Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
Se a probabilidade de pegar AIDS com sexo anal é muito maior do que pela penetração vaginal, e os gays só fazem sexo pelo orgão excretor, podemos concluir sim que os gays são a maioria que estão disseminando o vírus.
Isso é estatística, querem argumentar contra ainda.
Isso é estatística, querem argumentar contra ainda.
Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
Hétero também adora comer um cuzinho, e comer um cuzinho feminino é tão arriscado como comer um cú cabeludo de um barbudo, além disso Aids não só pega através de relações sexuais.Guilherme Wolverine escreveu:
Mas se os gays só transam com gays pela tua linha de pensamento nenhum hetero seria infectado.
E tem mais, quem disse que gay só transa com gay?
Editado pela última vez por zico em 02 Dez 2014 12:17, em um total de 1 vez.
Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
O cara ser gay quer dizer que ele nunca tenha tido relações com mulher?Guilherme Wolverine escreveu:
Mas se os gays só transam com gays pela tua linha de pensamento nenhum hetero seria infectado.
Claro que o fator promíscuo da galera hoje em dia contribui, mais se for destacar a causa principal, os gays lideram com ampla vantagem.
Heteros fazem sexo anal também, mais os gays particularmente SÓ praticam ele.
Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
Aham... continue pensando assim.Kdu escreveu:EDITADO
"A minha consciência tem mais peso pra mim do que a opinião do mundo inteiro." (Cícero)
"Ó homem, quem quer que tu sejas e de que parte tu venhas, pois eu sei que virás: Eu sou Ciro, aquele que conquistou o império dos persas, e rogo-te que não tenhas inveja deste pouco de terra que cobre meu pobre corpo." (Plutarco - "Vidas Paralelas - Alexandre", lápide do rei persa Ciro, o Grande).
"Ó homem, quem quer que tu sejas e de que parte tu venhas, pois eu sei que virás: Eu sou Ciro, aquele que conquistou o império dos persas, e rogo-te que não tenhas inveja deste pouco de terra que cobre meu pobre corpo." (Plutarco - "Vidas Paralelas - Alexandre", lápide do rei persa Ciro, o Grande).
Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
bom, nós tentamos ser legais.Kdu escreveu:EDITADO
Até daqui 30 dias.



Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
Aqui tem uma explicação sobre riscos no sexo oral... se tiverem paciência pra ler.
http://www.aids.org.br/assumidos/default.asp?pId=53
"SEXO ORAL. COMO REDUZIR OS RISCOS DE INFECÇÃO.
Historicamente, tem sido muito difícil estabelecer qual a participação do sexo oral na transmissão do HIV, uma vez que poucas pessoas praticam somente o sexo oral. A maioria das pessoas também praticam sexo anal e/ou vaginal, que são reconhecidamente formas de infecção quando há relação sexual desprotegida, sem preservativo.
Mesmo com o relato de vários casos nos quais a transmissão do HIV tenha sido aparentemente por via oral, sempre houve uma tendência de se priorizar, nas campanhas e materiais de prevenção, as outras situações de maior risco.
Essa informações têm deixado as pessoas confusas sobre a necessidade e as opções de redução do risco do sexo oral.
RISCO DE INFECÇÃO
A probabilidade de transmissão do HIV depende do tipo de contato envolvido. O vírus, geralmente, é transmitido por meio de sexo anal e sexo vaginal sem proteção (penetração sem camisinha); por meio do compartilhamento de seringas e agulhas infectadas entre usuários de drogas injetáveis; da mãe infectada para o filho na gestação ou na hora do parto; por meio de transfusão de sangue não testado.
O sexo oral sempre foi tido como uma atividade de menor risco, mas nunca foi considerada sem risco algum. Vale lembrar que outras doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, herpes e gonorréia, podem ser facilmente transmitidas via sexo oral.
ESTUDOS CONTROVERSOS
O risco de um homem com práticas homossexuais se infectar pelo HIV por meio do sexo oral é extremamente baixo, de acordo com um estudo americano realizado em São Francisco, publicado na revista AIDS, em 2002.
De um total de 10.000 homens que se apresentaram para a realização de teste de HIV o estudo selecionou 239, que informaram ter feito exclusivamente sexo oral.
Os indivíduos pesquisados praticaram, em média, sexo oral com três pessoas diferentes num intervalo de seis meses A maioria absoluta (98%) fez sexo oral sem camisinha; 35% afirmaram ter recebido sêmen na boca, 70% dos quais engoliram o sêmen.
Nenhum dos homens da pesquisa apresentou resultados positivos ao HIV, significando que o risco de ser infectado pelo HIV via sexo oral nesta população foi zero.
Como a amostragem do estudo foi relativamente pequena , não é possível dafirmar que a probabilidade de infecção é realmente zero.
Já um estudo espanhol, recentemente publicado, envolvendo casais heterossexuais em que um dos parceiros estava infectado pelo HIV e o outro não, concluiu que nenhum caso de transmissão de HIV poderia ser atribuído ao sexo oral em um período de 10 anos.
Este estudo contradiz drasticamente uma outra pesquisa também conduzida em São Francisco , em 2000, com 122 homossexuais masculinos que haviam sido recentemente infectados pelo HIV. A pesquisa , até hoje bastante contestada, informou que até 8% dessas infecções eram atribuídas ao sexo oral.
Dentre os homens, participantes dessa pesquisa americana, que informaram que o único fator de risco teria sido sexo oral, a maioria - embora não todos - relatou que tinha algum problema na boca, como úlceras e aftas, quando praticou sexo oral. A maioria dos homens infectados dessa maneira disseram ter recebido sêmen em suas bocas.
QUANDO É MAIS PERIGOSO
O risco de transmissão do HIV por sexo oral é maior quando você ou seu parceiro (a) tem uma doença sexualmente transmissível (DST) não tratada, como gonorréia ou sífilis. Também é mais perigoso se você tiver cortes abertos, úlceras ou machucados em sua boca, garganta infeccionada, amigdalite ou alguma doença na gengiva.
Os exames de carga viral quase sempre encontram rastros do HIV no sêmen. A presença de alta carga viral no sangue também significa que a carga viral do sêmen é alta. O contrário não é necessariamente verdadeiro: mesmo que a carga viral no sangue seja indetectável, o vírus pode estar presente no sêmen.
Portanto, é errado acreditar que a terapia anti-HIV (o coquetel) reduz o potencial de infecção do sêmen ou que evita a infecção em relações sexuais desprotegidas.
Os níveis de HIV no fluido vaginal também variam, aumentando durante a menstruação, período em que o sexo oral é mais perigoso.
COMO REDUZIR OS RISCOS
Há várias maneiras de reduzir os riscos de infecção pelo sexo oral. Depende da opção de cada um, de aceitar e decidir sobre o que é mais ou menos arriscado. O ideal é que, antes de optar por alguma conduta, você passe por uma consulta médica ou aconselhamento com profissionais de saúde. Os COAS (atualmente chamados de CTAs) são serviços públicos que fazem a testagem anti-HIV e devem estar preparados para prestar esse tipo de informação. - você pode decidir que os riscos do sexo oral são baixos o suficiente para não mudar seu comportamento habitual;
- você pode optar pela abstinência de sexo oral, deixar de praticá-lo porque não quer correr nenhum risco de transmissão de HIV, por menor que ele seja;
- você pode decidir reduzir o número de parceiros com os quais vai fazer sexo oral;
- você pode decidir praticar sexo oral com barreiras de proteção. É o caso da camisinha no sexo oral com homens ou "proteção dentária" (um tipo de borracha usada pelos dentistas) no sexo oral com mulheres;
- você pode decidir que prefere "receber sexo oral" (ser chupado) já que isso parece ser mais seguro do que "fazer sexo oral" (chupar);
- você pode decidir não gozar na boca do seu parceiro ou não deixar que gozem na sua boca; caso goze na boca, igualmente pode decidir engolir ou não ou esperma
- você pode decidir evitar sexo oral com mulheres se elas estiverem em seus períodos de menstruação.
PARA CONCLUIR, DUAS DICAS
- Seja você é HIV-positivo ou negativo, cuide bem da saúde de sua boca. A chance de transmissão do HIV por sexo oral aumenta se a pessoa tiver gengivas que sangram, aftas, cortes, machucados e cáries nos dentes. Nunca escove seus dentes ou passe fio dental antes do sexo oral.
- Visite seu médico periodicamente. Procure logo um serviço de saúde se aparecer ferida, verruga, corrimento, ardência ou coceira, seja no pênis, na vagina ou no ânus. Pode ser o sinal de uma DST, que além do desconforto e da dor, pode aumentar em muitas vezes o risco de transmissão do HIV."
http://www.aids.org.br/assumidos/default.asp?pId=53
"SEXO ORAL. COMO REDUZIR OS RISCOS DE INFECÇÃO.
Historicamente, tem sido muito difícil estabelecer qual a participação do sexo oral na transmissão do HIV, uma vez que poucas pessoas praticam somente o sexo oral. A maioria das pessoas também praticam sexo anal e/ou vaginal, que são reconhecidamente formas de infecção quando há relação sexual desprotegida, sem preservativo.
Mesmo com o relato de vários casos nos quais a transmissão do HIV tenha sido aparentemente por via oral, sempre houve uma tendência de se priorizar, nas campanhas e materiais de prevenção, as outras situações de maior risco.
Essa informações têm deixado as pessoas confusas sobre a necessidade e as opções de redução do risco do sexo oral.
RISCO DE INFECÇÃO
A probabilidade de transmissão do HIV depende do tipo de contato envolvido. O vírus, geralmente, é transmitido por meio de sexo anal e sexo vaginal sem proteção (penetração sem camisinha); por meio do compartilhamento de seringas e agulhas infectadas entre usuários de drogas injetáveis; da mãe infectada para o filho na gestação ou na hora do parto; por meio de transfusão de sangue não testado.
O sexo oral sempre foi tido como uma atividade de menor risco, mas nunca foi considerada sem risco algum. Vale lembrar que outras doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, herpes e gonorréia, podem ser facilmente transmitidas via sexo oral.
ESTUDOS CONTROVERSOS
O risco de um homem com práticas homossexuais se infectar pelo HIV por meio do sexo oral é extremamente baixo, de acordo com um estudo americano realizado em São Francisco, publicado na revista AIDS, em 2002.
De um total de 10.000 homens que se apresentaram para a realização de teste de HIV o estudo selecionou 239, que informaram ter feito exclusivamente sexo oral.
Os indivíduos pesquisados praticaram, em média, sexo oral com três pessoas diferentes num intervalo de seis meses A maioria absoluta (98%) fez sexo oral sem camisinha; 35% afirmaram ter recebido sêmen na boca, 70% dos quais engoliram o sêmen.
Nenhum dos homens da pesquisa apresentou resultados positivos ao HIV, significando que o risco de ser infectado pelo HIV via sexo oral nesta população foi zero.
Como a amostragem do estudo foi relativamente pequena , não é possível dafirmar que a probabilidade de infecção é realmente zero.
Já um estudo espanhol, recentemente publicado, envolvendo casais heterossexuais em que um dos parceiros estava infectado pelo HIV e o outro não, concluiu que nenhum caso de transmissão de HIV poderia ser atribuído ao sexo oral em um período de 10 anos.
Este estudo contradiz drasticamente uma outra pesquisa também conduzida em São Francisco , em 2000, com 122 homossexuais masculinos que haviam sido recentemente infectados pelo HIV. A pesquisa , até hoje bastante contestada, informou que até 8% dessas infecções eram atribuídas ao sexo oral.
Dentre os homens, participantes dessa pesquisa americana, que informaram que o único fator de risco teria sido sexo oral, a maioria - embora não todos - relatou que tinha algum problema na boca, como úlceras e aftas, quando praticou sexo oral. A maioria dos homens infectados dessa maneira disseram ter recebido sêmen em suas bocas.
QUANDO É MAIS PERIGOSO
O risco de transmissão do HIV por sexo oral é maior quando você ou seu parceiro (a) tem uma doença sexualmente transmissível (DST) não tratada, como gonorréia ou sífilis. Também é mais perigoso se você tiver cortes abertos, úlceras ou machucados em sua boca, garganta infeccionada, amigdalite ou alguma doença na gengiva.
Os exames de carga viral quase sempre encontram rastros do HIV no sêmen. A presença de alta carga viral no sangue também significa que a carga viral do sêmen é alta. O contrário não é necessariamente verdadeiro: mesmo que a carga viral no sangue seja indetectável, o vírus pode estar presente no sêmen.
Portanto, é errado acreditar que a terapia anti-HIV (o coquetel) reduz o potencial de infecção do sêmen ou que evita a infecção em relações sexuais desprotegidas.
Os níveis de HIV no fluido vaginal também variam, aumentando durante a menstruação, período em que o sexo oral é mais perigoso.
COMO REDUZIR OS RISCOS
Há várias maneiras de reduzir os riscos de infecção pelo sexo oral. Depende da opção de cada um, de aceitar e decidir sobre o que é mais ou menos arriscado. O ideal é que, antes de optar por alguma conduta, você passe por uma consulta médica ou aconselhamento com profissionais de saúde. Os COAS (atualmente chamados de CTAs) são serviços públicos que fazem a testagem anti-HIV e devem estar preparados para prestar esse tipo de informação. - você pode decidir que os riscos do sexo oral são baixos o suficiente para não mudar seu comportamento habitual;
- você pode optar pela abstinência de sexo oral, deixar de praticá-lo porque não quer correr nenhum risco de transmissão de HIV, por menor que ele seja;
- você pode decidir reduzir o número de parceiros com os quais vai fazer sexo oral;
- você pode decidir praticar sexo oral com barreiras de proteção. É o caso da camisinha no sexo oral com homens ou "proteção dentária" (um tipo de borracha usada pelos dentistas) no sexo oral com mulheres;
- você pode decidir que prefere "receber sexo oral" (ser chupado) já que isso parece ser mais seguro do que "fazer sexo oral" (chupar);
- você pode decidir não gozar na boca do seu parceiro ou não deixar que gozem na sua boca; caso goze na boca, igualmente pode decidir engolir ou não ou esperma
- você pode decidir evitar sexo oral com mulheres se elas estiverem em seus períodos de menstruação.
PARA CONCLUIR, DUAS DICAS
- Seja você é HIV-positivo ou negativo, cuide bem da saúde de sua boca. A chance de transmissão do HIV por sexo oral aumenta se a pessoa tiver gengivas que sangram, aftas, cortes, machucados e cáries nos dentes. Nunca escove seus dentes ou passe fio dental antes do sexo oral.
- Visite seu médico periodicamente. Procure logo um serviço de saúde se aparecer ferida, verruga, corrimento, ardência ou coceira, seja no pênis, na vagina ou no ânus. Pode ser o sinal de uma DST, que além do desconforto e da dor, pode aumentar em muitas vezes o risco de transmissão do HIV."
"A minha consciência tem mais peso pra mim do que a opinião do mundo inteiro." (Cícero)
"Ó homem, quem quer que tu sejas e de que parte tu venhas, pois eu sei que virás: Eu sou Ciro, aquele que conquistou o império dos persas, e rogo-te que não tenhas inveja deste pouco de terra que cobre meu pobre corpo." (Plutarco - "Vidas Paralelas - Alexandre", lápide do rei persa Ciro, o Grande).
"Ó homem, quem quer que tu sejas e de que parte tu venhas, pois eu sei que virás: Eu sou Ciro, aquele que conquistou o império dos persas, e rogo-te que não tenhas inveja deste pouco de terra que cobre meu pobre corpo." (Plutarco - "Vidas Paralelas - Alexandre", lápide do rei persa Ciro, o Grande).
Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
Mais um link...
http://www.dermatologia.net/novo/base/aids/aids3.shtml
"Pele e Aids
AIDS: Transmissão heterossexual, mito ou realidade?
O número de casos novos de pessoas infectadas pelo HIV (o vírus da AIDS) tem aumentado muito no mundo todo. Recentemente, na Inglaterra, foram divulgados os dados de novos casos de AIDS notificados no ano de 2000 e, para surpresa, foi o ano com o maior número de casos notificados desde 1985 e, pelo segundo ano consecutivo, a maior parte dos novos casos foram adquiridos por transmissão heterossexual (homem para mulher ou mulher para homem).
No Brasil, estamos caminhando para o mesmo padrão de transmissão, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro, que refletem bem a situação do país. Isto se deve ao fato de ainda se acreditar que homem não pega AIDS de mulher, ou que é mais difícil de se pegar AIDS de mulher.
Nova etapa da epidemia de AIDS: heterossexuais
Na realidade, este quadro atual da AIDS reflete uma outra etapa da epidemia. No início, as mulheres infectadas pelo HIV, eram mulheres casadas parceiras de bissexuais, transfundidos ou usuários de drogas. A partir do momento que passamos a ter mulheres solteiras, em idade sexualmente ativa e portadoras do HIV, passamos a ter um maior número de homens heterossexuais contaminados pelo HIV.
E é isto o que refletem os dados da SMS do RJ, referentes ao ano 2000: a AIDS avançando para as classes mais pobres e com menor nível sócio-cultural; a diminuição do número de homens homossexuais, e o aumento de heterossexuais do sexo masculino infectados pelo HIV.
Este aumento de homens heterossexuais tem levado a um aumento brutal do número de mulheres contaminadas e, o pior, é que a maior parte destas mulheres são mulheres casadas e monogâmicas. O marido se contamina em uma relação extra-conjugal e, depois, transmite a doença para sua esposa. Fica, então, uma pergunta no ar: como trabalhar prevenção com estas mulheres?
Vamos tentar esclarecer as principais dúvidas sobre transmissão heterossexual, através de três perguntas que nos são feitas com grande freqüência:
Homem pode pegar AIDS da mulher?
Sim, a AIDS é transmitida da mulher para o homem através da relação sexual, tanto vaginal, anal como oral, caso durante a relação se entre em contato com secreção vaginal ou sangue contaminados. No início da infecção, adultos jovens homossexuais/bissexuais do sexo masculino eram quase a totalidade das pessoas infectadas pelo HIV, seguidos pelos hemofílicos e usuários de drogas. Este quadro mudou, e hoje em dia os homens heterossexuais correspondem a 20% dos casos notificados no município do Rio de Janeiro.
O homem só pega AIDS da mulher se tiver sexo anal?
Não, o HIV pode ser transmitido da mulher para o seu parceiro através da relação anal ou vaginal e, apesar de mais difícil, já há relatos de transmissão por sexo oral. O atrito na relação anal é maior, o que facilita o aparecimento de fissuras, aumentando o risco de transmissão. Mas se houver alguma área inflamada ou ferida na vagina o risco é praticamente o mesmo, e algumas vezes este fato ocorre sem a mulher perceber, pois nem sempre há sintomas. Sendo assim, havendo penetração, deve-se sempre usar camisinha.
É mais fácil a mulher pegar do homem do que o homem da mulher?
Não, já foi demonstrado que a eficiência da transmissão do HIV é a mesma tanto do homem para a mulher como da mulher para o homem. O fator mais importante nesta transmissão é a carga viral da pessoa contaminada (quantidade de vírus na corrente sangüínea), e isto não dá para ver num exame de sangue normal, ou pela aparência da pessoa."
http://www.dermatologia.net/novo/base/aids/aids3.shtml
"Pele e Aids
AIDS: Transmissão heterossexual, mito ou realidade?
O número de casos novos de pessoas infectadas pelo HIV (o vírus da AIDS) tem aumentado muito no mundo todo. Recentemente, na Inglaterra, foram divulgados os dados de novos casos de AIDS notificados no ano de 2000 e, para surpresa, foi o ano com o maior número de casos notificados desde 1985 e, pelo segundo ano consecutivo, a maior parte dos novos casos foram adquiridos por transmissão heterossexual (homem para mulher ou mulher para homem).
No Brasil, estamos caminhando para o mesmo padrão de transmissão, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro, que refletem bem a situação do país. Isto se deve ao fato de ainda se acreditar que homem não pega AIDS de mulher, ou que é mais difícil de se pegar AIDS de mulher.
Nova etapa da epidemia de AIDS: heterossexuais
Na realidade, este quadro atual da AIDS reflete uma outra etapa da epidemia. No início, as mulheres infectadas pelo HIV, eram mulheres casadas parceiras de bissexuais, transfundidos ou usuários de drogas. A partir do momento que passamos a ter mulheres solteiras, em idade sexualmente ativa e portadoras do HIV, passamos a ter um maior número de homens heterossexuais contaminados pelo HIV.
E é isto o que refletem os dados da SMS do RJ, referentes ao ano 2000: a AIDS avançando para as classes mais pobres e com menor nível sócio-cultural; a diminuição do número de homens homossexuais, e o aumento de heterossexuais do sexo masculino infectados pelo HIV.
Este aumento de homens heterossexuais tem levado a um aumento brutal do número de mulheres contaminadas e, o pior, é que a maior parte destas mulheres são mulheres casadas e monogâmicas. O marido se contamina em uma relação extra-conjugal e, depois, transmite a doença para sua esposa. Fica, então, uma pergunta no ar: como trabalhar prevenção com estas mulheres?
Vamos tentar esclarecer as principais dúvidas sobre transmissão heterossexual, através de três perguntas que nos são feitas com grande freqüência:
Homem pode pegar AIDS da mulher?
Sim, a AIDS é transmitida da mulher para o homem através da relação sexual, tanto vaginal, anal como oral, caso durante a relação se entre em contato com secreção vaginal ou sangue contaminados. No início da infecção, adultos jovens homossexuais/bissexuais do sexo masculino eram quase a totalidade das pessoas infectadas pelo HIV, seguidos pelos hemofílicos e usuários de drogas. Este quadro mudou, e hoje em dia os homens heterossexuais correspondem a 20% dos casos notificados no município do Rio de Janeiro.
O homem só pega AIDS da mulher se tiver sexo anal?
Não, o HIV pode ser transmitido da mulher para o seu parceiro através da relação anal ou vaginal e, apesar de mais difícil, já há relatos de transmissão por sexo oral. O atrito na relação anal é maior, o que facilita o aparecimento de fissuras, aumentando o risco de transmissão. Mas se houver alguma área inflamada ou ferida na vagina o risco é praticamente o mesmo, e algumas vezes este fato ocorre sem a mulher perceber, pois nem sempre há sintomas. Sendo assim, havendo penetração, deve-se sempre usar camisinha.
É mais fácil a mulher pegar do homem do que o homem da mulher?
Não, já foi demonstrado que a eficiência da transmissão do HIV é a mesma tanto do homem para a mulher como da mulher para o homem. O fator mais importante nesta transmissão é a carga viral da pessoa contaminada (quantidade de vírus na corrente sangüínea), e isto não dá para ver num exame de sangue normal, ou pela aparência da pessoa."
"A minha consciência tem mais peso pra mim do que a opinião do mundo inteiro." (Cícero)
"Ó homem, quem quer que tu sejas e de que parte tu venhas, pois eu sei que virás: Eu sou Ciro, aquele que conquistou o império dos persas, e rogo-te que não tenhas inveja deste pouco de terra que cobre meu pobre corpo." (Plutarco - "Vidas Paralelas - Alexandre", lápide do rei persa Ciro, o Grande).
"Ó homem, quem quer que tu sejas e de que parte tu venhas, pois eu sei que virás: Eu sou Ciro, aquele que conquistou o império dos persas, e rogo-te que não tenhas inveja deste pouco de terra que cobre meu pobre corpo." (Plutarco - "Vidas Paralelas - Alexandre", lápide do rei persa Ciro, o Grande).
Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
Um PDF do Ministério da Saúde com mais algumas explicações...
http://www.aids.gov.br/sites/default/fi ... _72584.pdf
http://www.aids.gov.br/sites/default/fi ... _72584.pdf
"A minha consciência tem mais peso pra mim do que a opinião do mundo inteiro." (Cícero)
"Ó homem, quem quer que tu sejas e de que parte tu venhas, pois eu sei que virás: Eu sou Ciro, aquele que conquistou o império dos persas, e rogo-te que não tenhas inveja deste pouco de terra que cobre meu pobre corpo." (Plutarco - "Vidas Paralelas - Alexandre", lápide do rei persa Ciro, o Grande).
"Ó homem, quem quer que tu sejas e de que parte tu venhas, pois eu sei que virás: Eu sou Ciro, aquele que conquistou o império dos persas, e rogo-te que não tenhas inveja deste pouco de terra que cobre meu pobre corpo." (Plutarco - "Vidas Paralelas - Alexandre", lápide do rei persa Ciro, o Grande).
Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
Só mais um...
http://www.aidsmap.com/O-risco-de-trans ... e/1446285/
"O risco de transmissão do VIH durante o sexo anal é 18 superior ao do sexo vaginal
De acordo com os resultados de uma meta-análise publicada na edição on-line do International Journal of Epidemiology, o risco de transmissão do VIH durante uma relação sexual anal poderá ser até 18 vezes superior do que numa relação sexual vaginal.
A acrescentar, para além deste trabalho empírico, os investigadores do Imperial College e da London School of Hygiene and Tropical Medicine levaram a cabo um modelo de exercício para estimar o impacto que o tratamento para o VIH tem na infecciosidade durante o sexo anal. Os investigadores calculam que o risco de transmissão de um homem com carga viral suprimida poderá ser reduzido até aos 99,9%.
As relações sexuais anais condicionam a epidemia do VIH entre os homens gays e bissexuais. Mais, uma percentagem substancial de heterossexuais que têm relações sexuais anais tendem a usar o preservativo com menor regularidade neste tipo de relação do que em relação ao sexo vaginal e, tal, poderá contribuir para a epidemia entre os heterossexuais na África subsaariana e em outros lugares.
Rebecca Baggaley e os seus colegas conduziram uma revisão sistemática e uma meta-análise (uma análise de todas as investigações clínicas que cumprem requisitos pré-definidos) sobre o risco de transmissão do VIH durante as relações sexuais anais desprotegidas. Os mesmos autores já tinham conduzido uma revisão similar sobre o risco de transmissão durante o sexo vaginal e o sexo oral.
Apesar da relevância do assunto, apenas 16 estudos foram considerados suficientemente relevantes para serem incluídos nesta revisão. Apesar de 12 destes estudos terem sido conduzidos entre homens gays e bissexuais, os outros recolheram dados sobre heterossexuais que tinham, com frequência, relações sexuais anais. Todos os estudos foram conduzidos na Europa e na América do Norte.
Apesar de os investigadores terem procurado estudos publicados até Setembro de 2008, quase todos os relatórios tinham utilizado dados recolhidos nos anos 80 ou no princípio da década de 90, o que significa que as conclusões não reflectem o impacto da terapêutica anti-retroviral de combinação na transmissão da infecção. Os investigadores não conseguiram incluir um estudo com homens gays australianos, publicado há alguns meses atrás.
Estimativa de transmissão por acto de risco
Quatro estudos providenciaram estimativas sobre o risco de transmissão por um único acto de sexo anal receptivo desprotegido. Examinando os dados, estima-se que seja de 1,4% (intervalo de confiança 95%, 0,3% até 3,2%).
Dois destes estudos foram conduzidos com homens gays e dois com heterossexuais, e os seus resultados não variaram consoante a orientação sexual.
A estimativa para o sexo anal receptivo é quase idêntica à que consta no estudo australiano recentemente publicado (1,43%, 95% intervalo de confiança 0,48 – 2,85). E este resultado corresponde à recolha de dados após a vasta disponibilização da introdução da combinação terapêutica.
A revisão não identificou nenhuma estimativa por acto de risco para o parceiro insertivo. No entanto, o recente estudo Australiano produziu uma estimativa em relação a tal: 0,62% para os homens que não são circuncidados e 0,11% para os homens circuncidados.
Baggaley e os colegas referem também que a estimativa para o sexo receptivo é consideravelmente superior em relação às estimativas feitas nas revisões prévias. Nos estudos em países desenvolvidos, o risco de transmissão durante o sexo vaginal foi estimado em 0,08%, enquanto a estimativa para sexo anal receptivo é 18 superior. Para o sexo oral, existe uma variedade de estimativas, mas nenhuma superior a 0,04%.
Estimativa de transmissão do risco por parceiro
Doze estudos forneceram estimativas sobre a transmissão do risco durante todo o período em que uma pessoa que vive com VIH está numa relação com um parceiro seronegativo. Os autores observam que a maioria destes estudos não reuniu informação suficiente sobre factores, tais como a duração do relacionamento, frequência de relações sexuais desprotegidas e o uso do preservativo, para que os dados fossem completamente credíveis.
Dez destes estudos foram somente conduzidos com homens gays.
Para os parceiros que têm os dois tipos de relações sexuais, receptiva e insertiva, o resumo estimado da transmissão do risco é de 39,9% (95% intervalo de confiança 22,5% para 57,4%).
Para os parceiros que tiveram apenas relações sexuais receptivas, a estimativa obtida foi mais ou menos a mesma, de 40,4% (95% intervalo de confiança 6,0% até 74,9%).
Contudo, foi menor para as pessoas que só tinham relações sexuais insertivas: 21,7% (95% intervalo de confiança 0,2% para 43,3%). Os autores comentam que os dados apoiam a hipótese que o sexo insertivo é substancialmente menos arriscado que o sexo receptivo.
Os estudos individuais em que estas estimativas são baseadas têm com frequência resultados muito diferentes devidos, em parte, aos diferentes desenhos dos estudos e aos métodos analíticos. Como resultado, os intervalos de confiança para estas estimativas são vastos e os autores recomendam que estes números devem ser interpretados com cautela. (Um intervalo de confiança de 95% dá uma série de números: pensa-se que o “verdadeiro” resultado estará dentro do intervalo, mas pode ser tão alto ou tão baixo consoante os números extra).
Mais, os investigadores notam que as estimativas por acto não parecem ser consistentes com as estimativas por parceiro. Os seus resultados parecem indicar que haveria relativamente poucos episódios de sexo desprotegido durante os relacionamentos analisados.
Os autores acreditam que algumas destas discrepâncias podem reflectir variações na infecciosidade e na susceptibilidade à infecção entre os indivíduos, e na infecciosidade durante o período de uma infecção.
O impacto do tratamento da infecção pelo VIH no risco de transmissão
Como anteriormente referido, quase todos os estudos foram feitos na era pré-HAART. Por isso, os investigadores desenvolveram modelos matemáticos de trabalho para estimar as reduções do risco de transmissão em pessoas com carga viral suprimida.
Para fazer isto, utilizaram dois cálculos diferentes para as correspondências existentes entre carga viral e a transmissão, provenientes de estudos com heterossexuais no Uganda e na Zâmbia.
O primeiro cálculo foi amplamente utilizado por outros investigadores. Neste, por cada log aumentado de carga viral é assumido que a transmissão corresponda a um aumento de 2,45 vezes. Enquanto se pensa que esta relação de 2,45 é válida para cargas virais entre 400 e 10 000 cópias/ml, Baggaley e os seus colegas acreditam que as taxas de transmissão com cargas virais mais altas ou mais baixas são sobrestimadas.
O segundo cálculo, mais complexo, reflecte a transmissão como sendo extremamente rara com cargas virais baixas e, também, que as taxas de transmissão são muito constantes com cargas virais altas.
Utilizando o primeiro método, o risco de transmissão para o sexo anal receptivo é de 0,06%, o que é 96% menor do que quando não se está em tratamento. No entanto, quando se utiliza o segundo método, o risco previsto de transmissão será de 0,0011%, o que é 99,9% menor do que quando não se está em tratamen6to.
Extrapolando a partir destes números, os autores calcularam o risco de transmissão do VIH num relacionamento que envolveu 1 000 actos de sexo anal desprotegido. Usando o primeiro método, o risco seria de 45,6% e usando o segundo de 1,1%.
Os autores observam que foram obtidas previsões muito diferentes quando os dois diferentes tipos de suposições sobre carga viral foram utilizados. No debate sobre o uso do tratamento para o VIH como prevenção, os investigadores comentam que “os modelos não podem ser um substituto para a evidência empírica”.
Mais, um comentário ao artigo, feito por Andrew Grulich e Iryna Zablotska, da Universidade de New South Wales, aponta a falta de dados sobre a carga viral e a transmissão durante o sexo anal (todos os estudos se referem a populações heterossexuais). Afirmam que o facto dos riscos de transmissão estimados por cada acto serem tão mais elevados durante o sexo anal do que em relação ao sexo vaginal, “que é um forte argumento para não extrapolar simplesmente os dados das populações heterossexuais”
Baggaley e os colegas dizem que as suas conclusões indicam que a alta infecciosidade da relação sexual anal significa que mesmo se o tratamento levar a uma redução substancial na infecciosidade, “a infecciosidade residual continua a poder apresentar um risco elevado para os parceiros”. Dado isto, afirmam que as mensagens de prevenção precisam de enfatizar o risco elevado associado ao sexo anal e a importância do uso do preservativo."
http://www.aidsmap.com/O-risco-de-trans ... e/1446285/
"O risco de transmissão do VIH durante o sexo anal é 18 superior ao do sexo vaginal
De acordo com os resultados de uma meta-análise publicada na edição on-line do International Journal of Epidemiology, o risco de transmissão do VIH durante uma relação sexual anal poderá ser até 18 vezes superior do que numa relação sexual vaginal.
A acrescentar, para além deste trabalho empírico, os investigadores do Imperial College e da London School of Hygiene and Tropical Medicine levaram a cabo um modelo de exercício para estimar o impacto que o tratamento para o VIH tem na infecciosidade durante o sexo anal. Os investigadores calculam que o risco de transmissão de um homem com carga viral suprimida poderá ser reduzido até aos 99,9%.
As relações sexuais anais condicionam a epidemia do VIH entre os homens gays e bissexuais. Mais, uma percentagem substancial de heterossexuais que têm relações sexuais anais tendem a usar o preservativo com menor regularidade neste tipo de relação do que em relação ao sexo vaginal e, tal, poderá contribuir para a epidemia entre os heterossexuais na África subsaariana e em outros lugares.
Rebecca Baggaley e os seus colegas conduziram uma revisão sistemática e uma meta-análise (uma análise de todas as investigações clínicas que cumprem requisitos pré-definidos) sobre o risco de transmissão do VIH durante as relações sexuais anais desprotegidas. Os mesmos autores já tinham conduzido uma revisão similar sobre o risco de transmissão durante o sexo vaginal e o sexo oral.
Apesar da relevância do assunto, apenas 16 estudos foram considerados suficientemente relevantes para serem incluídos nesta revisão. Apesar de 12 destes estudos terem sido conduzidos entre homens gays e bissexuais, os outros recolheram dados sobre heterossexuais que tinham, com frequência, relações sexuais anais. Todos os estudos foram conduzidos na Europa e na América do Norte.
Apesar de os investigadores terem procurado estudos publicados até Setembro de 2008, quase todos os relatórios tinham utilizado dados recolhidos nos anos 80 ou no princípio da década de 90, o que significa que as conclusões não reflectem o impacto da terapêutica anti-retroviral de combinação na transmissão da infecção. Os investigadores não conseguiram incluir um estudo com homens gays australianos, publicado há alguns meses atrás.
Estimativa de transmissão por acto de risco
Quatro estudos providenciaram estimativas sobre o risco de transmissão por um único acto de sexo anal receptivo desprotegido. Examinando os dados, estima-se que seja de 1,4% (intervalo de confiança 95%, 0,3% até 3,2%).
Dois destes estudos foram conduzidos com homens gays e dois com heterossexuais, e os seus resultados não variaram consoante a orientação sexual.
A estimativa para o sexo anal receptivo é quase idêntica à que consta no estudo australiano recentemente publicado (1,43%, 95% intervalo de confiança 0,48 – 2,85). E este resultado corresponde à recolha de dados após a vasta disponibilização da introdução da combinação terapêutica.
A revisão não identificou nenhuma estimativa por acto de risco para o parceiro insertivo. No entanto, o recente estudo Australiano produziu uma estimativa em relação a tal: 0,62% para os homens que não são circuncidados e 0,11% para os homens circuncidados.
Baggaley e os colegas referem também que a estimativa para o sexo receptivo é consideravelmente superior em relação às estimativas feitas nas revisões prévias. Nos estudos em países desenvolvidos, o risco de transmissão durante o sexo vaginal foi estimado em 0,08%, enquanto a estimativa para sexo anal receptivo é 18 superior. Para o sexo oral, existe uma variedade de estimativas, mas nenhuma superior a 0,04%.
Estimativa de transmissão do risco por parceiro
Doze estudos forneceram estimativas sobre a transmissão do risco durante todo o período em que uma pessoa que vive com VIH está numa relação com um parceiro seronegativo. Os autores observam que a maioria destes estudos não reuniu informação suficiente sobre factores, tais como a duração do relacionamento, frequência de relações sexuais desprotegidas e o uso do preservativo, para que os dados fossem completamente credíveis.
Dez destes estudos foram somente conduzidos com homens gays.
Para os parceiros que têm os dois tipos de relações sexuais, receptiva e insertiva, o resumo estimado da transmissão do risco é de 39,9% (95% intervalo de confiança 22,5% para 57,4%).
Para os parceiros que tiveram apenas relações sexuais receptivas, a estimativa obtida foi mais ou menos a mesma, de 40,4% (95% intervalo de confiança 6,0% até 74,9%).
Contudo, foi menor para as pessoas que só tinham relações sexuais insertivas: 21,7% (95% intervalo de confiança 0,2% para 43,3%). Os autores comentam que os dados apoiam a hipótese que o sexo insertivo é substancialmente menos arriscado que o sexo receptivo.
Os estudos individuais em que estas estimativas são baseadas têm com frequência resultados muito diferentes devidos, em parte, aos diferentes desenhos dos estudos e aos métodos analíticos. Como resultado, os intervalos de confiança para estas estimativas são vastos e os autores recomendam que estes números devem ser interpretados com cautela. (Um intervalo de confiança de 95% dá uma série de números: pensa-se que o “verdadeiro” resultado estará dentro do intervalo, mas pode ser tão alto ou tão baixo consoante os números extra).
Mais, os investigadores notam que as estimativas por acto não parecem ser consistentes com as estimativas por parceiro. Os seus resultados parecem indicar que haveria relativamente poucos episódios de sexo desprotegido durante os relacionamentos analisados.
Os autores acreditam que algumas destas discrepâncias podem reflectir variações na infecciosidade e na susceptibilidade à infecção entre os indivíduos, e na infecciosidade durante o período de uma infecção.
O impacto do tratamento da infecção pelo VIH no risco de transmissão
Como anteriormente referido, quase todos os estudos foram feitos na era pré-HAART. Por isso, os investigadores desenvolveram modelos matemáticos de trabalho para estimar as reduções do risco de transmissão em pessoas com carga viral suprimida.
Para fazer isto, utilizaram dois cálculos diferentes para as correspondências existentes entre carga viral e a transmissão, provenientes de estudos com heterossexuais no Uganda e na Zâmbia.
O primeiro cálculo foi amplamente utilizado por outros investigadores. Neste, por cada log aumentado de carga viral é assumido que a transmissão corresponda a um aumento de 2,45 vezes. Enquanto se pensa que esta relação de 2,45 é válida para cargas virais entre 400 e 10 000 cópias/ml, Baggaley e os seus colegas acreditam que as taxas de transmissão com cargas virais mais altas ou mais baixas são sobrestimadas.
O segundo cálculo, mais complexo, reflecte a transmissão como sendo extremamente rara com cargas virais baixas e, também, que as taxas de transmissão são muito constantes com cargas virais altas.
Utilizando o primeiro método, o risco de transmissão para o sexo anal receptivo é de 0,06%, o que é 96% menor do que quando não se está em tratamento. No entanto, quando se utiliza o segundo método, o risco previsto de transmissão será de 0,0011%, o que é 99,9% menor do que quando não se está em tratamen6to.
Extrapolando a partir destes números, os autores calcularam o risco de transmissão do VIH num relacionamento que envolveu 1 000 actos de sexo anal desprotegido. Usando o primeiro método, o risco seria de 45,6% e usando o segundo de 1,1%.
Os autores observam que foram obtidas previsões muito diferentes quando os dois diferentes tipos de suposições sobre carga viral foram utilizados. No debate sobre o uso do tratamento para o VIH como prevenção, os investigadores comentam que “os modelos não podem ser um substituto para a evidência empírica”.
Mais, um comentário ao artigo, feito por Andrew Grulich e Iryna Zablotska, da Universidade de New South Wales, aponta a falta de dados sobre a carga viral e a transmissão durante o sexo anal (todos os estudos se referem a populações heterossexuais). Afirmam que o facto dos riscos de transmissão estimados por cada acto serem tão mais elevados durante o sexo anal do que em relação ao sexo vaginal, “que é um forte argumento para não extrapolar simplesmente os dados das populações heterossexuais”
Baggaley e os colegas dizem que as suas conclusões indicam que a alta infecciosidade da relação sexual anal significa que mesmo se o tratamento levar a uma redução substancial na infecciosidade, “a infecciosidade residual continua a poder apresentar um risco elevado para os parceiros”. Dado isto, afirmam que as mensagens de prevenção precisam de enfatizar o risco elevado associado ao sexo anal e a importância do uso do preservativo."
"A minha consciência tem mais peso pra mim do que a opinião do mundo inteiro." (Cícero)
"Ó homem, quem quer que tu sejas e de que parte tu venhas, pois eu sei que virás: Eu sou Ciro, aquele que conquistou o império dos persas, e rogo-te que não tenhas inveja deste pouco de terra que cobre meu pobre corpo." (Plutarco - "Vidas Paralelas - Alexandre", lápide do rei persa Ciro, o Grande).
"Ó homem, quem quer que tu sejas e de que parte tu venhas, pois eu sei que virás: Eu sou Ciro, aquele que conquistou o império dos persas, e rogo-te que não tenhas inveja deste pouco de terra que cobre meu pobre corpo." (Plutarco - "Vidas Paralelas - Alexandre", lápide do rei persa Ciro, o Grande).
Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
Sim Filipe, se estivéssemos na década de 80 eu concordaria com você.
Isso não é ignorância é simplesmente querer causar sabendo exatamente dos fatos e se esconder na ignorância para ofender uma parcela da população.
Isso não é ignorância é simplesmente querer causar sabendo exatamente dos fatos e se esconder na ignorância para ofender uma parcela da população.

Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
isso de probabilidade de contrair aids dependendo da pratica sexual (oral, vaginal ou anal) acho viajem o cara se garantir nessa teoria, seh loco
kamikaze total...
e pra quem se interessa sobre a aids nos anos 80, tem esse filme que eu nao dava nada e achei um filmaço!!

kamikaze total...
e pra quem se interessa sobre a aids nos anos 80, tem esse filme que eu nao dava nada e achei um filmaço!!

Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
Eu entendi, na década de 80 realmente havia essa crença de que AIDS era doença de gay, mas de lá pa cá já foram 30 anos, a ignorância sobre o tema já caiu bastante. Por mais que o coquetel esteja mais disponível hoje, se o cara não se cuida não adianta.Vlw cara![]()
Acho que eu estou tranquilo, nunca fui de ter afta ou cortes na boca.
Agora sobre esse pessoal que diz que aids é uma doença de gays, eu acho que não é nem homofobia. Pra quem viveu na década de 80 e viu a aids se espalhando, pode sim achar que aids é uma doença homossexual. É de certa forma ignorância mas não homofobia.
Tem um filme bem legal que aborda esse tema, passou na Hbo um dia desses. The normal heart, vale a pena pra quem não assistiu.
É doença de heterossexual, bissexual, homossexual, etc, de todo mundo... não se cuidou, se lasca.
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"Ó homem, quem quer que tu sejas e de que parte tu venhas, pois eu sei que virás: Eu sou Ciro, aquele que conquistou o império dos persas, e rogo-te que não tenhas inveja deste pouco de terra que cobre meu pobre corpo." (Plutarco - "Vidas Paralelas - Alexandre", lápide do rei persa Ciro, o Grande).
Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
filmaço mesmoDigão SP escreveu:isso de probabilidade de contrair aids dependendo da pratica sexual (oral, vaginal ou anal) acho viajem o cara se garantir nessa teoria, seh loco
kamikaze total...
e pra quem se interessa sobre a aids nos anos 80, tem esse filme que eu nao dava nada e achei um filmaço!!
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Lobov, Artem
Lobov, Artem
Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
Não sei pq tanta discussão, claro que a Aids não é só uma doença de gay e claro que os gays estão mais propensos a pegar o HIV, não sei qual é dificuldade quanto a isso.
Até com camisinha tem chances, é só a camisinha estourar que vc tem chance.
Quer ter 0% de chances de pegar Aids? Toque punheta e não faça sexo.
Até com camisinha tem chances, é só a camisinha estourar que vc tem chance.
Quer ter 0% de chances de pegar Aids? Toque punheta e não faça sexo.
Re: Incidência de Aids entre jovens homossexuais preocupa
zico escreveu:Não sei pq tanta discussão, claro que a Aids não é só uma doença de gay e claro que os gays estão mais propensos a pegar o HIV, não sei qual é dificuldade quanto a isso.
Até com camisinha tem chances, é só a camisinha estourar que vc tem chance.
Quer ter 0% de chances de pegar Aids? Toque punheta e não faça sexo.
Mas você ainda assim poderá ser infectado se sentar em uma agulha contaminada que deixam propositalmente nas poltronas do cinema.
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