Epidemias - Tópico Oficial
Re: Epidemias
Como surgiu a aids?
Ela surgiu a partir de um vírus chamado SIV, encontrado no sistema imunológico dos chimpanzés e do macaco-verde africano. Apesar de não deixar esses animais doentes, o SIV é um vírus altamente mutante, que teria dado origem ao HIV, o vírus da aids. O SIV presente no macaco-verde teria criado o HIV2, uma versão menos agressiva, que demora mais tempo para provocar a aids. Já os chimpanzés deram origem ao HIV1, a forma mais mortal do vírus. "É provável que a transmissão para o ser humano, tanto do HIV1 como do HIV2, aconteceu em tribos da África central que caçavam ou domesticavam chimpanzés e macacos-verdes", diz o infectologista Jacyr Pasternak, do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Não há consenso sobre a data das primeiras transmissões. O mais provável, porém, é que tenham acontecido por volta de 1930. Nas décadas seguintes, a doença teria permanecido restrita a pequenos grupos e tribos da África central, na região ao sul do deserto do Saara.
Nas décadas de 60 e 70, durante as guerras de independência, a entrada de mercenários no continente começou a espalhar a aids pelo mundo. Haitianos levados para trabalhar no antigo Congo Belga (hoje República Democrática do Congo) também ajudaram a levar a doença para outros países. "Entre 1960 e 1980 surgiram diversos casos de doenças que ninguém sabia explicar, com os pacientes geralmente apresentando sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer, e pneumonia", diz a epidemiologista Cássia Buchalla, da Universidade de São Paulo (USP). A aids só foi finalmente identificada em 1981. Hoje, calcula-se que existam mais de 40 milhões de pessoas infectadas no mundo.
Décadas de mistério
Doença, que pode ter aparecido nos anos 30, só foi identificada em 1981
1930
Um dos principais estudos sobre a aids aponta que nesse ano ocorreu a primeira transmissão dos macacos para o ser humano. Mas não existe consenso entre os cientistas. Alguns até acreditam que o primeiro contato do homem com o vírus aconteceu séculos antes
1957
Há alguns anos, uma teoria popular dizia que a transmissão do HIV para os humanos só teria ocorrido em 1957. Uma vacina contra a pólio estaria contaminada com restos orgânicos de macacos portadores do vírus. Testes recentes, porém, derrubaram essa teoria
1959
O primeiro caso comprovado de morte provocada pela aids é de um homem que morava em Kinshasa, no antigo Congo Belga (hoje Congo). Isso, porém, só foi descoberto décadas depois, com um teste feito no sangue dele, que estava guardado congelado
1981
A aids é reconhecida como doença. Surgem vários relatos de sintomas em homossexuais nos Estados Unidos. Também em 1981 morre o chamado "paciente zero" naquele país: um comissário de bordo que espalhou a doença em suas viagens
1983
Pesquisadores isolam o vírus da aids pela primeira vez. Dois anos depois, aparece o teste que identifica a presença de anticorpos no sangue. O nome HIV, porém, só surge em 1986. A primeira droga para ajudar no tratamento da doença, o AZT, só é criada em 1987
http://mundoestranho.abril.com.br/mater ... giu-a-aids
Ela surgiu a partir de um vírus chamado SIV, encontrado no sistema imunológico dos chimpanzés e do macaco-verde africano. Apesar de não deixar esses animais doentes, o SIV é um vírus altamente mutante, que teria dado origem ao HIV, o vírus da aids. O SIV presente no macaco-verde teria criado o HIV2, uma versão menos agressiva, que demora mais tempo para provocar a aids. Já os chimpanzés deram origem ao HIV1, a forma mais mortal do vírus. "É provável que a transmissão para o ser humano, tanto do HIV1 como do HIV2, aconteceu em tribos da África central que caçavam ou domesticavam chimpanzés e macacos-verdes", diz o infectologista Jacyr Pasternak, do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Não há consenso sobre a data das primeiras transmissões. O mais provável, porém, é que tenham acontecido por volta de 1930. Nas décadas seguintes, a doença teria permanecido restrita a pequenos grupos e tribos da África central, na região ao sul do deserto do Saara.
Nas décadas de 60 e 70, durante as guerras de independência, a entrada de mercenários no continente começou a espalhar a aids pelo mundo. Haitianos levados para trabalhar no antigo Congo Belga (hoje República Democrática do Congo) também ajudaram a levar a doença para outros países. "Entre 1960 e 1980 surgiram diversos casos de doenças que ninguém sabia explicar, com os pacientes geralmente apresentando sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer, e pneumonia", diz a epidemiologista Cássia Buchalla, da Universidade de São Paulo (USP). A aids só foi finalmente identificada em 1981. Hoje, calcula-se que existam mais de 40 milhões de pessoas infectadas no mundo.
Décadas de mistério
Doença, que pode ter aparecido nos anos 30, só foi identificada em 1981
1930
Um dos principais estudos sobre a aids aponta que nesse ano ocorreu a primeira transmissão dos macacos para o ser humano. Mas não existe consenso entre os cientistas. Alguns até acreditam que o primeiro contato do homem com o vírus aconteceu séculos antes
1957
Há alguns anos, uma teoria popular dizia que a transmissão do HIV para os humanos só teria ocorrido em 1957. Uma vacina contra a pólio estaria contaminada com restos orgânicos de macacos portadores do vírus. Testes recentes, porém, derrubaram essa teoria
1959
O primeiro caso comprovado de morte provocada pela aids é de um homem que morava em Kinshasa, no antigo Congo Belga (hoje Congo). Isso, porém, só foi descoberto décadas depois, com um teste feito no sangue dele, que estava guardado congelado
1981
A aids é reconhecida como doença. Surgem vários relatos de sintomas em homossexuais nos Estados Unidos. Também em 1981 morre o chamado "paciente zero" naquele país: um comissário de bordo que espalhou a doença em suas viagens
1983
Pesquisadores isolam o vírus da aids pela primeira vez. Dois anos depois, aparece o teste que identifica a presença de anticorpos no sangue. O nome HIV, porém, só surge em 1986. A primeira droga para ajudar no tratamento da doença, o AZT, só é criada em 1987
http://mundoestranho.abril.com.br/mater ... giu-a-aids

Re: Epidemias
a aids veio do macaco, pq "humanos" tiveram relação sexual com eles....é foda, mas parece que foi isso
"Christmas it's over, No more presents"
Lobov, Artem
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Re: Epidemias
carai logan, pode ser de comer os macacos no sentido literal da palavra.
Foda q o Ebola tb vem da africa e tb vem dos macacos, a doença está contribuindo para extinguir os gorilas na áfrica central.
segundo esse artigo aqui, 90% já foi pro beleleu
http://news.nationalgeographic.com/news ... illas.html
Foda q o Ebola tb vem da africa e tb vem dos macacos, a doença está contribuindo para extinguir os gorilas na áfrica central.
segundo esse artigo aqui, 90% já foi pro beleleu
http://news.nationalgeographic.com/news ... illas.html

Re: Epidemias
hall, já vi textos que comentam sobre sexo com os macacos..segue um da folha em spoiler.
e na boa..se aqui nego faz sexo com galinha, cachorro, mula, egua, não duvido que na africa tenham feito com macaco
e na boa..se aqui nego faz sexo com galinha, cachorro, mula, egua, não duvido que na africa tenham feito com macaco
Spoiler:
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- Templo Jiu Jitsu
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Re: Epidemias
Quem se encarrega de eliminar os virus do Organismo e Curar a pessoa é o sistema imune da pessoa... Os medicamentos são para combater o sintomas e ou diminuir a carga viral... Infelizmente no caso do HIV ele mata aqueles que matariam ele e fodem a porra toda...
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Re: Epidemias
Pior que tem tudo pra ser verdade mesmo de o HIV tenha infectado o homem por sexo com macacos! Loco tem pra tudo, se nego come cabrita aqui imagina macaco la! Que eles fizeram sexo com macacos isso não tem duvida basta saber se a transmissão que empestiou tudo foi por isso!Hall escreveu:carai logan, pode ser de comer os macacos no sentido literal da palavra.
Foda q o Ebola tb vem da africa e tb vem dos macacos, a doença está contribuindo para extinguir os gorilas na áfrica central.
segundo esse artigo aqui, 90% já foi pro beleleu
http://news.nationalgeographic.com/news ... illas.html
- Vinicius SC
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Re: Epidemias
Cara, vou dar uma pesquisada para postar sobre o vírus da raiva.
Eu sempre pensei que raiva era uma doença "comum" que dava nos cachorros e tal. Mas é um vírus sinistro demais. Dá pra dizer que o índice de mortalidade dele é de quase 100%. Se um cachorro raivoso morde alguém e essa pessoas não toma vacina em 4 ou 5 dias (não sei o período exato) é morte certa.
Mais tarde posto.
Eu sempre pensei que raiva era uma doença "comum" que dava nos cachorros e tal. Mas é um vírus sinistro demais. Dá pra dizer que o índice de mortalidade dele é de quase 100%. Se um cachorro raivoso morde alguém e essa pessoas não toma vacina em 4 ou 5 dias (não sei o período exato) é morte certa.
Mais tarde posto.
Re: Epidemias
Olha essa reportagem:
Da equipe original de 18 enfermeiras morreu geral e só sobraram 3!
Tem um video bacana q não consegui embedar
http://noticias.uol.com.br/internaciona ... a-leoa.htm
Da equipe original de 18 enfermeiras morreu geral e só sobraram 3!
Tem um video bacana q não consegui embedar
http://noticias.uol.com.br/internaciona ... a-leoa.htm

- Vinicius SC
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Re: Epidemias
Vírus da Raiva
*apenas para deixar claro, a raiva não é uma epidemia, mas vou postar aqui.
Certo dia, o sujeito acorda se sentindo estranho. Tem um pouco de febre, uma dor de cabeça, talvez uma falta de apetite. Pode ser qualquer coisa. Passados uns dias, uma súbita ansiedade toma o doente. Dores pelo corpo e convulsões. A febre aumenta, e ele se torna agressivo. É quando aparece o sintoma inconfundível: um pavor incompreensível de água. É a hidrofobia. Não pode nem ficar perto de um copo d´água que o terror o domina. A essa altura, a garganta sofre espasmos e a pessoa emite gritos que mais parecem ganidos e uivos. Não há mais dúvidas, é a raiva. Quando os sintomas chegam a esse ponto, nada mais pode ser feito: em poucos dias, a morte - dolorosa, agonizante - é certa, em quase 100% dos casos.
Se a descrição acima parece história de terror, é porque ela realmente é. A raiva tem sintomas tão assustadores porque mata de forma diferente da maioria das doenças neurológicas, que costumam destruir os neurônios. O lyssavirus (que vem do grego lykos: lobo) atinge os neurotransmissores, a comunicação do sistema nervoso. Depois da contaminação, caminha cerca de 1 cm por dia da ferida em direção ao cérebro e lá, por meio de um mecanismo chamado excitotoxicidade, faz com que as células nervosas gastem toda a sua energia e morram de exaustão. Aos poucos, as funções automáticas param de funcionar, e a morte acontece por parada cardíaca ou respiratória. História de terror das piores.
Por muitos séculos, a raiva foi a única doença visivelmente transmitida por animais - sempre mamíferos (principalmente cachorros e morcegos) e sempre por mordidas. "O vírus da raiva evoluiu para viver no cachorro, e o cachorro evoluiu para coexistir com o homem. Isso fez com que a doen-ça se espalhasse", escrevem Bill Wasik e Monica Murphy em Rabid: A Cultural History of the World¿s Most Diabolical Virus ("Raiva: uma história cultural do vírus mais diabólico do mundo"). Hoje, a raiva está controlada: são 55 mil casos em humanos ao ano, de acordo com a OMS, quase todos na Ásia e África. Mesmo no Brasil, a doença é raríssima: no ano passado, foram apenas cinco casos. Tudo graças à vacina. "Hoje o principal risco é o contato com animais silvestres, que aumentou por causa do ecoturismo", diz Jarbas Barbosa, secretário nacional de Vigilância em Saúde.
Os mistérios sobrenaturais que envolviam a doença só foram dissipados quando uma celebridade do mundo científico voltou suas atenções para ela: Louis Pasteur. Ele pesquisou a raiva justamente porque se tratava da "mais assustadora e mortal das doenças". Sua vacina consistia em 21 dolorosas injeções na barriga, que continham cada vez uma versão mais enfraquecida do lyssavirus. O método de Pasteur foi aperfeiçoado e é usado até hoje: atualmente bastam quatro vacinas no braço. Foi essa simples solução que praticamente eliminou a doença.
Por isso, quando o pediatra Rodney Willoughby recebeu uma ligação em seu consultório em Milwaukee, nos EUA, informando-o de que iria receber uma paciente com os sintomas de raiva, ele não acreditou. Afinal, apesar de seus mais de 20 anos de experiência, só conhecia casos da doença pelos livros. Mas os exames realizados na paciente, uma adolescente de 15 anos chamada Jeanna Giese, confirmaram: era mesmo raiva.
Quatro semanas antes, Jeanna estava na igreja de sua comunidade, quando um morcego invadiu a capela e a mordeu. Ela sequer sentiu. Quando os sintomas apareceram, já era tarde. A vacina é eficiente em quase todos os casos, mas apenas se tomada nos primeiros dias após a infecção. Se o vírus da raiva atingir o cérebro antes, o índice de fatalidade é praticamente 100%. O dr. Willoughby sabia que o procedimento normal nesses casos era sedar o paciente e esperar a morte. Mas ele não se conformou a isso.
O médico também sabia que o corpo reage naturalmente ao vírus da raiva. O problema é que ele engana o nosso sistema imunológico. A maioria das doenças avança pela corrente sanguínea: é o caminho mais rápido, e também mais protegido pelo sistema imunológico. Mas o lyssavirus se espalha pelos neurotransmissores e, assim, chega ao cérebro antes das nossas defesas naturais. Foi então que o dr. Willoughby teve uma ideia. Vencer o vírus da raiva pela paciência: era preciso dar ao organismo tempo para ele organizar suas defesas. O plano nunca havia sido testado, mas a ideia consistia em induzir a menina ao coma, baixando as funções corporais e cerebrais ao mínimo possível. Assim, seu corpo poderia se preocupar com uma só coisa: gerar defesas. A equipe usou quetamina, um poderoso anestésico e alucinógeno, com a retrovirais e sedativos barbitúricos.
Para surpresa de todos, a estratégia deu certo. Quando saiu do hospital, no dia 1º de janeiro de 2005, Jeanna estava completamente curada. A notícia do primeiro registro de cura da raiva se espalhou pelo mundo. A equipe responsável elaborou um roteiro de atendimento que foi batizado de protocolo de Milwaukee. Desde então, cinco pessoas no mundo já foram curadas com procedimentos semelhantes - uma delas no Brasil.
O caso brasileiro aconteceu em 2008, quando o adolescente Marciano Menezes da Silva foi diagnosticado depois de ser mordido por um morcego na cidade de Floresta, no sertão de Pernambuco. O rapaz foi levado ao Recife e os médicos notaram os sintomas já desenvolvidos. "Tínhamos contato com o dr. Rodney, que fala português e é casado com uma pernambucana, e decidimos aplicar o protocolo de Milwaukee. Era a nossa melhor chance", explica o médico Vicente Vaz, infectologista que integrou a equipe que cuidou de Marciano. De fato, foi. O rapaz sobreviveu e se tornou o terceiro caso documentado de cura.
fonte: http://super.abril.com.br/saude/virus-r ... 3284.shtml
------------------------------------------------------------------------------------------------
Cara, apenas 5 casos de cura até hoje é algo muito assustador.
Além disso, algo que não foi citado na matéria é que essas pessoas que conseguiram sobreviver à raiva ficaram ferradas, com sequelas gravíssimas causadas tanto pelo vírus quanto pelo tratamento. Essa Jeanna Giese teve que passar por anos de tratamento para voltar ao normal.
Outra coisa, parece que a "quarentena" surgiu justamente com o vírus da raiva, pois os sisntomas podem levar até 40 dias à aparecer.
E mais uma curiosidade (que não sei se tem fundamento), ouvi uma vez num podcast que o Pasteur ia retirar sangue de cães contaminados com raiva juntamente com um assistente armado. E a arma não era pro cão, mas sim para atirar no próprio Pasteur caso ele fosse mordido.
*apenas para deixar claro, a raiva não é uma epidemia, mas vou postar aqui.
Certo dia, o sujeito acorda se sentindo estranho. Tem um pouco de febre, uma dor de cabeça, talvez uma falta de apetite. Pode ser qualquer coisa. Passados uns dias, uma súbita ansiedade toma o doente. Dores pelo corpo e convulsões. A febre aumenta, e ele se torna agressivo. É quando aparece o sintoma inconfundível: um pavor incompreensível de água. É a hidrofobia. Não pode nem ficar perto de um copo d´água que o terror o domina. A essa altura, a garganta sofre espasmos e a pessoa emite gritos que mais parecem ganidos e uivos. Não há mais dúvidas, é a raiva. Quando os sintomas chegam a esse ponto, nada mais pode ser feito: em poucos dias, a morte - dolorosa, agonizante - é certa, em quase 100% dos casos.
Se a descrição acima parece história de terror, é porque ela realmente é. A raiva tem sintomas tão assustadores porque mata de forma diferente da maioria das doenças neurológicas, que costumam destruir os neurônios. O lyssavirus (que vem do grego lykos: lobo) atinge os neurotransmissores, a comunicação do sistema nervoso. Depois da contaminação, caminha cerca de 1 cm por dia da ferida em direção ao cérebro e lá, por meio de um mecanismo chamado excitotoxicidade, faz com que as células nervosas gastem toda a sua energia e morram de exaustão. Aos poucos, as funções automáticas param de funcionar, e a morte acontece por parada cardíaca ou respiratória. História de terror das piores.
Por muitos séculos, a raiva foi a única doença visivelmente transmitida por animais - sempre mamíferos (principalmente cachorros e morcegos) e sempre por mordidas. "O vírus da raiva evoluiu para viver no cachorro, e o cachorro evoluiu para coexistir com o homem. Isso fez com que a doen-ça se espalhasse", escrevem Bill Wasik e Monica Murphy em Rabid: A Cultural History of the World¿s Most Diabolical Virus ("Raiva: uma história cultural do vírus mais diabólico do mundo"). Hoje, a raiva está controlada: são 55 mil casos em humanos ao ano, de acordo com a OMS, quase todos na Ásia e África. Mesmo no Brasil, a doença é raríssima: no ano passado, foram apenas cinco casos. Tudo graças à vacina. "Hoje o principal risco é o contato com animais silvestres, que aumentou por causa do ecoturismo", diz Jarbas Barbosa, secretário nacional de Vigilância em Saúde.
Os mistérios sobrenaturais que envolviam a doença só foram dissipados quando uma celebridade do mundo científico voltou suas atenções para ela: Louis Pasteur. Ele pesquisou a raiva justamente porque se tratava da "mais assustadora e mortal das doenças". Sua vacina consistia em 21 dolorosas injeções na barriga, que continham cada vez uma versão mais enfraquecida do lyssavirus. O método de Pasteur foi aperfeiçoado e é usado até hoje: atualmente bastam quatro vacinas no braço. Foi essa simples solução que praticamente eliminou a doença.
Por isso, quando o pediatra Rodney Willoughby recebeu uma ligação em seu consultório em Milwaukee, nos EUA, informando-o de que iria receber uma paciente com os sintomas de raiva, ele não acreditou. Afinal, apesar de seus mais de 20 anos de experiência, só conhecia casos da doença pelos livros. Mas os exames realizados na paciente, uma adolescente de 15 anos chamada Jeanna Giese, confirmaram: era mesmo raiva.
Quatro semanas antes, Jeanna estava na igreja de sua comunidade, quando um morcego invadiu a capela e a mordeu. Ela sequer sentiu. Quando os sintomas apareceram, já era tarde. A vacina é eficiente em quase todos os casos, mas apenas se tomada nos primeiros dias após a infecção. Se o vírus da raiva atingir o cérebro antes, o índice de fatalidade é praticamente 100%. O dr. Willoughby sabia que o procedimento normal nesses casos era sedar o paciente e esperar a morte. Mas ele não se conformou a isso.
O médico também sabia que o corpo reage naturalmente ao vírus da raiva. O problema é que ele engana o nosso sistema imunológico. A maioria das doenças avança pela corrente sanguínea: é o caminho mais rápido, e também mais protegido pelo sistema imunológico. Mas o lyssavirus se espalha pelos neurotransmissores e, assim, chega ao cérebro antes das nossas defesas naturais. Foi então que o dr. Willoughby teve uma ideia. Vencer o vírus da raiva pela paciência: era preciso dar ao organismo tempo para ele organizar suas defesas. O plano nunca havia sido testado, mas a ideia consistia em induzir a menina ao coma, baixando as funções corporais e cerebrais ao mínimo possível. Assim, seu corpo poderia se preocupar com uma só coisa: gerar defesas. A equipe usou quetamina, um poderoso anestésico e alucinógeno, com a retrovirais e sedativos barbitúricos.
Para surpresa de todos, a estratégia deu certo. Quando saiu do hospital, no dia 1º de janeiro de 2005, Jeanna estava completamente curada. A notícia do primeiro registro de cura da raiva se espalhou pelo mundo. A equipe responsável elaborou um roteiro de atendimento que foi batizado de protocolo de Milwaukee. Desde então, cinco pessoas no mundo já foram curadas com procedimentos semelhantes - uma delas no Brasil.
O caso brasileiro aconteceu em 2008, quando o adolescente Marciano Menezes da Silva foi diagnosticado depois de ser mordido por um morcego na cidade de Floresta, no sertão de Pernambuco. O rapaz foi levado ao Recife e os médicos notaram os sintomas já desenvolvidos. "Tínhamos contato com o dr. Rodney, que fala português e é casado com uma pernambucana, e decidimos aplicar o protocolo de Milwaukee. Era a nossa melhor chance", explica o médico Vicente Vaz, infectologista que integrou a equipe que cuidou de Marciano. De fato, foi. O rapaz sobreviveu e se tornou o terceiro caso documentado de cura.
fonte: http://super.abril.com.br/saude/virus-r ... 3284.shtml
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Cara, apenas 5 casos de cura até hoje é algo muito assustador.
Além disso, algo que não foi citado na matéria é que essas pessoas que conseguiram sobreviver à raiva ficaram ferradas, com sequelas gravíssimas causadas tanto pelo vírus quanto pelo tratamento. Essa Jeanna Giese teve que passar por anos de tratamento para voltar ao normal.
Outra coisa, parece que a "quarentena" surgiu justamente com o vírus da raiva, pois os sisntomas podem levar até 40 dias à aparecer.
E mais uma curiosidade (que não sei se tem fundamento), ouvi uma vez num podcast que o Pasteur ia retirar sangue de cães contaminados com raiva juntamente com um assistente armado. E a arma não era pro cão, mas sim para atirar no próprio Pasteur caso ele fosse mordido.

Re: Epidemias
Começou a brincadeira
Exames confirmaram 4 casos de chikungunya, no Amapá. Pela primeira vez, dois moradores que não saíram do estado estão com a doença.
Materia com video
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noti ... paign=bdbr
Uma doença parecida com a dengue, a febre chikungunya, preocupa na Região Norte. É porque apareceram os primeiros casos de pacientes que podem ter se contaminado no Brasil.
Os exames já confirmaram quatro casos de chikungunya, no Amapá. Um paciente foi contaminado em Guadalupe, no Caribe. Outro, na Guiana Francesa. Só que, pela primeira vez, dois moradores que não saíram do estado estão com a doença.
A professora Priscila Cordovil, de 31 anos, e o pai dela foram contaminados no município de Oiapoque, que faz fronteira com a Guiana Francesa. “É febre, dor de cabeça, dores no corpo. A coceira eu tive também. Só que hoje eu não sinto mais nada. Então, são os mesmos sintomas da dengue, com essa agravação das dores nas articulações que me impossibilitaram de andar durante uma semana”, conta Priscila.
Técnicos da Coordenadoria de Vigilância e Saúde do Amapá estão no município de Oiapoque fazendo a busca ativa dos casos suspeitos. O trabalho se concentra em hotéis, hospitais e unidades de saúde.
Para combater o mosquito, equipes da Secretaria de Saúde estão usando o fumacê em áreas de risco, além de tentar eliminar focos do aedes aegypti. O controle é difícil, por causa do grande fluxo de pessoas que vão ao Oiapoque tanto de outros municípios do Amapá, como da Guiana Francesa.
"Não existe para o chikungunya barreira de contenção porque o paciente pode entrar doente dentro do estado, não apresentar os sintomas, contaminar o mosquito, que foi o que aconteceu e retornar para o país de origem", explica Iracilda Costa, da Divisão de Epidemiologia do Amapá.
Exames confirmaram 4 casos de chikungunya, no Amapá. Pela primeira vez, dois moradores que não saíram do estado estão com a doença.
Materia com video
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noti ... paign=bdbr
Uma doença parecida com a dengue, a febre chikungunya, preocupa na Região Norte. É porque apareceram os primeiros casos de pacientes que podem ter se contaminado no Brasil.
Os exames já confirmaram quatro casos de chikungunya, no Amapá. Um paciente foi contaminado em Guadalupe, no Caribe. Outro, na Guiana Francesa. Só que, pela primeira vez, dois moradores que não saíram do estado estão com a doença.
A professora Priscila Cordovil, de 31 anos, e o pai dela foram contaminados no município de Oiapoque, que faz fronteira com a Guiana Francesa. “É febre, dor de cabeça, dores no corpo. A coceira eu tive também. Só que hoje eu não sinto mais nada. Então, são os mesmos sintomas da dengue, com essa agravação das dores nas articulações que me impossibilitaram de andar durante uma semana”, conta Priscila.
Técnicos da Coordenadoria de Vigilância e Saúde do Amapá estão no município de Oiapoque fazendo a busca ativa dos casos suspeitos. O trabalho se concentra em hotéis, hospitais e unidades de saúde.
Para combater o mosquito, equipes da Secretaria de Saúde estão usando o fumacê em áreas de risco, além de tentar eliminar focos do aedes aegypti. O controle é difícil, por causa do grande fluxo de pessoas que vão ao Oiapoque tanto de outros municípios do Amapá, como da Guiana Francesa.
"Não existe para o chikungunya barreira de contenção porque o paciente pode entrar doente dentro do estado, não apresentar os sintomas, contaminar o mosquito, que foi o que aconteceu e retornar para o país de origem", explica Iracilda Costa, da Divisão de Epidemiologia do Amapá.

"Talk low, talk slow and don´t talk too much..."
John Wayne
"Onde a força de vontade é grande, as dificuldades não podem sê-lo."
Nicolau Maquiavel
"Nós somos o que fazemos repetidamente."
Aristóteles
Re: Epidemias
Sinistro esse virus da raiva!!
E está por aí há tempos!!
Infos sobre a Vaca Louca, que é causada por uma proteína??? mas como assim?
Surgimento
A doença surgiu na década de 1980, na Inglaterra. Desde abril de 1985 alguns veterinários clínicos de campo dos países pertencentes ao Reino Unido começaram a relatar aos seus serviços de vigilância de saúde animal que alguns bovinos, na maior parte vacas com mais de quatro, ou cinco anos de idade estavam adoecendo de uma enfermidade fatal, que se apresentava com sinais associados a disfunções do Sistema Nervoso Central (SNC).
Quando a doença foi descrita, em novembro de 1986, pelos pesquisadores, ocorriam cerca de oito casos por mês. No fim de 1987, quando foi relatada na Veterinary Record, a revista da associação dos veterinários britânicos, a incidência já era de 70 casos por mês. No auge da epidemia, que foi de dezembro de 1992 e janeiro de 1993, mais de 3.500 casos ocorreram por mês. Em 2003, ocorreram 51 casos por mês e durante 2004 ocorreram cerca de 20 casos por mês.
No início da epidemia, a doença ocorria apenas em animais adultos, machos e fêmeas. Rebanhos bovinos leiteiros eram mais afetados que os rebanhos de corte. Mas todas as raças de bovinos eram afetadas.
O desenvolvimento da EEB está associada ao uso de farinha de carne e ossos na alimentação do gado. Essa farinha resulta da transformação industrial dos corpos de animais e é usada para constituir rações para alimentar animais da mesma espécie.
O uso desse material permitiu o crescimento da epidemia, porque os animais afetados pela doença eram reciclados para fazer mais farinha de carne e ossos. Isto é, os agentes da EEB dos primeiros animais doentes estavam sendo levados de volta para o rebanho sadio através da farinha de carne e ossos em que eram transformados.
Em 1988, o governo do Reino Unido proibiu o uso de qualquer ruminante (gado, carneiro, bode) ou derivados de ruminantes nas rações para animais.
A Doença
A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como “Mal da Vaca Louca”, é uma doença neurodegenerativa fatal, que afeta a espécie bovina. A doença é causada por uma forma de proteína, chamada príon. Os príons causam a morte das células cerebrais, formando buracos no cérebro, parecidos com os de uma esponja.
A doença se manifesta através de desordens comportamentais, causadas por alterações do estado mental (apreensão, nervosismo, agressividade) falta de coordenação dos membros durante a marcha e incapacidade de se levantar. O animal afetado deixa de se alimentar e rapidamente perde condição corporal.
O que são príons?
O príon é uma proteína, menor que um vírus e que não sofre modificação por calor. Príons são encontrados nas células nervosas de todos os mamíferos. Já os príons alterados são encontrados por todo o cérebro de animais contaminados pela EEB e humanos infectados.
Contaminação
A EEB é desenvolvida através do contato com o cérebro, ou outros tecidos do sistema nervoso de um exemplar contaminado. O contato pode acontecer por ingestão de alimentos ou derivados contaminados por tecido nervoso, ou por instrumentos que entraram em contato com tecido nervoso doente.
Depois que o agente contagioso, o príon, entra no cérebro, fica inativo por vários anos – até 10, 15 anos. Quando ativado, o agente inicia um processo de multiplicação que mata as células cerebrais rapidamente, deixando grandes massas de proteína, ou placas de príons, no cérebro. Os príons interagem com o material genético (DNA) para se reproduzir e a sua acumulação é que causa as disfunções, que são efeitos da doença.
Seres humanos podem desenvolver uma variante, a Doença de Creutzfeldt-Jakob, ao consumir produtos de animais com o Mal. Os sintomas são de ordem psiquiátrica, mais tarde se desenvolvem problemas de coordenação muscular (equilíbrio, fala), espasmos musculares, problemas nos sentidos (audição, visão), perda de memória, coma e morte.
Brasil
No Brasil, o status sanitário para EEB é de risco insignificante, segundo último relatório de maio de 2013, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O país consta na lista desde maio de 2012, depois de ter solicitado o status em outubro de 2011.
O país desenvolveu um método de prevenção, por meio de análise da ração animal utilizada na alimentação dos rebanhos. O uso de proteína animal na fabricação de ração para bovinos é proibido e o risco de desenvolver a doença é pequeno porque o rebanho brasileiro, em sua maioria, se alimenta de pastagens.
Em dezembro de 2012 o governo divulgou uma nota sobre a constatação da proteína responsável pela doença da “vaca louca” no Estado do Paraná. Segundo o ministério, o caso foi registrado em 2010 e não representou nenhum risco à saúde pública, nem à sanidade animal. No mesmo mês, o diretor em exercício do Departamento de Saúde Animal do Mapa informou que o serviço de defesa trabalhava com a hipótese de que o agente causador da doença havia surgido de uma mutação aleatória.
Em setembro de 2013, o Mapa criou o Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina (PNEEB), para evitar a entrada da doença no país, através de um sistema de vigilância para detecção de animais infectados.
O aparecimento de qualquer caso de EEB, se confirmado, implica em uma reavaliação da OIE.
http://pecuaria.ruralbr.com.br/noticia/ ... 83242.html
E está por aí há tempos!!
Infos sobre a Vaca Louca, que é causada por uma proteína??? mas como assim?
Surgimento
A doença surgiu na década de 1980, na Inglaterra. Desde abril de 1985 alguns veterinários clínicos de campo dos países pertencentes ao Reino Unido começaram a relatar aos seus serviços de vigilância de saúde animal que alguns bovinos, na maior parte vacas com mais de quatro, ou cinco anos de idade estavam adoecendo de uma enfermidade fatal, que se apresentava com sinais associados a disfunções do Sistema Nervoso Central (SNC).
Quando a doença foi descrita, em novembro de 1986, pelos pesquisadores, ocorriam cerca de oito casos por mês. No fim de 1987, quando foi relatada na Veterinary Record, a revista da associação dos veterinários britânicos, a incidência já era de 70 casos por mês. No auge da epidemia, que foi de dezembro de 1992 e janeiro de 1993, mais de 3.500 casos ocorreram por mês. Em 2003, ocorreram 51 casos por mês e durante 2004 ocorreram cerca de 20 casos por mês.
No início da epidemia, a doença ocorria apenas em animais adultos, machos e fêmeas. Rebanhos bovinos leiteiros eram mais afetados que os rebanhos de corte. Mas todas as raças de bovinos eram afetadas.
O desenvolvimento da EEB está associada ao uso de farinha de carne e ossos na alimentação do gado. Essa farinha resulta da transformação industrial dos corpos de animais e é usada para constituir rações para alimentar animais da mesma espécie.
O uso desse material permitiu o crescimento da epidemia, porque os animais afetados pela doença eram reciclados para fazer mais farinha de carne e ossos. Isto é, os agentes da EEB dos primeiros animais doentes estavam sendo levados de volta para o rebanho sadio através da farinha de carne e ossos em que eram transformados.
Em 1988, o governo do Reino Unido proibiu o uso de qualquer ruminante (gado, carneiro, bode) ou derivados de ruminantes nas rações para animais.
A Doença
A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como “Mal da Vaca Louca”, é uma doença neurodegenerativa fatal, que afeta a espécie bovina. A doença é causada por uma forma de proteína, chamada príon. Os príons causam a morte das células cerebrais, formando buracos no cérebro, parecidos com os de uma esponja.
A doença se manifesta através de desordens comportamentais, causadas por alterações do estado mental (apreensão, nervosismo, agressividade) falta de coordenação dos membros durante a marcha e incapacidade de se levantar. O animal afetado deixa de se alimentar e rapidamente perde condição corporal.
O que são príons?
O príon é uma proteína, menor que um vírus e que não sofre modificação por calor. Príons são encontrados nas células nervosas de todos os mamíferos. Já os príons alterados são encontrados por todo o cérebro de animais contaminados pela EEB e humanos infectados.
Contaminação
A EEB é desenvolvida através do contato com o cérebro, ou outros tecidos do sistema nervoso de um exemplar contaminado. O contato pode acontecer por ingestão de alimentos ou derivados contaminados por tecido nervoso, ou por instrumentos que entraram em contato com tecido nervoso doente.
Depois que o agente contagioso, o príon, entra no cérebro, fica inativo por vários anos – até 10, 15 anos. Quando ativado, o agente inicia um processo de multiplicação que mata as células cerebrais rapidamente, deixando grandes massas de proteína, ou placas de príons, no cérebro. Os príons interagem com o material genético (DNA) para se reproduzir e a sua acumulação é que causa as disfunções, que são efeitos da doença.
Seres humanos podem desenvolver uma variante, a Doença de Creutzfeldt-Jakob, ao consumir produtos de animais com o Mal. Os sintomas são de ordem psiquiátrica, mais tarde se desenvolvem problemas de coordenação muscular (equilíbrio, fala), espasmos musculares, problemas nos sentidos (audição, visão), perda de memória, coma e morte.
Brasil
No Brasil, o status sanitário para EEB é de risco insignificante, segundo último relatório de maio de 2013, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O país consta na lista desde maio de 2012, depois de ter solicitado o status em outubro de 2011.
O país desenvolveu um método de prevenção, por meio de análise da ração animal utilizada na alimentação dos rebanhos. O uso de proteína animal na fabricação de ração para bovinos é proibido e o risco de desenvolver a doença é pequeno porque o rebanho brasileiro, em sua maioria, se alimenta de pastagens.
Em dezembro de 2012 o governo divulgou uma nota sobre a constatação da proteína responsável pela doença da “vaca louca” no Estado do Paraná. Segundo o ministério, o caso foi registrado em 2010 e não representou nenhum risco à saúde pública, nem à sanidade animal. No mesmo mês, o diretor em exercício do Departamento de Saúde Animal do Mapa informou que o serviço de defesa trabalhava com a hipótese de que o agente causador da doença havia surgido de uma mutação aleatória.
Em setembro de 2013, o Mapa criou o Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina (PNEEB), para evitar a entrada da doença no país, através de um sistema de vigilância para detecção de animais infectados.
O aparecimento de qualquer caso de EEB, se confirmado, implica em uma reavaliação da OIE.
http://pecuaria.ruralbr.com.br/noticia/ ... 83242.html

Re: Epidemias
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/ ... ga-a-bahia
Depois do Amapá, chikungunya agora chega à Bahia
Secretaria de Saúde do Estado confirmou cinco casos de transmissão interna da doença
Menos de uma semana depois de o Ministério da Saúde anunciar dois casos inéditos de transmissão interna da febre chikungunya no Amapá, a doença foi confirmada em Feira de Santana, na Bahia. Na última sexta-feira, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou que cinco moradores da cidade infectados com o vírus não fizeram viagem recente ao exterior, o que significa que a doença foi transmitida dentro do país. A chikungunya provoca sintomas semelhantes aos da dengue e é causada por um vírus transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
A secretaria informou que, após um alerta feito pelo Ministério da Saúde sobre a chikungunya, todos os casos suspeitos passaram a ser investigados e amostras de pacientes foram encaminhadas ao Instituto Evandro Chagas (IEC), laboratório de referência para doenças tropicais. Das 16 amostras enviadas — sendo quatro de Salvador e as demais de Feira de Santana —, cinco deram positivo. De acordo com a pasta, serão intensificadas as ações de combate ao Aedes aegypti.
A doença — A febre chikungunya tem sintomas similares aos da dengue, como febre alta, mal-estar e dores nos músculos, ossos e articulações. A doença começa a se manifestar três a sete dias depois de o paciente ser picado. Caso a pessoa seja picada novamente no decorrer dos primeiros cinco dias dos sintomas, ela passa o vírus para o mosquito, que pode retransmiti-lo a outras pessoas. A chikungunya é comum em algumas regiões da África e, atualmente, é epidêmica em ilhas do Caribe.
Depois do Amapá, chikungunya agora chega à Bahia
Secretaria de Saúde do Estado confirmou cinco casos de transmissão interna da doença
Menos de uma semana depois de o Ministério da Saúde anunciar dois casos inéditos de transmissão interna da febre chikungunya no Amapá, a doença foi confirmada em Feira de Santana, na Bahia. Na última sexta-feira, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou que cinco moradores da cidade infectados com o vírus não fizeram viagem recente ao exterior, o que significa que a doença foi transmitida dentro do país. A chikungunya provoca sintomas semelhantes aos da dengue e é causada por um vírus transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
A secretaria informou que, após um alerta feito pelo Ministério da Saúde sobre a chikungunya, todos os casos suspeitos passaram a ser investigados e amostras de pacientes foram encaminhadas ao Instituto Evandro Chagas (IEC), laboratório de referência para doenças tropicais. Das 16 amostras enviadas — sendo quatro de Salvador e as demais de Feira de Santana —, cinco deram positivo. De acordo com a pasta, serão intensificadas as ações de combate ao Aedes aegypti.
A doença — A febre chikungunya tem sintomas similares aos da dengue, como febre alta, mal-estar e dores nos músculos, ossos e articulações. A doença começa a se manifestar três a sete dias depois de o paciente ser picado. Caso a pessoa seja picada novamente no decorrer dos primeiros cinco dias dos sintomas, ela passa o vírus para o mosquito, que pode retransmiti-lo a outras pessoas. A chikungunya é comum em algumas regiões da África e, atualmente, é epidêmica em ilhas do Caribe.

"Talk low, talk slow and don´t talk too much..."
John Wayne
"Onde a força de vontade é grande, as dificuldades não podem sê-lo."
Nicolau Maquiavel
"Nós somos o que fazemos repetidamente."
Aristóteles
Re: Epidemias
hall não lembro onde eu li, parece que mata menos, mas por exemplo as dores podem durar anos....Hall escreveu:Malaca essa doença irma da dengue mata mais q a dengue?
Amanha vou procurar a fonte de onde li isso e colocar aqui.

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