tentou dominar a Europa.

Numa sessão em 1868, um senador leu um documento em que o paraguaio aparecia como “marechal López”. Houve risos. Os senadores sabiam que ele fora alçado por decreto ao degrau mais alto da hierarquia militar. Preferiam chamá-lo de general.

Em janeiro de 1869, as tropas brasileiras ocupam Assunção. Em março de 1870, Solano López é descoberto nas montanhas do norte do país e morto na Batalha de Cerro Corá.

Terminado o conflito, a lembrança que os paraguaios, traumatizados, guardaram de Solano López foi a do déspota que arrastou o país para uma guerra catastrófica. A imagem oposta seria idealizada mais tarde, pelos ditadores que se sucederam em Assunção ao longo do século 20. O mariscal passou a ser incensado como um bravo líder que lutou por anos para defender os compatriotas e no final deu a vida em sacrifício.

— Era a ditadura moderna buscando se legitimar por meio da ditadura do passado. O ditador do momento se apresentava como a continuidade da luta de Solano López pela soberania do Paraguai — explica Thomas Whigham, historiador da Universidade da Geórgia (EUA) e autor de La Guerra de la Triple Alianza (sem edição em português).

Em 1936, a ditadura do coronel Rafael Franco inaugurou o Panteão Nacional dos Heróis e nele abrigou os restos mortais do mariscal. Em 1978, o general Alfredo Stroessner patrocinou as filmagens do épico Cerro Corá, que cristaliza a imagem de mártir. O cartaz promocional anuncia “uma história de amor, coragem e sacrifício”. O filme é exibido até hoje na TV.

A mesma visão romantizada chegou ao Brasil e à Argentina nos anos 1960. Argumentava-se que a guerra fora tramada por Londres, que supostamente não estava gostando de ver o Paraguai se industrializar sem depender das manufaturas inglesas. A Tríplice Aliança teria sido usada como marionete da Inglaterra.

A versão foi ensinada nas salas de aula brasileiras e argentinas até os anos 1990, quando os historiadores enfim se deram conta da ficção. Primeiro, o Paraguai não tinha indústria relevante. Depois, se a Inglaterra queria transformar o país em mercado consumidor, não fazia sentido incitar uma guerra que dizimaria a população. Por fim, as relações diplomáticas entre o Brasil e a Inglaterra estavam rompidas quando a guerra estourou, por causa da Questão Christie.

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Hoje se entende que essa interpretação era uma forma sutil de atacar as ditaduras que, apoiadas pelos Estados Unidos, governaram o Brasil e a Argentina nos anos 1960 e 1970. Por um lado, atingia-se o imperialismo — o inglês e o americano. Por outro, criticavam-se os militares — tanto os que destroçaram o Paraguai quanto os que haviam tomado o poder em Brasília e Buenos Aires.

O Paraguai se tornou um país democrático em 1989, com a queda de Stroessner. No entanto, o culto a Solano López permanece. Uma explicação é o fato de os horrores do conflito estarem até hoje presentes na memória coletiva, como uma ferida não cicatrizada. A existência de um herói, ainda que irreal, serve de alento. Outra explicação é o fato de não ter havido liberdade acadêmica durante os 35 anos da ditadura Stroessner. Professores e pesquisadores que questionaram a versão oficial da história chegaram a ser presos e exilados.

Dia de Luto Nacional

Os alunos paraguaios sabem de cor o nome das batalhas. É provável que conheçam mais que os brasileiros o conde d’Eu — o marido da princesa Isabel foi comandante das tropas do Império. Entre as datas oficiais, estão o Dia dos Heróis Nacionais, 1º de março, quando Solano López foi morto, e o Dia das Crianças, 16 de agosto, quando centenas de meninos soldados morreram na Batalha de Acosta Ñu.

Em julho, um grupo de deputados apresentou um projeto de lei que, sendo aprovado, agregará mais uma data cívica ao calendário: o Dia de Luto Nacional pelo Genocídio do Povo Paraguaio, em 12 de agosto, quando se travou a Batalha de Piribebuy.

O ponto mais conhecido da batalha é o incêndio de um hospital que resultou na morte dos que estavam internados. Na versão paraguaia, o conde d’Eu ordenou o atentado. Para historiadores brasileiros, as chamas foram provocadas pelas faíscas das armas e se espalharam pelas paredes de madeira do hospital.

— Os paraguaios gostam de refletir sobre o passado. O mariscal López e a Guerra da Tríplice Aliança são temas onipresentes — afirma o deputado Ricardo González, um dos autores.

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Na avaliação do historiador Ricardo Salles, autor de Guerra do Paraguai — Escravidão e cidadania na formação do Exército (Paz e Terra), a população paraguaia foi, sim, aniquilada, mas não se pode falar em genocídio:

— Ainda que tenham ocorrido degolas, fuzilamentos e outras barbaridades, o Brasil não atacou o Paraguai com o objetivo de exterminar a população. Foi uma guerra. E as mortes não podem ser creditadas integralmente ao Brasil. No final, Solano López recrutava qualquer um que tivesse entre 12 e 60 anos. Pessoas morreram de fome porque soldados dos dois lados confiscaram o gado e a colheita.

O historiador Francisco Doratioto, autor de Maldita Guerra — Nova história da Guerra do Paraguai (Companhia das Letras), diz que é absurdo ver Solano López como herói:

— Ele sacrificou um país inteiro inutilmente. O herói foi o povo paraguaio, que acreditou na história de que a independência do país era ameaçada pelo Brasil e pela Argentina. O paraguaio atendeu a convocação para pegar em armas e lutou bravamente, mas pagou um preço alto demais.

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Dolan
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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por Dolan » 01 Dez 2014 13:35

Não lembro bem a história toda da Guerra do Paraguai, mas se lembro bem (se não estou confundindo...) não foi o Duque de Caxias quem comandou boa parte e só deixou praticamente o final pro Conde D´Eu?

Tudo bem que este último ficou com certa fama, principalmente depois da batalha com as crianças, mas foi Caxias quem deixou a coisa encaminhada. Saiu porque não via mais sentido (ou por motivos de saúde também é outra versão) e passou o bastão. Teve até gente na Corte acusando-o de ter abandonado a guerra.
"A minha consciência tem mais peso pra mim do que a opinião do mundo inteiro." (Cícero)

"Ó homem, quem quer que tu sejas e de que parte tu venhas, pois eu sei que virás: Eu sou Ciro, aquele que conquistou o império dos persas, e rogo-te que não tenhas inveja deste pouco de terra que cobre meu pobre corpo." (Plutarco - "Vidas Paralelas - Alexandre", lápide do rei persa Ciro, o Grande).

Xyz
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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por Xyz » 01 Dez 2014 13:41

Garfield escreveu:O que o exercito brasileiro fez nesta guerra deixaria Hitler enjoado.
Tá serto!

Adamastor
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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por Adamastor » 01 Dez 2014 13:49

Garfield escreveu:O que o exercito brasileiro fez nesta guerra deixaria Hitler enjoado.
Xyz escreveu: Tá serto!
No caso do comentário do Garfield o correto seria:

Tá Çerto!

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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por Montfort » 01 Dez 2014 14:00

Lopez era um megalomaníaco (idealizou o "Grande Paraguai" cujo território abarcaria o RS, MT, Argentina e Uruguai) e fez uma nação inteira pagar por sua loucura.
“There was some one thing that was too great for God to show us when He walked upon our earth; and I have sometimes fancied that it was His mirth.”
G.K. Chesterton, Orthodoxy.

Motaro
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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por Motaro » 01 Dez 2014 14:08

Filipe escreveu:O Brasil não começou essa guerra mas terminou.

Tem um livro que fala sobre ela bem legal, acho que o nome é "O guia do politicamente incorreto história do Brasil."

Tem o Mein Kampf também... :roll:



:-@ Por favor, vamos debater com pesquisas históricas e não com fofocas reaças...

De mais a mais ...

Solano Lopez ditador? Ok, mas e o império do Brasil era....um império, com imperador e tudo...


Cagamos, servimos de laranja dos ingleses e pronto.

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Tony Fla
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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por Tony Fla » 01 Dez 2014 14:09

Guerra, vocês queriam o que? E o Paraguai era bom de briga, 3 países demoraram 6 anos para derrotar 1.
Octacampeão Brasileiro

Campeão do Bolão Pé na Cova 2024! 🏆

Motaro
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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por Motaro » 01 Dez 2014 14:09

Ah, e o Paraguay tava num patamar de avanço superior ao de seus vizinhos...Até ser destruído

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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por Carrapeta » 01 Dez 2014 14:18

Adamastor escreveu:


No caso do comentário do Garfield o correto seria:

Tá Çerto!
kkkkkkkkkkkk

Pode ser tb "tah Sserthuh" kkkkkkkkkkkkkkk

palashb
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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por palashb » 01 Dez 2014 14:29

Tudo que eu sei que basicamente matamos todos homens do país, lógico que é guerra, mas mesmo pra aquele tempo foram muitos crimes de guerra.
Enfim nunca uma burrice e arrogância foi punida tão seriamente no nosso continente.

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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por gtt-BJJ » 01 Dez 2014 14:46

Na reportagem está falando que a versão antiga é a do imperialismo inglês, e que as teorias modernas são que o Paraguai causou a guerra e não tinha um forte industrialização
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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por Kozak » 01 Dez 2014 15:28

Motaro escreveu:

Tem o Mein Kampf também... :roll:



:-@ Por favor, vamos debater com pesquisas históricas e não com fofocas reaças...

De mais a mais ...

Solano Lopez ditador? Ok, mas e o império do Brasil era....um império, com imperador e tudo...


Cagamos, servimos de laranja dos ingleses e pronto.
Engraçado que no outro tópico você ratificou uma reclamação de que quem não é "conservador" é acusado de ser "esquerdista", mas você tá sempre chamando quem discorda de você de reaça e sinônimos.

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Snickt
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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por Snickt » 01 Dez 2014 16:06

Guerra é guerra... com suas atrocidades e genocídios, se pararmos pra pensar bem, até os "vencedores" saem derrotados.

Não sou a favor de violência, acho que um bom papo é sempre o melhor (e único) caminho para resolver as coisas de uma forma que todos possam sair ganhando... mas é aquilo né, nesse caso quem procurou a encrenca foram os paraguaios e o Brasil foi obrigado a se defender.

E não tenho a menor dúvida que paraguaio odeia brasileiro até hoje... primeiro pela qualidade das muambas q eles vendem pra nós e além disso, vai lá comprar algo e não confere o que tem dentro da caixa não, pra tu ver se não volta com um tijolo ou um cacareco qualquer ao invés do notebook!

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Anônimo
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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por Anônimo » 01 Dez 2014 16:08

Garfield escreveu:
Até acontecer o genocídio. O Paraguai trava com uma industrialização fortíssima e a gente dizimou os homens adultos de lá.

Fora as maldades de taça fogo em vilas e matar quem conseguia fugir do incêndio etc.
Quando meu professor do cursinho pré-vestibular falou da Guerra do Paraguai, eu quase chorei. Acho que o colega teve um professor desse naipe.

Solano López inflou artificialmente a população do Paraguai, por isso fica parecendo que morreu tanta gente assim. Naquela época as guerras eram muito mais sangrentas do que hoje. As pessoas matavam sem dó nem piedade, não havia CNN, DHs, ONU ou convenção de Genebra. Isso não tem nada a ver com Inglaterra ou imperialismo. Se a industria do Paraguai era tão forte, cadê as ruínas destas? Sobrou alguma máquina ou produto made in Paraguai que ateste isso??? O Paraguai exportava produtos industrializados, que naquela época se restringiam basicamente a tecidos ou, no máximo, algum alimento enlatado. Na boa, mas o Paraguai sempre foi um país agrícola e atrasado, com boa parte da população analfabeta.

A maioria das pessoas morreu de fome ou doenças. É claro que a versão da esquerda é muito mais bonita.

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Tmentira
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Re: 150 anos depois, guerra ainda é ferida no Paraguai

Mensagem por Tmentira » 01 Dez 2014 16:11

Filipe escreveu:O Brasil não começou essa guerra mas terminou.

Tem um livro que fala sobre ela bem legal, acho que o nome é "O guia do politicamente incorreto história do Brasil."

Nesse livro ele comenta sobre vários temas da história brasileira, da boas referências de outros livros sobre o assunto. E particularmente nessa guerra, esse Solano López era um ditador louco. Expulsou quem produzia do país pq ficou com medo de perder o controle, iniciou uma guerra por paranoia e deixou um país inteiro na miséria.
Tenho um certo preconceito com com esses guias do politicamente incorreto, não que o cara invente historia, tem muita coisa legal lá, mas ele sempre só mostra uma versão da história e não fala isso. Ele mostra uma das correntes históricas existentes sobre determinado evento ou pessoa e não fala que existem outra correntes, muitas vezes mais aceitas entre os historiadores. Veja bem, corrente histórica que ele põe no livro existe, tem respaldo histórico e é defendida por vários historiadores, mas não é a única corrente histórica e as vezes não é nem a mais forte.

O paraguaí não tinha uma economia comparada as europeias, mas era mais desenvolvido da região na época. O ditador no caso era megalomaníaco e levou a guerra até as últimas consequências, mas isso não muda o fato que o Paraguai era mas desenvolvidos que os países da região. Hitler tirou a Alemanha de uma crise gigantesca e depois a arrastou para uma guerra Megalomaníaca tb.

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